A notícia foi confirmada pelos assessores do candidato à presidência
O candidato à presidência do Equador, Fernando Villavicencio, foi assassinato na noite desta quarta-feira, 9, com três tiros na cabeça. Ele saía de um encontro político na cidade de Quito quando foi baleado, de acordo com as agências de notícia do país.
Segundo o g1 e CNN, a notícia foi confirmada pelos assessores do candidato à presidência. O primeiro turno das eleições no Equador acontecem no dia 20 de agosto, para troca de presidente, vice-presidente e 137 parlamentares.
Villavicencio era um dos principais candidatos à presidência do Equador. Nas pesquisas de opinião, ele oscilava entre a segunda e a quinta colocação. As avaliações de tendências eleitorais do país é deficiente em comparação a outros países sul-americanos como Argentina, Uruguai e Brasil, que possuem institutos com maior índices de acerto.
Em junho, segundo o Centro de Estratégico Latinoamericano de Geopolítica (Celag), Villavicencio estava em quarto lugar, com 8% das intenções de voto, atrás de Luisa González, do partido Revolução Cidadã (30%), Otto Sonnenholzner, da aliança Atuamos (13%) e Yaku Pérez, da coligação “Claro que é possível” (11%).
Em 20 de julho, a Cedatos, empresa de pesquisa aprovada pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE) do Equador, apontou que Villavicencio estava em segundo, com 13,2%, atrás apenas de Gonzáles (26,6%) e à frente de Pérez (12,5%) e Sonnenholzner (7,5%).
O pleito acontece no próximo dia 20, de forma antecipada, depois que o presidente Lasso decretou a chamada “morte cruzada”, que decretou a dissolução da Assembleia Nacional e reduziu o tempo de seu próprio mandato.
Vídeo nas redes sociais mostram o momento do atentado.
Mulheres que denunciaram violência doméstica em outros países relatam via-crúcis contra ex-companheiros que lançam mão de tratado para ter a guarda de menores.
Depois de passar por violência doméstica no Canadá, Carolina Gouveia viu a oportunidade de proteger a si própria e ao filho, de menos de um ano, em uma viagem à terra natal, São Paulo, para visitar o pai doente, em 2018. Ao se sentir em um ambiente seguro e longe do suposto agressor, o então marido, ela não quis voltar. A viagem, que inicialmente seria de um mês, já durava três quando ela recebeu uma petição solicitando a ida do seu filho, João (nome fictício), ao Canadá, para morar com o pai, a pedido do próprio, segundo O Globo.
Os processos judiciais abertos pelo ex-marido de Carolina, tanto no Canadá quanto no Brasil, nos quais ele saiu vencedor, foram respaldados pela Convenção de Haia, um acordo de 1980 que enquadra o caso dela como sequestro internacional. Desde 2021, Carolina está separada de João, que irá completar seis anos.
A Convenção de Haia é um acordo internacional com 103 países signatários e tem a premissa de impedir que crianças sejam retiradas de seu país de residência habitual sem a autorização de ambos os pais ou do guardião legal do menor. Quando a convenção foi aprovada, a maioria dos casos de subtração de menores era cometida pelos pais, descontentes com a guarda da mãe.
“É um pesadelo” Hoje, o quadro é outro. A mãe normalmente volta com o filho à terra natal por motivos de violência doméstica, problemas financeiros e emocionais, em busca de refúgio e distância do parceiro. Mulheres são prejudicadas pelo texto inflexível do tratado, que não considera o contexto em que elas estão inseridas. Carolina Gouveia diz que retornou ao Canadá à espera de mudança na decisão da justiça dos dois países.
— É muito duro. Eu já não tenho forças. Meu filho desaprendeu a falar português e está tendo que morar com meu abusador. É um verdadeiro pesadelo, e eu não sei mais o que fazer — afirma.
A defesa do ex-marido de Gouveia, por sua vez, alegou durante o processo que as acusações de violência “são falsas” e que não há provas contra ele.
O advogado especialista em direito internacional Leonardo Leão explica que, conforme a convenção, as regras de direito são do país onde a criança reside:
— Se uma mãe é violentada e tenta fugir, ou foge, o direito é do país onde a criança residia. Quando uma criança é trazida para o Brasil de forma ilícita, sem o cumprimento das formalidades legais, a convenção estabelece que essa criança deve retornar para o país em que reside. Da mesma forma acontece quando há o contrário.
Segundo dados da Conferência de Haia sobre Direito Internacional Privado (HCCH), para cada dez casos de sequestro internacional de crianças, pelo menos sete são contra mães migrantes que eram as principais cuidadoras de seus filhos. Isso significa que mais de 2 mil mulheres expatriadas foram acusadas de sequestrar seus próprios filhos por ano na última década.
A brasileira Stella Furquim, que afirma ter passado por um caso traumático de violência doméstica no exterior, decidiu fundar o Grupo de Apoio a Mulheres Brasileiras no Exterior (Gambe) para auxiliar mulheres como Carolina.
— Quando essas mães passam por violência doméstica fora do país de origem, existe dificuldade para elas voltarem à terra natal junto com o filho e conseguir medida protetiva. O que costuma acontecer na prática, e foi o caso da Carolina, é que essas mulheres obtêm autorização do parceiro para viajar e, quando não voltam no tempo estipulado, os abusadores entram com uma medida respaldados pela Convenção de Haia, as tratando como sequestradoras — afirma Stella.
Desde 2014, o Gambe ajuda mães que lutam para acessar a Justiça no exterior, em um limbo entre o direito internacional privado e os direitos humanos internacionais. Essa experiência mostrou à Stella e às outras duas cofundadoras, Joice Pereira e Rita Casais, que pouca ou nenhuma informação sobre a norma da Convenção de Haia está disponível. O grupo então criou o Observatório Art28 (artigo do tratado que determina o retorno imediato de menores ao país de residência quando retirados de forma irregular) para ajudar a divulgar o tema.
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Histórico de agressões
A comissária de bordo Tunísia Viana, de 42 anos, conta que, em fevereiro de 2014, após ser restringida por meses de manter contato com a própria família e ter o passaporte confiscado pelo então companheiro, precisou “fugir” para o Brasil com as suas duas filhas, numa tentativa desesperada de se livrar do cenário de abusos. A decisão, segundo ela, foi tomada após episódios de violências psicológica e patrimonial — quando o agressor gera prejuízo financeiro ou a perda de bens.
Tunísia disse que precisou se refugiar em um albergue em Miami e teve a ajuda de uma assistente social. Ela conseguiu embarcar para o Brasil — hoje vive em São Paulo — com uma permissão judicial de 15 dias. Nunca voltou aos EUA:
— Iria voltar para ser perseguida? Para viver num abrigo? Ele tentou tirar nossa filha de mim pela Convenção de Haia quando viu que eu não voltaria mais, mas o processo não chegou a ser judicializado porque ele agrediu o cônsul brasileiro. Só viram que ele era agressivo após o caso com um homem. Cinco denúncias de mulheres não valeram de nada antes.
Nos autos, a defesa da ex-marido de Tunísia afirmou que o caso no Consulado Geral do Brasil e Miami foi um “incidente” e negou comportamento familiar violento.
Nove anos depois, a comissária ainda tem medo. Ela agora lidera um projeto voluntário que orienta mulheres vítimas de violência doméstica no exterior sobre onde recorrer.
— Conheço mais de cem mulheres em situação similar à minha —diz.
Uma dessas é Samara Villar, de 42 anos, que conheceu Tunísia no albergue em Miami, em 2013. Ela teve uma filha com o ex-marido, americano, no Brasil. Samara conta que, meses após o parto, ela e a sua filha foram conhecer a família paterna do ex-marido, em Miami. Foi aí que, nas palavras dela, “tudo desandou”.
Segundo Samara, ele a impediu de viajar ao Brasil. Depois, ainda de acordo com ela, passou a gritar e a empurrá-la, tornando-a vítima de violência doméstica.
— Denunciei para a polícia, mas ele era respeitado por ser ex-militar. Com três meses no albergue, tiraram minha filha de mim para visitar o pai. Ela passou um final de semana e voltou machucada — afirma.
Alguns meses após a primeira visita ao pai, a menina de 2 anos foi retirada definitivamente da mãe. Ela recorreu à Convenção de Haia pela Justiça brasileira, que solicitou a devolução da filha, nascida em solo brasileiro, à mãe. A Corte americana negou o pedido. Há dez anos ela luta pela guarda da filha.
Em 2020, o ex-companheiro se mudou com a filha, já adolescente, para outro estado, e Samara perdeu totalmente o contato:
— Continuo nos EUA brigando por ela. Infelizmente, parece que nossas crianças são uma moeda de troca — desabafa ela, que trabalha num hotel e com micropigmentação de sobrancelha.
No processo na Justiça dos EUA, a defesa do ex-companheiro de Samara negou as acusações de violência e afirmou que a guarda deveria ser retirada da mãe pelo risco de ela levar a criança ao Brasil.
O ex-primeiro-ministro do Paquistão Imran Khan foi preso, neste sábado (5), por não ter declarado corretamente os presentes que ganhou quando era chefe de governo. A informação é da Reuters.
Segundo a reportagem, Khan teria vendido os itens recebidos por cerca de R$ 3 milhões e, por isso, foi condenado a três anos de prisão.
De acordo com a defesa do ex-primeiro-ministro, ele foi preso em casa, em Lahore, a 295 quilômetros da capital do país, Islamabade, para onde deve ser transferido.
Seu advogado, Intezar Panjotha, afirmou que já acionou as cortes superiores contra a decisão. O partido de Khan, Pakistan Tehreek-e-Insaf (PTI), também afirmou que já entrou com um recurso na Suprema Corte paquistanesa.
Julgamento A condenação do ex-primeiro-ministro foi determinada um dia após a alta corte do Paquistão suspender temporariamente o julgamento do tribunal distrital.
Contudo, a ministra de Informação e Difusão afirmou que a prisão se deu após uma “investigação completa e procedimentos legais adequados em tribunal”.
A mulher ainda garantiu que a prisão não tem relação com as eleições que se aproximam, em que Khan enfrenta seu maior rival: o atual primeiro-ministro do país, Shehbaz Sharif
*Com GGN
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Empresa se tornou potência da tecnologia de internet via satélite, o que vem gerando preocupação em todo o mundo.
Em 17 de março, o general Mark Milley, chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas americanas, e o general Valeriy Zaluzhnyi, líder das forças armadas da Ucrânia, conversaram por telefone para discutir a invasão da Ucrânia pela Rússia. Por meio de uma linha segura, os dois líderes militares falaram sobre sistemas de defesa aérea e avaliações do campo de batalha em tempo real, e compartilharam informações sobre as perdas militares da Rússia, segundo O Globo.
Também falaram sobre Elon Musk.
Zaluzhnyi levantou o tópico do Starlink, uma tecnologia de internet via satélite desenvolvida pela SpaceX, a empresa de foguetes de Musk, disseram três pessoas informadas sobre a conversa. As decisões da Ucrânia no campo de batalha dependiam do uso contínuo do Starlink para comunicações, disse Zaluzhnyi, e seu país queria garantir o acesso ao sistema e discutir como cobrir o custo do serviço.
Zaluzhnyi também perguntou se os Estados Unidos tinham uma avaliação de Musk, que tem amplos interesses comerciais e uma posição política obscura –uma pergunta que as autoridades americanas não responderam.
Musk, que lidera a SpaceX, a Tesla e o Twitter, se tornou o protagonista mais dominante na luta pelo controle do espaço porque vem acumulando poder de forma constante no campo da internet via satélite, estrategicamente significativo. No entanto, diante da falta de regulamentação e fiscalização, seu estilo errático e orientado pela personalidade vem preocupando cada vez mais os militares e líderes políticos em todo o mundo, já que o bilionário da tecnologia às vezes exerce sua autoridade de maneiras imprevisíveis.
Desde 2019, Musk envia foguetes da SpaceX ao espaço quase toda semana, e eles colocam em órbita dezenas de satélites do tamanho de um sofá. Os satélites se comunicam com terminais na Terra, para que possam transmitir internet de alta velocidade para quase todos os cantos do planeta. Atualmente, mais de 4,5 mil satélites Starlink estão nos céus, representando mais de 50% de todos os satélites ativos. Eles já começaram a mudar a aparência do céu noturno, mesmo se não levarmos em conta os planos de Musk de ter até 42 mil satélites em órbita nos próximos anos.
O poder da tecnologia, que ajudou a elevar o valor da SpaceX, uma empresa de capital fechado, para quase US$ 140 bilhões, está apenas começando a se fazer sentir.
O Starlink geralmente é a única maneira de obter acesso à internet em zonas de guerra, áreas remotas e locais atingidos por desastres naturais. Ele é usado na Ucrânia para coordenar ataques de drones e coleta de informações. Ativistas no Irã e na Turquia tentaram usar o serviço como proteção contra controles governamentais. O Departamento de Defesa dos Estados Unidos é grande cliente do Starlink, enquanto outras forças armadas, como as do Japão, estão testando a tecnologia.
Mas o controle quase total de Musk, 52, sobre a internet via satélite gerou preocupações.
As lealdades do empresário são confusas, e ele têm uma personalidade explosiva. Embora Musk seja aclamado como um gênio inovador, cabe exclusivamente a ele decidir se um cliente ou país terá acesso ao Starlink, e o empreendedor tem a capacidade de aproveitar as informações confidenciais que o serviço coleta. Essas preocupações cresceram porque nenhuma empresa ou governo chegou perto de igualar o que ele construiu.
Na Ucrânia, alguns desses temores foram concretizados. Musk restringiu o acesso ao Starlink diversas vezes, durante a guerra, segundo pessoas informadas sobre a situação. Em um determinado momento, ele negou o pedido dos militares ucranianos para acionar o Starlink perto da Crimeia, um território controlado pela Rússia, afetando a estratégia no campo de batalha. No ano passado, ele apresentou publicamente um “plano de paz” para a guerra que parecia estar alinhado com os interesses russos.
Às vezes, Musk se vangloria abertamente dos recursos do Starlink. “Entre Tesla, Starlink e Twitter, talvez eu disponha de mais dados econômicos mundiais em tempo real em uma única cabeça do que qualquer outra pessoa”, ele tuitou em abril.
Musk não respondeu a pedidos de comentários. A SpaceX não quis comentar.
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Ataque suicida a bomba atingiu multidão que acompanhava comício político.
O grupo terrorista Estado Islâmico (EI) assumiu nesta segunda-feira (31) a autoria do atentado suicida a bomba realizado em um comício no noroeste do Paquistão. Agora, segundo a po lícia, o número de mortos no ataque, ocorrido na véspera, subiu para 54, e autoridades manifestaram o receio de que o saldo possa ser ainda pior, uma vez que dezenas de vítimas seguem internadas em estado grave, segundo a Folha.
A explosão atingiu centenas de pessoas que acompanhavam discursos de membros do partido Jamiat Ulema-e-Islam (JUI-F), conhecido por elos com o islamismo radical. A ação aumentou os temores de novos episódios de violência antes das eleições previstas para novembro.
Shaukat Abbas, vice-inspetor-geral da polícia, disse que 23 dos mortos eram menores de idade. O ataque também matou Maulana Ziaullah, líder regional do JUI-F. No total, mais de 130 pessoas ficaram feridas.
O EI já havia assumido a autoria de ataques contra o JUI-F. Em 2022, por exemplo, foi responsável por ações contra estudiosos religiosos filiados à sigla, que tem uma rede de mesquitas e madrassas no país.
Um vídeo gravado momentos antes da explosão mostra centenas de homens sentados sob uma tenda enquanto dirigentes do partido discursavam à multidão. Quando um líder distrital subiu ao palco, os militantes se levantaram, gritando “Alá é grande”, de acordo com Sharifullah Mamond, 19, que participava do comício, em relato ao jornal The New York Times. Então, uma explosão atingiu a multidão.
Testemunhas descreveram cenas de horror e pânico. “Vi mortos e feridos ao meu redor. Foi uma situação muito ruim. Foi como o dia do juízo final. Logo após o atentado houve caos, com pessoas correndo por todos os lados”, afirmou à rede britânica BBC Imran Mahir, um dos organizadores do comício —ele estava sentado no palco no momento do ataque. “Não sei como consegui escapar.”
Autoridades disseram que mais de 500 pessoas acompanhavam o evento no momento da explosão. O premiê paquistanês, Shehbaz Sharif, condenou o atentado, chamando-o de ataque ao processo democrático, e prometeu investigações ágeis. A embaixada dos Estados Unidos em Islamabad e o ex-premiê Imran Khan também repudiaram a ação.
Milhares de pessoas acompanharam o enterro de algumas das vítimas na região de Bajur, nesta segunda, sob forte comoção. Nos hospitais abarrotados, dezenas de feridos continuavam recebendo atendimento nos corredores —autoridades declararam emergência de saúde no distrito.
As motivações do ataque permanecem incertas. O JUI-F é liderado pelo clérigo linha-dura e político Fazlur Rehman, que não estava no comício, realizado na província de Khyber Pakhtunkhwa. Apoiador do regime talibã no Afeganistão, ele já foi alvo de ataques anteriormente, em 2011 e 2014.
Espécie de célula afegã do Estado Islâmico, o Estado Islâmico-Khorasan, ou EI Khorasan, acusa os extremistas do Talibã de não instituir o que considera uma interpretação estrita dos princípios islâmicos.
O Paquistão tem observado um ressurgimento de ataques de militantes islâmicos desde o ano passado, quando um cessar-fogo entre o grupo Tehreek-e-Taliban Pakistan (TTP) e Islamabad foi rompido. No entanto, a maioria dos ataques recentes foi direcionada a forças de segurança.
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Sputnik – A presença na cúpula do BRICS do presidente francês Emmanuel Macron, que pediu às autoridades sul-africanas para participar da reunião, mas nunca recebeu um convite, não ajudaria a resolver os problemas enfrentados pela união, afirmou em briefing a representante oficial do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova.
Maria Zakharova relembra que o envio de convites é prerrogativa do presidente do bloco, em coordenação com todos os participantes da associação.
“Quanto à posição russa, temos repetidamente expressado isso. Consideramos inapropriada a participação nas reuniões do BRICS dos representantes da linha de frente hostis ao nosso país e aos Estados que seguem o curso neocolonial dos países do Ocidente coletivo”, disse ela.
A chancelaria russa lembrou que o BRICS foi criado “para reforçar o papel dos países em desenvolvimento em um mundo multipolar, para desenvolver agendas coletivas, criativas e unificadoras para toda a
“Estamos convencidos de que a participação do presidente da França na cúpula do BRICS não contribuiria de forma alguma para a implementação dessas tarefas. A França não tem nada a oferecer a esta associação, que poderia interessá-lo [Macron]”, acrescentou Zakharova.
Anteriormente, o portal local News24 informou que o presidente francês Emmanuel Macron havia pedido às autoridades sul-africanas para estar presente na cúpula do BRICS em agosto.
De acordo com uma fonte informada, a África do Sul não respondeu se está preparada para permitir que outros líderes internacionais participem do evento. Um porta-voz do presidente sul-africano disse mais tarde à Sputnik que não tinha conhecimento do pedido de Macron para estar na cúpula do BRICS como convidado.
Na quarta-feira (19), o gabinete do presidente sul-africano Cyril Ramaphosa confirmou que a cúpula será realizada de 22 a 24 de agosto e Sergei Lavrov, ministro das Relações Exteriores da Rússia, representará a Rússia.
Além do presidente sul-africano Cyril Ramaphosa, os presentes da China, Xi Jinping, e do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, bem como o primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, participarão do evento.
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Dilma Rousseff, presidenta do Novo Banco de Desenvolvimento — o chamado Banco dos BRICS — participa nesta quarta-feira, 26, das atividades da 2ª Cúpula Rússia-África — Fórum Econômico e Humanitário em São Petersburgo, na Rússia.
Ela fará um discurso na sessão plenária do fórum, dirigindo-se a uma plateia de chefes de Estado e outras autoridades de países africanos. Dilma Rousseff também terá reuniões bilaterais com dois chefes de Estado que são membros fundadores do NDB, Vladimir Putin, da Rússia; e Cyril Ramaphosa, da África do Sul.
os encontros com os presidentes da Rússia e da Africa do Sul, Dilma Rousseff vai discutir a próxima Cúpula dos BRICS, que será realizada na África do Sul, tratando de temas como a expansão de membros do NDB e outros assuntos.
Cabe destacar que a expansão dos membros do NDB não tem os mesmos requisitos e critérios aplicáveis à expansão dos membros do grupo geopolítico BRICS. Hoje o banco já tem entre seus membros Bangladesh, Egito e Emirados Árabes Unidos. A reunião começa nesta quarta-feira, 26.
O NDB reiterou que não está considerando novos projetos na Rússia e opera em conformidade com as restrições aplicáveis nos mercados financeiros e de capitais internacionais. Quaisquer especulações sobre tal assunto são infundadas.
À margem da Cúpula Rússia-África em São Petersburgo, Dilma também se encontrará com líderes de outros países africanos. Neste encontro, ela vai tratar da sua participação na próxima reunião de Cúpula dos BRICS na África do Sul, entre 22 e 24 de agosto.
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A criança, que aparenta ter quatro meses, apresentava marcas de contusão no rosto e no corpo e foi encaminhada ao hospital.
Um cachorro de rua conquistou as redes sociais. O animalzinho salvou um bebê que tinha sido abandonado dentro de um saco de lixo. O caso aconteceu na cidade de Trípoli, no Líbano, e provocou comoção na web, diz a Forum.
A imprensa local informou que o cachorro, ao encontrar a criança do sexo feminino, colocou o saco de lixo com o bebê na boca e partiu caminhando pelas ruas.
Em um determinado momento, o choro da criança acabou atraindo um pedestre, que recolheu a menina.
O bebê, que aparenta ter quatro meses, apresentava marcas de contusão no rosto e no corpo e foi encaminhada ao Hospital Islâmico pelo homem que a encontrou. Em seguida, foi transferida para o Hospital de Trípoli.
A notícia foi amplamente divulgada nas redes sociais. Inúmeros internautas, inclusive, demonstraram interesse em adotar a menina.
Cachorro se transforma em herói Internautas elevaram o cachorro à condição de herói, com comentários do tipo:
“Alguns dizem que o cachorro é um animal impuro e, claro, isso não é verdade”, disse uma internauta, em referência ao fato de que religiosos muçulmanos no país têm restrições aos cães.
“O cão tem muito mais humanidade, bondade, astúcia e inteligência do que alguns em forma humana“, destacou outro.
“Os animais têm mais compaixão do que os humanos”, refletiu outra internauta.
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Jornal revelou relato de patrulheiro sobre práticas ‘desumanas’ em relação a imigrantes que chegam ilegalmente aos Estados Unidos cruzando o Rio Grande, diz O Globo.
Patrulheiros de fronteira do Texas receberam ordens para empurrar crianças imigrantes no Rio Grande, na fronteira com o México, além de negar água a pessoas que tentavam entrar no país ilegalmente, revelou o jornal The Guardian, com base em mensagens publicadas pelo Houston Chronicle.
O Guardian confirmou que o patrulheiro-médico Nicholas Wingate, do Departamento de Segurança Pública do Estado, enviou e-mail a supervisores alertando para a conduta que classificou de “desumana”, em relação aos imigrantes ilegais, no dia 3 de julho. O médico menciona ainda outros incidentes não reportados a autoridades na mensagem.
De acordo com o jornal britânico, o relato do médico revela os acontecimentos durante a semana entre 24 de junho e 1 de julho, e detalha vários casos de imigrantes presos ou feridos por arame farpado, em Eagle Pass, uma cidade do Estado que fica na fronteira mexicana.
No e-mail, o funcionário pede mudanças nas políticas para imigrantes, incluindo a retirada das cercas de arame farpado. Ele também informou que pediu para que seja suspensa a ordem para não entregar água aos imigrantes, em meio a um dos verões mais quentes de todos os tempos, no Hemisfério Norte.
“Por causa do calor extremo, a ordem de não dar água às pessoas tem que ser imediatamente revertida” escreveu, completando “acredito que cruzamos uma fronteira em direção ao desumano”.
Em outro caso reportado pelo agente e divulgado pelo Guardian, um grupo de 120 pessoas, incluindo crianças e bebês de colo, conseguiu entrar no território americano pelo rio. Estavam exaustos e com sede, segundo o relato, mas os patrulheiros foram instruídos a empurrar as pessoas de volta para a água para voltarem ao México.
O Departamento de segurança Pública disse ao Guardian que as alegações do servidor estão sob investigação interna.
O governador republicano do Texas, Greg Abbott, vem implementando uma política agressiva de contenção da imigração na fronteira, uma iniciativa chamada de “Estrela Solitária”, que incluiu a instalação de cercas de arame farpado na região do Rio Grande, nas últimas semanas.
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Tiroteio em um canteiro de obras em Auckland, maior cidade da Nova Zelândia, deixou ao menos três mortos nesta quinta-feira, 20 (horário local). A polícia fechou parte da cidade, que será palco da abertura da nona Copa do Mundo de futebol feminino em algumas horas, segundo o G1.
As autoridades informaram em comunicado que o atirador efetuou os disparos enquanto se deslocava pelo canteiro de obras, ferindo várias pessoas e matando três. Ao chegar aos andares superiores do prédio, o homem se escondeu no poço do elevador, mas foi atingido por um tiro da polícia e morreu.
Várias ruas de Auckland foram isoladas, todos os serviços de balsa para a cidade foram cancelados e os ônibus que passam por algumas áreas da cidade serão desviados, disseram as autoridades.
“Esta é uma situação assustadora para os habitantes de Auckland em seu trajeto matinal de quinta-feira para o trabalho. Por favor, fiquem em casa, evitem viajar para o centro da cidade”, disse o prefeito de Auckland, Wayne Brown, no twitter.
O primeiro-ministro Chris Hipkins cancelou uma viagem à cidade de Hamilton, cerca de 120 quilômetros (75 milhas) ao sul de Auckland, e está voltando para a capital nacional, Wellington, informou a mídia local.
O treinamento da seleção italiana foi adiado porque as jogadoras não podem sair do hotel.
“O que aconteceu é compreensivelmente alarmante e estamos assegurando ao público que este incidente foi contido e é um incidente isolado”, disse a Polícia da Nova Zelândia em comunicado. “Estamos agora investigando o que aconteceu esta manhã.”
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