Segundo o lutador, cerca de 40 lutadores estavam em um clube de luta livre que desabou após o terremoto no sul da Turquia.
O lutador Taha Akgul, que foi campeão olímpico de wrestling nas Olímpiadas do Rio, usou suas redes sociais para falar sobre o terremoto que aconteceu no sul da Turquia, na manhã desta segunda-feira (6/2), e pedir ajuda dos seguidores locais para encontrar alguns lutadores que estão desaparecidos por conta da tragédia.
De acordo com ele, um prédio que abrigava um clube de luta livre, onde estavam entre 30 e 40 lutadores no momento, desabou após os tremores, que chegaram a uma escala de 7.8 graus, no município de Kahramanmaras, um dos locais mais atingidos do país.
“Nossos atletas estão sob os escombros. Aguardamos ajuda urgente”, suplicou Akgul.
O turco ainda fez outras postagens sobre o desaparecimento dos atletas. Ainda não há informações se eles foram encontrados ou não. Atletas brasileiros dão notícia
Alguns atletas que moram no país usaram suas redes para falar sobre o terremoto, tranquilizar os fãs e pedir orações pela Turquia.
No Instagram, as ponteiras Gabi Guimarães e Ana Cristina e a central Ana Beatriz deram notícias, afirmando que todos estavam bem até o momento. A levantadora Macris e o zagueiro Gustavo Henrique pediram orações pelo país.
Ana Beatriz, que defende o Kuzeyboru nesta temporada, contou que acordou com os tremores e teve de evacuar o prédio.
*Com Metrópoles
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Bolsonaro está hospedado na Flórida, estado onde o ex-presidente americano Donald Trump acumula apoiadores.
A revista Time, considerada uma das maiores do mundo, julgou a estadia do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) nos Estados Unidos, como “um espetáculo bizarro”. Bolsonaro está hospedado na Flórida, estado onde o ex-presidente americano Donald Trump acumula apoiadores. Para a revista, o ex-presidente brasileiro agora é apelidado de “Trump dos Trópicos”.
Bolsonaro acerta com médico que irá direto a hospital, quando vier ao Brasil
“Enquanto Trump está acampado em sua própria propriedade à beira-mar planejando os movimentos de abertura de sua próxima campanha presidencial, ainda não está claro o que Bolsonaro está planejando durante sua passagem pelo Estado da Flórida”.
Bolsonaro está com o visto expirado. No artigo, publicado nesse fim de semana, a revista questiona o porquê da sua permanência no país. “O que o ex-presidente do Brasil está fazendo na Flórida em vez do Brasil? Onde seu próprio futuro jurídico está em turbulência?.”
Para a revista, tanto apoiadores como oponentes acreditam que o autoexílio de Bolsonaro “é uma manobra para evitar problemas legais”. Assim como Trump, o ex-presidente brasileiro “culpou conspirações infundadas de fraude eleitoral por sua derrota”.
“Bolsonaro, que, como Trump, culpou conspirações infundadas de fraude eleitoral por sua derrota, enfrenta pelo menos meia dúzia de investigações que podem desqualificá-lo para cargos políticos ou resultar em uma sentença criminal. Isso inclui alegações de que Bolsonaro – que no ano passado jurou ‘Por Deus no céu, nunca irei para a prisão!’ – vazou informações classificadas, usou ‘milícias digitais’ para coordenar campanhas de desinformação política e atacou o sistema eleitoral do Brasil”, diz a revista.
*Com Correio Braziliense
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Terremoto com 7,8 graus de magnitude atingiu região e foi sentido em países como Grécia e Israel. Turquia e Síria têm mais de 7 mil feridos.
Um time inteiro de vôlei da Turquia estava em um prédio que desabou por conta do terremoto de grande magnitude que atingiu o país, nesta segunda-feira (6/2). Após o acidente, as 14 atletas da equipe Hatay — que disputa as divisões inferiores do campeonato turco —, entraram na lista de desaparecidos.
A Turquia e a Síria foram abaladas por um terremoto que deixou mais de 2.280 mortos e outros milhares de feridos nesta manhã. Segundo autoridades do país, as buscas pelas vítimas já foram iniciadas. As informações são da imprensa turca.
O atacante ganês Christian Atsu, ex-jogador do Chelsea e da seleção ganesa, também foi dado pela imprensa local como desaparecido após o abalo sísmico. A imprensa destacou que Atsu pode estar soterrado entre os escombros da cidade.
Há relatos de centenas de vítimas sob os escombros, principalmente em pequenas vilas nos dois países. Equipes de resgate vasculham montes de destroços em cidades e vilas em toda a área à procura de sobreviventes.
O número de feridos ainda é incerto, mas agências de notícias e órgãos de governo acreditam que passe de 3 mil em território turco e sírio.
A organização Capacetes Brancos, da Síria, mostrou um dos resgates de sobreviventes. Veja:
Scenes from the rescue of a man, his wife and their child, alive, from under the rubble in the city of Sarmada, north of #Idlib, after the #earthquake in NW #Syria, today, Monday, February 6. pic.twitter.com/HLdD89BfJV
Turquia após tremor de 7.8 graus. Cerca de 600 mortos e inúmeros soterrados. Mais de 3 mil feridos no pior terremoto dos últimos 80 anos nessa região. pic.twitter.com/zeysqUOvxE
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Pelas redes sociais, Lula disse que o governo brasileiro está acompanhando a situação na região que fica na fronteira entre Turquia e Síria, devastada pelo terremoto de 7.8 graus.
A região de Elazig, cidade da Turquia na fronteira com a Síria, amanheceu sob um cenário de guerra após ser atingida por um terremoto de 7.8 graus na escala Richter. O número de mortos já passa de 1,6 mil, sendo mais de mil no lado turco e cerca de 600 na Síria.
O terremoto aconteceu durante a madrugada e muitas pessoas estão soterrados. A gravidade aumenta a medida que muitos edifícios que tiveram as estruturas abaladas estão desabando na manhã desta segunda-feira (6).
Vídeos divulgados nas redes sociais mostram ao menos dois prédios vindo ao chão em Elazig e na cidade de Azaz, no noroeste da Síria.
Os desabamentos dificultam ainda mais o trabalho das equipes de resgate, que estão recebendo chamadas de pessoas soterrados que estavam com aparelhos celulares.
A região fica sobre várias placas tectônicas e sofre abalos constantes. No entanto, o tremor desta segunda-feira superou até mesmo o terremoto mais forte registrado em 1939.
O tremor de 7.8 graus durou mais de um minuto e meio e gerou dezenas de réplicas. O epicentro do tremor foi no povoado de Kahramanmaras, próximo à cidade de Gaziantep, no sudoeste, bem perto da fronteira com a Síria, e atingiu um raio de cerca de 250 km.
O abalo foi sentido em outros países na região como Chipre, Líbano, Israel e Iraque.
As primeiras projeções indicam que além dos mortos, milhares de pessoas estão desaparecidas e há mais de 5 mil feridos.
Segundo o governo turco, mais de 45 países já anunciaram que enviarão ajuda humanitária e equipes de busca
Pelas redes sociais, o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva disse que a situação está sendo acompanhada pelo governo brasileiro.
“Olhamos com preocupação para as notícias vindas da Turquia e Síria, após terremoto de grande magnitude. O Brasil manifesta sua solidariedade com os povos dos dois países, com as famílias das vítimas e todos que perderam suas casas nessa tragédia”, tuitou.
Olhamos com preocupação para as notícias vindas da Turquia e Síria, após terremoto de grande magnitude. O Brasil manifesta sua solidariedade com os povos dos dois países, com as famílias das vítimas e todos que perderam suas casas nessa tragédia.
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Reuters – Israel parece estar por trás de um ataque de drone durante a noite contra uma fábrica militar no Irã, disse uma autoridade dos Estados Unidos neste domingo.
O Irã alegou ter interceptado drones que atingiram um alvo da indústria militar perto da cidade central de Isfahan e disse que não houve vítimas ou danos graves.
A extensão dos danos não pôde ser determinada de forma independente. A mídia estatal iraniana divulgou imagens mostrando um flash no céu e veículos de emergência no local.
Um porta-voz do exército israelense se recusou a comentar. O arqui-inimigo Israel disse há muito tempo que está disposto a atacar alvos iranianos se a diplomacia falhar em conter os programas nuclear ou de mísseis de Teerã, mas tem uma política de não comentar sobre incidentes específicos.
O porta-voz do Pentágono, brigadeiro-general Patrick Ryder, disse que nenhuma força militar dos EUA esteve envolvida em ataques no Irã, mas se recusou a fazer mais comentários.
Uma autoridade dos EUA, falando sob condição de anonimato, disse à Reuters que parece que Israel estava envolvido no ataque. Vários outros funcionários dos EUA se recusaram a comentar, além de dizerem que Washington não desempenhou nenhum papel no episódio.
Teerã não atribuiu formalmente a culpa pelo que o ministro das Relações Exteriores, Hossein Amirabdollahian, chamou de ataque “covarde” com o objetivo de criar “insegurança” no Irã. Mas a TV estatal transmitiu comentários de um legislador, Hossein Mirzaie, dizendo que havia “forte especulação” de que Israel estava por trás do ataque.
O ataque ocorreu em meio à tensão entre o Irã e o Ocidente sobre a atividade nuclear de Teerã e seu fornecimento de armas – incluindo “drones suicidas” de longo alcance – para a guerra da Rússia contra a Ucrânia, bem como meses de manifestações antigovernamentais em casa.
A extensão dos danos não pôde ser confirmada de forma independente. O Ministério da Defesa do Irã disse que a explosão causou apenas danos menores e nenhuma vítima.
“Tais ações não afetarão a determinação de nossos especialistas em progredir em nosso trabalho nuclear pacífico”, disse Amirabdollahian a repórteres em comentários televisionados.
Um ataque israelense ao Irã seria o primeiro sob o comando do primeiro-ministro de extrema direita, Benjamin Netanyahu, desde que ele voltou ao cargo no mês passado.
Na Ucrânia, que acusa o Irã de fornecer centenas de drones à Rússia para atacar alvos civis em cidades ucranianas distantes do front, um assessor sênior do presidente Volodymyr Zelenskiy vinculou o incidente diretamente à guerra no país.
“Noite explosiva no Irã”, escreveu Mykhailo Podolyak no Twitter. “Eu avisei vocês.”
O Irã reconheceu o envio de drones para a Rússia, mas diz que eles foram enviados antes da invasão de Moscou à Ucrânia no ano passado. Moscou nega que suas forças usem drones iranianos na Ucrânia, embora muitos tenham sido abatidos e recuperados lá.
O Irã acusou Israel no passado de planejar ataques usando agentes dentro do território iraniano. Em julho, Teerã disse ter prendido uma equipe de sabotagem formada por militantes curdos que trabalhavam para Israel e que planejavam explodir um centro “sensível” da indústria militar em Isfahan.
Várias instalações nucleares iranianas estão localizadas na província de Isfahan, incluindo Natanz, peça central do programa de enriquecimento de urânio do Irã, que acusa Israel de sabotar em 2021. Houve uma série de explosões e incêndios em torno de instalações militares, nucleares e industriais iranianas nos últimos anos.
As negociações entre o Irã e as potências mundiais para retomar o acordo nuclear de 2015 estão paralisadas desde setembro. Sob o pacto, abandonado por Washington durante o governo de Donald Trump em 2018, Teerã concordou em limitar o trabalho nuclear em troca da flexibilização das sanções econômicas impostas contra o país.
Os governantes clericais do Irã também enfrentam turbulências internas nos últimos meses, com uma repressão a manifestações generalizadas estimuladas pela morte sob custódia de uma mulher detida por supostamente violar o estrito código de vestimenta islâmico.
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Segundo o ministério das Relações Exteriores, “o Brasil acompanha com grande pre
O ministério das Relações Exteriores brasileiro, comandado por Mauro Vieira, fez críticas às mortes de palestinos no campo de refugiados de Jenin, na cidade palestina de mesmo nome, na Cisjordânia, Oriente Médio, região formada por partes da Ásia e da África. Nove pessoas morreram. Foi um dos maiores números de mortos em apenas um dia em conflitos entre israelenses e palestinos nos últimos anos. Um total de 29 palestinos morreram na guerra com as forças de Israel em 2023. No ano passado, foram mais de 200 mortos.
“O governo brasileiro expressa condolências aos familiares das vítimas e manifesta sua solidariedade ao povo e ao governo da Palestina”, disse o comunicado. “O Brasil acompanha com grande preocupação a crescente tensão entre forças israelenses e civis na Cisjordânia, que causaram centenas de mortes em 2022”, continuou.
“O Brasil reitera o seu compromisso com a solução de dois Estados, com Palestina e Israel convivendo em paz, em segurança e dentro de fronteiras mutuamente acordadas e internacionalmente reconhecidas. Com esse propósito, o governo brasileiro exorta ambas as partes a se absterem de ações que afetem a confiança mútua necessária à retomada urgente do diálogo com vistas a uma solução negociada do conflito”, acrescentou.
A Federação Árabe-Palestina do Brasil também emitiu uma nota de repúdio às ações violentas das forças de Israel.
ocupação a crescente tensão entre forças israelenses e civis na Cisjordânia”
*Com 247
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AdventHealth Celebration, em um subúrbio de Orlando, nos Estados Unidos, negou informação de internação do presidente.
Jair Bolsonaro durante campanha buscando reeleição no dia 30 de outubro de 2022 (Foto: Fabio Teixeira/Anadolu Agency via Getty Images) Jair Bolsonaro durante campanha buscando reeleição no dia 30 de outubro de 2022 (Foto: Fabio Teixeira/Anadolu Agency via Getty Images)
O hospital AdventHealth Celebration, em um subúrbio de Orlando, nos Estados Unidos, negou que o ex-presidente Jair Bolsonaro está internado no local. A informação foi revelada pelo jornal Estado de Minas.
A reportagem do jornal mineiro entrou em contato com o setor de internação do hopsital, que afirmou que não existe nenhum paciente com o nome do ex-presidente após a soletração do nome do político.
O relato inicial da internação doi do jornalista Lauro Jardim, do ‘O Globo’, de que Bolsonaro teria sido internado alegando fortes dores abdominais. Pouco tempo depois, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro confirmou a internação do político nos Estados Unidos e disse estar “em oração” para que seu quadro evolua positivamente.
“Meus queridos, venho informar que o meu marido Jair Bolsonaro se encontra em observação no hospital, em razão de um desconforto abdominal em decorrência das sequelas da facada que ele levou em 2018”, escreveu Michelle.
Bolsonaro já foi hospitalizado algumas vezes pelo mesmo motivo desde que foi vítima de uma facada durante a campanha eleitoral de 2018. Em 2022, o ex-presidente foi internado ao menos duas vezes pelo mesmo problema.
Internação após atos terroristas
A internação aconteceu um dia depois da invasão promovida pelos terroristas pró-Bolsonaro aos prédios do Congresso, Supremo Tribunal Federal (STF) e Palácio do Planalto. A tarde de caos em Brasília rendeu uma série de bolsonaristas presos e até o afastamento provisório de Ibaneis Rocha, governador do Distrito Federal.
*Com Yahoo
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Porta-voz de Departamento de Estado cita necessidade de nova categoria de visto; caso pode se assemelhar ao de Bolsonaro.
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que está na Flórida desde dezembro, não pode permanecer nos Estados Unidos com o visto de chefe de Estado que usou para entrar no país. Se não procurar o governo americano em até 30 dias para mudar a categoria do visto que o autoriza a permanecer em solo americano —como um de turista—, fica em situação irregular e pode ser até deportado.
De acordo com a Folha, a informação é de Ned Price, porta-voz do Departamento de Estado, órgão responsável pela diplomacia no governo americano, que fez a ressalva de que não poderia falar especificamente do caso de Bolsonaro, uma vez que a situação dos vistos de indivíduos é uma informação confidencial.
“De forma geral, se alguém entra nos EUA com um visto A, que é essencialmente um visto diplomático para diplomatas estrangeiros ou chefes de Estado, e não está mais envolvido em assuntos oficiais relacionados aos seus governos, cabe ao portador do visto sair dos EUA ou pedir uma mudança para outro tipo de autorização migratória em até 30 dias”, disse. “Se não tem motivo para estar nos EUA, qualquer indivíduo está sujeito a ser retirado pelo Departamento de Segurança Interna.”
A presença de Bolsonaro no país se tornou alvo de pressão de parlamentares democratas devido ao ataque à democracia empreendido por apoiadores em Brasília neste domingo (8). Deputados americanos pretendem se reunir nesta semana para discutir um pedido de deportação do ex-presidente.
O ataque em Brasília foi automaticamente rechaçado de forma ampla por autoridades americanas, inclusive o presidente Joe Biden, que ainda no domingo chamou a insurreição de “ultrajante”.
O assessor de Segurança Nacional dos Estados Unidos, Jake Sullivan, afirmou nesta segunda que a Casa Branca não recebeu nenhuma solicitação formal do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) acerca do ex-presidente. O assessor também negou qualquer contato entre Casa Branca e Bolsonaro, que foi para os EUA às vésperas do fim de seu mandato.
Ele reiterou a confiança nas instituições do Brasil e disse que, aparentemente, elas estão mantendo o cenário sob controle. “Acreditamos que as instituições democráticas do Brasil manterão a vontade do povo, e o líder eleito de forma livre no Brasil vai governar o Brasil e não será dissuadido pelas ações dessas pessoas que agrediram as sedes de governo em Brasília”, afirmou.
Segundo Sullivan, Biden e Lula devem se falar por telefone em breve. O presidente brasileiro também tem viagem marcada a Washington ainda no começo deste ano.
Uma solicitação formal do governo brasileiro seria o primeiro passo para uma possível extradição de Bolsonaro, segundo analista ouvido pela Folha. O pedido precisaria ser feito pelo Judiciário e, então, encaminhado ao governo americano —que poderia ou não aceitá-lo.
O processo só pode acontecer caso exista um acordo específico entre os dois países envolvidos, o que é o caso de Brasil e EUA, e depende de fatores como reciprocidade de penas, explicou Gustavo Ferraz de Campos Monaco, professor titular de direito internacional privado da Universidade de São Paulo (USP).
Outra possibilidade para uma eventual expulsão de Bolsonaro nos EUA seria a deportação, um mecanismo mais rápido que dependeria exclusivamente da vontade de Washington. Nesse caso, a decisão não dependeria de nenhuma premissa ou pressuposto, segundo Monaco.
Segundo Price, os EUA estão abertos a demandas para punir os invasores. “As instituições democráticas do Brasil têm nosso apoio total. Como sempre, estamos à disposição para qualquer pedido de assistência dos nossos parceiros brasileiros, sejam aqueles que chegam via canais diplomáticos, sejam aqueles que chegam via canais jurídicos. E vamos responder a essas solicitações de forma apropriada.”
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Jeferson Miola – O jornal argentino página 12 denunciou que a sentença de morte política eterna de CFK foi decidida em um encontro de estilo mafioso que reuniu juízes, empresários, magnatas de mídia, macristas e bandidos do gênero na Patagônia, num lugar chamado Lago Escondido.
A ex-presidente e atual vice-presidente Cristina Fernández de Kirchner [CFK], também presidente constitucional do Senado da República de La Argentina, é vítima da mesma estratégia de perseguição judicial fascista que Lula foi vítima no Brasil.
A execução do plano fascista pela organização judicial mafiosa argentina seguiu o mesmo script da sua organização homóloga no Brasil, a gangue da Lava Jato.
A mídia hegemônica do país rioplatense, até o último fio de cabelo comprometida com o golpismo e o extremismo de direita – como o Grupo Clarín –, toca o bumbo com a sentença contra Cristina, que representa um duro golpe à democracia do país.
Os canalhas do judiciário e do ministério público [la fiscalía] argentinos foram, porém, ainda mais inventivos que seus homólogos brasileiros.
Eles condenaram CFK a “apenas” seis anos de prisão – metade, portanto, do tempo que esta própria Inquisição Argentina anunciava, de 12 anos de enjaulamento de CFK na masmorra.
Mas, em contrapartida, se abrandaram a pena de privação de liberdade de CFK, os inovadores juízes argentinos a condenaram à morte política eterna.
No seu veredito, o Tribunal Oral nº 02, o equivalente do inquisitorial TRF4 da Lava Jato, sentenciou que CFK não poderá exercer cargos públicos por toda eternidade!
A inabilitação política eterna, até onde minha ignorância histórica alcança, pode não ser algo genuíno na história mundial, mas certamente é um procedimento típico de regimes totalitários e fascistas.
A inabilitação política eterna de CFK é sintoma da luta crucial que está em andamento no mundo inteiro, não só na Argentina, no Brasil e em outros países, mas que é a luta de sobrevivência da democracia ante o avanço da ameaça fascista.
A região das Américas é a única, no mundo inteiro, em que as esquerdas e o campo progressista estão polarizando com a extrema-direita fascista e, por enquanto, estão conseguindo derrotá-la.
Na Europa, entretanto, é a direita tradicional que polariza com o fascismo. Lá, a esquerda é um ator meramente coadjuvante.
Em grande medida, este fenômeno deriva do preço que a socialdemocracia européia paga pelo descrédito causado com a adesão e submissão ideológica ao ideário neoliberal.
CFK é tão vítima do “lavajatismo internacional” quanto Lula foi em 2018. A sincronia impressiona.
Cristina muito provavelmente será escolhida candidata presidencial da Frente de Todos para a sucessão de Alberto Fernández.
E, como conhecemos com a leitura do Manual de Lawfare contra Líderes Populares, que acabo de criar enquanto escrevo este artigo, a candidatura da Cristina será impugnada. Aliás, como foi impugnado o registro da candidatura do Lula em 2018.
Cristina, porém, teve a seu favor uma espécie de Vaza Jato antecipada.
É um caso de revelação da farsa e do teatro farsesco em tempo real, enquanto acontecia. E o povo argentino, além disso, se manifesta mais ruidosamente que o povo brasileiro.
O jornal argentino página12 denunciou que a sentença de morte política eterna de CFK foi decidida em um encontro de estilo mafioso que reuniu juízes, empresários, magnatas de mídia, macristas e bandidos do gênero em um lugar da Patagônia sugestivamente chamado de Lago Escondido. Um encontro auspiciado e financiado por setores nitidamente anti-CFK.
Sim, o nome do lugar onde bandidos argentinos do estilo Sergio Moro e Deltan Dallagnol sentenciaram a morte política de CFK se chama, ironicamente, Lago Escondido. É o subterrâneo fascista.
*Viomundo
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Vice-presidente quebra silêncio de cinco anos e fala à Folha com exclusividade na véspera de julgamento por desvio de recursos, diz Mônica Bergamo.
Uma das figuras mais emblemáticas da América Latina e da política de seu país, a vice-presidente da Argentina, Cristina Kirchner, quebrou um silêncio de cinco anos sem conceder entrevistas e recebeu a Folha para uma conversa em Buenos Aires no Instituto Pátria, que fundou inspirada no instituto de Lula (PT) no Brasil.
É a primeira vez também que ela concede entrevista a uma publicação brasileira.
Aos 69 anos, Cristina, que já foi deputada, senadora, primeira-dama e presidente da Argentina por duas vezes, será julgada na terça (6) em um processo em que é acusada de liderar um esquema de desvio de verbas públicas.
A Procuradoria pede que ela seja condenada a 12 anos de prisão. Os promotores dizem que Cristina chefiava uma associação ilícita que destinava verbas para 51 obras na província de Santa Cruz, da qual o ex-presidente Néstor Kirchner, seu marido, morto em 2010, foi governador.
Cristina diz que é vítima de um “pelotão de fuzilamento” e que as acusações são uma “falsidade absoluta”. Como Lula, ela seria vítima de “lawfare”, quando juízes perseguem investigados por razões políticas.
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