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Embaixador russo: declarações irresponsáveis dos EUA representam risco para segurança internacional

Embaixador da Rússia nos EUA, Anatoly Antonov, disse que a retórica antirrussa de Washington está começando a representar um risco para a segurança internacional e que ele está pronto para discutir a questão do reforço da estabilidade estratégica com qualquer político dos EUA.

Rick Scott, senador republicano dos EUA, disse em uma entrevista que será transmitida neste domingo (6) que o envio de tropas dos EUA à Ucrânia não deve ser totalmente excluído.

“Você deve manter sempre todas as suas opções em aberto […] Não acho que você deva tirá-la [esta opção] da mesa”, afirmou senador citado pelo portal The Hill.

Comentando as observações de Scott, Antonov disse aos jornalistas que “a retórica antirrussa nos EUA chegou ao ponto do absurdo”.

“Há uma impressão que os políticos locais não estão totalmente cientes de suas declarações. Os slogans vindos de Washington estão se tornando cada vez mais irresponsáveis, provocatórios e, o que é mais importante, extremamente arriscados para a segurança internacional”, disse ele.

O embaixador russo salientou que as observações de Scott poderiam ser interpretados como um apelo ao confronto direto entre as principais potências nucleares. Antonov exortou os legisladores dos EUA a regressarem ao senso comum e trabalharem no sentido de restabelecer diálogo.

“Estou pronto para me reunir com qualquer político americano, incluindo membros das câmaras alta e baixa do Congresso, para discutir formas de fortalecer a estabilidade estratégica”, disse Antonov.

OTAN criou intencionalmente foco de instabilidade na Ucrânia provocando o conflito, dizem analistas

De acordo com o ex-primeiro-ministro da Ucrânia Nikolai Azarov, a operação militar especial da Rússia começou um dia antes da ofensiva das Forças Armadas ucranianas e dos batalhões nacionalistas contra Donbass, que estava marcada para 25 de fevereiro.

“Na véspera do início da operação, a mídia ocidental intensificou a narrativa da alegada concentração de tropas do Exército russo na fronteira [com a Ucrânia]. No entanto, em anos anteriores, a OTAN, sob pretexto de exercícios, enviou um grande número de soldados para as fronteiras russas do Báltico e para a zona do mar Negro. Estes exercícios representaram uma ameaça à Rússia. Pouco antes do início da operação especial russa, o Exército ucraniano começou um ataque maciço de artilharia em Donbass”, disse Hasan Erel, observador político e antigo editor turco da emissora pública da Turquia (TRT, na sigla em inglês).

A campanha da mídia ocidental, que acusava a Rússia de planejar invadir a Ucrânia, começou na primavera (outono no Hemisfério Sul) de 2021. Em abril de 2021, a porta-voz da Casa Branca, Jen Psaki, disse que o número de tropas russas perto das fronteiras ucranianas era o “mais alto” desde 2014.

Em novembro de 2021, a narrativa ganhou segundo fôlego com a agência Bloomberg dizendo que os EUA tinham informações sobre a alegada ofensiva da Rússia contra a Ucrânia, admitindo ao mesmo tempo que não era claro se Moscou iria realmente invadir. Sob o pretexto de uma aparente “invasão”, os EUA e seus aliados da OTAN intensificaram o fornecimento de armas letais à Ucrânia, enquanto milhares de militares da OTAN foram enviados para os Estados-membros do Leste Europeu para “deter” a Rússia.

Vladimir Putin, presidente da Rússia, assina decretos que reconhecem a independência das repúblicas populares de Donetsk e Lugansk, 21 de fevereiro de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 22.02.2022

Especialista: Rússia reconheceu repúblicas de Donbass após Ocidente ignorar exigências de segurança

Daniel McAdams, diretor do Instituto Ron Paul para a Paz e Prosperidade, aponta a “arrogância ocidental” em não cumprir os acordos de Minsk como causa das ações da Rússia.

A decisão da Rússia de reconhecer a independência das repúblicas de Donetsk e Lugansk é resultado da recusa do Ocidente em reconhecer as legítimas preocupações de segurança russas, disse na segunda-feira (21) Daniel McAdams, diretor do Instituto Ron Paul para a Paz e Prosperidade, à Sputnik.

“Os acordos de Minsk estão mortos, mas não é Putin que os matou. Foi a arrogância ocidental e a recusa de aceitar que, tal como os EUA e seus aliados, a Rússia tem preocupações de segurança legítimas, as quais, tal como qualquer outro país, recusa comprometer”, disse McAdams. Ele apontou que a Síria também já indicou que reconhecerá as repúblicas populares de Donetsk e Lugansk, poderá não ser a única, mas que há a incógnita da China.

McAdams criticou as previsões dadas por Washington e Londres.

“O passo de Putin hoje mostra o quão ineptos são os ‘especialistas’ dos EUA e do Reino Unido, e os funcionários governamentais que não paravam de gritar ‘A Rússia está prestes a invadir a Ucrânia’. Isso é especialmente verdade relativamente a Jake Sullivan, conselheiro de Segurança Nacional, e [Antony] Blinken, secretário de Estado dos EUA”, acrescentou.

“Sua incompetência está agora exposta. Como tenho dito todo este tempo, por que a Rússia quereria ‘deter’ Kiev? Lugansk e Donetsk estão agora separados da Ucrânia, provavelmente para sempre, sem fazer um disparo.”

Questionado sobre a potencial reação da OTAN, o especialista duvida que os aliados consigam demonstrar união.

“Para começar, elas [sanções] serão contra Lugansk e Donetsk. Isso é engraçado e confuso – será que isso significa que os EUA já reconheceram essas regiões como parte da Rússia? Porque senão, os EUA estão sancionando a Ucrânia!”, concluiu ele.

As tensões aumentaram em Donbass na última semana, com as repúblicas populares de Donetsk e Lugansk relatando bombardeios por parte das Forças Armadas da Ucrânia, o que levou à evacuação temporária de civis para a região de Rostov, na Rússia. No sábado (19), as duas regiões solicitaram a Vladimir Putin, presidente da Rússia, que reconhecesse sua independência.

Na segunda-feira (21) Putin assinou decretos reconhecendo a independência das repúblicas populares de Donetsk e Lugansk, e disse que a decisão era há muito esperada, e hoje (22) o Conselho de Federação da Rússia aprovou o pedido de Putin de enviar militares a esses territórios.

Em seguida vários países ocidentais aplicaram sanções a entidades realizando comércio com as repúblicas populares de Donetsk e Lugansk. Além disso, o Reino Unido impôs sanções a bancos e empresários russos, enquanto a Alemanha anunciou que o Nord Stream 2 (Corrente do Norte 2) está suspenso.

*Com Sputnik

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Ex-premiê ucraniano: OTAN planejava iniciar guerra mundial contra Rússia com uso de armas nucleares

Nikolai Azarov, ex-primeiro-ministro da Ucrânia, disse que a Rússia decidiu restaurar ordem na Ucrânia para evitar uma terceira guerra mundial e um ataque ao seu território.

“Para evitar uma terceira guerra mundial e um ataque à Rússia com uso de armas nucleares, o governo russo tomou a decisão de controlar esta situação e restaurar a ordem na Ucrânia”, escreveu ele em sua conta no Facebook.

De acordo com o ex-premiê, as tropas ucranianas sob a liderança de batalhões nacionalistas estavam se preparando para iniciar uma operação militar em Donbass em 25 de fevereiro.

“Um dia antes do início da guerra para aniquilamento da população de língua russa no Donbass, foram tomadas decisões marcantes. Sob o controle dos batalhões nacionalistas, o Exército ucraniano estava se preparando para iniciar uma operação no Donbass em 25.02.22”, afirmou Azarov.

Além disso, ele disse que no verão de 2022 [inverno no Hemisfério Sul] a OTAN planejava acordar a introdução de forças na Ucrânia e até o fim do ano provocar um conflito nuclear com a Rússia.

“Desde dezembro de 2021, a Rússia recebia dados sobre os planos da OTAN de implantar no território da Ucrânia quatro brigadas militares (duas terrestres, uma marítima, uma aérea). Além do mais, a brigada aérea tinha capacidade de transportar ogivas nucleares. A OTAN queria chegar a um acordo sobre essa implantação de tropas na reunião do Conselho de Segurança da ONU no verão de 2022. Então, muito provavelmente até o final do ano, eles provocariam um conflito e lançariam uma ação militar em larga escala contra a Rússia usando armas nucleares.”, concluiu ex-ministro ucraniano.

 - Sputnik Brasil, 1920, 02.03.2022

Lavrov sobre possibilidade de guerra nuclear: melhor perguntar a Biden

A Rússia começou a operação militar especial de “desmilitarização e desnazificação” da Ucrânia, em 24 de fevereiro, por ordem do presidente Vladimir Putin, após ter reconhecido oficialmente a independência das repúblicas populares de Donetsk e Lugansk. O passo da Rússia provocou uma onda de sanções dos países ocidentais contra Moscou em todos os setores.

*Com Sputnik

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Zelensky abandona Kiev e vai para a Polônia, diz agência russa

Agência de notícias da Rússia creditou a informação ao presidente da Duma, Vyacheslav Volodin, que teria divulgado a informação em seu canal no Telegram. Governo da Ucrânia nega.

A agência de notícias russa Sputnik, que vem sofrendo censura pelas gigantes de Tecnologia da Informação, informou na manhã desta sexta-feira (4), que o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, teria deixado o país rumo à Polônia.

“O presidente ucraniano supostamente deixou o país e agora está na Polônia”, teria dito o presidente da Duma russa Vyacheslav Volodin em seu canal Telegram, segundo segundo relatos da Tass. Veja a mensagem abaixo:

A Duma Federal, junto com o Soviete da Federação, forma o Legislativo da Federação Russa. A Duma é a câmara baixa da Assembleia Federal, enquanto o Soviete da Federação é a câmara alta.

Zelenski não confirma

O governo da Ucrânia não confirma a informação, mas ressalta que está se prevenindo para um bombardeio russo em grandes cidades do país nesta sexta.

A operação militar

Relatos de que Zelensky deixou a capital ucraniana surgiram no início da semana passada, com o presidente refutando-os e postando várias mensagens em vídeo nas quais ele disse que permaneceu em Kiev.

No final de fevereiro, a Rússia lançou uma operação militar na Ucrânia com o objetivo de “desmilitarizar e desnazificar” o país. A operação começou após um pedido de ajuda das Repúblicas Populares de Donetsk e Lugansk. Após o início da operação, seguiu-se uma onda massiva de sanções anti-Rússia das nações do Ocidente.

*Com Forum

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Forças da Rússia tomam a maior usina nuclear no sul da Ucrânia

Instalação é a maior usina nuclear na Europa. Cerca de 25% da energia ucraniana é fornecida pela usina.

Incêndio na usina atingiu cerca de 2.000 metros quadrados, segundo o Serviço de Emergência Estatal ucraniano.

As forças da Rússia tomaram na madrugada desta sexta-feira (4) a usina nuclear de Zaporozhie, no sul da Ucrânia. Um bombardeio russo provocou um incêndio no território da usina. A instalação encontra-se na cidade de Energodar e é a maior usina nuclear na Europa. Cerca de 25% da energia ucraniana é fornecida pela usina, o que também a torna um ativo central para qualquer força invasora ou defensora.

Na segunda-feira (28), o Ministério da Defesa da Rússia informou que as tropas russas assumiram o controle sobre a cidade. O incêndio na usina atingiu cerca de 2.000 metros quadrados, segundo o Serviço de Emergência Estatal ucraniano.

O fogo foi eliminado às 06h20, no horário local, e, de acordo com os dados da entidade, não foram registradas vítimas. A Agência Internacional de Energia Atômica disse também que o incêndio não afetou o equipamento essencial da usina, enquanto o Departamento de Energia dos EUA confirmou não ter detectado aumento do nível de radiação no local.

O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, prometeu em telefonema com o presidente ucraniano, Vladimir Zelensky, que vai organizar uma reunião emergencial do Conselho da Segurança da ONU em relação ao incidente.

Pedido de cessar-fogo

Nesta quinta-feira (3), o presidente Jair Bolsonaro teve uma conversa telefônica com o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, que durou 15 minutos. Segundo a informação divulgada pelo governo do Reino Unido, os mandatários discutiram a operação militar especial da Rússia na Ucrânia e concordaram em “pedir um cessar-fogo urgente” no país do Leste Europeu. O Planalto ainda não comentou o telefonema.

Os dois líderes afirmaram acreditar na “importância da estabilidade global” e ressaltaram que “a paz deve prevalecer”. O premiê apontou que “civis inocentes estão sendo mortos e cidades destruídas”, e que os dois países devem “cobrar o fim da violência” na Ucrânia. Boris Johnson também afirmou que espera cooperar com Bolsonaro em assuntos bilaterais como segurança e comércio.

*Com Rede Brasil Atual

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Vídeo: Maior usina nuclear da Europa na Ucrânia pega fogo

As tropas russas estão avançando de forma vertiginosa no território ucraniano. Os balanços apresentados pelos dois países dão dimensão de como as cidades estão sendo invadidas e bombardeadas pelos militares.

Nesta quinta-feira (3/3), forças russas abriram fogo na cidade ucraniana de Energodar e um incêndio tomou conta da maior usina nuclear da Europa, na cidade de Zaporizhzhia, segundo informou o assessor do Ministério do Interior ucraniano, Anton Herashchenko. Por volta das 21h20, pelo horário de Brasília, um incêndio foi registrado no local.

Segundo relatos de fontes do governo ucraniano à agência internacional de notícias Associated Press, a radiação na região aumentou após o incêndio. As informações iniciais indicam que os bombeiros que foram controlar o fogo foram recebidos a tiros.

*Com Metrópoles

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Zelensky pede reunião com Putin para negociar pausa em bombardeios

O pedido ocorreu em uma entrevista gravada por um pool de imprensa internacional e transmitida nesta quinta-feira.

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, defendeu uma reunião com o mandatário russo, Vladimir Putin, para que um possível cessar-fogo seja negociado entre os líderes.

O pedido ocorreu em uma entrevista gravada por um pool de imprensa internacional e transmitida nesta quinta-feira (3/3), em Kiev, capital do país. “Eu tenho que falar com Putin. O mundo tem que falar, não há outra maneira de parar essa guerra”, explicou.

Na mesma ocasião, Zelensky defendeu a criação de corredores verdes para refugiados, que funcionam como rotas de fuga. A medida teve consenso na reunião entre representantes de ambas as nações, que negociam um eventual cessar-fogo.

Zelensky afirmou que está preocupado com a guerra, que teme pela própria vida e que tem dormido no máximo três horas por noite. “O mundo demorou para ajudar a Ucrânia, mas o apoio dá força”, ponderou.

Nesta quinta-feira, em pronunciamento transmitido do Kremlin, sede do governo russo, Putin alertou: “Os objetivos da operação da Rússia na Ucrânia serão alcançados em qualquer caso”, afirmou a integrantes do governo.

Na prática, o presidente russo quer a desmilitarização do país invadido. Isso envolve a posse de armas nucleares e a adoção de um status neutro sobre a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan).

Putin ordenou que as tropas intensifiquem os bombardeios. Os ataques têm causado cada vez mais mortes e atingido grandes centros habitados.

O presidente francês, Emmanuel Macron, conversou por 90 minutos com o líder russo, Vladimir Putin, e não saiu com uma boa impressão do encontro.

Segundo comunicado oficial, Macron concluiu que “o pior ainda está por vir”, em relação à guerra na Ucrânia. “Não há nada que Putin tenha nos dito que nos reassegure. Ele mostrou grande determinação em prosseguir com a operação”, afirmou um assessor.

*Com Metrópoles

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Ministro de Putin diz que líderes estrangeiros se preparam para guerra contra a Rússia

Lavrov ainda acusou o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenskiy, de presidir “uma sociedade onde o nazismo está florescendo”.

O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov, disse nesta quinta-feira (3) que líderes de países do Ocidente estão “se preparando para uma guerra contra a Rússia”, mas que apesar das ameaças, Moscou vai continuar com sua operação militar na Ucrânia até “o fim”. As informações foram divulgadas na agência internacional Reuters no final da manhã de hoje.

Segundo a Reuters, no comunicado à imprensa, Lavrov não forneceu elementos que comprovem a declaração de que o Ocidente se prepara para a guerra contra Putin. O conflito na Ucrânia entrou em seu oitavo dia consecutivo, com Kiev resistindo à invasão russa com ajuda da OTAN.

Falando aos meios de comunicação russos, o ministro de Putin também afirmou que o governo não pensa em uma guerra nuclear, mas sente a pressão pairando sobre os países aliados à OTAN.

“O pensamento de energia nuclear está constantemente girando na cabeça dos políticos ocidentais, mas não na cabeça dos russos”, disse ele. “Asseguro-lhe que não permitiremos que nenhum tipo de provocação nos desequilibre”, reportou a agência.

Na mesma entrevista à TV estatal russa, Lavrov ainda acusou o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenskiy, de presidir “uma sociedade onde o nazismo está florescendo”.

Ontem, o ministro disse que o presidente do Estados Unidos, Joe Biden, “tem experiência e sabe que não há alternativa às sanções [contra a Rússia], senão a guerra mundial”. A declaração foi feita à TV Qatar Al Jazeera e citada em matéria da agência EFE.

*Com GGN

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Video: explode nas redes vídeos de crianças palestinas enfrentado soldados de Israel como se fossem ucranianas enfrentando soldados russos

Esta imagem não mostra uma garota ucraniana enfrentando um soldado russo,
na realidade, esse vídeo foi postado pela primeira vez online em novembro de 2012.

Trata-se de uma gravação de seis minutos do encontro entre soldados israelenses e Ahed Tamimi, então com 12 anos, pode ser assistida abaixo.

Isso não está ocorrendo com uma única imagem ou um único vídeo.
Diversas imagens circulam sem relação com o atual conflito na Ucrânia, mostram agências de checagem.

As cenas são compartilhadas fora de contexto, mas na maioria das vezes elas mostram soldados israelenses atacando ou sendo confrontados por jovens palestinos, como se fossem soldados russos e civis ucranianos.

O irônico e trágico é que, num exemplo de hipocrisia cínica, Israel é quem mais critica a invasão russa na Ucrânia.

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Guerra na Ucrânia é uma estratégia de Biden para salvar seu falido mandato

Essa é a conclusão, não nossa, mas do Financial Times.

Biden precisa mostrar aquele espírito de cowboy que, com um tiro, mata dez índios, como o povo americano gosta.

O próprio Biden, em seu enfadonho discurso, disse que os EUA é um país diferente dos demais, pois foi formado não por etnias ou qualquer coisa do gênero, mas por uma ideia. Isso é fato. Não há país que tenha praticado um nível tão grande de pilhagem e, consequentemente, de mortes, a começar pelos índios massacrados por essa chamada ideia, assim também como foi ideia uma escravidão que coloca os EUA, até hoje, como o país que mais segrega negros.

Certamente, foi ideia de alguém com a mente igual à de Biden que, pela primeira vez usou a bomba atômica que dizimou aproximadamente 140 mil pessoas em Hiroshima e 75 mil em Nagasaki, no Japão.

O povo americano, que tem pelas armas um fetiche doentio, parece ter uma atração incontrolável por presidentes sanguinários que posam de democratas e pacifistas.

Obama não conseguiu produzir a piada do século ao receber o prêmio Nobel da paz, mesmo junto com Biden, não conseguindo ficar um único dia sem se envolver em uma guerra?

Calcula-se que essa dupla de charmosos assassinos tenha produzido o maior morticínio da história americana. Com Obama, somente em 2016 os EUA realizaram 26.171 bombardeios.

Ou seja, se ficarmos aqui enumerando as agressões dos EUA pelo mundo, não daremos conta de alcançar a realidade.

Em última análise, os americanos gostam que os presidentes se comportem como tiranos e assassinos em outros países.

O Financial Times acusa, e com razão, Biden de promover uma guerra nas proporções de Rússia e Ucrânia para salvar seu mandato, já que é os EUA que está promovendo uma articulação internacional de um bloqueio econômico que derrube Putin.

O mundo está sequestrado por uma técnica política caseira dos EUA, porque Biden não é o único presidente a agir assim. Aliás, frequentemente assistimos presidentes americanos promovendo guerra para manter a própria cabeça em cima do pescoço.

Biden, incitando a guerra, não tem intenção de salvar a Ucrânia, mas seu próprio mandato que está com 55% de reprovação.

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O papel da internet na guerra da informação

Muitos estão assistindo perplexos à narrativa contra Putin e contra a Rússia que a GloboNews vem empregando como se fosse um posto avançado do Pentágono no Brasil. Ou seja, da própria OTAN.

Não há qualquer espaço para o contraditório. Para os jornalistas da GloboNews, Putin é o representante do Mal e Biden, o cowboy americano que vai matar o índio malvado que comanda o exército russo contra a Ucrânia.

O apatetado presidente da Ucrânia não passa de uma marionete da CIA para condimentar a derrubada de Putin. E os EUA conseguir emplacar alguém menos próximo da China, na tentativa de impedir que o dragão chinês engula a economia americana até 2027, como está previsto nos quatro cantos do planeta.

Uma coisa que ficou evidente é que há um movimento sincronizado sob um único comando, e isso ficou escancarado quando o Ministro das Relações Exteriores da Rússia falava na ONU e a GloboNews transmitia ao vivo, quando a fala dele foi estrategicamente interrompida para, no mesmo instante em que o comandante do Pentágono passa a falar numa outra transmissão da emissora para, nitidamente, bloquear, ou melhor, censurar a fala do representante da Rússia na ONU.

Ou seja, a coisa tem método e vem de fora. Os brasileiros que esperavam ouvir uma única palavra contrária à narrativa massiva da Globo, mais do que se frustraram, tiveram que engolir toda aquela xaropada típica do Pentágono na sua velha e manjada tática de comunicação na guerra da informação.

Ocorre que, assim como o blog Antropofagista, há uma guerrilha bastante ágil da mídia independente que facilmente se conecta com outras mídias internacionais, trazendo a outra versão da guerra, o que promove um relativo equilíbrio de forças.

E é aí nesse ponto que os capitalistas perdem território, que a guerra da informação desenvolve suas novas táticas hegemônicas, na tentativa de bloquear a circulação de dados para que a versão predominante continue sendo a das oligarquias ligadas ao establishment americano.

Nós aqui do blog temos feito uma intensa campanha pedindo aos leitores que colaborem com o nosso trabalho, justamente porque sentimos na pele como estamos sendo censurados, sobretudo no Facebook, antes o maior canal de divulgação e, agora, praticamente as nossas publicações ficam invisíveis, porque fazem parte desse mecanismo de guerra que o capitalismo trava contra a sociedade.

Assim, solicitamos fortemente que os leitores que podem contribuir com qualquer valor, que nos ajudem a manter o nosso trabalho na linha de resistência por uma informação menos maniqueísta e, principalmente, menos rendida ao grande capital internacional.

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