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Musk, Huang, Ellison: veja quanto os bilionários da tecnologia perderam com a onda DeepSeek

Novo modelo de inteligência artificial da startup chinesa motivou a queda de ações de empresas do setor. A gigante norte-americana Nvidia, por exemplo, acumulou perdas de quase US$ 600 bilhões.

O novo modelo de inteligência artificial (IA) produzido pela startup chinesa DeepSeek mexeu com os mercados nesta segunda-feira (27) e fez as fortunas de magnatas da tecnologia caírem bilhões de dólares.

Empresas do setor nos Estados Unidos e na Europa chegaram a atingir perdas de US$ 1 trilhão em valor de mercado, conforme cálculo da agência Bloomberg. Os principais reflexos foram sentidos no bolso de nomes como Jensen Huang, CEO da Nvidia, e Larry Ellison, fundador da Oracle.

Veja abaixo as principais perdas desta segunda, segundo o ranking de bilionários da revista Forbes:

  • Larry Ellison – Oracle: US$ 27,6 bilhões (R$ 163 bilhões)
  • Jensen Huang – Nvidia: US$ 20,8 bilhões (R$ 123 bilhões)
  • Michael Dell – Dell: US$ 12,5 bilhões (R$ 74 bilhões)
  • Larry Page – Alphabet (Google): US$ 6,4 bilhões (R$ 37,9 bilhões)
  • Sergey Brin – Alphabet (Google): US$ 6 bilhões (R$ 35,5 bilhões)
  • Elon Musk – Tesla, xAI: US$ 5,3 bilhões (R$ 31 bilhões)

Musk, Huang, Ellison: veja quanto os bilionários da tecnologia perderam com a onda DeepSeek
Novo modelo de inteligência artificial da startup chinesa motivou a queda de ações de empresas do setor. A gigante norte-americana Nvidia, por exemplo, acumulou perdas de quase US$ 600 bilhões.
Por André Catto — São Paulo

27/01/2025 19h17 Atualizado há 11 horas

Larry Ellison, Jensen Huang e Elon Musk estão entre os bilionários que perderam dinheiro com onda da IA chinesa. — Foto: Reprodução
Larry Ellison, Jensen Huang e Elon Musk estão entre os bilionários que perderam dinheiro com onda da IA chinesa. — Foto: Reprodução

O novo modelo de inteligência artificial (IA) produzido pela startup chinesa DeepSeek mexeu com os mercados nesta segunda-feira (27) e fez as fortunas de magnatas da tecnologia caírem bilhões de dólares.

Empresas do setor nos Estados Unidos e na Europa chegaram a atingir perdas de US$ 1 trilhão em valor de mercado, conforme cálculo da agência Bloomberg. Os principais reflexos foram sentidos no bolso de nomes como Jensen Huang, CEO da Nvidia, e Larry Ellison, fundador da Oracle.

Veja abaixo as principais perdas desta segunda, segundo o ranking de bilionários da revista Forbes:

Larry Ellison – Oracle: US$ 27,6 bilhões (R$ 163 bilhões)
Jensen Huang – Nvidia: US$ 20,8 bilhões (R$ 123 bilhões)
Michael Dell – Dell: US$ 12,5 bilhões (R$ 74 bilhões)
Larry Page – Alphabet (Google): US$ 6,4 bilhões (R$ 37,9 bilhões)
Sergey Brin – Alphabet (Google): US$ 6 bilhões (R$ 35,5 bilhões)
Elon Musk – Tesla, xAI: US$ 5,3 bilhões (R$ 31 bilhões)

Entenda o ‘efeito DeepSeek’
O novo modelo de inteligência artificial da DeepSeek fez empresas de tecnologia perderem cerca de US$ 1 trilhão em valor de mercado em um único dia.

As perdas aconteceram diante da disparada de downloads do assistente de IA da DeepSeek, que superou seu rival norte-americano ChatGPT na App Store. O aplicativo gratuito se tornou também o mais bem avaliado disponível na loja da Apple nos EUA.

O modelo de IA apresentado pela startup chinesa se destaca por ser uma alternativa viável e mais barata de inteligência artificial. (leia mais abaixo)

Isso fez investidores questionarem sobre a sustentabilidade de gastos e investimentos no setor por empresas dos Estados Unidos— incluindo a Microsoft, a Meta e a Alphabet. Também colocou em dúvida o domínio ocidental no setor.

Em outras palavras: o mercado se animou com o fato de a DeepSeek possivelmente igualar as capacidades dos modelos de IA dos EUA, mas com um orçamento muito menor.

Diante do cenário, o maior prejuízo do dia ficou com a companhia norte-americana Nvidia. A fabricante de chips e semicondutores para IA chegou a perder US$ 620 bilhões em valor de mercado nesta segunda-feira — um recuo de quase 18% —, informou o jornal britânico Financial Times.  Com g1.

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Brasileiros trans nos EUA reagem à era Trump: ‘Vamos desmantelar o ódio’

Pessoas trans que vivem nos EUA têm camada maior de preocupações com decisões de Trump que vão além da imigração.

Crises de choro, ataques de pânico e uma sensação de tristeza profunda. Essas foram algumas das reações relatadas por brasileiros transgênero residentes nos EUA ouvidos pela Agência Pública após o início do segundo mandato do republicano Donald Trump à frente da Casa Branca.

Em seu discurso de posse, na segunda-feira (20), Trump reafirmou promessas de campanha e, em tom incisivo, reiterou que, dali em diante, a “política oficial do governo dos Estados Unidos reconheceria apenas dois gêneros, feminino e masculino”. Já nas primeiras horas de governo, o republicano assinou e revogou ordens executivas, incluindo algumas que visavam proteger a população LGBTQIA+, como medidas que garantiam proteção contra discriminação e ampliavam direitos de pessoas trans nas Forças Armadas.

No mesmo dia, Trump decretou que agências do governo passassem a usar o termo “sexo”, em vez de “gênero”. A alteração vale para passaportes e outros documentos federais de identificação –- Marco Rubio, novo chefe de diplomacia do governo norte-americano mandou suspender os pedidos de passaportes que tinham “X” como marcador de sexo, em vez de “masculino” ou “feminino”, segundo o The Guardian. O governo decidiu também que detentas trans sob custódia federal sejam colocadas em celas masculinas. A ordem inclui, ainda, uma orientação para que todas as agências “acabem com o financiamento federal da ideologia de gênero”, sem deixar claro como isso seria posto em prática.

Trump pôs fim também aos programas e políticas conhecidos sob a sigla “DEI” (Diversidade, Igualdade e Inclusão, na sigla em inglês), voltados a grupos que historicamente foram sub-representados ou enfrentam discriminação. A ordem é que todos os funcionários públicos federais de setores de diversidade, equidade, inclusão e acessibilidade sejam colocados em “licença administrativa remunerada” – enquanto as agências federais tomam medidas para encerrar os programas.

Nascida em Fortaleza, Klas Gomes, de 21 anos, mora em Nova Iorque desde os 12 anos e teme que o segundo mandato de Trump seja pior que o primeiro. O receio não se deve só aos decretos, mas ao fato de que a postura do presidente passaria “a mensagem de que está tudo bem ser transfóbico”.

Ela conta que há um sentimento de tristeza desde o dia 6 de novembro de 2024, quando Trump foi declarado vitorioso. “Passei o dia inteiro acompanhando a apuração. Quando vi que ele havia ganhado, foram lágrimas e lágrimas — não só minhas, mas de todos os meus amigos”, relata a jovem, que se descobriu mulher trans apenas aos 18 anos, no início da faculdade — ela estuda inglês e quer se tornar professora ou tradutora.

Klas confessa que, inicialmente, chegou a cogitar deixar os Estados Unidos, tamanho foi o choque após a vitória eleitoral de Trump. Hoje, está convencida a ficar e se diz privilegiada por viver em uma das cidades mais cosmopolitas e diversas do mundo, onde, segundo ela, o preconceito não seria tão explícito. “Precisamos usar a nossa voz e gritar o mais alto possível que não concordamos com o que está sendo imposto. Somos reais e temos um lugar nesse país, mesmo que nos digam o contrário.”

Manter-se nos EUA é uma opção que não vem sem preocupações, não apenas para quem é atingido pelas mudanças, mas para quem vê nas ações de Trump um incentivo para crimes de ódio contra a população LGBTQIA+. “Não sou a favor de armas. Apesar disso, estou pensando seriamente em pegar uma licença e andar com uma arma sempre comigo”, afirma Luca Lima, homem trans brasileiro de 25 anos que mora em Nova Jersey. “Não dá para ficar vivendo a vida com medo de entrar em um banheiro e nunca mais sair”, completou.

EUA: “Tive até que tomar remédio para ansiedade”
Luca está entre o 1,6 milhão de pessoas trans nos Estados Unidos, segundo estimativa de 2022 do Instituto Williams, líder em pesquisas sobre leis e políticas de orientação sexual e identidade de gênero, e vê seus direitos ameaçados diante da volta de Trump ao poder. “No dia da posse, tive até que tomar remédio para ansiedade porque não estava bem. Infelizmente, já está ruim e só vai piorar”, conta.


Para Luca Lima, situação ‘infelizmente, já está ruim e só vai piorar.’ (Foto: Arquivo pessoal)

O brasileiro nasceu no Rio de Janeiro e mora em Nova Jersey há dois anos, após se mudar de Connecticut, onde vivia desde os 13 anos. Aos 16, descobriu ser uma pessoa trans. “Eu pensava: ‘Não tenho problema em me ver no espelho, mas, se eu pudesse ter um corpo diferente, eu teria’. Um dia, meus amigos me perguntaram se eu queria que eles me tratassem no masculino para eu ver como me sentia. Depois, começamos a pensar em nomes. Esse foi um dos finais de semana mais felizes da minha vida”, lembra.

Para Luca, ser uma pessoa trans é difícil, mas ele se sente privilegiado em comparação a outras pessoas da comunidade. Além de ter o apoio da família, ele é percebido como um homem cisgênero e, por esse motivo, não sofre tanto preconceito, mas o receio ainda é grande em situações específicas, como ao usar banheiros públicos ou ao praticar artes marciais — que ele decidiu aprender justamente para se sentir mais seguro, segundo o ICL.

“Certa vez, estava no vestiário e ouvi alguns homens conversando. No meio da conversa, um deles soltou: ‘Isso é muito gay’. Não sei qual foi o contexto, mas deu para perceber que não são pessoas de mente aberta”, afirma. “Imagina se esses caras descobrem que eu estava rolando no chão com eles. O que aconteceria?”

Luca já tem o chamado green card — visto de residência permanente concedido a imigrantes –- e está prestes a obter a versão do documento para estrangeiros que moram no país há pelo menos dez anos, por isso não considera a ideia de voltar ao Brasil. Sua carteira de habilitação e cartão do Seguro Social, equivalente à importância do CPF no Brasil, foram emitidos em seu novo nome e apresentam o gênero “masculino”. O green card ainda não. E para a nova versão do documento, a questão do gênero ainda é incerta.

“O green card não é um documento que eu uso no dia a dia. Eu o deixo guardado em casa e é algo que ninguém vê”, conta.

‘Um passo de cada vez’
A goiana Sara Wagner York, mulher trans de 49 anos que mora em Pittsburgh, na Pensilvânia, desde agosto de 2024, já enfrentou uma série de dificuldades e situações discriminatórias por se entender trans desde os 12 anos, em um meio –- e época –- em que havia pouca informação sobre o assunto. Ela foi expulsa de casa quando se assumiu.

Sara Wagner York destaca: ‘Nossas vidas são válidas, nossas existências são dignas.’ (Foto: Arquivo pessoal)

Sara chegou a morar na rua e conta que apanhou diversas vezes – da mãe, de colegas de escola e da polícia. Aos 15, membro de uma igreja evangélica e encampando uma tentativa de “virar homem”, engravidou uma mulher -– o filho tem hoje 32 anos.

Colecionando experiências desafiadoras, Sara não encara o novo mandato de Trump com tanto medo e o enxerga como mais um obstáculo a ser enfrentado. Pesquisadora na área de educação e saúde e estudante de doutorado na Universidade de Pittsburgh, ela diz que “o que Trump está propondo é um retrocesso aos direitos humanos, uma tentativa de apagar nossa identidade e, mais do que isso, deslegitimar nossa existência. Precisamos nos manter organizados e unidos para garantir que a voz da comunidade seja ouvida”.

“Esses ataques, em vez de nos silenciarem, só nos fortalecem. Continuaremos a existir, a lutar e a exigir respeito, independentemente de ameaças. Nossas vidas são válidas, nossas existências são dignas e vamos continuar a desmantelar o ódio, um passo de cada vez”, acrescenta.

Sara nunca cogitou deixar os Estados Unidos. “Entendi que existem formas mais incisivas de luta, e uma delas é o enfrentamento. Então não, não penso em voltar”, diz. “O ato de ‘abandonar’ não faz mais parte da minha vida. Tenho metas a cumprir e estou focada nisso.”

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500 pessoas mais ricas do mundo perdem US$ 108 bi em dia de “efeito DeepSeek”

Os bilionários cujas fortunas estão ligadas à inteligência artificial foram os maiores perdedores.

As 500 pessoas mais ricas do mundo, puxadas pelo cofundador da Nvidia, Jensen Huang, perderam um total combinado de US$ 108 bilhões na segunda-feira (27), à medida que uma venda liderada por tecnologia, ligada ao desenvolvedor de IA chinês DeepSeek, fez os principais índices despencarem.

Os bilionários cujas fortunas estão ligadas à inteligência artificial foram os maiores perdedores: Huang viu sua fortuna cair US$ 20,1 bilhões, uma queda de 20%, enquanto a perda de US$ 22,6 bilhões do cofundador da Oracle, Larry Ellison, foi maior em termos absolutos, mas representou apenas 12% de sua fortuna, de acordo com o Índice de Bilionários da Bloomberg. Michael Dell, da Dell, perdeu US$ 13 bilhões, e Changpeng “CZ” Zhao, cofundador da Binance, viu sua fortuna diminuir em US$ 12,1 bilhões.

Os titãs do setor de tecnologia, como um todo, viram US$ 94 bilhões de riqueza evaporarem — cerca de 85% da queda total do índice da Bloomberg. O Índice Nasdaq Composite caiu 3,1%, e o S&P 500 caiu 1,5%.

A DeepSeek, com sede em Hangzhou, vem desenvolvendo modelos de IA desde 2023, mas a empresa chamou a atenção de muitos investidores ocidentais neste fim de semana, quando seu aplicativo de chatbot gratuito DeepSeek R1 liderou as paradas de downloads em todo o mundo. Tantos novos usuários se inscreveram que a DeepSeek teve dificuldades para manter o aplicativo online, enfrentando quedas e forçando-a a restringir inscrições a usuários com números de telefone chineses.

A entrada inesperada da DeepSeek na corrida da IA, que segundo a empresa custou apenas US$ 5,6 milhões para ser desenvolvido, desafia a narrativa do Vale do Silício de que enormes gastos de capital são essenciais para desenvolver os modelos mais fortes. Isso foi um duro golpe nos bilionários cujas fortunas estão ligadas à cadeia de suprimentos de IA ocidental, que tem sido o maior motor do mercado de ações nos últimos dois anos.

Roteiro parecido
As avaliações em alta para os chamados hyperscalers de IA — incluindo Meta, Alphabet e Microsoft — geraram bilhões em riqueza para seus proprietários desde que a OpenAI lançou o ChatGPT em novembro de 2022. Essas empresas, na maior parte, operaram com um roteiro semelhante: gastar enormes quantias para desenvolver e operar sistemas de IA, acumulando semicondutores de ponta e os suprimentos de energia necessários para operá-los.

O CEO da Meta, Mark Zuckerberg, anunciou na sexta-feira que a empresa planejava gastar de US$ 60 bilhões a US$ 65 bilhões em projetos relacionados à IA este ano, bem acima das estimativas de Wall Street. Os gastos de capital em todas as grandes empresas de tecnologia estão a caminho de alcançar US$ 200 bilhões em 2025, de acordo com um relatório da Bloomberg Intelligence.

Apesar da receita limitada para justificar todos os seus investimentos até agora, os mercados recompensaram as ações de tecnologia dos EUA com avaliações recordes, que, por sua vez, geraram ganhos históricos de riqueza para seus proprietários. A Nvidia se destacou como o maior vencedor individual do boom da IA até agora, com a fortuna de Huang aumentando quase oito vezes para US$ 121 bilhões desde o início de 2023 até sexta-feira. A fortuna de Zuckerberg subiu 385% para US$ 229 bilhões no mesmo período e a de Jeff Bezos, da Amazon.com Inc., aumentou 133% para US$ 254 bilhões.

Embora Huang e Ellison tenham sofrido perdas, as fortunas de outros grandes bilionários da tecnologia saíram ilesas. A fortuna de Zuckerberg terminou o dia em alta, ganhando US$ 4,3 bilhões à medida que a Meta se recuperou de uma queda no início da sessão. A riqueza de Bezos subiu cerca de US$ 632 milhões.

*Infomoney

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Nvidia perde US$ 598 bi em valor, maior queda para uma única ação na história

Ações da fabricante de chips despencaram 17% nesta segunda, a maior queda desde março de 2020.

A queda da Nvidia, alimentada pela preocupação dos investidores com a startup chinesa de inteligência artificial DeepSeek, apagou uma quantidade recorde de valor de mercado da maior empresa do mundo.

As ações da Nvidia despencaram 17% na segunda-feira, a maior queda desde março de 2020, eliminando US$ 589 bilhões da capitalização de mercado da empresa. Isso superou o recorde anterior — uma queda de 9% em setembro que eliminou cerca de US$ 279 bilhões em valor — e foi a maior da história do mercado de ações dos EUA.

A queda reverberou pelo resto do mercado devido ao peso que a Nvidia tem em índices importantes. Incluindo a queda de segunda-feira, as vendas de ações da Nvidia causaram oito das dez maiores quedas em um único dia no Índice S&P 500, com base no valor de mercado, de acordo com dados compilados pela Bloomberg. O S&P 500 caiu 1,5% na segunda-feira e o Nasdaq 100 despencou quase 3%.

Nvidia chama DeepSeek de “excelente” avanço em IA e minimiza preocupações

A declaração da Nvidia indica que a empresa acredita que a companhia chinesa não violou as restrições dos EUA que limitam o acesso a chips avançados dos EUA na criação de sua tecnologia

O fabricante de semicondutores liderou uma venda mais ampla em ações de tecnologia após a abordagem de baixo custo da DeepSeek reacender preocupações de que grandes empresas dos EUA investiram muito dinheiro no desenvolvimento de inteligência artificial. A empresa chinesa parece oferecer um desempenho comparável a uma fração do preço.

O mais recente modelo de IA da DeepSeek, lançado na semana passada, é amplamente visto como competitivo com os da OpenAI e da Meta Platforms Inc. O produto de código aberto foi fundado pelo chefe de um fundo quantitativo, Liang Wenfeng, e agora está no topo das classificações da App Store da Apple Inc.

“Preocupações surgiram imediatamente de que isso poderia ser um disruptor do atual modelo de negócios de IA, que depende de chips de alto desempenho e extensa potência computacional e, portanto, energia”, disseram os analistas da Jefferies em uma nota para os clientes.

A Nvidia tem sido a maior beneficiária do influxo de gastos em IA porque projeta semicondutores usados na tecnologia. Embora esses gastos pesados pareçam prontos para continuar, os investidores podem se tornar cautelosos em recompensar empresas que não estão mostrando um retorno suficiente sobre o investimento.

A Meta anunciou na sexta-feira planos para aumentar os gastos de capital em projetos de IA este ano em cerca da metade, para até $65 bilhões, levando suas ações a um recorde histórico. Isso ocorreu após a OpenAI, SoftBank Group Corp. e Oracle Corp. anunciarem uma joint venture de $100 bilhões chamada Stargate para construir centros de dados e projetos de infraestrutura de IA nos EUA.

Em uma tentativa de retardar o progresso da China em IA, os EUA proibiram a exportação de tecnologias avançadas de semicondutores para o país e estão limitando as vendas de chips de IA avançados da Nvidia para outros. Mas o progresso da DeepSeek sugere que engenheiros de IA chineses encontraram uma maneira de contornar as proibições de exportação, focando em maior eficiência com recursos limitados.

A Nvidia disse em um comunicado na segunda-feira que o modelo da DeepSeek é um “excelente avanço em IA” e indicou que a empresa chinesa não violou as restrições dos EUA que limitam o acesso a chips avançados dos EUA na criação de sua tecnologia. Também acrescentou que a inferência, ou o trabalho de execução de modelos de IA, requer “um número significativo de GPUs da Nvidia e networking de alto desempenho.”

*Infomoney

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Insatisfeitos com Trump, moradores da Califórnia coletam assinaturas para plebiscito sobre independência

Uma nova proposta para realizar um plebiscito sobre a separação da Califórnia dos Estados Unidos foi aprovada pelas autoridades locais para a fase de coleta de assinaturas, informou a CBS News.

A iniciativa surge em um contexto de tensão política, com o retorno de Donald Trump, um republicano, ao poder, enquanto a Califórnia continua sendo um bastião democrata. Além disso, os moradores têm criticado a resposta insuficiente das autoridades aos incêndios devastadores que atingiram Los Angeles nas últimas semanas.

A medida propõe que os eleitores respondam à seguinte questão na votação de novembro de 2028: “A Califórnia deveria deixar os Estados Unidos e se tornar um país livre e independente?”

A secretária de Estado Shirley Weber anunciou que Marcus Ruiz Evans, principal defensor da proposta, precisará reunir ao menos 546.651 assinaturas de eleitores registrados até 22 de julho de 2025 para que a questão possa ser incluída na cédula de votação.

“Calexit significa que nossas leis são determinadas pelo povo da Califórnia, e não por burocratas não eleitos em Washington que não escolhemos”, afirma o site de Ruiz Evans, residente da cidade de Fresno.

Em entrevista ao jornal The Independent, Ruiz Evans afirmou que os californianos estão indignados com a vitória eleitoral de Trump e expressou confiança de que pode mobilizar apoio suficiente para tornar seu sonho de independência uma realidade.

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Gustavo Petro eleva o tom contra os EUA em carta a Donald Trump: ‘Resisti à tortura e resisto a você’

Presidente da Colômbia disse que os EUA podem tentar um golpe ‘como fizeram com Allende’, mas que o governo vai resistir.

O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, se posicionou neste domingo (26) contra as ameaças do chefe do Executivo dos Estados Unidos, Donald Trump, de aumentar as tarifas contra produtos colombianos. Em carta publicada nas redes sociais, o mandatário afirmou que os EUA “não dominarão” os colombianos e que o “bloqueio não assusta” Bogotá.

No texto, Petro afirma também que “não gosta do petróleo dos EUA” e que Trump vai acabar com o mundo com a sua “ganância”. Ele ainda conclui afirmando que a Casa Branca pode tentar dar “um golpe de Estado” e repetir o que foi feito com o ex-presidente chileno Salvador Allende, mas que fracassará ao tentar enfrentar o povo latinoamericano.

“Com a sua força econômica e arrogância, pode tentar um golpe de Estado como fizeram com Allende. Mas eu morro na minha lei, resisti à tortura e resisto a você. Não quero traficantes de escravos perto da Colômbia, já tivemos muitos e nos libertamos. O que quero ao lado da Colômbia são os amantes da liberdade. Se você não puder me acompanhar, irei para outro lugar. A Colômbia é o coração do mundo e você não entendeu”, disse no texto.

As falas vem na esteira de uma troca de declarações entre os dois mandatários, depois que o colombiano rejeitou receber dois aviões militares com colombianos deportados dos EUA. Segundo o mandatário, os colombianos não podiam ser tratados como criminosos, já que o direito à migração está previsto no direito internacional. Em resposta, o governo estadunidense ameaçou impor tarifas de 25% aos produtos colombianos, caso as deportações não fossem aceitas.

Os dois governos negociaram e chegaram a um acordo ainda no domingo (26). Segundo a secretária de imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt, as tarifas e sanções financeiras impostas pelos EUA serão suspensas temporariamente. No entanto, as sanções de visto contra autoridades colombianas, bem como as inspeções alfandegárias mais rigorosas de cidadãos colombianos e navios de carga continuarão em vigor até que o primeiro avião com deportados chegue à Colômbia.

Petro também disse na nota que os EUA não gostam da liberdade dos colombianos e que o seu governo não vai se “ajoelhar” frente à política da Casa Branca. Ele afirmou também que, se o governo estadunidense coloca tarifas de 50% ao “fruto do trabalho humano”, Bogotá também iria fazer o mesmo com os produtos dos Estados Unidos.

“A Colômbia agora deixa de olhar para o Norte, olha para o mundo. O nosso sangue vem do sangue do Califado de Córdoba, da civilização daquela época, dos romanos latinos do Mediterrâneo, da civilização daquela época, que fundou a república, democracia em Atenas. Nosso sangue tem os negros resistentes transformados em escravos por você. Na Colômbia é o primeiro território livre da América, antes de Washington, em toda a América, lá me refugio nas suas canções africanas”, disse.

Em seu texto, o presidente também fez referências a lideranças históricas tanto latinoamericanas, como o liberador Simón Bolívar, quanto intelectuais estadunidenses como Noam Chomsky. Segundo Petro, esses são exemplos de figuras que ajudaram e ajudam a pensar possibilidades para os povos americanos.

Ele afirmou também que o “bloqueio não assusta” o governo colombiano e que o país está “aberto ao mundo” para construir a liberdade.

“Seu bloqueio não me assusta; porque a Colômbia, além de ser o país da beleza, é o coração do mundo. Eu sei que você ama a beleza como eu, não a desrespeite e ela lhe dará sua doçura. A Colômbia está aberta ao mundo todo a partir de hoje, de braços abertos, somos construtores de liberdade, vida e humanidade”, concluiu.

*BdF

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Enquanto Trump e Netanyahu, lançam o guia definitivo do inferno, China come silenciosamente os dois pelo fígado

Convenhamos, Israel é um EUA de papelão.

Não dá um traque sem largar a mão do Tio Sam.

Por isso o sionista, Benjamin Netanyahu, acha que Trump pratica o nazismo do bem. Tudo depende de uma palavrinha ajeitadora.

Mas há um mundo correndo por fora na raia 6 que está vindo com tudo pra atropelar essa parceria das trevas.

As empresas de tecnologia dos EUA, perdem US$ 1 trilhão após anúncio de IA chinesa mais eficiente.

Em bom português, Nvidia dos EUA e ações de techs, desabam com a chinesa “DeepSeek”

Modelo acessível da chinesa DeepSeek provoca quedas históricas em ações de gigantes dos EUA, como Nvidia e Microsoft.

Dilma avisou:

Os chineses em tecnologia de ponta, estão há cinquenta anos luz na frente dos EUA.

O pânico é geral inclusive entre analistas de mercado no Brasil, incrédulos com o chocolate de 7×1 que a China está dando nos EUA.

De nada adianta os EUA promoverem ataques cibernéticos contra a chinesa DeepSeek. A bola já está no fundo das redes yankees.

Enquanto isso, Trump em picadeiro, segue com essas politicagens diversionista de pão e circo, de deportação em massa.

Na verdade, ele está apenas confessando ao mundo que não tem como os EUA travarem economicamente a China.

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Querendo ser Trump, Milei anuncia muro contra bolivianos

Em conexão com a xenofobia e a saga anti-imigração dos Estados Unidos, Milei deve adotar medida semelhante no quintal da América Latina.

Em um movimento que ecoa as políticas migratórias xenófobas de Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, a Argentina anunciou a construção de um alambrado de 200 metros na cidade de Aguas Blancas, na província de Salta, ao norte do país, que faz fronteira com Bermejo, na Bolívia. Veja mais sobre a política de Milei na TVT News.

Milei adota tática semelhante a de Trump
A construção de alambrado de 200 metros, na cidade de Aguas Blancas na fronteira com a Bolívia, foi apresentada como uma resposta ao fluxo migratório na região, mas tem gerado debates e críticas de setores da sociedade e especialistas em direitos humanos. As informações são do Uol.

A decisão, anunciada pelo governo de Javier Milei, reflete a proximidade ideológica de extrema direita entre o presidente argentino e o presidente dos Estados Unidos. Durante seu primeiro mandato, Trump defendeu e implementou a construção de um muro na fronteira com o México como parte de sua política de combate à imigração ilegal, um símbolo de sua postura dura contra imigrantes. Agora, em seu retorno, já começou a expulsar imigrantes. Os casos envolvem, inclusive, suspeitas de tortura.

Milei, que expressa abertamente sua admiração por Trump, parece seguir os passos do líder americano ao adotar uma abordagem semelhante, ainda que em escala menor.

Em um movimento que ecoa as políticas migratórias xenófobas de Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, a Argentina anunciou a construção de um alambrado de 200 metros na cidade de Aguas Blancas, na província de Salta, ao norte do país, que faz fronteira com Bermejo, na Bolívia. Veja mais sobre a política de Milei na TVT News.

Milei adota tática semelhante a de Trump
A construção de alambrado de 200 metros, na cidade de Aguas Blancas na fronteira com a Bolívia, foi apresentada como uma resposta ao fluxo migratório na região, mas tem gerado debates e críticas de setores da sociedade e especialistas em direitos humanos. As informações são do Uol.

A decisão, anunciada pelo governo de Javier Milei, reflete a proximidade ideológica de extrema direita entre o presidente argentino e o presidente dos Estados Unidos. Durante seu primeiro mandato, Trump defendeu e implementou a construção de um muro na fronteira com o México como parte de sua política de combate à imigração ilegal, um símbolo de sua postura dura contra imigrantes. Agora, em seu retorno, já começou a expulsar imigrantes. Os casos envolvem, inclusive, suspeitas de tortura.

Milei, que expressa abertamente sua admiração por Trump, parece seguir os passos do líder americano ao adotar uma abordagem semelhante, ainda que em escala menor. *Com TVT.

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EUA: agentes federais prendem quase mil imigrantes em apenas 1 dia

É o maior número de prisões de pessoas ilegais em solo norte-americano desde que Trump voltou ao poder, de acordo com o Serviço de Imigração.

A política anti-imigratória do novo governo de Donald Trump resultou na prisão de 956 pessoas nesse domingo (26/1). É o maior número de detenções de pessoas ilegais em solo norte-americano desde que Trump voltou ao poder, de acordo com o Immigration and Customs Enforcement (ICE) – o Serviço de Imigração dos EUA.

Agências federais com amplos poderes de detenção fizeram batidas em várias cidades, incluindo Chicago, Newark, Nova Jersey e Miami, segundo informou a BBC.

Desde que assumiu o cargo, Trump expediu 21 decretos para reformar o sistema de imigração dos EUA e impôs uma política linha-dura para caçar imigrantes.

 

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Pânico do mercado com o DeepSeek, da China, e questiona: ‘Ocidente se deu conta de seu atraso tecnológico?’

DeepSeek, IA chinesa de baixo custo, causa pânico em Wall Street e levanta questionamentos sobre atraso tecnológico do Ocidente.

O economista Paulo Gala levantou uma questão crucial em suas redes sociais nesta segunda-feira (27), ao comentar o impacto do lançamento do DeepSeek, uma inteligência artificial (IA) desenvolvida na China, que está causando turbulências nos mercados globais. Em sua postagem, Gala comparou o momento atual ao “momento Sputnik”, quando a União Soviética surpreendeu o mundo com o lançamento do primeiro satélite artificial, em 1957, deixando o Ocidente em alerta sobre seu atraso tecnológico.

“O IA chinês DeepSeek faz tudo que o ChatGPT faz, só que com 1/10 do custo! Será que teremos um novo momento Sputnik em que o Ocidente se dá conta do seu atraso tecnológico?”, questionou Gala. Ele também destacou a queda livre do Nasdaq, que recuava mais de 3% nesta segunda-feira, impulsionada pela notícia do avanço chinês no setor de inteligência artificial.

O DeepSeek, desenvolvido por uma startup chinesa, lançou recentemente um assistente de IA gratuito que, segundo a empresa, utiliza chips de baixo custo e menos dados, desafiando a aposta generalizada dos mercados de que a IA impulsionaria a demanda por componentes de alta tecnologia, como os fabricados pela Nvidia, AMD e Micron Technology. A popularidade do DeepSeek já superou a do ChatGPT, tornando-se o aplicativo gratuito mais bem avaliado na App Store da Apple nos Estados Unidos.

Impacto nas Big Techs e no mercado – O anúncio do DeepSeek gerou uma onda de vendas em Wall Street, especialmente entre as ações de empresas de tecnologia. A Nvidia, uma das principais fabricantes de chips para IA, registrou queda de 6,9% nas negociações de pré-abertura. Outras gigantes do setor, como AMD e Micron Technology, também tiveram quedas significativas, de 3,7% e 6,4%, respectivamente.

Nesta semana, os olhos do mercado também estarão voltados para o Federal Reserve, que anunciará sua decisão sobre a taxa de juros na quarta-feira. A expectativa é que o banco central dos EUA mantenha a taxa de empréstimo estável, mas o cenário de incerteza gerado pelo avanço chinês no setor de IA pode influenciar as decisões futuras.

Enquanto isso, o DeepSeek continua a ganhar popularidade, e seu impacto no mercado e na geopolítica da tecnologia promete ser um tema central nos próximos meses. O Ocidente, agora, enfrenta o desafio de responder a essa nova realidade, que pode redefinir o futuro da inteligência artificial e da competitividade global.