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Trump, quer provar que os EUA são vitimas do mundo. Enfrentará um efeito bumerangue, na proa

Efeito bumerangue anabolizado. É isso que Trump está conseguindo.

Aumentar a inflação no próprio país com rompantes de vítima dos parceiros malvados, sobretaxando produtos do Canadá, Mexico, União Europeia e China.

Lógico, como ninguém é de ferro, deu uma amarelada pra China com aumento de 10% no custo das tarifas de importação. O restante é de 25% para cima.

Resultado: inflação mais inflação dentro dos EUA.

A desordem capitalista dos EUA, trouxe de volta um neofascista e pagará o preço

No fundo, está confessando que não sabe como vai travar a decadência dos EUA com a falência da globalização neoliberal.

Essa inversão de Trump, além de patética, não se sustentará.

O bolso dos norte-americanos vai berrar.

A verdade é que a desordem capitalista grita no planeta e, lógico, a conta chegou para os criadores da cobra que vai fumar lá como fuma cá e acolá.

Qualquer movimento de Trup contra a economia de outros países, voltará como um bumerangue na testa do malvadão dos EUA.

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Empresas norte-americanas preparam-se para a inflação e receiam que os direitos aduaneiros de Trump representem um problema

As taxas de 25% sobre os produtos canadianos e mexicanos e de 10% sobre os produtos chineses entrarão em vigor na terça-feira. A energia canadiana, incluindo o petróleo, o gás natural e a eletricidade, será tributada a uma taxa inferior de 10%.

O Laboratório de Orçamento da Universidade de Yale estima que as tarifas de Trump custarão ao agregado familiar americano médio entre 1.000 e 1.200 dólares em poder de compra anual.

Gregory Daco, economista-chefe da empresa de consultoria e fiscalidade EY, calcula que as tarifas aumentariam a inflação, que estava a uma taxa anual de 2,9% em dezembro, em 0,4 pontos percentuais este ano. Daco também projecta que a economia dos EUA, que cresceu 2,8% no ano passado, cairá 1,5% este ano e 2,1% em 2026 “à medida que os custos de importação mais elevados diminuem os gastos dos consumidores e o investimento das empresas”.

A Penny Ice Creamery em Santa Cruz, Califórnia, teve de aumentar os preços dos seus gelados, incluindo os populares sabores “morango com pimenta rosa” e “chocolate com caramelo e sal marinho”, repetidamente nos últimos anos, uma vez que o aumento da inflação fez aumentar o custo dos seus fornecimentos.

Sinto-me mal por ter de estar sempre a aumentar os preços”, disse o coproprietário Zach Davis. “Estávamos à espera que a inflação baixasse, que a economia estabilizasse em 2025… Agora, com as tarifas, podemos estar de volta a essa situação”.

Segundo Davis, os direitos aduaneiros de Trump ameaçam fazer subir o custo dos frigoríficos, congeladores e misturadores, na sua maioria fabricados na China, de que necessitará se a Penny Ice Creamery avançar com os planos de aumentar as suas seis lojas. Ainda tem recordações dolorosas dos custos adicionais de equipamento que a empresa teve de absorver quando Trump impôs tarifas maciças à China durante o seu primeiro mandato.

As novas tarifas também aumentarão o preço de um produto favorito dos clientes – os granulados – que a Penny Ice Creamery importa de uma empresa em Whitby, Ontário. A aplicação de um imposto de importação de 25% a uma coisa tão pequena como essa pode prejudicar uma pequena empresa como a dele.

As margens são muito reduzidas”, afirmou. “Poder oferecer esse suplemento pode talvez gerar um lucro adicional de 10 cêntimos por colher. Se uma tarifa acabar com isso, pode ser a diferença entre ser rentável e estar no limiar da rentabilidade ou mesmo estar debaixo de água no final do ano”.

Em Asheville, na Carolina do Norte, Casey Hite, diretor executivo da Aeroflow Health, espera sofrer um golpe porque a sua empresa adquire mais de metade dos seus produtos, incluindo bombas tira leite, a fabricantes chineses, fornecendo-os a pacientes americanas através de planos de seguro. A Aeroflow Health é paga pelas seguradoras a taxas pré-negociadas, estabelecidas antes de Trump decidir sobre as suas tarifas.

Hite afirmou que o imposto sobre as importações chinesas afectaria as finanças da empresa, obrigando-a a adquirir produtos mais baratos e de menor qualidade ou a repercutir os custos mais elevados através do aumento dos prémios dos seguros de saúde. Estes custos poderão demorar dois anos a concretizar-se, mas acabarão por afetar os orçamentos dos consumidores.

“O impacto far-se-á sentir nos doentes”, afirmou Hite. “Com o tempo, os pacientes pagarão mais pelos produtos”.

Mesmo os pensos absorventes para incontinência fabricados nos EUA que a Aeroflow Health compra não estão a salvo dos impostos de importação de Trump. Podem incluir pasta de papel do Canadá, alvo de tarifas, e plásticos e embalagens da China, segundo a Aeroflow Health, que alerta para as “turbulências” das tarifas.

“Isto vai afetar o nosso negócio? Pode apostar que sim”, disse Linda Schlesinger-Wagner, proprietária da Skinnytees, uma empresa de vestuário feminino em Birmingham, Michigan, a norte de Detroit, que importa vestuário da China. Segundo ela, o imposto de 10% aumentaria os seus custos, embora planeie absorver a despesa extra em vez de a transferir para os clientes.

Não gosto do que se está a passar”, disse, referindo-se ao impacto mais amplo das tarifas. “E acho que as pessoas vão ficar verdadeiramente chocadas com os preços que vão ver nos carros, na madeira, na roupa, na comida. Isto vai ser uma confusão”.

William Reinsch, antigo responsável comercial dos EUA, atualmente no Centro de Estudos Estratégicos e Internacionais, afirmou que muitas empresas se abasteceram de bens importados com antecedência para evitar as tarifas. Poderão utilizar os seus stocks acumulados durante semanas ou alguns meses, atrasando o sofrimento dos seus clientes.

George Carrillo, CEO do Hispanic Construction Council, um grupo de defesa da indústria, disse que as empresas de construção têm acumulado materiais em antecipação às acções de Trump, mas preocupa-se com a possibilidade de a inflação disparar dentro de três a seis meses.

“Assim que o inventário começar a ficar baixo, vamos começar a sentir os efeitos”, disse Carillo numa entrevista telefónica no sábado, antes do anúncio. “Os promotores imobiliários e os empreiteiros gerais têm de acompanhar o ritmo e vão começar a comprar mais produtos, a um preço mais elevado.”

Tudo isto será exacerbado por uma repressão emergente da imigração que já está a assustar a mão de obra da indústria da construção, disse ele.

“A imposição de tarifas e a instabilidade da mão de obra vão provocar grandes atrasos nos projectos. Vai provocar um aumento dos preços devido à falta de disponibilidade”, disse Carrillo.

Depois, há as indústrias que não se podem dar ao luxo de fazer reservas, incluindo os supermercados, cujos produtos agrícolas se vão estragar. Por isso, o impacto dos direitos aduaneiros vai aparecer nas prateleiras das mercearias dentro de dias.

Não se armazenam abacates”, disse Reinsch. “Não se armazenam flores de corte. Não se armazenam bananas”.

No centro de comércio de tomate de Nogales, Arizona, o vendedor de produtos Rod Sbragia, que seguiu o seu pai no negócio há quase quatro décadas, preocupa-se com o facto de as taxas de importação obrigarem algumas empresas de distribuição a fechar o negócio e “serem prejudiciais para o consumidor americano, para as escolhas que têm no supermercado”.

Sbragia votou em Trump nas últimas três eleições e diz-se um “republicano convicto”. O presidente, segundo ele, não deve ter sido devidamente aconselhado sobre o assunto.

Quando estamos preocupados com os custos para os consumidores, com as pressões inflacionistas e com a saúde geral da nossa população”, perguntou, “porque é que vamos dificultar o acesso a frutas e legumes frescos?”

Os agricultores americanos também são susceptíveis de serem apanhados na luta comercial de Trump com o Canadá, a China e o México. Os apoiantes do presidente na América rural são um alvo tentador para as tarifas de retaliação. Foi o que aconteceu no primeiro mandato de Trump, quando outros países, nomeadamente a China, reagiram aos direitos aduaneiros do presidente com as suas próprias taxas sobre produtos como a soja e a carne de porco. Em resposta, Trump gastou milhares de milhões em dinheiro dos contribuintes para os compensar pela perda de vendas e pela descida dos preços.

Muitos agricultores estão agora a contar com o presidente para os proteger de represálias.

“A administração Trump forneceu uma rede de segurança”, disse o antigo produtor de tabaco Lee Wicker, vice-diretor da Associação de Produtores da Carolina do Norte, um grupo de 700 explorações agrícolas que legalmente traz trabalhadores temporários estrangeiros para trabalhar nos campos através de um programa federal de vistos. Muitos dos agricultores da associação “confiam que ele vai cuidar de todos os que forem prejudicados pelas tarifas, e isso é realmente tudo o que podemos pedir”. Estadão.

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Após nova troca de prisioneiros palestinos são recebidos por multidão em Gaza

Acordo de cessar-fogo permitiu libertação de três reféns israelenses e 183 palestinos.

Em mais uma etapa do acordo de cessar-fogo firmado em janeiro, três presos israelenses em troca de 183 prisioneiros palestinos mantidos por Israel. A troca aconteceu em dois locais distintos da Faixa de Gaza e envolveu a participação do Comitê Internacional da Cruz Vermelha.

Os três presos israelenses, Ofer Kalderon, Keith Siegel e Yarden Bibas, foram entregues a equipes humanitárias em Khan Yunis, no sul de

Entre os palestinos libertados estão dezenas de pessoas que haviam sido presas após o ataque de 7 de outubro de 2023, além de condenados a penas longas e até prisão perpétua. Muitos passaram meses sob detenção administrativa, um mecanismo israelense que mantém prisioneiros encarcerados sem acusações formais ou julgamento.

Os ônibus que transportavam os libertados chegaram ao Hospital Europeu de Khan Yunis, no sul de Gaza, onde uma multidão se reuniu para saudar os prisioneiros. Entre eles, um idoso que precisou ser transportado em uma cadeira de rodas e jovens que foram arrancados de suas famílias durante a ofensiva israelense.

Gaza. Enquanto isso, um primeiro grupo de prisioneiros palestinos foi levado da prisão de Ofer para Ramallah, na Cisjordânia ocupada, onde foram recebidos por familiares e apoiadores.

Os três presos israelenses, Ofer Kalderon, Keith Siegel e Yarden Bibas, foram entregues a equipes humanitárias em Khan Yunis, no sul de Gaza. Enquanto isso, um primeiro grupo de prisioneiros palestinos foi levado da prisão de Ofer para Ramallah, na Cisjordânia ocupada, onde foram recebidos por familiares e apoiadores.

Palestinos comemoram libertação e abertura da passagem de Rafah

A libertação dos palestinos provocou uma onda de emoção entre familiares e amigos que aguardavam ansiosamente pela chegada dos ônibus. Em Ramallah e Khan Yunis, as ruas foram tomadas por celebrações, com gritos de resistência e alegria. Muitos dos libertados, no entanto, relataram as duras condições que enfrentaram nas prisões israelenses.

“Estávamos sendo tratados como se não fôssemos humanos”, disse um dos prisioneiros libertados. Atualmente, cerca de 4.500 palestinos seguem encarcerados, incluindo mulheres e crianças.

*BdF

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O dedo podre de Trump

Não adianta Trump praticar bullying contra quem ele julga ser um pedregulho em sua botina.

Enfrentará sempre um bateu-levou. Independente de uma ação contrária as suas falácias.

Terá que assobiar no ouvido do seu suposto oponente e tentar chegar a um bom termo.

Se vier de sola com o pé alto, corre o risco real de derrubar o próprio chapéu numa economia globalizada como a que vivemos.

Isso é tomar veneno para o outro morrer.

Só esta semana, o linguarudo apontou o dedo pra meio planeta acusando os habitantes da terra de conspirar contra os coitados dos EUA.

Isso é o mesmo que saltar das alturas sem paraquedas imaginando que levitará em céu trevoso.

É colocar um rosário de capim no próprio pescoço.

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Vídeo: Avião cai na Filadelfia, explode e deixa rastro de destruição

Uma aeronave caiu, na noite desta sexta-feira (31/1), em uma avenida da Filadélfia. Brasileiro que quase teve a casa destruída falou ao Correio e relatou o cenário de destruição.

Segundo informações da CBS, um avião caiu na região nordeste da Filadélfia, nos EUA. De acordo com as primeiras informações, trata-se de uma aeronave de pequeno porte.

Uma explosão foi observada na área de Roosevelt Boulevard e Cottman Avenue, segundo informações da polícia local fornecidas à CBS.

Duas pessoas estavam a bordo do avião. Ainda não há relatos sobre vítimas ou feridos no local, segundo a polícia.

O avião caiu em uma região não comercial, e várias casas estão pegando fogo após o acidente. Os bombeiros estão no local.

Ainda não há informações sobre as causas do acidente. Também não se sabe o status das vítimas.

Nas redes sociais, circulam vídeos com o momento do acidente:

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Rússia e Brasil reagem à ameaça de Trump sobre taxar países dos Brics em 100%

Donald Trump prometeu taxar em 100% importações de países do Brics, caso o bloco tente substituir o dólar no comércio internacional.

Horas após Donald Trump voltar a ameaçar aplicar taxas de 100% contra países do Brics, o governo da Rússia se pronunciou sobre as falas do presidente dos Estados Unidos, negando que o bloco econômico esteja discutindo a criação de uma moeda comum.

A informação foi divulgada pelo porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, nesta sexta-feira (31/1).

  • Guerra tarifária de Trump
    Ao assumir a Presidência dos EUA, Trump ameaçou iniciar uma guerra tarifária contra países considerados hostis, ou que atrapalhem os planos norte-americanos.
  • Entre eles estão os países que compõem o Brics: Brasil, Rússia, Índia, China, África do Sul, Egito, Emirados Árabes Unidos, Etiópia, Irã e Indonésia.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) reagiu às declarações de Trump e afirmou que haverá reciprocidade caso os EUA taxem produtos do Brasil, segundo o Metrópoles.

“O Brics não discutiu e não está discutindo a criação de uma moeda comum”, disse o porta-voz do governo de Vladimir Putin. “O Brics está falando sobre a criação de novas plataformas de investimento conjunto, que permitirão investimentos em terceiros países, investimentos mútuos e assim por diante”, declarou.

A cautela do governo russo sobre a criação de uma moeda em comum do Brics, como uma alternativa ao dólar dos Estados Unidos em transações internacionais, tinha sido expressada por Putin na última cúpula do bloco. À época, o presidente da Rússia explicou que a ideia ainda não estava “madura”.

O governo brasileiro, no entanto, é um dos defensores da medida. A expectativa é de que o assunto seja um dos mais discutidos durante a presidência do Brasil no bloco, que se iniciou em 1º de janeiro.

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Trump malvadão afina e beija a mão da China

Manda quem pode, obedece quem tem juízo.

Essa é a máxima que impera na vida real.

Aquele Trump malvadão que colocaria a China de joelhos na eleição, não existe mais. Era só fumaça de campanha.

Os tais 65% de taxação dos produtos chineses nos EUA que bufava na campanha,, saíram à francesa.

Trump bonzinho entrou em campo, mudou o rumo da prosa com a

China, oferecendo um acordo comercial de compadres, dizendo com fala fina que prefere esse caminho para evitar tarifas.

Bom garoto! Pensou Xi Jinping.

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Movimento por independência da Califórnia ganha força com rejeição a Trump

Ideia existe há algum tempo, mas ganhou mais atenção depois que Donald Trump foi eleito presidente em 2016.

A Califórnia planeja se tornar um país independente e já iniciou consultas públicas sobre o assunto. Sob o nome de Calexit, um grupo de cidadãos da Califórnia iniciou uma mobilização para conseguir a secessão do estado dos Estados Unidos, alegando que a região está sendo prejudicada cultural e financeiramente, por isso buscam sua independência completa.

A ideia existe há algum tempo, mas ganhou mais atenção depois que Donald Trump foi eleito presidente em 2016.

A medida foi anunciada na última quinta-feira pela secretária de Estado da Califórnia, Shirley N. Weber, que liberou o início de consultas com a população do estado.

Desta vez, as pessoas ainda estavam no processo de apuração no dia da eleição quando Marcus Ruiz Evans, o fundador do movimento, entrou com a papelada para iniciar o processo de sucessão.

Ações de Trump incomodam eleitores da Califórnia
“O rosto de Trump torna isso real de uma forma que não conseguimos explicar ao californiano médio… sua reeleição tem algo a ver com isso”, disse Ruiz Evans.

Chris Micheli, professor da Faculdade de Direito McGeorge e membro do Capitólio da Califórnia, sugere que as ações recentes do presidente Trump podem ajudar os proponentes a reunir assinaturas suficientes.

“Acredito que uma proposta como essa se torna mais popular e ganha mais força à medida que os californianos se sentem marginalizados ou em desacordo com o que está acontecendo no nível federal”, disse Micheli.

Micheli ressalta que, em vez de se concentrar em como deixar os Estados Unidos, seria melhor gastar tempo e esforço desafiando o governo federal na justiça, assim como o estado fez no primeiro mandato de Trump.

“O estado da Califórnia processou o governo federal 123 vezes — eles foram bem-sucedidos em dois terços desses casos”, disse Micheli. “…Então, acho que essa é uma abordagem mais realisticamente viável.”

Ruiz Evans admitiu que “provavelmente não” teria iniciado o processo de votação se um democrata tivesse sido eleito.

Segundo o governo californiano, a proposta precisa receber 546.651 assinaturas de eleitores do estado até julho deste ano para que a questão sobre a independência do estado seja colocada em votação nas eleições de 2028.

Se receber apoio suficiente, uma cédula de votação deve ser inserida no pleito com a pergunta: “A Califórnia deve deixar os Estados Unidos e se tornar um país livre e independente?”.

De acordo com a secretária, a questão precisaria ter coro eleitoral de 50% dos eleitores, e 55% de votos favoráveis, para se tornar realidade.

Entretanto, parece impossível para a Califórnia alcançar a independência dos Estados Unidos. Mesmo com a autorização de mais da metade dos eleitores, a medida terá que ser discutida por meio de um comitê oficial organizado pelas autoridades, algo improvável.

Embora a Califórnia possua uma das maiores economias do mundo, comparável a países como Alemanha e Japão, a independência tem seus desafios. Os críticos do movimento argumentam que a constituição dos EUA não contempla a secessão de um estado, o que exigiria uma emenda constitucional aprovada pelo Congresso e pelos outros estados.

Além disso, o processo pode levar à instabilidade econômica e afetar setores-chave que dependem do comércio interestadual. No entanto, os apoiadores do Calexit acreditam que a Califórnia tem recursos, população e economia para prosperar por conta própria, diz o ICL.

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Alemanha à beira do abismo

Alemães tomam as ruas contra extrema direita apoiada por Musk.

Isso mesmo, a Alemanha, está com um pé no precipício e outro no cadico de barranco que lhe sobra.

O despenhadeiro econômico, tem nome: neoliberalismo globalizado.

Em uma noite carregada fluidos negativos, dezenas de milhares de pessoas tomaram as ruas de Berlim no último sábado.

Na verdade a Alemanha virou uma panela de pressão prestes a explodir e arrancar o teto.

Daí o inimaginável crescimento do neonazismo no país.
Cenário trevoso.

A coisa está tensa, ainda mais em ano eleitoral em que a Alemanha se encontra rachada.

O movimento “Fridays for Future”, cerca de 100 mil manifestantes se reuniram no Portão de Brandemburgo.

As pesquisas mais recentes indicam que o partido conservador CDU lidera as intenções de voto, com o AfD crescendo rapidamente.

A Alemanha está vivendo um divisor de águas turvas.

As trevas nazistas estão logo ali. Isso pode mudar drasticamente seu destino e da própria União Europeia.

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A perseguição aos imigrantes revela a imagem sórdida do Império

“O ódio de Trump nas ações contra os latinos, lembra, guardadas as proporções, a perseguição da SS nazista contra o povo judeu, na era Hitler”.

Mal começou o seu segundo mandato, Trump se apresenta como imperador, como soberano todo poderoso de um império que todos sabemos estar em franco e progressivo declínio. Em apenas uma semana, o bufão da cabeça alaranjada disparou seus arroubos tirânicos contra Canadá, México, Panamá, Dinamarca, Índia, Brasil e tantos outros países. Para isto, lança mão de bullying e chantagem, tendo como vítimas preferenciais os imigrantes irregulares, de origem latinoamericana. Uma comunidade que, segundo levantamento feito pela Pew Research Center, gira em torno de 11 milhões de pessoas. Na deportação dos primeiros imigrantes, Trump não poupou mulheres, nem crianças. O ódio nas ações de sua polícia contra os latinos, lembra, guardadas as proporções, a perseguição da SS nazista contra o povo judeu, no início da era Hitler.

O ódio destilado por Trump contra os imigrantes alimenta o preconceito, o racismo e a xenofobia. Prova disto são as milícias que têm, desde a posse de Trump, perseguido, constrangido e atacado imigrantes em todo o território estadunidense, disseminando o horror.

E esse clima de ódio tem se alastrado para além daquelas fronteiras, encontrando terreno fértil na extrema-direita brasileira e de sua vizinhança. Assim que começaram a deportação nos EUA, o senador Flávio Bolsonaro postou nas suas redes sociais, inflamando os que se consideram “arianos” tupiniquins, que nossos conterrâneos deportados são um bando de “criminosos, terroristas, pedófilos e integrantes de gangues”. E que, portanto, merecem ser tratados como cidadãos inferiores.

Imitando o ídolo, Javier Milei anunciou, através de sua ministra da Segurança, Patricia Bullrich, a construção de uma cerca na fronteira da Argentina com a Bolívia, além da adoção de medidas que dificultem a travessia da fronteira à pé por brasileiros e paraguaios, nas diversas cidades fronteiriças. Ou seja, Milei está no caminho oposto ao da integração econômica do cone sul, levado a cabo pelos presidentes Raul Alfonsin e José Sarney, há quarenta anos atrás. Pior, está trazendo de volta o velho preconceito de parte da elite reacionária da Argentina, de que são brancos europeus vivendo em um continente cercado por etnias inferiores, composto por negros, índios e mestiços.

A cizânia espalhada pelos discursos de ódio e das mentiras da direita fascista vem minando a integração da América Latina. Tanto que a reunião emergencial da Comunidade de Estados Latino-Americanos foi suspensa por falta de consenso.

Tudo isso que está acontecendo é preocupante e coloca os governos progressistas e de esquerda em alerta. Os presidentes democráticos estão mantendo conversas entre si. Nesta quarta-feira, (29/01) Lula e Boric conversaram por telefone para tratar dos caminhos a serem seguidos para preservar e fortalecer a integração da América Latina e do Caribe, diante do avanço das ideias fascistas no mundo.

Em um trecho do livro “Ensaio Sobre a Cegueira”, José Saramago diz que “a alegria e a tristeza podem andar unidas, não são como água e o azeite”. Uma não exclui a outra porque a nossa existência é permeada por ambas, indistintamente. Caminhamos nesta vida entre sorrisos e lágrimas, angústia e gozo, tristeza e felicidade. Essa é a beleza da vida.

Estávamos muito pra baixo, e tristes. Na realidade, não estamos tristes, mas preocupados com o momento extremo que vivemos.

*Florestan Fernanfes Jr/247