Categorias
Mundo

Urgente: Comitê nos EUA recomenda aprovação de uso emergencial da vacina da Pfizer e BioNTech

Recomendação vale para maiores de 16 anos. Imunizante ainda precisará de outras etapas de aprovação de autoridades dos EUA até que a vacinação comece no país.

O comitê consultivo da agência reguladora de medicamentos norte-americana (FDA, da sigla em inglês) recomendou nesta quinta-feira (10) a aprovação do uso emergencial da vacina contra a Covid-19 desenvolvida pelas farmacêuticas Pfizer e BioNTech. Se isso ocorrer, os Estados Unidos se tornam o 4º país a autorizar o uso deste imunizante.

A recomendação vale para maiores de 16 anos. A FDA ainda terá de fazer uma determinação final. Depois, uma outra agência federal americana deverá dar o parecer final para que comece a vacinação em massa no país. A expectativa é que isso aconteça nos próximos dias.

A vacina da Pfizer já foi aprovada pelo Reino Unido, Canadá e Bahrein. A agência regulatória britânica foi a primeira a aprovar o uso da vacina, ainda na semana passada. O Reino Unido iniciou sua campanha de vacinação nesta terça-feira (8).

Nesta quinta, uma comissão de especialistas – formada por pesquisadores independentes, médicos e representantes farmacêuticos – se reuniu para avaliar uma recomendação endereçada para a FDA. É a partir dela que a agência poderá decidir se autorizaria ou não a aplicação do imunizante.

A agência já havia apresentado, no início desta semana, um parecer favorável à vacina, confirmando sua segurança e eficácia.

Países que já aprovaram a vacina

O Reino Unido e Bahrein aprovaram o uso do imunizante na semana passada, mas apenas o Reino Unido começou sua campanha de vacinação. Na terça, teve início da campanha de vacinação para os britânicos – aplicada de forma gratuita pelo serviço público de saúde (NHS, da sigla em inglês).

Uma senhora de 90 anos, Margaret Keenan, foi a primeira a receber a dose.

A Health Canadá, agência que regula as vacinas no país, aprovou na quarta-feira (9) a vacina da Pfizer. Após a revisão de dados, os canadenses concluíram que a vacina é segura e eficaz e já pode ser aplicada em todo o país, de forma emergencial, em pessoas maiores de 16 anos.

Eficácia comprovada

No início de novembro, as farmacêuticas anunciaram que sua vacina candidata tem eficácia de 95% na prevenção da Covid-19, segundo dados iniciais do estudo da terceira e última fase de testes. Os dados ainda foram publicados na revista científica “New England Journal of Medicine”.

Na prática, se uma vacina tem 95% de eficácia, isso significa dizer que 95% das pessoas que tomam a vacina ficam protegidas contra aquela doença.

A Pfizer informou que pretende produzir até 50 milhões de doses de vacina em 2020 para todo o mundo, e 1,3 bilhão de doses até o final de 2021.

Em julho, os EUA fecharam acordo com os laboratórios para comprar 100 milhões de doses ainda este ano, pelo valor de US$ 1,95 bilhão (cerca de R$ 10,1 bilhões).

 

*Com informações do G1

Siga-nos no Whastapp: https://chat.whatsapp.com/FDoG2xe9I48B3msJOYudM8

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica: Agência 0197
Operação: 013
Poupança: 56322-0
Arlinda Celeste Alves da Silveira
CPF: 450.139.937-68
Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Mundo

Governo e estados americanos abrem processo contra o Facebook por práticas anticoncorrência

Promotora de Nova York diz que gigante das redes sociais agiu de forma ‘predatória’ contra concorrentes. FTC diz que pode pedir liminar obrigando empresa a vender WhatsApp e Instagram.

WASHINGTON – A Comissão Federal de Comércio dos EUA (FTC) anunciou a abertura de um processo contra o Facebook nesta quarta-feira, por práticas anticoncorrência. Segundo a comissão, ela vai pedir à Justiça uma liminar contra a empresa que pode incluir a exigência da venda dos aplicativos WhatsApp e Instagram.

A procuradora-geral de Nova York, Letitia James, que lidera um grupo de 48 estados que abriram um processo paralelo contra a empresa, afirmou que a gigante das redes sociais “usou vastas quantias de dinheiro para comprar rivais menores” de maneira ilegal e predatória, e cortou serviços para outras companhias que ameaçavam seu domínio do mercado.

O processo dos estados, aberto em um tribunal federal em Washington, pede que a Justiça “impeça a conduta anticompetitiva do Facebook”, segundo Letitia, que frisou ser fundamental que sejam bloqueadas as “aquisições predatórias”.

A Comissão Federal de Comércio dos Estados Unidos (FTC) está investigando o Facebook há tempos, assim como os procuradores-gerais de estados americanos.

O Facebook é a segunda grande empresa de tecnologia processada nos EUA neste ano. O Departamento de Justiça processou o Google, da Alphabet, em outubro, por monopólio.

Em depoimento ao Congresso em julho, o presidente-executivo do Facebook, Mark Zuckerberg, defendeu aquisições muito criticadas como as do Instagram e WhatsApp, dizendo que sua plataforma de mídia social ajudou a transformar as pequenas empresas em potências. Ele também argumentou que o Facebook tem uma série de concorrentes, incluindo outros gigantes de tecnologia.

O Facebook resolveu uma investigação de privacidade com a FTC em 2019, pagando US$ 5 bilhões para resolver as alegações de ter compartilhado indevidamente as informações de usuários com a agora extinta cosultoria Cambridge Analytica, cujos clientes incluíam a campanha de 2016 do presidente Donald Trump.

 

*Com informações de O Globo

Siga-nos no Whastapp: https://chat.whatsapp.com/FDoG2xe9I48B3msJOYudM8

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica: Agência 0197
Operação: 013
Poupança: 56322-0
Arlinda Celeste Alves da Silveira
CPF: 450.139.937-68
Agradecemos imensamente a sua contribuição

 

Categorias
Mundo

Recorde de mortes por Covid nos EUA, 3.157 em 24hs. O pior está por vir

Número de pessoas hospitalizadas por causa do novo coronavírus passa de 100 mil, quase o dobro do registrado durante o primeiro pico da pandemia.

WASHINGTON — País mais afetado pela pandemia da Covid-19 em números absolutos, com 13,9 milhões de casos e 274 mil mortes, os Estados Unidos registraram seu recorde de óbitos pelo coronavírus em 24 horas na quarta-feira: 3.157, segundo a Universidade Johns Hopkins. Anteriormente, o maior número de óbitos em um dia havia ocorrido em 15 de abril, quando 2.607 pessoas morreram.

No mesmo dia, foi informado que o número de pessoas hospitalizadas com o novo coronavírus no país era de mais de 100 mil, segundo o Projeto de Rastreamento da Covid, do jornal New York Times. Isso é quase o dobro do registrado durante o primeiro pico da pandemia. Segundo especialistas, a situação pode se agravar ainda mais.

— Se você me disser que as hospitalizações aumentaram esta semana, eu direi que daqui a algumas semanas as mortes vão aumentar — disse Jeremy Fayst, médico do Brigham and Women’s Hospital, em Boston.

Em relação a novos casos, foram 200.070 na quarta-feira, com a marca de 200 mil sendo excedida pela segunda vez, segundo a Johns Hopkins.

Robert Redfield, chefe do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês), disse que o inverno pode ser devastador, com a possibilidade de, em fevereiro, 450 mil americanos terem perdido a vida.

— Eu realmente acredito que vai ser o período mais difícil na história da saúde pública desta nação — disse Redfield.

Mas mesmo com estimativas ruins, Redfield tem um pouco de esperança. E a fórmula para esse cenário ser suavizado requer medidas simples, como o uso de máscara.

 

*Com informações de O Globo

Siga-nos no Whastapp: https://chat.whatsapp.com/FDoG2xe9I48B3msJOYudM8

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica: Agência 0197
Operação: 013
Poupança: 56322-0
Arlinda Celeste Alves da Silveira
CPF: 450.139.937-68
Agradecemos imensamente a sua contribuição

 

Categorias
Mundo

Alerta estarrecedor da OMS: “a cada 17 segundos morre uma pessoa de covid na Europa”

Diretor regional da entidade apresentou informe indicando que o Velho Continente registrou mais de 29 mil mortes somente na segunda semana de novembro.

Cada novo número sobre a segunda onda da pandemia de coronavírus causa mais alarme na Europa. Por exemplo, nesta quinta-feira (19), a OMS (Organização Mundial da Saúde) apresentou um informe mostrando que o continente teve mais de 29 mil mortes por covid-19 (infecção causada pelo coronavírus SARS-CoV-2) apenas na segunda semana de novembro.

Segundo o infectologista belga Hans Kluge, o número é alarmante, e revela uma situação que já é similar ao vivido no primeiro semestre, e que poderia ficar ainda pior. “A cada 17 segundos morre uma pessoa de covid na Europa”, afirmou o especialista.

Com a chegada do outono no hemisfério norte, Europa e Estados Unidos voltaram a ser o epicentro da pandemia de covid-19 no planeta, panorama que tende a se agravar com o início do inverno, em pouco mais de mês.

“Nesta semana que terminou no dia 14 de novembro, a Europa teve 28% dos casos de covid-19 em todo o mundo, e também 26% das mortes pela doença no mesmo período”, indicou Kluge, baseado no informe da OMS, que aponta um crescimento de 18% no índice de mortalidade da infecção no continente.

Kluge também pediu aos governos de países que apresentam situação mais grave – não citou exemplos, mas o informe mostra que França, Reino Unido e Itália são os que tiveram maior aumento de contágios e de mortes na última semana – que reforcem suas medidas para conter a propagação do vírus.

“A obrigatoriedade do uso de máscaras é importante, mas deve ser combinada com outras medidas que garantam o distanciamento social”, comentou Kluge.

 

*Com informações da Forum

Siga-nos no Whastapp: https://chat.whatsapp.com/FDoG2xe9I48B3msJOYudM8

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica: Agência 0197
Operação: 013
Poupança: 56322-0
Arlinda Celeste Alves da Silveira
CPF: 450.139.937-68
Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Mundo

Caos no Peru: ministros renunciam, há repressão e manifestantes mortos

Imprensa local reporta ao menos dois mortos em Lima, mas há também relatos de desaparecidos, entre os que se manifestavam contra governo que assumiu após destituição de Vizcarra, considerado ilegítimo.

A crise política iniciada no Peru após destituição do ex-presidente Martín Vizcarra teve seu dia mais sangrento – ao menos até agora – neste sábado (9), em que os protestos em Lima e outras grandes cidades do país, novamente massivos, foram cruelmente atacados pelas forças de segurança do país, com resultados a lamentar: ao menos duas pessoas faleceram na capital do país e há vários relatos de desaparecidos.

Nas redes sociais, várias organizações reclamaram de uso indiscriminado de gás lacrimogêneo e balas de dispersão (de chumbinho, chamadas “perdigones”) por parte das forças policiais peruanas, e algumas organizações civis, especialmente a Defensoria Pública do Peru, utilizaram as redes sociais para mostrar imagens comprovando que os ataques policiais se iniciaram em meio a uma manifestação pacífica, reforçando o caráter autoritário da ação.

Até o momento há dois casos confirmados de pessoas mortas como resultado da repressão policial. Ambos seriam estudantes de entre 23 e 25 anos de idade e seriam estudantes universitários – as organizações estudantis peruanas estão entre as que mais fortemente têm mobilizado pessoas para os protestos. Contudo, também há dezenas de relatos de pessoas desaparecidas nas redes sociais, e também a partir de denúncias formais realizadas pela Defensoria Pública e outras organizações de defesa dos direitos humanos.

Tais protestos marcaram o sexto dia seguido de manifestações desde a destituição do agora ex-presidente Martín Vizcarra, definida pelo Congresso na segunda-feira (9), em ação considerada como um golpe de Estado parlamentar por grande parte da população, que considera ilegítimo o novo governo que assumiu desde então, liderado por Manuel Merino – que era justamente o presidente do Congresso, e que liderou a votação na que Vizcarra foi destituído.

 

*Com informações da Forum

Siga-nos no Whastapp: https://chat.whatsapp.com/FDoG2xe9I48B3msJOYudM8

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica: Agência 0197
Operação: 013
Poupança: 56322-0
Arlinda Celeste Alves da Silveira
CPF: 450.139.937-68
Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Mundo

Huawei, chinesa, prepara ofensiva na Justiça, diante de ameaça de ser excluída do 5G no Brasil

O anúncio de que o governo brasileiro vai apoiar a chamada Clean Network (Rede Limpa, em tradução livre), programa dos Estados Unidos que, na prática, limita o avanço de empresas chinesas na tecnologia 5G, aumentou as preocupações na Huawei, principal fornecedora de equipamentos de rede do mundo.

Segundo fontes, a companhia já teria contratado um escritório especializado com atuação em Brasília para se preparar para um cenário de litígio.

Especialistas temem que ocorra, no Brasil, uma judicialização do leilão do 5G, previsto para o ano que vem. Na quarta-feira, a Suécia suspendeu o certame que faria depois de a Huawei obter uma liminar na Justiça suspendendo as restrições a sua participação.

Essa disputa poderia se repetir aqui, onde a chinesa tem pouco mais de 40% de participação no mercado de infraestrutura.

O argumento central do Clean Network é que as empresas chinesas não são transparentes quanto à segurança de sua tecnologia e que, por isso, seus equipamentos podem permitir vazamento de dados e espionagem.

Uma fonte ligada à Huawei lamentou um possível cenário de judicialização e politização do 5G no Brasil. Mas ressaltou que não serão medidos esforços para sua defesa, como ocorreu na Suécia.

A própria China já mostrou que não vai abrir mão da defesa de seus interesses. Na quarta-feira, o embaixador chinês no Brasil, Yang Wanming, chamou de mentiroso o subsecretário americano Keith Krach.

Isso ocorreu após Krach, em Brasília, ter feito um apelo aos países aliados dos EUA para que se unam a fim de proteger dados e interesses de segurança nacional do “estado de vigilância do Partido Comunista Chinês e de outras entidades malignas”.

“Cheio de mentiras! Desavergonhado! As mentiras já são a figura dos oficiais do Departamento de Estado do governo dos EUA, que agora com suas próprias ações está ensinando ao mundo inteiro qual é o modelo e a forma da ‘democracia americana’”, disse o embaixador em uma rede social.

’Guerra fria tecnológica’

À noite, a embaixada chinesa afirmou, em nota, que a Clean Network “é discriminatória, excludente e política. É de fato uma ‘rede suja’, e sinônimo de abuso do pretexto da segurança nacional por parte dos EUA para promover guerra fria tecnológica e bullying digital.”

E afirma que os EUA, por muito tempo, “conduziram, em grande escala e de forma organizada e indiscriminada, atividades de vigilância e espionagem cibernéticas contra governos, empresas e indivíduos estrangeiros, além de líderes de organismos internacionais” — referência ao esquema de espionagem global revelado em 2013 por Edward Snowden.

 

*Com informações de O Globo

Siga-nos no Whastapp: https://chat.whatsapp.com/FDoG2xe9I48B3msJOYudM8

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica: Agência 0197
Operação: 013
Poupança: 56322-0
Arlinda Celeste Alves da Silveira
CPF: 450.139.937-68
Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Mundo

Recusa de Trump em aceitar derrota, analistas veem como golpe de Estado em formação

Insistência do presidente dos EUA em repetir alegações de fraude sem comprovação nas eleições americanas provoca crise institucional em Washington; mesmo que golpe não se consuma, especialistas veem risco de presidente minar confiança nas instituições.

WASHINGTON — A insistência do presidente dos Estados Unidos em repetir alegações de fraude sem comprovação nas eleições americanas elevou a tensão política em Washington. Em ciclos eleitorais passados, a equipe de transição já começava a se reunir com o governo anterior e a compartilhar informações preparando o caminho para a nova gestão. Com a recusa de Donald Trump em aceitar a derrota para Joe Biden, a preocupação institucional cresce, e a palavra “golpe” passa a integrar o léxico de analistas que tentam entender o momento atual.

— Ainda não estamos em uma situação similar à de Venezuela ou Bolívia, mas as pessoas não estão levando os comentários de Trump a sério porque isso nunca aconteceu aqui antes. Do meu ponto de vista, é um golpe em formação — diz o professor de História da Universidade de Georgetown Erick Langer. — Quando você demite seu ministro da Defesa, tentando conseguir lealdade no Exército para seguir suas ordens, isso soaria alarmes na América Latina e em qualquer outro país se acontecesse, e deveria provocar a mesma reação aqui também.

Na segunda-feira, primeiro dia útil de Joe Biden como presidente eleito, dia que escolheu para anunciar a equipe responsável por lidar com a pandemia do coronavírus a partir de 20 de janeiro, Trump tentou roubar os holofotes anunciando a demissão de seu secretário de Defesa, Mark Esper, pelo Twitter. Ontem, foi a vez do secretário de Estado, Mike Pompeo, chamar a atenção para si. Disse que haverá uma “transição suave” para um segundo mandato de Trump no país.

O professor da Universidade de Georgetown acredita que a expectativa é que as instituições sejam fortes o suficiente para impedir que um golpe aconteça, mas afirma que não é possível saber o desfecho.

— A pergunta aqui, como na América Latina no passado, é: os militares vão aceitar ir adiante com isso?

Papel dos militares

A relutância do presidente e do Partido Republicano — apenas cinco senadores republicanos reconheceram o resultado até o momento— em aceitar o resultado das eleições trará perda de credibilidade moral para falar sobre democracia em outros países, acredita Langer. O professor também compara a atual situação do país com golpes militares do passado na América Latina.

— Só o fato de que, nos EUA, a mesma pergunta que se coloca é uma que se colocou no passado no Brasil, na Argentina, no Chile, na Bolívia, no Peru e em todos esses países, na África, e os militares serem o fator determinante para se teremos democracia ou não, isso é muito perigoso, porque eles não deveriam nem ser colocados nessa posição.

O professor da Universidade Harvard Steven Levitsky acredita que as Forças Armadas nos EUA não se prestariam a uma “aventura” como esta, mas diz que é impossível ter certeza, pois o país nunca esteve em situação similar.

 

*Com informações de O Globo

Siga-nos no Whastapp: https://chat.whatsapp.com/FDoG2xe9I48B3msJOYudM8

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica: Agência 0197
Operação: 013
Poupança: 56322-0
Arlinda Celeste Alves da Silveira
CPF: 450.139.937-68
Agradecemos imensamente a sua contribuição

 

 

Categorias
Mundo

Com 580 mortes por Covid-19 em 24 horas, Itália tem maior número desde abril

As informações são da Agência Ansa.

A Itália registrou 580 óbitos em decorrência do coronavírus Sars-CoV-2 nas últimas 24 horas, informou o Ministério da Saúde nesta terça-feira (10), elevando as mortes para 42.330 desde fevereiro. O número é o mais alto registrado no país desde 14 de abril, quando 602 mortes foram contabilizadas.

Conforme o boletim, o país ainda teve 35.098 novos contágios no período, se aproximando da marca de um milhão de casos desde o início da crise sanitária de Covid-19. Ao todo, são 995.463 contaminações computados desde fevereiro pelo Ministério.

O aumento de casos ativos – que desconsideram curas e mortes – foi de 2,9% na comparação com a segunda-feira (9) e somaram 16.776 em um dia. Com isso, são 590.110 pessoas que lutam contra a doença neste momento no país.

Nesta terça, o que chamou bastante a atenção foi o aumento de internações em unidades de terapia intensiva (UTIs): foram 122 em apenas 24 horas, totalizando 2.971 pessoas internadas em unidades do tipo em todo o país. A maioria delas está internada na região da Lombardia (708), seguida por Piemonte (325), Lazio (257), Toscana (242) e Emilia-Romagna (215).

Além dos internados em UTIs, há 28.633 pacientes hospitalizados em outros departamentos médicos e ainda 558.506 em isolamento domiciliar.

 

*Com informações do DCM

Siga-nos no Whastapp: https://chat.whatsapp.com/FDoG2xe9I48B3msJOYudM8

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica: Agência 0197
Operação: 013
Poupança: 56322-0
Arlinda Celeste Alves da Silveira
CPF: 450.139.937-68
Agradecemos imensamente a sua contribuição

 

Categorias
Mundo

Trump bloqueia acesso da equipe de Biden a dados e recursos para iniciar transição

Equipe do republicano se recusa a assinar documento que permite ao democrata receber dinheiro e acesso a prédios federais.

Washington – O governo Donald Trump bloqueou o acesso da equipe do presidente eleito, Joe Biden, a informações e recursos para que seja iniciada a transição de poder nos EUA.

O time de Trump se recusa a assinar, como é de praxe, uma carta oficial que permite ao democrata iniciar formalmente a transição após ter sido declarado vencedor da disputa presidencial.

O movimento é mais um exemplo de como o republicano usa o governo para atender a seus interesses, já que a chancela seria um reconhecimento da vitória do democrata, o que Trump se recusa a fazer.

Nos EUA, assim que um novo presidente é eleito, a Administração de Serviços Gerais (GSA, na sigla em inglês) autoriza de maneira formal o início da transição. A agência assina uma carta que libera recursos para pagamento de salários e apoio administrativo aos novos funcionários, além do acesso à burocracia americana —neste ano, o valor total é estimado em US$ 9,9 milhões (R$ 52,97 milhões).

O processo funciona assim desde 1963, quando a Lei de Transição Presidencial foi promulgada e, até agora, começava sempre horas ou dias depois de um novo presidente ser declarado eleito.

Em 2016, Barack Obama, por exemplo, concedeu rapidamente a transição a Trump e, inclusive, recebeu o republicano na Casa Branca após o resultado da eleição que o declarou vencedor sobre Hillary Clinton.

A equipe de Biden já recebeu autorização para estabelecer um escritório de transição na sede do Departamento de Comércio, em Washington, mas todos os outros acessos e recursos para iniciar formalmente o trabalho dependem da carta assinada pela GSA.

Caso o impasse se prolongue por mais tempo, esta seria a primeira vez que uma transição sofre esse tipo de atraso na história moderna dos EUA, com exceção a 2000, quando a disputa entre George W. Bush e Al Gore foi decidida na Suprema Corte, que interrompeu a recontagem de votos na Flórida.

A checagem das cédulas atrasou a divulgação dos resultados e, portanto, a transição.

A equipe de transição é geralmente composta por quadros técnicos, e não políticos, e pode ter acesso, inclusive, a informações confidenciais do governo incumbente. Dessa forma, a nova equipe ganha acesso aos prédios do governo, aos sistemas de computador, endereço de e-mail e já começa a trabalhar com o time em exercício, que transmite prioridades, projetos e riscos de cada agência oficial americana.

A equipe de Biden pressiona para que a GSA reconheça rapidamente o democrata como presidente eleito e inicie os trâmites formais. Apesar dos entraves, Biden correu para ocupar o espaço político e anunciou, ainda em seu primeiro discurso como presidente eleito, no sábado (7), que iria lançar uma força-tarefa nesta segunda (9) para o combate da pandemia de coronavírus.

Durante a campanha, o democrata disse que queria começar a trabalhar no dia 1, e essa dificuldade inicial no período de transição, sem acesso a informações importantes do governo, além de ser simbólica, pode ter efeitos práticos, atrapalhando os planos do democrata.

Ainda assim, Biden tem sido aconselhado por assessores a seguir com o processo normalmente, anunciando os nomes e as prioridades de sua equipe de transição. A nomeação de seu secretariado, porém, pode ser prejudicada caso Trump continue esticando a corda.

Diferentemente do que acontece no Brasil, onde o presidente tem o poder de escolher seus ministros livremente, nos EUA a indicação para o gabinete precisa ser aprovada pelo Senado. A transição poderia adiantar a verificação de antecedentes, por exemplo, uma exigência do FBI, sobre nomes que Biden cogita para o primeiro escalão. Segundo o jornal The Wall Street Journal, para além do secretariado, a transição de Biden vai precisar preencher cerca de 4.000 cargos na nova administração.

Trump não reconheceu a derrota e insiste, sem apresentar provas, que a eleição foi fraudada. Apesar da pressão que tem sofrido por parte de aliados e familiares para mudar de postura, pretende seguir dificultando a transferência do cargo —e promete novas ações judiciais para contestar a eleição.

No entanto, mesmo auxiliares próximos do presidente já afirmam, nos bastidores, que não há força para levar essa empreitada adiante sem evidências de que houve irregularidades no pleito. A posição do presidente, porém, deixa Emily Murphy, chefe da GSA, em compasso de espera.

Biden foi declarado presidente eleito pelas projeções da imprensa americana após ultrapassar os 270 dos 538 votos necessários para vencer no Colégio Eleitoral —sistema indireto que escolhe o líder americano. A votação formal do colégio acontece em 14 de dezembro, e a posse do novo presidente, em 20 de janeiro.

 

*Com informações da Folha

Siga-nos no Whastapp: https://chat.whatsapp.com/FDoG2xe9I48B3msJOYudM8

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica: Agência 0197
Operação: 013
Poupança: 56322-0
Arlinda Celeste Alves da Silveira
CPF: 450.139.937-68
Agradecemos imensamente a sua contribuição

Categorias
Mundo

Kamala Harris: As mulheres negras são a espinha dorsal da nossa democracia

Vice-presidente eleita fez seu primeiro discurso após a vitória com destaque para a importância das mulheres negras na sociedade e especialmente sobre o voto. “Eu sou a primeira mulher, mas não serei a última”.

“Toda pequena criança assistindo, vê que esse é um país de oportunidades. Deixamos uma mensagem clara: sonhe e se veja como nunca te viram antes”, começou Kamala. “Para os americanos, não importa em quem você votou. Eu serei uma vice leal, preparada e pensando em você todo dia. É agora que o trabalho começa”.

Ao lado de Kamala, Joe Biden garantiu um eleitorado mais diverso. Durante a campanha, ela mobilizou mulheres e minorias para que votassem nas eleições americanas.

A vice-presidente também afirmou que a democracia do país estava na balança: “Vocês garantiram um novo dia para os Estados Unidos”. A declaração foi dita hoje durante evento que reuniu eleitores para comemorar o resultado.

“Antes de morrer, John Louis escreveu que a democracia é um ato”, começou Kamala. “Proteger nossa democracia é difícil, mas há alegria no progresso. Nós temos o poder de lutar por um futuro melhor e nossa democracia estava na balança. Vocês garantiram um novo dia para os EUA”.

Joe Biden foi eleito o 46º presidente dos Estados Unidos na tarde deste sábado (7). Após vitória na Pensilvânia, o democrata reuniu 273 delegados – três a mais do que o necessário para ganhar o pleito – e derrotou o republicano Donald Trump, que tentava a reeleição.

Durante o evento, Kamala agradeceu ao time que participou da campanha democrata e também aos eleitores. “Obrigada por baterem recorde de votos para que suas vozes fossem ouvidas”, disse a vice-presidente.

Ela também criticou a gestão de Donald Trump.

“Eu sei que tem sido uma batalha. Por 4 anos, você lutou por igualdade e justiça, por nossas vidas e pelo planeta. E então você votou!”, começou ela. “[Os votos] entregaram uma mensagem clara: vocês escolheram esperança, unidade, ciência e, sim, a verdade. Você escolheu Joe Biden como o próximo presidente”.

A vice-presidente também elogiou o novo presidente: “Ele é um unificador. A experiência de perda o deu uma noção de propósito. É um homem de grande coração e Jill será uma primeira-dama incrível”. Kamala ainda destacou a atitude de Biden ao escolhê-la como vice: “ele quebrou uma barreira”.

Ela também agradeceu o apoio da família:

“Para o meu marido Doug e aos nossos filhos: amo vocês mais do que posso dizer. À mulher mais responsável por eu estar aqui, minha mãe, que sempre estará nos meus corações. Quando ela veio da Índia, ela não imaginava esse momento, mas ela acreditava que um momento desses seria possível”, afirmou Kamala. “Eu penso nela e nas gerações de mulheres negras, asiáticas, brancas, latinas, que fizeram história nos Estados Unidos. Mulheres que lutaram tanto por igualdade e liberdade para todos”.

 

*Com informações do Uol

Siga-nos no Whastapp: https://chat.whatsapp.com/FDoG2xe9I48B3msJOYudM8

Apoie o Antropofagista com qualquer valor acima de R$ 1,00

Caixa Econômica: Agência 0197
Operação: 013
Poupança: 56322-0
Arlinda Celeste Alves da Silveira
CPF: 450.139.937-68
Agradecemos imensamente a sua contribuição