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Ou a justiça eleitoral acaba com a candidatura de Pablo Marçal ou Marçal acaba com democracia

A cultura do crime não anda aos saltos, nem para frente, nem para trás.

Aquele Pablo Marçal, que há 20 anos foi condenado por fraude bancária, em que roubava velhinhos aposentados direto em suas contas, graduou-se, virou um bandido profissional, no sentido mais amplo da palavra.

Agora, Marçal coloca a democracia do Brasil em risco se não tiver sua candidatura cassada imediatamente.

Seu crime contra Boulos foi repudiado até por Malafaia, que é um notório adversário político da esquerda e, consequentemente de Boulos.

Assim como Boulos, Malafaia pede prisão imediata do delinquente Pablo Marçal por vários crimes cometidos num único ato de falsificação de documento de um médico morto há 2 anos, sendo imediatamente desmascarado e amplamente divulgado para que a sociedade saiba o ripo de criminoso de crimes que ele pratica.

Lógico, todos com um mínimo de consciência querem ver um delinquente fora da disputa por se tratar de um criminoso contumaz, o que deixa claro que não tem limites na sua ambição delituosa.

Pablo Marçal, com esse crime, mostra que seu caso é de polícia, de justiça e não de política, porque, se nada for feito imediatamente contra esse sacripanta, a democracia brasileira pagará um preço incalculável. Nem o maior bandido desse país foi tão ousado e debochado com as leis vigentes.

A conferir,

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Conselheiro do Ministério da Igualdade Racial insinua que Anielle Franco mentiu em acusações de assédio contra Silvio Almeida

Nuno Coelho afirma que Almeida sofreu “calúnias” e “inverdades”

O ativista Nuno Coelho, do Conselho Nacional de Promoção da Igualdade Racial, insinou em um vídeo que a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, mentiu sobre o suposto assédio sexual que sofreu do ex-ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida. De acordo com o jornalista Guilherme Amado, do Metrópoles, Coelho disse que Almeida sofreu “calúnias” e “inverdades” por ser acusado pela ministra e outras mulheres.

“Venho me solidarizar com o ministro Silvio Almeida. Militante histórico, homem probo. […] São calúnias que reputam a ele uma identidade que não condiz com a verdade, muito menos com a personalidade de Silvio Almeida. […] Não há espaço para injustiça, para inverdades, para a desconstrução da sua imagem”, disse o ativista. Nuno Coelho ocupa um assento destinado a organizações não governamentais no conselho, que é presidido por Anielle Franco.

Na última quarta-feira (2), a ministra prestou depoimento à Polícia Federal sobre as acusações de assédio. Ela afirmou que os episódios de importunação sexual por parte de Silvio Almeida teriam começado em 2022. Ao ser questionado se acha que a ministra mentiu em depoimento à PF, Nuno Coelho disse que não iria se manifestar por se tratar de um processo em andamento. O ex-ministro nega todas as acusações.

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Dólar se tornou moeda perigosa e pouco confiável, afirma cofundador do banco do BRICS

O dólar se tornou uma moeda perigosa e pouco confiável, afirmou o cofundador e ex-vice-presidente do Novo Banco de Desenvolvimento (NBD), o Banco do BRICS Paulo Nogueira Batista Jr., em entrevista exclusiva à Sputnik Brasil, nesta terça-feira (1º).

Ao destacar que, entre os integrantes do grupo, Brasil, Rússia, Índia e China estão entre as dez maiores economias do mundo em termos de paridade de poder de compra, ele defendeu que o banco precisa de uma moeda de reserva.

“O BRICS fala muito em desdolarização, mas é curioso notar que o Banco do BRICS, o Novo Banco de Desenvolvimento, ainda opera essencialmente com dólares. Se não me falha a memória, três quartos das operações do banco são em dólares, e não em moedas nacionais dos países-membros, como se planejava”, ponderou.

Uma nova moeda de reserva, explicou, acabaria com as limitações e os riscos criados pelo sistema baseado no dólar norte-americano para pagamentos em moedas nacionais.

O economista esclareceu que as moedas nacionais e os bancos centrais dos membros do BRICS continuariam, mas uma reserva de valor seria criada para transações internacionais, a fim de que os países superavitários de moedas nacionais possam convertê-las em ativos estáveis de valor alternativos ao dólar.
“[…] O dólar se tornou uma moeda perigosa, pouco confiável, em face do uso que os americanos fazem do dólar como instrumento para sancionar países que eles consideram não amigáveis ou hostis”, disse. “Primeiro tem o custo de transação, o uso ao dólar e, segundo, tem o risco político, que é derivado do uso da weaponization, da transformação do dólar e do sistema financeiro ocidental de pagamentos numa arma.”

Ex-diretor-executivo pelo Brasil e mais dez países por oito anos no Fundo Monetário Internacional (FMI), em Washington, ele contou que a partir de 2011, 2012, ficou evidente que não haveria progresso na reforma estrutural e na democratização do fundo nem do Banco Mundial.

BRICS sob a presidência do Brasil
Um dos fundadores do NBD, Batista Jr. defendeu que a próxima gestão do BRICS, que será liderada pelo Brasil a partir do ano que vem, deve aprofundar a proposta de desdolarização do sistema de pagamentos internacionais, defendida pela presidência atual do BRICS, a Rússia.

“O Brasil, como presidente do BRICS em 2025, tem que não só trabalhar nas ideias de sistemas de pagamento, mas também criar um caminho para uma nova moeda de reserva […] Montar um sistema alternativo ao SWIFT, que é o sistema atual de transações e liquidação de transações internacionais.”

A partir de julho de 2025, a presidência do banco passa para a Rússia com um mandato de cinco anos.

“É muito importante para o futuro do banco que o próximo presidente seja uma pessoa não só tecnicamente sólida, mas que tenha visão geopolítica do que o novo Banco de Desenvolvimento pretende ser”, alertou ele. “Um banco do sul para o sul, de países em desenvolvimento para países em desenvolvimento, com uma nova visão de desenvolvimento e que ofereça uma real alternativa às instituições tradicionais, como o Banco Mundial e outras.”

*Sputnik

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Lula diz que vai repatriar brasileiros em todo lugar que for preciso

“O que eu lamento é o comportamento do governo de Israel”, disse ainda o presidente.

Agência Brasil – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva garantiu nesta terça-feira (1º) que o Brasil fará a repatriação de brasileiros do exterior “em todo lugar que for preciso”. Ele lamentou o comportamento do governo de Israel ao atacar o Líbano.

Nesta quarta-feira (2) um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) buscará brasileiros que estão no Líbano.

A região sofre com os contínuos ataques aéreos de Israel contra áreas civis em Beirute, no sul e no Vale do Beqaa. Na semana passada, os bombardeios israelenses causaram a morte de dois adolescentes brasileiros. A maior comunidade de brasileiros no Oriente Médio, atualmente, está no Líbano, com 21 mil cidadãos vivendo no país.

O presidente Lula está no México para a posse da presidente eleita do país, Claudia Sheinbaum, e falou rapidamente com a imprensa ao chegar na cerimônia, na Cidade do México. Ele voltou a criticar a incapacidade da Organização das Nações Unidas (ONU) de atuar na resolução de conflitos internacionais.

“O que eu lamento é o comportamento do governo de Israel. É inexplicável que o conselho da ONU não tenha autoridade moral e política de fazer com que Israel se sente em uma mesa para conversar ao invés de só saber matar”, disse.

Israel e o grupo Hezbollah do Líbano têm trocado tiros na fronteira desde o início da guerra na Faixa de Gaza, em 7 de outubro do ano passado, detonada após um ataque do grupo palestino Hamas, aliado do Hezbollah, e que controla Gaza. Na última semana, Israel intensificou sua campanha militar no Líbano.

No ano passado, o Brasil não conseguiu aprovar uma resolução no Conselho de Segurança da ONU sobre o conflito envolvendo Israel e o Hamas. Na ocasião, o voto dos Estados Unidos, um membro permanente, inviabilizou a aprovação, mesmo após longa negociação da diplomacia brasileira. Outras resoluções apresentadas também fracassaram, seja por votos contrários dos Estados Unidos, seja da Rússia, outro membro permanente.

Segundo as regras do Conselho de Segurança, para que uma resolução seja aprovada, é preciso o apoio de nove do total de 15 membros, sendo que nenhum dos membros permanentes pode vetar o texto. São eles: Estados Unidos, Rússia, China, França e Reino Unido.

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PL do Rio joga a toalha e não vê Ramagem no 2º turno

Na última pesquisa, Eduardo Paes tinha 59% das intenções de voto, enquanto Alexandre Ramagem tinha 17%.

O PL do Rio de Janeiro perdeu as esperanças de que haverá segundo turno na cidade do Rio de Janeiro. O partido está desacreditado que Alexandre Ramagem consegue subir 30 pontos percentuais em uma semana.

Na última pesquisa, Eduardo Paes, candidato do PSD à reeleição tinha 59% das intenções de voto, enquanto Ramagem tinha 17%, diz Guilherme Amado, Metrópoles.

Bolsonaro irá intensificar sua presença no Rio, ao lado de Ramagem, entre os dias 1° a 6 de outubro para tentar mudar o cenário. Mas integrantes do PL consideram que é “muito difícil” que o delegado chegue ao segundo turno.

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Belluzzo critica juros altos: “Brasil vive uma guerra entre a Faria Lima e o resto do país”

O economista analisa a política monetária brasileira e sugere mudanças profundas para combater a desigualdade e a concentração de renda.

Em entrevista concedida ao Opera Mundi, o economista Luiz Gonzaga Belluzzo teceu duras críticas à atual política de juros do Brasil, afirmando que o país vive uma “guerra peculiar” entre o centro financeiro da Faria Lima, em São Paulo, e o restante da população. Durante a conversa, Belluzzo destacou o impacto negativo das elevadas taxas de juros, que colocam o Brasil como a segunda maior taxa real do mundo, superada apenas pela Rússia, mesmo sem estar envolvido em um conflito internacional.

“A gente vive uma guerra da Faria Lima contra o resto do país, contra a razoabilidade das políticas econômicas”, afirmou Belluzzo. Ele destacou que essa política monetária favorece de maneira desproporcional aqueles que já possuem grandes fortunas, agravando as desigualdades sociais e prejudicando o crescimento da economia real. Sua análise ecoa um sentimento crescente de insatisfação em diversos setores da sociedade, que criticam o Banco Central por atender principalmente aos interesses financeiros, ignorando as necessidades da maioria da população.

A economista Bianca Valoski, que também participou do debate, reforçou as críticas aos juros altos, alertando que essa política tem ampliado ainda mais a desigualdade de renda no país. “De 2005 a 2013, vimos um aumento real dos salários, mas de 2014 a 2021, houve uma reversão, e até hoje não conseguimos recuperar os patamares anteriores”, observou. Segundo Bianca, o aumento dos juros funciona como uma espécie de Robin Hood às avessas: “Estamos tirando dos pobres para dar aos ricos.”

Ao longo da entrevista, Belluzzo evocou o economista John Maynard Keynes para explicar o conceito de “formação de convenções” nas decisões econômicas. De acordo com ele, essas convenções, quando moldadas por interesses financeiros, bloqueiam o desenvolvimento de políticas mais justas e equilibradas. “Os conceitos são construídos pelas pessoas, e isso tem um peso significativo”, destacou, enfatizando a necessidade de revisar as bases teóricas que sustentam a atual política monetária do Brasil.

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Marçal e a corrosão da democracia

Para atrair a atenção, ampliar as visualizações, os engajamentos e clicks nas plataformas digitais, vale tudo.

O candidato goiano à prefeitura de São Paulo, Pablo Marçal, maneja como poucos aquilo que o cientista político Herbert A. Simon, Prêmio Nobel em 1978, chamava de economia da atenção. Para atrair a atenção, ampliar as visualizações, os engajamentos e clicks nas plataformas digitais, vale tudo: usar a violência verbal, mentir, enganar e prometer sucesso financeiro. Quanto maior o engajamento, maior o lucro de Pablo Marçal.

Fora das redes sociais, nos debates de televisão, ao desafiar Datena e receber uma cadeirada, ao ofender Ricardo Nunes e ser expulso com direito a cenas de pugilato, Marçal conseguiu o que queria: manter-se no centro das atenções. Suas bravatas nos debates e as lacrações em postagens na internet, ajudam o coach a se manter em evidência, garantindo um lugar no grupo de candidatos com chances de ir para o segundo turno na maior cidade do país.

Como sabemos, nas redes sociais não existem fronteiras geográficas ou sociais. Os seguidores pertencem a verdadeiras seitas ideológicas. Nesse universo distópico, onde as leis eleitorais não conseguem alcançar, fica fácil para os influenciadores terem sucesso em eleições para os mais diferentes cargos políticos da república. Por sua expertise no uso das redes sociais, Marçal não é hoje apenas uma ameaça a Bolsonaro, é uma ameaça concreta contra ao próprio Estado Democrático de Direito.

Marçal tem força própria junto ao eleitor de extrema direita, se comportando como um verdadeiro líder de sua seita, uma espécie de pastor de uma nova religião. Usa e abusa do nome de Deus para atrair seus seguidores e encorpar a horda de fanáticos que o incensam. Essa estratégia proporcionou autonomia ao coach, ao ponto de desprezar intermediações dos mercadores da fé, que se multiplicam nas mais diferentes igrejas do país.

Na terça-feira (24/9), a presidente do STF, condenou os repetidos episódios de violência na campanha eleitoral de São Paulo. Pediu rapidez nas punições e alertou que a Justiça eleitoral não deve, em hipótese nenhuma, tolerar casos de agressão. Disse a ministra Carmen Lúcia: “…estou encaminhando ofício à Polícia Federal, ao Ministério Público Federal e aos presidentes dos tribunais regionais eleitorais, para que deem celeridade, efetividade e prioridade às funções que exercem de investigação, acusação e julgamento de todos os que cometem atos contrários ao direito eleitoral e que sejam agressivos à cidadania, casos de violência da mais variada deformação, que se vem repetindo durante esse processo eleitoral.”

Não tenho muita fé de que a Justiça eleitoral será mais ágil nas punições aos candidatos transgressores em suas campanhas eleitorais nas redes sociais. Principalmente por falta de regulamentação e de uma legislação específica para a internet. Estamos perdendo muito tempo para conter o avanço da extrema-direita e seu projeto de destruição do país. Vide a impunidade daqueles que chegaram ao poder se utilizando de mentiras, discursos de ódio e que ao perder a eleição de 2022 planejaram e colocaram em andamento uma tentativa de golpe de estado que fracassou em 8 de janeiro de 2022. É necessária uma ação dura e imediata contra a instrumentalização dessas plataformas sociais como instrumento de destruição do ambiente social e democrático. Coisa que não aconteceu em 2018, e deu no que deu.

*Florestan Fernandes Jr/247

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Moraes aguarda documentos finais para decidir sobre pedido de desbloqueio do X

O ministro do STF pediu novas informações da Receita Federal e do Banco Central.

O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), aguarda informações complementares sobre a rede social X (antigo Twitter) para decidir se irá revogar a decisão que barrou o acesso à plataforma no Brasil.

As informações que ainda não chegaram ao Supremo, porém, são de órgãos públicos, e não da própria empresa de Elon Musk.

Os advogados da rede social protocolaram nesta quinta-feira (26) um documento no qual apresentaram documentos solicitados pelo ministro em decisão tomada no último sábado (21) e pediram o seu desbloqueio.

Como mostrou a coluna de Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo, no ofício enviado a Moraes o X afirma que “adotou todas as providências indicadas por Vossa Excelência como necessárias ao restabelecimento do funcionamento da plataforma no Brasil”.

X formalizou representante legal
A plataforma enviou procurações e alterações contratuais que oficializam a advogada Rachel de Oliveira Villa Nova Conceição como sua representante no Brasil. Ela já havia sido representante do X anteriormente.
Diz ainda que Rachel de Oliveira vai despachar em “escritório físico em endereço conhecido”, onde “poderá receber citações e intimações”.

“Tendo em vista o integral cumprimento das determinações estabelecidas por vossa excelência (…), o X Brasil requer que seja autorizado o restabelecimento da plataforma X para acesso dos seus usuários em território nacional, com a consequente expedição de ofício à Anatel, para que cesse as medidas de bloqueio anteriormente adotadas”, diz o pedido da plataforma.

Pessoas ligadas ao X afirmaram à Folha, sob reserva, que há expectativa de que a plataforma volte a funcionar no Brasil no início da próxima semana. Representantes da empresa apostam que os sinais de colaboração dados na última semana prepararam o Supremo para o momento atual.

A mudança de postura da plataforma se deu após a Starlink, empresa de satélites de Elon Musk, começar a sofrer problemas operacionais no Brasil com o bloqueio de suas contas por decisão do STF.

Os impactos à Starlink e a pressão de acionistas são apontados por pessoas ligadas ao X como os principais motivos que explicam o recuo de Musk no embate com Moraes.

No último sábado, Moraes havia pedido mais informações para a plataforma, além de um cálculo atualizado das multas aplicadas a ela, antes de decidir sobre a suspensão. Ele solicitou as procurações societárias originais outorgadas pela empresa a Villa Nova, notorizadas e consularizadas.

Moraes solicitou informações à Receita
Determinou ainda que seja apresentada ficha da Junta Comercial de São Paulo comprovando a indicação dela ao posto. Além disso, Moraes solicitou à Receita Federal a situação legal do X no Brasil e, à Anatel e à PF (Polícia Federal), relatórios sobre acessos irregulares à plataforma. Esses relatórios foram entregues na quarta-feira (25).

Mas, além desses documentos, o ministro também solicitou à Receita Federal e ao Banco Central que informem a atual situação legal da representação da rede no Brasil.

A rede social X saiu do ar no Brasil no fim de agosto, após a decisão de Moraes que suspendeu as atividades da plataforma por a empresa não indicar um representante legal. Moraes determinou a derrubada “imediata, completa e integral” do funcionamento da rede no dia 30 de agosto.

Na ocasião, o ministro determinava que Musk indicasse em 24 horas “nome e qualificação do novo representante legal da X Brasil, em território nacional, devidamente comprovados junto à Jucesp [Junta Comercial do Estado de São Paulo]”.

Na semana passada, o ministro também mandou que a PF monitore quem tem feito o “uso extremado” do X no Brasil desde que a plataforma foi bloqueada no país.

O pedido tinha sido feito pelo procurador-geral da República, Paulo Gonet. No entendimento dele, há necessidade de identificar casos que fraudam a decisão de Moraes com insistência em discursos de ódio.
Gonet também afirmava que pode haver divulgação de informações inverídicas na plataforma durante as eleições municipais.

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X pede ao STF retomada da plataforma no Brasil

A rede social formalizou nesta quinta-feira ao Supremo um pedido para que a plataforma retome as atividades no Brasil.

Reuters – A rede social X formalizou nesta quinta-feira ao Supremo Tribunal Federal (STF) um pedido para que a plataforma retome as atividades no Brasil após informar que cumpriu com todas as exigências que a levaram a ter seu funcionamento suspenso, disse à Reuters uma fonte com conhecimento direto do caso.

A companhia, do bilionário Elon Musk, teve seu funcionamento suspenso no país no final de agosto por ordem do ministro Alexandre de Moraes, do STF, por não ter nomeado um representante legal no país nem cumprido com as ordens judiciais de retira de determinados conteúdos e contas. A decisão de Moraes foi posteriormente confirmada pela Primeira Turma da corte.

A informação sobre o pedido do X foi publicada primeiramente pela Folha de S.Paulo e confirmada pela Reuters.

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Brasil e Índia firmam parceria para exploração de Petróleo e Gás no Oceano Índico

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, anunciou nesta segunda-feira, 23, que o Brasil e a Índia vão cooperar na exploração de petróleo e gás.

Durante o evento ROG.e, anteriormente conhecido como Rio Oil & Gas, que ocorre esta semana no Rio de Janeiro, Silveira revelou que a Petrobras avalia o potencial de exploração em reservas offshore no Oceano Índico.

“A Petrobras tem expertise e estuda a possibilidade de estar com eles (Índia) nesse desafio de conhecer essa fronteira no Oceano Índico”, disse Silveira.

O ministro também participou de um encontro na última sexta-feira (20) com o ministro de Petróleo da Índia, Hardeep Puri, onde ambos os países emitiram um comunicado conjunto.

O documento reafirma o compromisso de ampliar a presença de empresas indianas no Brasil, explorando novas oportunidades de investimento em ativos de produção.

A Índia é o terceiro maior importador de energia e petróleo do mundo, com um destaque particular para sua posição como quarto maior importador mundial de gás natural liquefeito (GNL), conforme dados da Invest India, a agência de promoção de investimento do governo indiano.