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A negativa de Lula a entidades de tiro desportivo

Proposta de anistia de armas sem registro foi apresentada por entidades de atiradores desportivos ao GT de Lula que elaborou decreto.

Entidades que representam atletas de tiro desportivo pediram a Lula a “anistia” de armas sem registro no Brasil. Não atendido, o pleito foi apresentado ao grupo de trabalho criado pelo presidente para analisar propostas que embasariam o Decreto das Armas.

A anistia havia sido defendida pelos representantes da Confederação Brasileira de Tiro Tático (CBTT), Giovani Rocalo Souza Junior, e da Liga Nacional de Atiradores Desportivos, Marcelo Dafenback.

A proposta foi apresentada na sexta reunião do GT. A intenção seria regularizar os armamentos sem registro para, segundo Roncalo, “aumentar o controle das armas pelo Estado”.

O presidente da Liga Nacional de Atiradores Desportivos, Marcelo Dafenback, também defendeu a anistia para armas de fogo sem registro. Dafenback citou a situação de herdeiros de armas de fogo sem registro, que não acabariam impedidos de legalizar os armamentos.

O Decreto das Armas, que restringiu o acesso a armas e munições por civis, incluindo os CACs (Caçadores, Atiradores e Colecionadores), foi assinado por Lula no dia 21 de julho

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Lula reafirma soberania brasileira ao dizer que receberia Putin, diz Glenn Greenwald

O jornalista Glenn Greenwald foi ao X (antigo Twitter) comentar o convite do presidente brasileiro, Lula, ao homólogo russo, Vladimir Putin, para participar da próxima Cúpula do G20 no Rio de Janeiro, em 2024.

O presidente Lula assegurou em uma entrevista divulgada no sábado (9) pelo meio indiano FirstPost no YouTube que o Brasil não prenderá o presidente Putin se ele aceitar o convite. Putin foi alvo de um mandado de prisão do Tribunal Penal Internacional (TPI) por supostos crimes de guerra cometidos na Ucrânia, que Moscou negou e não reconheceu. Na entrevista, Lula também garantiu que irá à Rússia no ano que vem para a Cúpula do BRICS, na cidade de Cazã.

Glenn lembrou que Putin não pôde comparecer à Cúpula do BRICS na África do Sul em agosto, o que enfureceu os líderes do país. “Os líderes sul-africanos ficaram furiosos por não terem podido receber Putin no seu território para a cimeira dos BRICS devido ao fato de terem sido forçados a prendê-lo ao abrigo de um mandado do TPI”, escreveu Glenn na postagem.

Ele também afirmou que a posição de Lula ao convidar Putin para o vir ao Brasil sem medo de ser preso é uma reafirmação da defesa da soberania do Brasil sobre seu território. “Lula, tal como fez ao recusar repetidas exigências ocidentais de utilização de recursos brasileiros para alimentar a guerra na Ucrânia, está aqui novamente a afirmar a soberania brasileira”, afirmou.
“Tenho críticas ao governo de Lula – pergunte-lhes – mas a sua posição em relação à Ucrânia e a Assange é nobre e importante”, acrescentou.

*Com 247

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Família Bolsonaro está ‘totalmente no escuro’ sobre delação de Mauro Cid

Desconhecimento do conteúdo de eventuais revelações do ex-ajudante de ordens deixa o ex-presidente e seus filhos em silêncio.

O ex-presidente Jair Bolsonaro, sua mulher Michelle e os filhos Flávio, Eduardo e Carlos se calaram diante da proposta de delação premiada do ex-ajudante de ordens Mauro Cid, que por quatro anos serviu o casal na Presidência da República e teria muito segredos a revelar, segundo Hugo Marques, Veja.

Bolsonaro postou hoje mensagem religiosa nas redes sociais, proferidas durante um discurso. “E três pequenas frases que mais ouço quando estou no meio do povo: ‘não desista, Deus te abençoe, estamos orando por você’. Muito obrigado a todos”, diz Bolsonaro no discurso reproduzido nas redes, que teria relação com sua internação. Amanhã o presidente deve passar por nova cirurgia na barriga.

O senador Flavio Bolsonaro preferiu divulgar mensagens com críticas ao presidente Lula. Na sexta-feira, Flavio publicou foto junto com o pai e o jogador Neymar, fazendo referência aos períodos de dificuldades. “Contra tudo e contra todos!!! Fazendo história mais uma vez! Parabéns, super campeão!”, escreveu Flávio.

O deputado Eduardo Bolsonaro também tem dado prioridade a mensagens com críticas ao governo Lula. O vereador Carlos Bolsonaro também divulgou mensagens com críticas à viagem de Lula à Índia e outras sobre a disputa eleitoral em São Paulo.

O silêncio da família está relacionado à falta de conhecimento do teor da proposta de delação de Mauro Cid, que deixou a prisão neste sábado, por decisão do ministro Alexandre de Moraes, do STF. Um dos interlocutores da família Bolsonaro disse a VEJA que todos estão “totalmente no escuro” sobre o conteúdo da delação de Cid.

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A herança de Bolsonaro: militar de farda com tornozeleira eletrônica

Que vergonha para as Forças Armadas…

Bolsonaro detém muitos títulos. Foi o terceiro militar a se eleger presidente pelo voto popular. (Os dois primeiros: Hermes Rodrigues da Fonseca, de 1910 a 1914, e Eurico Gaspar Dutra, de 1946 a 1951). Foi o único presidente depois do fim da ditadura militar de 1964 a conspirar contra a democracia.

Foi também o único presidente eleito que tentou se reeleger e não conseguiu. Nem os governos da ditadura empregaram tantos militares quanto o de Bolsonaro. Nem os generais da ditadura, que presidiram o país, ousaram defender a tortura. Bolsonaro ousou, e se dependesse dele, a ditadura teria matado 30 mil pessoas.

“O Exército é meu”, proclamou Bolsonaro mais de uma vez. Nenhum general jamais disse algo parecido em público. Somente Bolsonaro quis usar aviões supersônicos para voar baixinho sobre o prédio do Supremo Tribunal Federal e estilhaçar suas vidraças. O ministro da Defesa, um general, discordou e acabou demitido.

ão havia registro de governante que tenha imitado um doente a morrer sufocado por falta de oxigênio – Bolsonaro imitou em meio à pandemia da Covid-19. Nem registro de governante que roubou joias dadas do Estado, vendeu-as no exterior para forrar seus bolsos e recomprou-as quando o crime foi descoberto – agora há.

Na caserna, Bolsonaro será lembrado para sempre porque foi graças a ele que um tenente-coronel se tornou o primeiro militar da ativa a fazer delação premiada. Mauro Cid, ex-ajudante-de-ordem de Bolsonaro, desfilará atado a uma tornozeleira eletrônica que informará à Polícia Federal sobre todos os seus passos.

Foi para ser solto que Mauro Cid delatou. O tempo do verbo está certo: delatou. Ao homologar o acordo de delação de Mauro Cid com a Polícia Federal, Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral, deu-se por satisfeito com tudo o que ele já contou e com as provas que ofereceu.

Haverá novas operações policiais para apreensão de documentos e detenção de suspeitos na esteira das revelações feitas por Mauro Cid, cuja carreira chegou ao fim. Ele ainda poderá ser ouvido para esclarecer detalhes e ajudar a Polícia Federal nas investigações. Já entregou, porém, o que prometera em troca da liberdade.

A angústia mudou de lado: abandonou Mauro Cid, devolvido à sua família, e transferiu-se para Bolsonaro, seus filhos Zero e Michelle. O ex-presidente e os que o cercam estão simplesmente em pânico, embora a ordem entre eles é de fingir que passam bem. Aflitos e impacientes, os bolsonaristas de raiz aguardam orientação.

O clima entre os militares é de angústia e de alívio. Sabem que outros fardados foram citados por Mauro Cid na delação e que serão punidos. O alívio decorre do fato de que mais rapidamente o manto de suspeição deixará de cobrir as Forças Armadas. Se esse é o preço a pagar, que seja pago. Aprendam a lição!

*Blog do Noblat

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Lula convida Putin para Cúpula do G20 no Brasil e garante que presidente russo não será preso

O presidente Lula assegurou em uma entrevista divulgada neste sábado (9) pelo meio indiano FirstPost no YouTube que o Brasil não prenderá o presidente da Rússia, Vladimir Putin, se ele aceitar o convite para a próxima Cúpula do G20 no país sul-americano. Putin foi alvo de um mandado de prisão do Tribunal Penal Internacional (TPI) por supostos crimes de guerra cometidos na Ucrânia, que Moscou negou e não reconheceu.

Lula também garantiu que irá à Rússia no ano que vem para a Cúpula do BRICS, na cidade de Cazã. “Putin será convidado para o próximo G20. Ano que vem o BRICS será na Rússia, antes do G20 no Brasil. Eu vou para a Cúpula do BRICS ano que vem”.

Ele acrescentou: “Putin pode vir facilmente para o Brasil. Não tem como ele ser preso”. Lula também observou “as pessoas têm que levar a sério a independência do Brasil”.

No fim da Cúpula do G20 em Nova Délhi, o Brasil receberá do país anfitrião a presidência do grupo, que reúne 19 das maiores economias do mundo e a União Europeia, pela primeira vez. A Rússia assumirá a presidência do BRICS no próximo ano. O seu lema será Fortalecer o Multilateralismo para a Justiça no Desenvolvimento Global e na Segurança.

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Defesa de Cid cita risco ao militar e à família caso ele continuasse preso

Em pedido aceito por Moraes, advogado afirma que deslocamentos, como para depoimentos, poderiam desencadear ‘uma série de especulações’.

Na decisão em que concedeu liberdade ao tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, destacou um trecho do pedido apresentado pela defesa do militar em que cita o risco de mantê-lo preso por mais tempo no Batalhão da Polícia do Exército, em Brasília. A soltura de Cid foi determinada neste sábado, quando também homologou um acordo de delação premiada do ex-auxiliar de Bolsonaro, segundo O Globo.

Segundo o defensor Cezar Bitencourt, todos os deslocamentos de Cid enquanto estivesse na prisão, como por exemplo para prestar depoimentos à Polícia Federal, precisaria ser requisitado ao Comando do Exérito, o que poderia desencadear uma “série de especulações”.

“Preso, é necessário requisitá-lo ao Comando do Exército, acionar todo o aparato estatal para deslocá-lo, desencadeando uma série de especulações que lhe colocam em risco, o que também é estendido a sua família”, diz trecho da petição da defesa.

Cid, que é tenente-coronel da ativa do Exército, estava preso desde o dia 3 de maio e é alvo de suspeitas que envolvem fraude em cartões de vacinação, venda irregular de presentes dados ao governo brasileiro e tramas para um possível golpe de estado no país.

No pedido de liberdade aceito por Moraes, a defesa de Cid destacou que o tenente-coronel não tem antecedentes criminais, possui endereço fixo e é militar. Além disso, destacou que, mesmo em liberdade, poderá continuar contribuindo com a investigação sem ser monitorado e com “menor complexidade”.

A defesa de Cid afirmou ainda que, afastado qualquer risco de comprometimento da investigação, os fundamentos que justificavam sua prisão não existiam mais após quatro meses de prisão.

Moraes acatou o pedido da defesa e concedeu liberdade ao tenente-coronel, mas com algumas condições, como utilizar tornozeleira eletrônica, a proibição de sair de casa à noite e se comunicar com outros investigados nos casos dos quais é alvo.

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Arquivos no celular de Mauro Cid revelam detalhes sobre venda e recompra de joias nos EUA

Um contato de telefone na agenda do tenente-coronel Mauro Cid reforçou a suspeita de investigadores da Polícia Federal (PF) de que ele tenha feito uso de uma viagem oficial aos Estados Unidos para negociar a venda de relógios e joias presenteados a Jair Bolsonaro (PL) por autoridades estrangeiras e que deveriam ser incorporadas ao patrimônio da União, mas que o ex-mandatário tentou se apropriar. Arquivos armazenados na nuvem do celular do ex-ajudante de ordens da Presidência mostram que no dia 14 de junho de 2022 ele registrou em seu aparelho um número associado ao Mark Miami Diamond Club, joalheria especializada na venda de joias e relógios localizada em Miami, na Flórida, segundo o 247.

Segundo o jornal O Globo, a data em que o registro do contato da loja foi incluído na agenda do celular coincide com o período em que Cid estava nos Estados Unidos, após acompanhar Bolsonaro para a reunião da Cúpula das Américas, em Los Angeles, na Califórnia. Bolsonaro viajou para os EUA no dia 8 de junho e, após participar do evento, liderou uma motociata com apoiadores em Orlando, na Flórida, no dia 11 daquele mês. “Bolsonaro voltou ao Brasil naquele mesmo dia. Cid, entretanto, ficou”, ressalta a reportagem.

De acordo com a PF, o militar passou os dias seguintes indo a diversas joalherias na tentativa de vender os presentes de luxo recebidos por Bolsonaro. A investigação aponta, por exemplo, que no dia 13 de junho, ele esteve em um shopping da Pensilvânia, onde vendeu dois relógios – um Rolex e um Patek Philippe – recebidos por Bolsonaro por mais de R$ 300 mil.

Ainda conforme a reportagem, a investigação apontou também que Cid enviou o endereço da mesma loja ao segundo-tenente Osmar Crivelatti, assessor de Bolsonaro, em março deste ano, quando tentavam reaver os relógios e devolvê-los, como determinado pelo Tribunal de Contas da União (TCU).

Nos registros do aparelho celular de Mauro Cid também aparecem imagens de malas, objetos empacotados e presentes recebidos pela Presidência em viagens oficiais, alguns dos quais foram solicitados de volta pelo Ministério Público junto ao TCU, como uma réplica do Palácio Taj Mahal, uma escultura de cavalo prateada e um sol esculpido em um quadro de ossos de camelo. Apenas estes itens foram avaliados em cerca de R$ 75,6 mil.

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TCU quer devassa no patrimônio de Bolsonaro do tempo que ocupou a Presidência da República

Auditoria da Corte de Contas aponta que ex-presidente ficou com bens que não eram dele, mas da União e recomenda levantamento minucioso.

A situação do ex-presidente Jair Bolsonaro está cada vez mais complicada. Além da cada vez mais próxima delação premiada do ex-ajudante de ordens, tenente-coronel Mauro Cid, o ex-mandatário inelegível enfrenta mais um revés. Dessa vez, uma auditoria do Tribunal de Contas da União (TCU) revela que ele se apropriou indevidamente de bens que eram da União e não dele enquanto ocupou o Palácio do Planalto, segundo a Forum.

O documento da Corte de Contas foi divulgado nesta sexta-feira (8) e é uma resposta ao pedido feito pela deputada federal Luciene Cavalcanti (Psol-SP), no dia 15 de março. Na ocasião, a parlamentar pediu ao TCU que realizasse uma auditoria em todo o acervo pessoal do ex-presidente de extrema direita.

À época, Luciene apontou que Bolsonaro não havia declarado os bens desse acervo pessoal à Justiça Eleitoral. Na petição que apresentou ao TCU, a deputada sinalizou a discrepância na declaração do ex-presidente.

O patrimônio pessoal declarado para a Justiça Eleitoral no ano de 2018 equivale a R$ 2.286.779,48, enquanto a declaração para o ano de 2022 equivale a R$ 2.317.554,73, uma diferença de apenas R$30.775,25, muito aquém do valor das joias que constou de seu acervo particular

Por que a auditoria foi realizada?
A partir de representações apresentadas ao TCU, a exemplo da que foi feita pela deputada do Psol, foi realizada uma auditoria dos bens de Bolsonaro referente ao período em que ele ocupou a Presidência da República, entre 1º de janeiro de 2019 e 31 de dezembro de 2022.

O que o TCU encontrou?
A auditoria do TCU identificou, a partir de registros do Sistema de Informação do Acervo Presidencial (InfoAP), que ao longo do período apurado, Bolsonaro recebeu um total de 9.158 presentes de origens diversas, classificados como itens de natureza museológica.

295 foram provenientes de autoridades estrangeiras: 240 foram incorporados ao acervo documental privado de Bolsonaro e 55 ao patrimônio da União.

Dos 240 presentes provenientes de autoridades estrangeiras incorporados no acervo privado, foi identificado que 111 não eram de característica de natureza personalíssima ou de consumo direto pelo presidente da República. Por isso, deveriam ter sido incorporados ao patrimônio da União.

Dos 129 itens restantes, pelo menos 17 eram bens de elevado valor comercial. Por essa razão, também deveriam ser incorporados ao patrimônio da União.

Não foram identificadas justificativas para justificar a distribuição dos itens entre os acervos público (patrimônio da União) e documental privado do Ex-presidente.

Também foi constatado que há presentes recebidos por Bolsonaro que não foram registrados.

O que o TCU recomenda?
Que a Presidência da República reavalie todos os presentes recebidos durante o Governo Bolsonaro que foram incorporados ao acervo privado do ex-presidente.

Que seja instaurado procedimento administrativo para identificar e localizar outros possíveis bens recebidos por Bolsonaro, pela ex-primeira-dama, Michelle Bolsonaro, além dos que foram dados a parentes ou a qualquer outra pessoa ou agente público que tenha feito parte de comitiva presidencial ou representado o ex-presidente em eventos oficiais no Brasil ou no Exterior.

Esses bens, depois de identificados pelo procedimento administrativo, devem ser recolhidos e incorporados ao patrimônio da União ou ao acervo documental privado do Ex-Presidente, conforme o caso.

Que a Presidência da República aperfeiçoe as normas que regem os acervos documentais privados de interesse público dos presidentes da República, em especial, mas não unicamente, por autoridades estrangeiras.

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Creme de Michelle, iPhone do 04 e camisa do Flamengo: anotações de Cid detalham serviços pessoais para o clã Bolsonaro

Ex-ajudante de ordens listou compras feitas para Michelle e filhos do ex-presidente.

Anotações feitas no bloco de notas do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, indicam que o militar não prestava serviços apenas para o presidente da República, mas também para outros integrantes da família. Arquivos armazenados na nuvem do celular do militar, aos quais o GLOBO teve acesso, incluem apontamentos feitos sobre compras de itens pessoais que seriam para a então primeira-dama Michelle Bolsonaro, sobre um celular para Jair Renan e referentes a uma credencial do deputado Eduardo Bolsonaro, ambos filhos do ex-presidente, segundo O Globo.

Segundo a lei que disciplina a atividade da Ajudância de Ordens, o militar designado ao posto tem como função auxiliar direta e imediatamente ao presidente no assuntos de “natureza pessoal”, incluindo suporte aos familiares.

Entre as anotações feitas por Cid em seu celular, constam, por exemplo, registros sobre tarefas a serem realizadas durante viagens presidenciais. Em uma delas, para Dallas, nos Estados Unidos, Cid escreveu que precisava comprar “cremes de cabelo para PD” e cita uma “encomenda, que não chegou a tempo, de uma máquina anti-calvície”. A sigla PD costuma ser utilizada por funcionários da Presidência como referência a “primeira-dama”. No caso, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro.

Na mesma anotação, mas dessa vez sobre uma viagem para a China, Cid destacou a necessidade de comprar um suporte de celular “para PD” e também uma camisa do Flamengo. Em outubro de 2019, primeiro ano do governo Bolsonaro, o então presidente visitou a China e se encontrou com Xi Jinping, presidente do país. No encontro, Bolsonaro presenteou o líder chinês com uma camiseta do Flamengo.

Há outra referência, na anotação, a “camisa do Flamengo na China”, acompanhada do registro “Nióbio no Japão”. O nióbio é um material utilizado na indústria e bastante encontrado no solo do Norte do Brasil.

Durante viagem ao Japão, em 2019, Bolsonaro comprou bijuterias feitas de nióbio e que, segundo ele, custavam mais de R$ 5 mil. O então presidente chegou a mostrar os produtos em suas redes sociais como argumento a favor da utilização em larga escala do nióbio.

Os registros feitos por Cid também citam outros integrantes da família Bolsonaro. Em uma mesma anotação, constam os registros “iPhone Renan nos EUA” e “Dep Eduardo perdeu credencial Davos”, citando dois filhos do presidente: Jair Renan e o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP).

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Vídeos – Melhor manchete do dia, Sensacionalista: Craque da rodada, Lenio Streck

A história é um processo contínuo do que se fez no passado com o objetivo utilitário de nortear o futuro.

A manchete do Sensacionalista em destaque e os vídeos com Lenio Streck tratorando Deltan Dallagnol, ao vivo e a cores, na GloboNews, deveriam ser matérias obrigatórias por lei em toda a rede de ensino desse país para que, desde cedo, fosse permitido aos alunos maior independência de juízo sobre fatos decisivos da história brasileira.

Sim, porque o que nós vimos até então na Lava Jato foi escrito pelo punho interesseiro da grande mídia. Ou seja, um punho alheio à própria história sobre o fato.

Nesse caso, não se sabe o que é pior, se a manipulação dos fatos lavajatistas pela grande mídia, ou o silêncio dela diante dos crimes praticados pela horda curitibana.

Seja como for, aquele cinema novelesco da Globo, cheio de super heróis do combate à corrupção, não passou de parte de uma armação intitulada Lava Jato, como disse o ministro do STF, Dias Toffoli.

Diria mais, foi uma armação midiática, cinematográfica para embotar os olhos do expectador e fazê-lo trocar o fato pela ação.

Seguem abaixo dois vídeos com trechos que deveriam receber um memorial público para os futuros historiadores terem uma esclarecedora e verdadeira pintura do que de fato foi essa quadrilha chamada república de Curitiba, sintetizada pela fantástica manchete do Sensacionalista, na imagem em destaque aqui no blog.

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