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‘Bolsonaro está isolado’, diz presidente do Republicanos após conflito envolvendo Tarcísio

Depois da desavença entre Jair Bolsonaro (PL) e o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), devido à Reforma Tributária, na reunião do PL, o presidente do Republicanos, Marcos Pereira, intensificou suas críticas ao ex-ocupante do Palácio do Planalto, a quem havia apoiado na tentativa de reeleição. Pereira, que é deputado federal por São Paulo, caracterizou Bolsonaro como um líder de ideologia extremista e afirmou que ele está enfrentando isolamento político devido a comportamento inadequado.

“Os episódios de hoje (quinta-feira) não isolam Bolsonaro, porque ele já se isolou e vem se isolando pelo seu próprio comportamento. Entregou a eleição para o Lula por causa do comportamento dele. Vem se isolando quando começa a brigar com o Judiciário, quando lá no início do governo briga com o Parlamento, quando ele é contra a vacina”, disse Pereira ao jornal O Globo. Pereira votou a favor da reforma, aprovada em dois turnos.

Durante a reunião, Bolsonaro sugeriu aos presentes que poderia buscar atrasar a votação para tentar incluir no corpo da proposta às mudanças propostas pelo PL, e não buscar fazê-las por meio de destaques. Em outro momento, Bolsonaro citou uma série de políticos que venceram eleições passadas no embalo da sua força política, como os ex-ministros e agora senadores Rogério Marinho (PL-RN) e Jorge Seif (PL-SC). Mencionou também o caso do ex-ministro e atual governador paulista. “Quem era o Tarcísio? O Tarcísio não queria ser candidato”, disse ele, citando que foi ele quem o convenceu. Apesar dos esforços de Bolsonaro, 20 deputados do PL votaram a favor da aprovação da reforma, enquanto 75 se posicionaram contra.

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Governo Tarcísio pede para aumentar em em 8000% multa de Bolsonaro

A Procuradoria-Geral do Estado de São Paulo recorreu em uma ação em que pede uma multa por uma violação sanitária de Jair Bolsonaro (PL) em São Paulo.

O órgão, que é ligado ao Governo do Estado comandado por Tarcísio de Freitas (Republicanos), pede que Bolsonaro pague muito mais pelas infrações sanitárias do ex-presidente em 2021, quando fez motociatas sem máscara no meio da pandemia, violando as regras impostas pelo governo paulista, à época sob o comando de João Dória (PSDB).

Em primeira instância, Bolsonaro foi condenado a pagar R$ 524,59 aos cofres públicos paulistas pela infração às normas sanitárias de São Paulo.

Agora, o órgão comandado Tarcísio pede que seu principal cabo eleitoral nas eleições do ano passado pague R$ 43.653, ou seja, 80 vezes mais ou 8000% a mais do que o originalmente foi estabelecido. A informação é do Diário do Centro do Mundo.

Em primeira instância, Bolsonaro foi condenado a pagar R$ 524,59 aos cofres públicos paulistas pela infração às normas sanitárias de São Paulo.

Agora, o órgão comandado Tarcísio pede que seu principal cabo eleitoral nas eleições do ano passado pague R$ 43.653, ou seja, 80 vezes mais ou 8000% a mais do que o originalmente foi estabelecido. A informação é do Diário do Centro do Mundo.

O pedido é revelado em um momento de distensão entre o bolsonarismo e o governador de São Paulo, em especial após o apoio declarado do governador à reforma tributária do governo Lula.

Freitas se distanciou de Bolsonaro e criou um racha na direita paulista. O ex-presidente queria barrar o avanço da proposta e orientou os deputados do seu partido a votarem contra o processo.

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“Momento histórico e grande vitória”, diz Lula, sobre reforma tributária

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi às redes sociais na manhã desta sexta-feira (7) celebrar a aprovação, em dois turnos, do texto-base da reforma tributária. Segundo ele, este é um “momento histórico”, e é preciso parabenizar a Câmara dos Deputados e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

“O Brasil terá sua primeira reforma tributária do período democrático. Um momento histórico e uma grande vitória para o país. Parabéns para a Câmara dos Deputados pela significativa aprovação ontem e ao ministro @Haddad_Fernando pelo empenho no diálogo e no avanço da reforma. Estamos trabalhando para um futuro melhor para todos. Bom dia!”, escreveu o presidente em sua conta no Twitter.

A aprovação da medida, que após a conclusão da análise dos destaques em segundo turno será encaminhada ao Senado, é um primeiro passo histórico após décadas de discussão do tema no Congresso. A aprovação da matéria é uma vitória não apenas para o governo, que a considera prioritária, mas também ao presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), que abraçou a proposta e trabalhou ativamente por sua aprovação.

Os deputados aprovaram o texto-base da proposta em segundo turno por 375 votos a 113 e rejeitou o primeiro destaque que poderia alterar o texto do relator Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), segundo a Agência Câmara Notícias. A análise dos destaques será retomada às 10h desta sexta.

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Bolsonaro é reprovado no primeiro teste para líder da oposição

A braçadeira de capitão é de Tarcísio.

Adeg informa: substituição na equipe que se opõe ao governo. Sai Bolsonaro, que mal tocou na bola enquanto esteve em campo. Entra Tarcísio de Freitas com a braçadeira de capitão.

(Adeg era Administração dos Estádios do Estado da Guanabara. Nos anos 60, o município do Rio pertencia à Guanabara. E Washington Rodrigues era o locutor oficial do Maracanã.

Com sua voz grave, ele calava as torcidas ao anunciar a troca de jogadores e informar o placar de jogos disputados em outros estados. Só nos anos 70 o rádio de pilha popularizou-se no Brasil.)

Tarcísio, governador de São Paulo, tem um encontro marcado, hoje, com Bolsonaro. Tentará convencê-lo das vantagens da reforma tributária, que começa a ser votada logo mais na Câmara.

E vai pedir que Bolsonaro pare de telefonar para deputados orientando-os a votar contra a reforma. Não faz tanto tempo que Tarcísio, governador de São Paulo, também era contra.

Ele chegou a reunir 70 deputados federais para dizer que a reforma prejudicaria São Paulo. Anteontem, desembarcou em Brasília com a mesma posição, mas depois de muitas reuniões ficou a favor.

Reuniu-se com colegas governadores, com o ministro Fernando Haddad, da Fazenda, com o relator do projeto da reforma e com Arthur Lira (PP-AL), presidente da Câmara.

Tarcísio sentiu que seu partido, o Republicanos, não negará votos para aprovar a reforma, que o PL, de Bolsonaro e de Valdemar Costa Neto, também não, e que ela, afinal, será aprovada.

Se não for hoje, será na próxima semana. Mas se depender de Lira, será hoje, mesmo que a votação só acabe na madrugada de amanhã. Então, por que sair de campo derrotado?

Tarcísio sairá como vencedor, tendo demonstrado mais uma vez que é um homem que sabe compor, em contraste com Bolsonaro, que aposta e sempre apostará no “nós contra eles”.

Bolsonaro foi reprovado no primeiro teste para líder da oposição apesar de inelegível por 8 anos. Costa Neto ainda crê que ele poderá ser um cabo eleitoral de luxo nas eleições de 2024 e 2026.

Engana-se quem pensa que Bolsonaro poderá se reinventar. Quantas vezes não se esperou que tal milagre acontecesse? Como líder capaz de arrebatar multidões, ele já era.

Nos anos 70, o cadete 513 da Academia Militar das Agulhas Negras só se destacou em provas de corrida de curta distância. Ganhou o merecido apelido de “Cavalão”.

Engana-se quem pensa que Bolsonaro poderá se reinventar. Quantas vezes não se esperou que tal milagre acontecesse? Como líder capaz de arrebatar multidões, ele já era.

Nos anos 70, o cadete 513 da Academia Militar das Agulhas Negras só se destacou em provas de corrida de curta distância. Ganhou o merecido apelido de “Cavalão”.

*Blog do Noblat

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Flávio Dino debocha do racha na direita: “Só se une na cadeia”

Comentário do ministro da Justiça vem em meio à lavação de roupa suja pública entre Jair Bolsonaro e Tarcísio de Freitas diante do apoio do governador de SP ao projeto de reforma tributária defendido pelo governo.

O ministro da Justiça, Flávio Dino, debochou do racha que vem sendo observado entre representantes da direita e extrema direita brasileira.

Através das redes sociais, nesta quinta-feira (6), Dino usou uma piada que era comumente utilizada para atacar a esquerda e a inverteu.

“Frase antiga, repetida por décadas: ‘A esquerda só se une na cadeia’. Com os fatos recentes, existe atualização: ‘A direita só se une na cadeia’. Ou será que nem na cadeia ?”, escreveu.

A publicação do ministro vem em meio a uma lavação de roupa suja entre Jair Bolsonaro e seu até então aliado, o governador de São Pulo, Tarcísio Gomes de Freitas (Republicanos).

O racha se deu porque Tarcísio se reuniu com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, apareceu em foto ao lado do petista e declarou apoio ao projeto da reforma tributária, em tramitação na Câmara dos Deputados, que é apoiado pelo governo.

Troca de farpas
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, trocaram farpas em público sobre a reforma tributária.

Enquanto Tarcísio afirmou que “a direita não pode perder a narrativa de ser favorável a uma reforma tributária”, Bolsonaro respondeu que “se o PL estiver unido, não aprova nada”.

Ambos estavam em uma reunião do PL em Brasília. Tarcísio chegou a ser interrompido por Bolsonaro e vaiado pelos bolsonaristas radicais presentes. Ele teve, inclusive, que deixar o local protegido por uma escolta para evitar agressões.

Segundo interlocutores, Bolsonaro estaria enfurecido com o apoio do governador de São Paulo à reforma tributária e, principalmente, com o fato de Tarcísio ter posado para foto com Haddad.

*Com Forum

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Vídeo: em reunião do PL, Bolsonaro chora com apoio de Michelle

Em homenagem na sede do PL, Michelle mencionou que Bolsonaro “não tem nenhuma maldade, não tem nenhum projeto de poder”.

Durante homenagem a Jair Bolsonaro (PL), a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) afirmou que não vê “nenhuma maldade” no marido, nem “nenhum projeto de poder”. A afirmação foi feita em evento na sede do Partido Liberal, em Brasília, nesta quinta-feira (6/7). Diante das palavras, o ex-presidente se emocionou.

“Quem te conheceu há 28 anos sabe que você continua a mesma pessoa. Eu, que já comi meio quilo de sal com você em quase 16 anos (que) te conheço, sei que você não tem nenhuma maldade, não tem nenhum projeto de poder. Sei que você se entregou para um propósito, uma missão”, disse Michelle na homenagem.

A ex-primeira-dama reforçou que os dois viram juntos a vida se tornar uma vitrine e, assim, mudar “da água para o vinho”. “Nós sofremos (no passado) e ainda sofremos. Mas estou com você, para o que der e o que vier”, disse.

Assista à comédia:

*Com Metrópoles

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Moro pressionou procuradores por extradição na Lava Jato

Mensagens mostram que ex-juiz atuou para que Executivo da Odebrecht fosse extraditado.

O ex-juiz e senador Sergio Moro (União/PR) pressionou procuradores da Operação Lava Jato, quanto atuava na 13ª Vara Federal em Curitiba, para que fosse solicitada a extradição de Fernando Migliaccio, um dos responsáveis pelo departamento de Operações Estruturadas da Odebrecht, preso na Suíça em 2016. O executivo era considerado peça-chave na investigação.

A ação irregular de Moro foi revelada em mensagens divulgadas pelo colunista Jamil Chade, no Uol. Os diálogos foram encontrados pela Polícia Federal (PF), a partir da Operação Spoofing, que investigou o hackeamento de contas em aplicativos de mensagens de Moro e dos procuradores da força-tarefa.

De acordo com as conversas, entre Orlando Martello, um dos procuradores envolvidos na Lava Jato, colegas e autoridades suíças, Moro pressionou pela extradição de Migliaccio. Posteriormente, no entanto, o então juiz aceitou retardá-la. Ainda em 2016, o executivo voltou ao Brasil e fechou um acordo de delação premiada.

“Você se lembra que eu já solicitei a extradição do Migliaccio? Eu fiz isso por causa do pedido do juiz. O Sergio Moro estava me pressionando a fazer isso. Você acha que o pedido de extradição tem algum efeito em nosso pedido de MLAT [Tratado de Assistência Legal Mútua] para ouvi-lo lá na Suíça? Se sim, talvez possamos suspendê-lo (como o Vladmir lhe disse hoje), mas apenas por um curto período”, afirmou Martello em mensagem a autoridades de Berna, capital da Suíça, em 17 de março de 2016.

Mais informalidade
Além disso, também foi de maneira extraoficial que procuradores da Lava Jato souberam da existência de informações na Suíça de que o executivo Marcelo Odebrecht teria determinado o pagamento de propina em diferentes países.

Em 9 de março de 2016, o procurador Stefan Lenz, que comandava as investigações sobre a Lava Jato na Suíça, escreveu: “Temos provas (e-mails apreendidos) de que Marcelo [Odebrecht] está diretamente envolvido e deu ordens a Fernando [Migliaccio] para fazer pagamentos ilícitos”.

Lenz ainda sugeriu uma combinação para que os suíços pudessem ajudar. “Vocês devem fazer um [pedido de] Assistência Mútua Legal para interrogá-lo na Suíça e ter acesso a todos os dados que apreendemos”, afirmou o procurador.

Cerca de duas horas depois, Martello respondeu confirmando que o pedido foi realizado. “Olá Stefan, está pronto. Ele será traduzido hoje com urgência. Eu o envio com antecedência para você”, disse.

Vale ressaltar que “a prática é irregular, já que a transmissão de informações apenas pode ocorrer com base em solicitações formais de um Estado ou do Poder Judiciário e precisa ser feita por canais oficiais. Mas não foi isso que aconteceu”, esclareceu Chade.

*GGN

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Bolsonaro e Tarcísio se ‘estranham’ em reunião do PL sobre votação da reforma tributária

governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e Jair Bolsonaro (PL) se “estranharam” durante a reunião da bancada do PL que discutiu fechar os votos de forma contrária à aprovação do projeto de reforma tributária, que deverá ser votado nesta quinta-feira (6) pela Câmara dos Deputados.

Na reunião, Tarcísio defendeu que a bancada vote pela aprovação do projeto alegando que a “direita não pode perder a narrativa de ser favorável à reforma tributária”. “Porque senão a reforma tributária acaba sendo aprovada e quem aprovou?”, completou.

Pouco depois, Tarcísio foi interrompido por Jair Bolsonaro, que vem defendendo que a bancada do PL vote “contra tudo” que for apresentado pelo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). “Pessoal, se o PL estiver unido, não aprovam nada. Vai depender de nós”, disparou o ex-mandatário.

Tarcísio tentou se justificar: “vou deixar uma coisa clara aqui: eu não estou defendendo a votação no dia de hoje, não. O que eu estou querendo explicar e estou vindo aqui explicar, com a maior humildade do mundo, é que eu acho arriscado para a direita abrir mão da reforma tributária”.

A ira de Bolsonaro, que na semana passada foi declarado inelegível por oito anos pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), se deve ao fato de Tarcísio ter defendido na segunda-feira, com poucas ressalvas, o projeto da reforma tributária do governo Lula.

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Planilha de aliados de Lira mostra até 380 votos a favor da tributária

Líderes partidários alinhados a Arthur Lira preveem até 380 votos para a reforma tributária, mas susto em votação ligou o alerta na Câmara.

Uma tabela que corre entre os líderes partidários alinhados a Arthur Lira mostra que a reforma tributária poderá ser aprovada com 375 votos. Lideranças mais otimistas falam em até 380 votos favoráveis ao projeto, diz Guilherme Amado, Metrópoles.

Apesar da projeção, os governistas que pertencem ao grupo de Lira admitiram que ficaram assustados com a votação para retirar a reforma da pauta da Câmara. Foram 148 votos a favor, contra 302. A expectativa é de que o quórum seja maior na votação da PEC.

Líderes da base e da oposição estiveram no Palácio do Planalto durante a quarta-feira (5/7) para discutir a votação da reforma e de outros projetos econômicos de interesse do governo. Lira pautará o primeiro turno da tributária nesta quinta (6/7).

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Site: ‘Caronas’ da FAB incluíram filhos de Bolsonaro, pastor e maquiador

Familiares do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) utilizaram ao menos 70 voos da FAB (Força Aérea Brasília) sem a presença do então chefe do Executivo e aproveitaram para viajar levando convidados, como pastor, maquiador e até uma cachorra. As informações são do site Metrópoles.

Michelle Bolsonaro, então primeira-dama, foi quem mais utilizou os voos sem Bolsonaro. Segundo o levantamento do site, que afirma ter utilizado dados do GSI (Gabinete de Segurança Institucional), foram 54 viagens. Geralmente, Michelle se deslocava de Brasília para o Rio de Janeiro, onde frequentava cultos evangélicos.

Uma mensagem publicada pela reportagem, datada de junho de 2019, mostra que em uma das viagens, a então primeira-dama iria “acompanhada de mais dez pessoas no voo de ida e de oito pessoas no voo de retorno a Brasília”. Michelle viajou com o pastor Francisco de Assis Lima Castelo Branco, na época sem cargo público, a esposa dele, um filho do casal e outra amiga.

Em outra ocasião, segundo a reportagem, ela visitou um centro de tratamento de câncer, em Barretos (SP), com seu maquiador, Agustin Fernandez.

Além do Rio, a então primeira-dama visitou também Belo Horizonte para uma festa do pastor Márcio Roberto Vieira Valadão, pai do também pastor André Valadão.

Depois de Michelle, quem mais demandava voos da FAB era o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), com ao menos 10 viagens registradas, de acordo com o Metrópoles. No ano passado, ele se deslocou para acompanhar o pai no 7 de setembro e foi de Brasília para o Rio durante as eleições. Em outro momento, viajou com um assessor que não tinha cargo público.

Jair Renan Bolsonaro realizou sete viagens desse tipo, uma delas em 2019 para ver a mãe em Resende (RJ) e depois retornar a Brasília. “Não se esqueçam do Renan”, alertou um militar em grupo do WhatsApp para organizar as viagens presidenciais, segundo o site.

“Filho do PR (Presidente da República) hehehe. Não tá fácil para ninguém”, responde outro enquanto eles tentavam encaixar Jair Renan em um voo do Rio para Brasília e já pensavam em planos alternativos, como recorrer a outros setores, para acomodar o filho de Bolsonaro.

Ainda segundo o Metrópoles, Beretta, cachorra de Eduardo Bolsonaro (PL-SP), também viajou —o pedido foi feito pelo tenente-coronel Mauro Cid, atualmente preso por suposto envolvimento em fraudes de cartões de vacina. “Informei a ele que no último embarque a casinha de transporte não passa na porta, causando transtornos”, diz uma mensagem sobre a cachorra, o que indicaria que ela já havia voado mais de uma vez.

Preocupação com as “caronas” foi demonstrada por ao menos um participante desse grupo, que enviou uma notícia sobre as viagens da FAB feitas por um filho de Lula e amigos: “Para pensar a seguinte frase: as mesmas coisas feitas por outras pessoas. Por favor vejam a reportagem a baixo [sic]. Temos que prevenir o PR e a FAB da história se repetir. Filho de presidente não pega carona!”.

O UOL entrou em contato com o GSI, a FAB e representantes da família Bolsonaro e aguarda resposta.

Qual a regra para uso de avião da FAB?
A regulação de voos da FAB é feita pelo decreto 10.267/2020, assinado por Bolsonaro, que autoriza o transporte para o vice-presidente da República, além dos presidentes do Senado, Câmara e STF (Supremo Tribunal Federal). Ministros de Estado, comandantes das Forças Armadas e o chefe do conjunto das Forças Armadas também podem fazer uso dos voos da FAB.

O decreto não se aplica ao presidente da República e são excluídas também as “comitivas presidenciais ou as equipes de apoio a viagens presidenciais”.

Os pedidos para entrar nos voos também devem obedecer uma ordem de prioridade. Entram nesse critério, de acordo com a regulamentação, “motivo de emergência médica”, “segurança” e “viagem a serviço”.

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