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Lula: o que vi em Roraima foi um genocídio

A cenas encontradas pelo presidente e sua comitiva na Terra Yanomami deixaram todos estarrecidos e indignados com a devastação causada pelo governo Bolsonaro.

O presidente Luiz Inácio da Silva ficou profundamente abalado com a situação do povo Yanomami em Roraima, onde esteve neste sábado (21) e, na manhã deste domingo declarou que “mais que uma crise humanitária, o que vi em Roraima foi um genocídio”.

https://twitter.com/LulaOficial/status/1617121512506511368?ref_src=twsrc%5Etfw%7Ctwcamp%5Etweetembed%7Ctwterm%5E1617121512506511368%7Ctwgr%5E0dcdf79b999213f78182702c13cca2435257d26d%7Ctwcon%5Es1_c10&ref_url=https%3A%2F%2Fd-3792916542284319550.ampproject.net%2F2301041800000%2Fframe.html

Não apenas Lula, mas toda a comitiva que o acompanhou ficou estarrecida com o que viu. Cenas que trazem à mente imediatamente as imagens das fotos dos campos de concentração nazistas.

Com sua companheira, Janja Lula da Silva, o presidente levou ao território Yanomami as ministras dos Povos Indígenas, Sônia Guajajara, e da Saúde, Nísia Trindade. E mais os ministros da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, da Defesa, José Múcio, do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, dos Direitos Humanos e Cidadania, Silvio Almeida, da Secretaria-Geral, Márcio Macedo e do Gabinete de Segurança Institucional, General Gonçalves Dias. Também integraram a comitiva o comandante da Aeronáutica, Brigadeiro Marcelo Kanitz Damasceno, a presidente da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), Joenia Wapichana, e o secretário de Saúde Indígena do Ministério da Saúde, Ricardo Weibe Tapeba.

O cenário encontrado foi de devastação por responsabilidade direta do governo de Jair Bolsonaro. O ministro da Justiça, Flávio Dino, pediu a abertura de investigações por crime de genocídio.

*Com Forum

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Bolsonaro, sem destino e mais sujo do que pau de galinheiro

Ele não tem mais jeito; o Exército ainda tem.

Nos anos 1980, os militares puniram Bolsonaro por indisciplina. Ele planejou atentados à bomba em quartéis como meio de pressão por salário mais alto. E foi garimpeiro sem que seus superiores soubessem. Acabou expurgado do Exército.

Por que generais do Alto Comando do Exército, agora, resistem à ordem de Lula de punir com rigor os militares que contribuíram ou que se envolveram diretamente com a fracassada intentona de 8 de janeiro? Até podem concordar em punir, mas sem rigor.

Foi Bolsonaro que mudou ou o Exército? Bolsonaro não mudou. Uma vez indisciplinado como militar, defensor da tortura e da ditadura, golpista, continuou assim como presidente. Acabou na Flórida, depois de passar 4 dias sem tomar banho.

O Exército foi que mudou. Reconciliou-se com Bolsonaro, considerado um “mau militar” pelo general Ernesto Geisel, o quarto presidente da ditadura de 64. Apoiou sua eleição em 2018 e chorou sua derrota no ano passado.

Bolsonaro não tem mais jeito. Com medo de ser preso, refugiou-se nos Estados Unidos de onde, em breve, será obrigado a sair. Se não voltar, e mesmo que não seja preso, se tornará inelegível. O Exército ainda tem jeito se os generais quiserem.

*Noblat/Metrópoles

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Bolsonaro e Damares transformaram aldeia Yanomami em campo de concentração nazista

A tragédia causada pela desnutrição na Terra Ianômami resultou em uma fila de crianças com desnutrição grave que requerem remoção urgente do local para Boa Vista, segundo afirma Junior Yanomami, presidente do Condisi (Conselho Distrital de Saúde Indígena) e da Urihi Associação Yanomami. Desde o dia 18, equipes de saúde enviadas pelo Ministério da Saúde chegaram ao território. Desde então, em caráter de urgência, 14 crianças foram transferidas de helicóptero para atendimento hospitalar em Boa Vista por causa de desnutrição grave.

Duas dessas crianças foram levadas na manhã de hoje. A prioridade são os bebês. “Temos ainda 18 aqui na unidade de saúde sendo atendidas para serem avaliadas e provavelmente levadas também”, conta.

O presidente Lula visita hoje Roraima para ver a situação. O Ministério da Saúde decretou estado de emergência para combater a falta de assistência sanitária aos ianomâmis. A portaria foi publicada em edição extra do DOU (Diário Oficial da União) ontem e já está em vigor.

A comunidade Surucucu é uma das mais afetadas e com indígenas com casos mais graves de desnutrição. É lá que Júnior está monitorando a ação emergencial.

Neste sábado (21), ele enviou fotos de atendimentos à coluna, que mostram crianças extremamente magras. O problema também atinge adultos.

Na unidade de saúde local, além do atendimento dos profissionais, eles recebem alimentação adequada para ir se recuperando.

Cinco anos de agravamento

Segundo o líder do povo Ianomâmi, a situação no local se agravou desde 2018 e atingiu níveis alarmantes a partir de 2020 com a invasão ainda mais forte dos garimpeiros, sem qualquer ação contrária do governo federal.

“Hoje são 20 mil atuando em nosso território, e temos 5 das 78 unidades de saúde tomadas por ele e fechadas”, conta Júnior.

Para ele, a chegada das equipes de saúde e o decreto de emergência foram muito comemorados. “A verdade é que agora a esperança chegou”, diz.

Acredito que o governo Lula vai salvar ianomâmis, porque a gente já perdeu muitas crianças. Com esse decreto, a gente vai receber profissionais, já que hoje temos muitas regiões que não recebem a mínima assistência.”

Ainda de acordo com as entidades, apesar de 73 postos abertos, quase todos tinham escassez de profissionais, o que impedia, por exemplo, as visitas domiciliares.

Ao longo dos últimos anos, a entidade presidida por Júnior e outras mandaram vários ofícios e pedidos cobrando atendimento. “Eu mandei mais de 100 pedidos e informando o drama vivido à Sesai [Secretaria de Saúde de Indígena), Funai, Ministério Público”, relata.

Além disso, várias denúncias foram publicadas pela imprensa. Em março do ano passado, por exemplo, a coluna publicou que garimpeiros tomaram uma pista de pouso e um posto de saúde na comunidade Homoxi.

“Com essas denúncias, vinha o pessoal para uma visita e ia embora. Apagavam um fogo como bombeiro, resolvia um probleminha e deixava os grandes e fomos sofrendo”, diz Júnior.

Ainda de acordo com as entidades, apesar de 73 postos abertos, quase todos tinham escassez de profissionais, o que impedia, por exemplo, as visitas domiciliares.

Médico atende bebê com desnutrição na comunidade Surucucu, na Terra Indígena Ianomâmi (RR) - Antonio Alvarado/@antonioalvaradoc/Urihi Associação Yanomami - Antonio Alvarado/@antonioalvaradoc/Urihi Associação Yanomami

Ações governamentais

Em Roraima, o governo montou um Centro de Operações de Emergências. O Ministério da Saúde afirmou quer “planejar, organizar, coordenar e controlar as medidas a serem empregadas”.

As ações se darão em conjunto com gestores estaduais e municipais do SUS (Sistema Único de Saúde).

O grupo ligado à emergência deverá propor ao ministério “o acionamento de equipes de saúde, incluindo a contratação temporária de profissionais” e a “aquisição de bens e a contratação de serviços necessários para a atuação” na emergência.

*Com Uol

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Vídeo: Novo comandante do Exército, Tomás Miguel Ribeiro Paiva; veja quem é

General Tomás Miguel Ribeiro Paiva estava à frente do Comando Militar do Sudeste e substitui Júlio César de Arruda, exonerado por Lula.

O general Tomás Miguel Ribeiro Paiva, de 62 anos, foi anunciado neste sábado (21/1) pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) como novo comandante do Exército. Paulistano, iniciou a carreira militar em 1975 ao entrar na Escola Preparatória de Cadetes do Exército, em Campinas, no interior de São Paulo.

Tomás Paiva substituirá o general Júlio César de Arruda, demitido por Lula também neste sábado. O general Tomás Miguel Ribeiro Paiva estava à frente do Comando Militar do Sudeste, atuou em missão do Exército no Haiti e foi comandante da Força de Pacificação da Operação Arcanjo VI, no Complexo da Penha e do Alemão, no Rio de Janeiro, em 2012.

O novo comandante do Exército também foi ajudante de Ordens do Presidente da República e Assessor Militar do Brasil junto ao Exército do Equador; e chefiou o Gabinete do Comandante do Exército, em Brasília, e comandou a 5ª Divisão de Exército, em Curitiba, no Paraná.

Ribeiro Paiva ganhou projeção e se tornou um nome a ser considerado dentro do novo governo após discurso incisivo em defesa da lisura do processo eleitoral brasileiro e do resultado das eleições que asseguraram o petista na Presidência da República.

Defesa da democracia

Como noticiado pela coluna do Guilherme Amado, do Metrópoles, em cerimônia que homenageou os militares mortos no Haiti, na quarta-feira (18/1), Paiva afirmou que o Brasil enfrenta um “terremoto político” que está “tentando matar a coesão, hierarquia, disciplina e profissionalismo” do Exército e que afeta o “respeito e o orgulho que temos de vestir essa farda”.

“Ser militar é ser profissional, respeitar a hierarquia e a disciplina. É ser coeso, íntegro, ter espírito de corpo e defender a pátria. É ser uma instituição de Estado, apolítica e apartidária. Não interessa quem está no comando, a gente vai cumprir a missão do mesmo jeito”, afirmou Paiva.

Então comandante militar do Sudeste, Paiva disse que é papel dos militares defenderem a democracia, e que o regime político pressupõe “liberdade, garantias individuais, políticas e públicas”.

“Também é o regime do povo. Alternância de poder. É o voto, e quando a gente vota, tem que respeitar o resultado da urna. Não interessa. Tem que respeitar. É essa a convicção que a gente tem que ter, mesmo que a gente não goste. Nem sempre a gente gosta, nem sempre é o que a gente queria. Não interessa. Esse é o papel da instituição de Estado, da instituição que respeita os valores da pátria. Somos Estado”, afirmou.

Na oportunidade, o militar disse, ainda, que militares não podem aderir a correntes políticas. “Isso não significa que o cara não seja um cidadão, que o cara não possa expressar seu direito de ter uma opinião. Ele pode ter, mas não pode manifestar. Ele pode ouvir muita coisa, muita gente falando para ele fazer isso ou aquilo, mas ele fará o que é correto, mesmo que o correto seja impopular”.

Veja o discurso do comandante no dia 18/01

 

*Com Metrópoles

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Lula chega a Roraima e anuncia medidas de emergência contra fome no território Yanomami

Ministério da Saúde declara emergência em saúde pública na região, abandonada pelo governo Bolsonaro. Quase 100 crianças Yanomami morreram em 2022.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva desembarcou em Boa Vista neste sábado (21) para anunciar medidas para enfrentar a crise sanitária na Saúde Yanomami, principalmente frente aos casos de desnutrição grave entre crianças na reserva indígena, que é maior do país.

Lula chegou às 9h49 Base Aérea de Boa Vista. A grave situação de desassistência na saúde Yanomami fez com que o Ministério da Saúde declarasse emergência de saúde pública na noite dessa sexta-feira (20).

Da Base, ele e a comitiva de ministros foi para a Casa de Saúde Indígena (Casai) Yanomami, na zona Rural de Boa Vista, onde foi recepcionado por indígenas que entoaram cantos ao vê-lo. Além disso, alguns seguram cartazes com pedidos de ajuda, como “Vidas indígenas importam” e “fora garimpo”.

Após a visita na Casai, Lula anuncia as ações emergenciais para a população indígena. O presidente está acompanhado dos ministros:

Nísia Trindade (Saúde)

Sônia Guajajara (Povos Indígenas)

Wellington Dias (Desenvolvimento Social)

Flávio Dino (Justiça)

José Múcio (Defesa)

Silvio Almeida (Direitos Humanos)

Márcio Macêdo (Secretaria-Geral)

General Gonçalves Dias (Gabinete de Segurança Institucional)

e o comandante da Aeronáutica, Marcelo Kanitz Damasceno

O secretário de Saúde Indígena do Ministério da Saúde, Weibe Tapeba, também integra a comitiva.

* * *

Veja os tuítes de Lula e das ministras dos Povos Indígenas, Sônia Guajajara, e da Saúde, Nísia Trindade (a foto é do momento do embarque em Brasília):

Leia a declaração oficial do Ministério da Saúde:

O Ministério da Saúde declarou Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional diante da necessidade de combate à desassistência sanitária dos povos que vivem no território Yanomami. A portaria, publicada nesta sexta-feira (20), em edição extra do Diário Oficial da União, foi assinada pela Ministra da Saúde, Nísia Trindade.

Além da declaração de emergência, o Ministério instalou também o Centro de Operações de Emergências em Saúde Pública (COE – Yanomami) como mecanismo nacional da gestão coordenada da resposta à emergência no âmbito nacional. A gestão do COE estará sob responsabilidade da Secretaria de Saúde Indígena (SESAI), considerando a tipologia da emergência.

O Coe é o responsável por coordenar as medidas a serem empregadas durante o estado de emergência, incluindo a mobilização de recursos para o restabelecimento dos serviços de saúde e a articulação com os gestores estaduais e municipais do SUS.

Desde a última segunda-feira (16), equipes do Ministério da Saúde se encontram na região Yanomami, território indígena com mais de 30,4 mil habitantes. O grupo se deparou com crianças e idosos em estado grave de saúde, com desnutrição grave, além de muitos casos de malária, infecção respiratória aguda (IRA) e outros agravos.

Após o retorno da missão, que deverá acontecer no próximo dia 25, a equipe tem cerca de 15 dias para apresentar um levantamento completo sobre a crítica situação de saúde que os indígenas se encontram. Técnicos estão analisando toda a situação saúde na região, dos atendimentos prestados e insumos disponíveis.

O Ministério da Saúde instalou nesta sexta-feira (20) uma Sala de Situação para tratar da grave crise sanitária e humanitária dos povos indígenas Yanomamis. A ministra da Saúde, Nísia Trindade, destacou o dramático quadro de desnutrição constatado pelos profissionais de saúde enviados aos territórios indígenas, e anunciou o envio imediato de cestas básicas, insumos e medicamentos.

*Com Forum

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O Antropofagista precisa de 5 minutos da sua atenção

É sabido por todos que a arma dos fascistas, muito mais do que uma caricatura de informação, é mentira em estado puro, sobretudo quando seu líder maior, Jair Bolsonaro, está em apuros.

Não foi sem motivos que o general Etchegoyen, que operou nos bastidores no golpe  contra Dilma e, depois, participou do governo do golpista Temer, usou a velha tática de, a melhor defesa é o ataque, com uma declaração que engulha o estômago de ferro de qualquer um.

A verdade é que o general que, no passado, foi um hábil manipulador, tentou jogar veneno, de forma grosseira, em Lula para “honrar os militares”.

Ou seja, Etchegoyen tentou pegar uma garupa em pelo usando o mesmo bafio golpista de Bolsonaro, já que de alguma forma os estilhaços da explosão de fatos que recaem e recairão cada vez mais sobre Bolsonaro, um mais escabroso que o outro, atingirá a glória do general.

Damos aqui apenas um exemplo de uma caricatura, quando, na realidade, a maldade, a perversidade e a corrupção embutidas no carro alegórico de Bolsonaro, é algo inimaginável.

Por isso engalhou-se nas terras de Tio San e, de lá, não tira as nádegas. Assim, usa os Napoleões de hospício como arma de guerra de defesa, já que a coisa está cada dia mais feia para o seu lado e as águas de uma correnteza jurídica mais fortes contra o monstro que, até o dia 31 de dezembro, comandava do Palácio do Planalto, indo embora antes de concluir o governo para salvar sua pele.

Mas não se iludam, as pedras da catedral de fake news ainda fermentam, até porque o próprio Bolsonaro não tem para onde correr, a não ser pelas confusas mensagens de Carluxo e declarações que tratam a barbárie terrorista do dia 9 de janeiro invertendo valores, coo é especialidade de Etchegoyen.

O Brasil encontra-se no meio de uma guerra de informações. Aliás, até o comandante militar do Sudeste fez um discurso para sua tropa em favor do respeito ao resultado das urnas foi bastante enfático para sentenciar o uso da mentira e violência como método político, logicamente praticado pelos comandados de Bolsonaro.

Nosso trabalho aqui no Antropofagista é justamente nadar contra essa corrente de mentiras, montada pela indústria de fake news de Bolsonaro, com reflexões próprias, assim como o compartilhamento de fatos fundamentais para o país nesse momento.

Por isso, pedimos encarecidamente que os leitores do blog nos ajudem a manter e até ampliar a dinâmica do trabalho com uma contribuição mínima para propiciar uma editorial cada vez melhor.

Seguem os dados para a contribuição:

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Comandantes são a favor de punição a militares que participaram de atos golpistas

Comandantes do Exército, da Marinha e da Aeronáutica vão dizer nesta sexta-feira (20) ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) que são favoráveis à punição de militares que tenham participado dos atos golpistas do dia 8 de janeiro em Brasília, diz Ana Flor, G1.

Segundo apurou o blog com fontes do Ministério da Defesa, os militares levarão o recado na reunião que terão com Lula na manhã desta sexta, no Palácio do Planalto.

A posição dos comandantes servirá a dois propósitos:

  • mandar um recado interno para militares da ativa, de que é preciso se afastar da política;
  • sinalizar que querem virar a página e inaugurar uma nova relação com o governo Lula.

Os investigadores já identificaram militares, inclusive da ativa, que participaram do vandalismo nas sedes dos Três Poderes.

Projetos prioritários da Defesa

O encontro tem como finalidade formal a apresentação de projetos prioritários para cada Força ao presidente.

Durante a apresentação dos comandantes a Lula, o presidente pediu que, em 30 dias, cada Força apresentasse um plano estratégico de desenvolvimento.

Com os atos golpistas de 8 de janeiro, o ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, sugeriu a Lula que antecipasse o encontro, já que os planos estavam já prontos.

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Gasto de Bolsonaro com cartão corporativo foi quase o triplo do divulgado

Os gastos da Presidência com cartão corporativo durante a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foram quase o triplo do que os divulgados na semana passada.

Segundo planilhas que se tornaram públicas no dia 6 de janeiro, foram gastos R$ 27,6 milhões entre 2019 e 2022;
No Portal da Transparência do governo federal, no entanto, essa quantia passa de R$ 75 milhões nestes quatro anos;
Conforme as planilhas, em 2022 foram gastos R$ 4,9 milhões; no portal, essa quantia é de R$ 22,8 milhões para o mesmo período.

Por que essa diferença?

O jornalista Luiz Fernando Toledo, cofundador da agência “Fiquem Sabendo”, disse ao UOL que os dados divulgados na semana passada não são discriminados e deixam perguntas sem respostas.

As planilhas foram publicadas em resposta a um pedido feito pela agência por meio da LAI (Lei de Acesso à Informação).

Não se sabe por exemplo se os gastos são apenas do presidente, de sua equipe de segurança ou se englobam outros órgãos que estão sob o guarda-chuva da Presidência, como secretarias, o GSI (Gabinete de Segurança Institucional) e a Abin (Agência Brasileira de Inteligência).

No Portal da Transparência os gastos da Presidência são discriminados de acordo com esses diferentes órgãos, mas nas planilhas, não;
A grande novidade dos dados divulgados agora é que é possível saber os estabelecimentos onde houve gastos e a frequência — no Portal da Transparência esses dados ainda aparecem como “sigilosos”;
As notas fiscais não foram divulgadas, o que impede saber o que foi comprado realmente.

O que não está esclarecido é o que significam afinal esses dados que eles divulgaram. Será que é só um pedaço? Falta atualizar, falta colocar os dados com viagens internacionais ou se colocaram só um órgão? Sem essas informações fica muito difícil fazer qualquer comparativo [com outros governos]Luiz Fernando Toledo, cofundador da agência “Fiquem Sabendo”.

Marina Atoji, diretora de programas da Transparência Brasil, destaca que viagens envolvendo negociações do país com parceiros internacionais podem continuar sob sigilo e, por isso, podem não aparecer nas planilhas de detalhamento de despesas. O Itamaraty colocou sob sigilo de cinco anos o acesso aos detalhes de documentos da visita de Bolsonaro à Rússia, em fevereiro do ano passado.

A especialista também ressalta que os gastos da Abin e do GSI podem não estar na planilha porque um decreto de 2019 estabelece uma classificação de sigilo mais imprecisa do que a prevista pela LAI, por envolver informações de ações de inteligência e investigações.

Para que serve o cartão corporativo?

Criados em 2001, durante o governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), os cartões de Pagamento do Governo Federal (CPGF), que ficaram conhecidos como cartões corporativos, tinham como objetivo facilitar a transparência de gastos antes feitos com cheques ou por meio da apresentação de notas fiscais.

Alterações por meio de decretos tentaram limitar e dar mais transparência ao uso desses recursos. Depois da CPI dos cartões corporativos, em fevereiro de 2008, o uso do cartão para saques passou a ser proibido. A exceção ficou para “peculiaridades” de alguns órgãos e casos com um limite de 30% do total da despesa anual do órgão.

O detalhamento dos gastos com cartão corporativo fica sob sigilo durante o mandato do presidente por razões de segurança.

*Com Uol

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Família culpa Carlos por postagem golpista em perfil de Bolsonaro e quer tirar suas senhas de acesso

Pessoas ligadas ao clã Bolsonaro relatam que Michelle foi quem mostrou maior irritação.

Celebrado em 2018 como responsável pela eleição do pai, Carlos Bolsonaro vê hoje a história mudar. A família do ex-presidente culpa seu filho 02 pela postagem golpista feita no perfil de Bolsonaro no Facebook, que serviu como base para incluí-lo na investigação sobre a autoria intelectual dos atos terroristas de 8 de janeiro. Não há confirmação oficial de que Carlos seja o responsável pela postagem da foto, informa Bela Megale, O Globo.

A pessoa mais irritada no clã Bolsonaro é Michelle, que não tem boa relação com o enteado e teve suas desavenças com o vereador acentuadas na campanha de 2022. Pessoas próximas à família afirmam que a ex-primeira-dama ficou “possessa” com a postagem em um momento tão crítico para o marido.

Desde a publicação, que foi feita na noite de terça-feira e apagada duas horas depois, integrantes do clã Bolsonaro têm defendido que Carlos deixe de ter as senhas das redes do pai, já que é ele quem costuma controlá-las.

O vídeo compartilhado no Facebook de Bolsonaro dois dias depois da invasão e depredação dos prédios dos Três Poderes questiona a vitória de Lula na eleição, faz ataques ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e ao Supremo Tribunal Federal (STF) e desacredita o sistema eleitoral brasileiro.

Pessoas ligadas à família usaram essa postagem para relembrar um episódio do primeiro ano do governo Bolsonaro. Em 2019, o presidente chegou a pedir desculpas públicas a ministros do STF após a publicação de um vídeo em sua rede social em que ele aparecia como um leão acossado por hienas, sendo que uma delas representava a corte. Naquela ocasião, o então presidente evitou responsabilizar Carlos pela publicação e disse que outras pessoas tinham a senha de suas redes. O episódio gerou grande mal-estar na família e mais críticas ao vereador.

Após a derrotada de Bolsonaro, uma polêmica veio à tona com a informação de que Michelle e Bolsonaro tinham parado de se seguir no Instagram. A ex-primeira-dama foi a público falar sobre o assunto e escreveu: “Esclarecendo a matéria de hoje sobre o meu marido ter deixado de me seguir em seu Instagram, conforme o Jair explicou em várias ‘lives’, quem administra essa rede não é ele”, sem citar o enteado nominalmente.

Apesar da postagem após os atos terroristas ser colocada na conta de Carlos por familiares, o próprio Bolsonaro já deu inúmeras declarações com o mesmo teor golpista.

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Alertado por Janja, Lula demite 43 militares da administração do Palácio da Alvorada

Após vistoria no Palácio da Alvorada, Janja expôs os estragos causados pela falta de manutenção nos tempos em que Jair e Michelle Bolsonaro ocuparam a residência oficial da Presidência da República.

Em uma série portarias divulgadas na edição desta terça-feira (17) do Diário Oficial da União (DOU), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva exonerou 18 militares que exerciam cargos comissionados na “Coordenação de Administração do Palácio da Alvorada” e de outras residências oficiais do governo, como a Granja do Torto.

As exonerações são assinadas por Maria Fernanda Ramos Coelho, secretária-executiva da Secretaria-Geral da Presidência, que era comandada pelo general Luiz Ramos no governo Jair Bolsonaro (PL) e agora está sob chefia de Márcio Macedo.

Lula demitiu os militares orientado pela esposa, a socióloga Rosângela Silva, a Janja, que denunciou o descaso do clã Bolsonaro com a conservação do Palácio da Alvorada, residência oficial do Presidente da República.

Os danos causados pela família Bolsonaro atrasaram a mudança de Lula para o Alvorada, o que deve acontecer somente no próximo dia 25, quando o presidente voltar da viagem à Argentina. No momento, Lula e Janja estão morando em um hotel em Brasília.

Veja a lista dos militares exonerados

  1. 2S FAB JOÃO BATISTA DOURADO DA SILVA;
  2. 2S FAB MARCOS RAFAEL SOUSA FERREIRA MARTINS;
  3. 2S FAB WEBER RODRIGUES MILHOMENS;
  4. 2º Sgt EB MISAEL RODRIGUES PEREIRA;
  5. 3º SG AR THIAGO MOURA DE SOUZA;
  6. Cb EB CLEITON CARVALHO DOS SANTOS;
  7. Cb FAB ERIC RODRIGUES PEREIRA;
  8. Cb EB JOÃO PAULO ALVES DE ALENCAR;
  9. Cb MB LUCAS BELMIRO DOS SANTOS BEZERRA;
  10. Cb EB PABLO JHEOVANNE MATIAS DE JESUS;
  11. Cb EB SANDRO ALVES DE OLIVEIRA;
  12. Sd EB ALESSANDRO RODRIGUES BENTO;
  13. Sd EB BENEDITO GABRIEL ALMEIDA DE ESPÍNDULA;
  14. Sd EB CAIO ESPINDA SOARES;
  15. Sd EB FERNANDO COSTA DE FREITAS;
  16. Sd EB GABRIEL DEUSDETE DOS SANTOS;
  17. Sd EB JOAB GUTEMBERG LEITE DE LIMA;
  18. Sd EB JOSUÉ PASSOS CARREIRO;
  19. Sd EB LEANDRO DA SILVA OLIVEIRA;
  20. Sd EB LUCAS RABELO MAIA;
  21. Sd EB MARCELO MOREIRA DE SOUSA; e
  22. Sd EB RICHARDSON DA SILVA SANTOS.
  23. SO MB JACKSON DE CASTRO CANTANHÊDE;
  24. 2º Sgt EB ANANIAS PEREIRA DOS SANTOS;
  25. 2S FAB JOSIMAR RORIZ MEIRELES;
  26. 2º Sgt EB REINALDO DA SILVA;
  27. 3S FAB ABIMAEL RIBEIRO DA SILVA;
  28. 3S FAB HUMBERTO CRISTIAN DE JESUS COIMBRA;
  29. Sd EB FELLIPE DE OLIVEIRA BOMFIM.
  30. SO MB ALAN VIEIRA BORGES;
  31. SO MB ALEXANDRE DE ASSIS RODRIGUES;
  32. SO MB EMERSON ANDRÉ CINTRA;
  33. SO MB MÁRIO ALVES DE ARAÚJO;
  34. SO MB WILLIAM NEON ALBUQUERQUE;
  35. 2º Sgt EB EZILEI DE SOUZA CORREIA;
  36. 2S FAB JOSÉ ROBERTO RODRIGUES DE ABREU;
  37. 2S FAB MARCOS LUCENA DE OLIVEIRA;
  38. 2º Sgt EB RAY CHARLIS MENDES DA SILVA;
  39. 3S FAB GILMAR AGUIAR JUNIOR;
  40. Cb EB FLÁVIO FELIPE VIANA NERI;
  41. LUCIANO CERQUEIRA DE ARAÚJO;
  42. JASIAN PEREIRA CARDOSO;
  43. MARCELO DE OLIVEIRA RAMOS.

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