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Juíza que atuou no Tribunal de Haia diz que há prova suficiente para condenar Bolsonaro

Em entrevista ao Estadão, a juíza Sylvia Steiner, que já atuou no Tribunal de Haia, acredita que há “prova abundante” para uma condenação internacional futura do chefe do Executivo e para abertura de impeachment. “Teve política de infecção em massa.”

Veja trechos da entrevista:

Um grupo de juristas do qual a sra. faz parte entregou à CPI da Covid um parecer com crimes que teriam sido cometidos pelo presidente Jair Bolsonaro na condução da pandemia. Qual deles a senhora considera o mais grave?

Para começar, os crimes de responsabilidade, pois as provas são bastante robustas. O crime de causar epidemia, em que há provas, inclusive, científicas pela comparação com outros países de que se tivessem sido tomadas as medidas adequadas no momento certo nós não estaríamos chegando neste número espantoso de 600 mil mortes. O crime de causar epidemia e incitação ao desrespeito às medidas sanitárias está muito bem demonstrado. Essas são condutas que estão muito bem demonstradas. A prova é abundante, até porque as pessoas do governo nunca tiveram muito cuidado em não se expor.

Um dos prováveis destinos do relatório da CPI será o Tribunal Penal Internacional. Desde o início do mandato, Bolsonaro já foi denunciado outras vezes nesta Corte, mas não houve nenhum encaminhamento. Por quê?

As denúncias que foram encaminhadas ao TPI, foram três ou quatro, tratavam de um problema de má gestão da covid. Falava-se de incompetência, de um problema administrativo, de pessoas incompetentes que estavam gerindo mal uma crise sem precedentes. Quando nós recebemos a documentação da CPI e examinamos — foram 10 mil páginas de documentos, relatórios, transcrições de depoimentos, etc. —, o que ficou demonstrado foi que o problema não era de má gestão. Porque má gestão e ignorância, infelizmente, não são crimes.

Na sua avaliação, desta vez pode ser diferente?

O que nós vimos com essa documentação é que houve realmente um projeto, uma política propositada de gerar aquilo que vulgarmente se chama de imunidade de rebanho. Sendo uma política, é um elemento de contexto de crime contra a humanidade. A grande diferença é que, depois dessa análise, percebe-se que não era simplesmente ignorância, incompetência e falta de conhecimento. Foi a implementação de uma política de que uma suposta infecção da população geraria um resultado positivo. Isso é uma política, um ataque. Não se usa uma população como cobaia de um teste; isso, em tese, é um crime contra a humanidade.

Qual sua expectativa para os outros dois prováveis destinos do relatório final da CPI, que deve ser acompanhado do parecer: PGR e Câmara?

Acredito que a CPI vai encaminhar o relatório acompanhado do parecer, mas também como qualquer parte num tema jurídico se pede um parecer e depois se utiliza ou não, pois ele pertence a quem o pediu. Eu presumo que vai ser encaminhado para o Ministério Público e à Presidência da Câmara, sem dúvida nenhuma. Agora, qual vai ser o andamento dado a partir disso, vai depender desses órgãos. O parecer está muito bem fundamentado. Fora isso, a CPI também está sendo assessorada pelo setor jurídico que vai acrescentar novas perspectivas a esses fatos apurados mais recentemente.

A sra. defende que sejam feitas alterações na lei do impeachment?

Alio-me ao que o professor Miguel Reale Jr. falou. Me parece que tem de ser modificada urgentemente a legislação que deixa esse juízo de conveniência e oportunidade exclusivamente na mão do presidente da Câmara. Isso não pode ser. Esse juízo político preliminar de se há clima político deveria ser feito pelo colegiado da Câmara dos Deputados, por uma maioria simples que fosse. Deixar ao bel-prazer do presidente da Câmara eu acho um verdadeiro absurdo. Essa legislação tem de ser modificada imediatamente. Não se pode concentrar tanto poder assim nas mãos de uma só pessoa.

Ao fazer a defesa do tratamento precoce na Assembleia-Geral da ONU, o presidente Jair Bolsonaro se autoincriminou?

Não é bem uma questão de autoincriminação, mas reforça aquilo que nós na comissão de juristas expusemos no sentido de analisar as provas da CPI e de que realmente ele, desde o início da pandemia, por alguma razão, botou na cabeça que cloroquina é o tratamento adequado, contrariando a tudo e a todos. Ele apenas reforçou que as nossas conclusões estavam certas. Neste sentido, o parecer fala desde crime de responsabilidade até crime de charlatanismo. Ele apenas reforça as provas que já estão na CPI e mostra isso para o mundo, o que nos deixa bastante incomodados, para não dizer envergonhados.

Em caso de condenação, quais os tipos de pena aplicadas pelo tribunal?

Se houver investigação que se transforme numa ação penal, e ela terminar com uma condenação, o tribunal pode impor pena de reclusão, de até 30 anos, e penas de multas. Mas é algo que, se for adiante, vai ocorrer daqui a seis, sete, oito anos.

A investigação do TPI é uma medida mais simbólica ou pode ter de fato algum efeito?

É difícil dizer, pois, temos um novo procurador (o britânico Karim Ahmad Khan) e ainda não sabemos como vai ser a política adotada por ele. Vai depender muito do julgamento da procuradoria, principalmente sobre a gravidade. Digo isso porque, lamentavelmente, no mundo estão acontecendo inúmeras situações de catástrofes humanitárias, de modo que o procurador é obrigado a fazer uma escolha. É muito difícil antecipar se o procurador vai entender que a conduta do presidente Bolsonaro e de outras autoridades é de gravidade suficiente para justificar a abertura de uma investigação. Atualmente já existem nove investigações em andamento no TPI.

TPI: o que é e como atua

O Tribunal Penal Internacional (TPI) é uma corte de último recurso para o julgamento de crimes internacionais graves, incluindo genocídio, crimes de guerra e crimes contra a humanidade. Seu tratado, o Estatuto de Roma, foi adotado a partir de julho de 1998 por mais de 100 países. O TPI começou a atuar em 2003. Na prática, o TPI, também conhecido como Tribunal de Haia, atua quando as cortes nacionais não conseguem ou não desejam realizar processos criminais. Sendo assim, a formação desse foro internacional geralmente se justifica como um último recurso e só atua se o processo não estiver sendo julgado por outro Estado.

Como é o rito de um processo?

Após a chegada de uma representação, ela passa por uma triagem para ver se estão presentes os requisitos temporais e de competência do tribunal. Se passar, ela vai para uma fase de exame preliminar, que vai discutir se a corte tem jurisdição, se tem competência sobre esse caso, se ele é admissível, e se é de gravidade suficiente para justificar a abertura de uma investigação. Ao final dessa fase, se o procurador decidir que o tribunal é competente, e que o caso é admissível e grave o suficiente, ele pedirá a uma das câmaras a autorização para iniciar uma investigação. Trata-se de um processo lento. Em caso de condenação, o tribunal pode impor pena de reclusão, de até 30 anos, e penas de multas.

Crimes de Bolsonaro apontados pela comissão de juristas à CPI:

  • Crime de responsabilidade pela violação de garantias individuais;
  • Crime de epidemia;
  • Crime de infração de medida sanitária preventiva;
  • Charlatanismo;
  • Incitação ao crime;
  • Prevaricação; e
  • Crimes contra a humanidade

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Marcio Garcia, o filho de Alexandre Garcia

Pouco importa que Marcio Garcia não seja filho de sangue de Alexandre Garcia, até porque está cheio de pernilongos com sangue da gente voando por aí. Marcio Garcia é filho do coração de Alexandre Garcia, ambos vêm do mesmo pouso de tropeiros, digo, de cavalos de tropeiros, da Rede Globo.

Na verdade, o condicionamento para destacar os dois na mesma Globo era ser alguém de ideologia de direita.

Marcio Garcia foi um daqueles personagens que apareceram na rua nas manifestações contra Dilma usando a camisa do tal Morobloco, comandado por ninguém menos que a rainha das patacoadas, Suzana Vieira.

Marcio disse no programa do Bial que não é de direita, nem de esquerda, ou seja, nada mais de direita do que isso. É tão imparcial quanto seu pai de coração, Alexandre Garcia, que acabou de levar um pé na bunda da CNN, depois de defender pela milésima vez o kit cloroquina.

Não se pode dizer que Marcio Garcia, que já foi protagonista de novela da Globo, esteja em franca decadência. Já Alexandre, o ex-grande que já comandou o jornalismo da emissora, é a decadência em pessoa.

O fato é que nenhum dos dois guarda a nobreza da honestidade, longe disso, são dois oportunistas que se caracterizam por um grande cinismo, que vivem de justificar suas beijocas e lambidas no genocida e que é perceptível para todos que os dois não passam de grandes mercenários a serviço de suas contas bancárias.

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O suposto combate à corrupção no Brasil produziu dois golpes e levou ao poder dois corruptos

Quem ainda se lembra do herói Joaquim Barbosa? Aquele que carnavalizou a teoria do domínio do fato para prender José Dirceu sem qualquer prova de corrupção. O mesmo foi feito com José Genuíno, outro grande símbolo do PT.

Barbosa, assim como Moro, no auge de sua fama, almejava a cadeira da presidência da República. Com isso, logo após a farsa do mensalão, o Brasil teve um dos piores Congressos da sua história, comandado por ninguém menos que Eduardo Cunha que só foi afastado pelo STF, cassado pela Câmara e preso pela Lava Jato, depois de cumprir o seu papel imundo de derrubar uma presidenta honrada como Dilma Rousseff.

Até hoje não foi explicada a aparição repentina de Sergio Moro, já no final do mensalão, como assistente de Rosa Weber no STF. O que se sabe, ao menos é o que a história conta, é que ele pegou aquela histeria coletiva dos eleitores de Aécio para emendar a farsa do mensalão com a farsa da Lava Jato.

Aécio, todos sabem, um corrupto comprovado com áudio do seu pedido de propina a Joesley Batista e fartas imagens de seu primo buscando na empresa JBS, carregando as malas de propina para, em seguida, o Brasil inteiro ver um dos maiores exemplos de impunidade da história com o STF livrando a cara do corrupto que era presidente do PSDB.

Não é para menos, Moro era do time do Aécio, como aparecem juntos em várias fotos numa intimidade de fazer inveja em amizades de infância que guardamos em nossas memórias para o resto da vida.

E o que dizer da Lava Jato e todo aquele espetáculo circense em que o japonês da Federal era o grande protagonista? Lembram-se dele? Aquele mesmo, condenado por crime de facilitação de contrabando na fronteira.

Ou seja, o símbolo da Lava Jato era um tremendo picareta. Lava Jato que foi fundamental no golpe contra Dilma que levou ao poder Temer e, depois, todo o clã Bolsonaro.

Temer se confunde com o próprio Rocha Loures, aquele da corridinha com a mala de propina, o mesmo Temer que ouvimos dizer a Joesley, “mantenha isso, viu!”, propina para segurar a boca de Eduardo Cunha.

Mas a piada do combate à corrupção no Brasil tem ainda a Vaza Jato que, em outras palavras, foi as vísceras abertas da operação policial mais corrupta da história, comandada por vigaristas como Moro e Dallagnol que fizeram um estrago na imagem do aparelho judiciário do Estado brasileiro, o que deu a Bolsonaro, imagina isso, ímpeto e cabelo nas ventas para prometer ao seu gado que fecharia o Supremo Tribunal Federal, já que o PGR, como todos sabem, come nas mãos do genocida.

Lembrando que, numa das barganhas mais corruptas da história da República, Moro ofereceu a Bolsonaro, em troca de uma super pasta, a cabeça de Lula que estava há léguas de distância em primeiro lugar nas pesquisas, para Moro colocar o genocida no poder.

O resto da história do clã Bolsonaro, até aqui, já sabemos, assim como também sabemos que tem muita água podre nesse poço que a toda semana nos são reveladas novas e assombrosas transações que vão do 00, Bolsonaro e seu ministério da Saúde, ao 04 que anda às voltas com o lobista da Precisa, como revelou a CPI do genocídio.

Lógico que teríamos aqui uma fieira de casos que provam que o tal “combate à corrupção” no Brasil foi tocado pelos piores corruptos que levaram ao poder gente da mesma laia.

Que isso nos sirva de lição para que o país faça uma profunda reflexão e cobre uma reforma que traga mais transparência ao nosso sistema de justiça para não ser capturado por corruptos que fizeram tabelinha o tempo todo com a mídia de mercado.

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Estatais de Exército e Marinha são excluídas de auditoria sobre pagamentos de R$ 44 mi acima do teto

Imbel e Amazul ficaram fora de pente-fino apesar de indícios de falhas; Defesa não comenta, e estatais afirmam ser fiscalizadas.

Estatais vinculadas ao Ministério da Defesa, por intermédio dos comandos do Exército e da Marinha, foram excluídas de uma auditoria da CGU (Controladoria-Geral da União) que apontou pagamentos acima do teto salarial em estatais dependentes da União, com prejuízos de R$ 44 milhões aos cofres públicos em cinco anos. A reportagem é da Folha.

A Imbel (Indústria de Material Bélico do Brasil), ligada ao Exército, “conta com uma legislação específica sobre o controle dos seus gastos”, segundo a justificativa da CGU para a exclusão da estatal da auditoria.

A própria Imbel, porém, afirmou em nota à Folha que a empresa é objeto de auditoria da CGU, do TCU (Tribunal de Contas da União) e de órgãos de controle internos.

Outra estatal excluída da auditoria foi a Amazul (Amazônia Azul Tecnologias de Defesa), vinculada à Marinha. Segundo o relatório da CGU, a competência para auditar a Amazul é da Secretaria de Controle Interno do Ministério da Defesa.

A legislação, no entanto, definiu a CGU como órgão central do sistema de controle interno do governo federal, responsável por orientação, normas e supervisão técnica.

A CGU disse, em nota, que legislação de 2000 e 2001 impede a atuação em órgãos da estrutura do Ministério da Defesa. Seriam os casos de Imbel e Amazul, conforme a CGU.

A atribuição é da Secretaria de Controle Interno do ministério e das unidades de controle dos comandos militares, segundo a nota.

O Ministério da Defesa não respondeu às perguntas da reportagem sobre o que já foi feito, em termos de auditoria, em relação a pagamentos acima do teto salarial em estatais. Os emails foram enviados às 17h11 de quarta (22) e às 14h34 de quinta (23).

Nas duas estatais, os presidentes são militares de altas patentes e acumulam remunerações das Forças a que pertencem e das empresas que presidem.

O general de Exército da reserva Aderico Visconte Pardi, presidente da Imbel, recebe ao todo R$ 49,9 mil brutos. O vice-almirante da reserva Antônio Carlos Guerreiro, presidente da Amazul, ganha R$ 62,9 mil brutos.

Os valores oscilam de R$ 43 mil a R$ 260 mil, valor este previsto ao presidente da Petrobras, o general de Exército Joaquim Silva e Luna. O total abrange rendimentos fixos, variáveis e a remuneração de militar da reserva.

Uma portaria de abril do Ministério da Economia, que permitiu o acúmulo de remunerações por militares da reserva que ocupam cargos no governo Jair Bolsonaro, passou a ser usada formalmente para justificar remunerações duplicadas em pelo menos seis estatais. Antes, o acúmulo já era uma regra.

A auditoria da CGU não analisou esses casos. Os auditores verificaram apenas pagamentos acumulados no mesmo cargo, com a soma da remuneração e de aposentadoria pelo regime geral de Previdência Social.

Mesmo com essa restrição de análise, a auditoria detectou 241 empregados de seis estatais recebendo valores acima do teto salarial de R$ 39,3 mil, que é o salário de um ministro do STF (Supremo Tribunal Federal).

O prejuízo mensal aos cofres públicos é de R$ 738,7 mil. Por ano, R$ 8,8 milhões. E em cinco anos, R$ 44 milhões, conforme a CGU, que recomendou uma maior fiscalização desses pagamentos e a interrupção dos acúmulos.

Os casos de pagamentos acima do teto foram identificados na Codevasf (Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco), EBC (Empresa Brasil de Comunicação), INB (Indústrias Nucleares do Brasil), Nuclep (Nuclebrás Equipamentos Pesados), HCPA (Hospital de Clínicas de Porto Alegre) e GHC (Grupo Hospitalar Conceição).

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MP diz que Carlos Bolsonaro era o “beneficiário final” de organização criminosa

Esquema de corrupção teria começado em 2001, quando Carlos Bolsonaro, aos 17 anos, foi emancipado para disputar – e vencer – a eleição em disputa direta com a mãe, Rogéria Nantes, ex número 01 de Bolsonaro. Ana Cristina Valle, ex 02 do presidente, é figura de destaque, diz MP.

O Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) aponta o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) como “beneficiário final” da organização criminosa montada em seu gabinete para desviar recursos públicos através de um esquema de corrupção que ficou conhecido como “rachadinha”.

“Na presente investigação, pelos elementos de provas colhidos já é possível vislumbrar indícios da existência de uma organização criminosa caracterizada pela permanência e estabilidade, formada desde o ano de 2001 por diversos assessores nomeados pelo Parlamentar (…)”, diz o relatório dos promotores.

Segundo reportagem de Caio Sartori, na edição deste sábado (25) do jornal O Estado de S.Paulo, o esquema funciona há mais de 20 anos no gabinete do filho de Jair Bolsonaro na Câmara e tem como figura de destaque Ana Cristina Siqueira Valle, ex número 02 do presidente.

Mãe de Jair Renan, Ana Cristina teria montado o esquema de corrupção quando atuou como chefe de gabinete logo que Carlos foi eleito, aos 17 anos, emancipado pelo pai para disputar – e vencer – a eleição numa disputa direta do eleitorado da mãe, Rogéria Nantes, ex número 01 de Bolsonaro, que não foi reeleita na ocasião.

Ao menos sete parentes de Ana Cristina teriam atuado como funcionários fantasmas do gabinete, devolvendo até 90% dos salários recebidos. A ex 02 de Bolsonaro, segundo o MP, lavava o dinheiro no mercado imobiliário.

“Tanto a aquisição de imóveis por pagamento ‘em moeda corrente’ quanto a aquisição de bens por preços subestimados sugerem que Ana Cristina Siqueira Valle se utilizasse de dinheiro em espécie em suas operações imobiliárias, de modo que haverá de se aferir a possibilidade de que a remuneração da Câmara Municipal destinada a seus parentes tenha sido clandestinamente repassada em seu favor”, diz o MP.

*Com informações da Forum

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Alexandre Garcia, o idiota precoce da CNN

A CNN tem que agradecer a um idiota como Alexandre Garcia, pois, não fosse por ele, ninguém comentaria seus jornais, mesmo que, depois de sua fala imbecil, sua colega de trabalho tenha já nas mãos uma carraspana pronta para lhe passar depois das suas colocações.

O importante é saber que a CNN impõe limites até em sua própria subserviência a Bolsonaro. Ou seja, pode impor a presença do idiota, mas jamais fugir de bater no imbecil quando abre a boca para vomitar suas bobagens sem limites.

Esta é a regra, ou Alexandre Garcia obedece ou de bate pronto tomará uma reprimenda todas as vezes que ultrapassar todos os limites da estupidez para defender Bolsonaro.

O comentário de Alexandre Garcia foi das tentativas mais tolas de lamber as botas do chefe que o colocou naquele jornal da CNN.

Mas como o idiota carece de um mínimo de inteligência, ele resolveu dar um espetáculo de ignorância sobre a cloroquina que, na verdade, o objetivo era vender a ideia de que o medicamento é salvador.

O pateta, incapaz de entender a gravidade do momento porque passa o governo Bolsonaro, por conta do escândalo da Prevent Senior, dentre vários outros problemões, foi incapaz de coordenar suas ideias e, estupidamente, defendeu o que o país inteiro já abomina.

Moral da história, o estúpido foi detonado pela âncora do jornal que, em outras palavras, disse para o espectador não dar ouvidos às tolices do parvo e que ele não tem a menor credibilidade para emitir qualquer opinião sobre tratamento precoce.

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Vídeo: Alexandre Garcia é vergonhosamente desmentido ao vivo pela CNN

Alexandre Garcia, aquele que presta serviço sujo para o governo Bolsonaro, em participação no quadro da CNN Brasil “Liberdade de opinião”, foi desmentido ao vivo nesta sexta-feira (24) após defender novamente o suposto “tratamento precoce” contra a Covid-19. Garcia ainda saiu em defesa da Prevent Senior, investigada pela CPI da Covid por, de acordo com acusações, manipular números de mortos e internados em decorrência do coronavírus.

O jornalista e comentarista político disse que o “tratamento precoce” e o ‘kit Covid’, utilizados pela Prevent Senior, teriam salvado milhares de vidas.

A jornalista Elisa Veeck, que conduz o quadro, destacou que as alegações de Garcia não têm base científica.

“Reitero sempre para vocês que nos acompanham que as opiniões emitidas pelos comentaristas do quadro não refletem necessariamente a posição da CNN. E mais um acréscimo aqui neste fim do quadro de hoje, a CNN ressalta que não existe um tratamento precoce comprovado cientificamente para prevenir a Covid-19. O que a ciência mostra é que a prevenção, com o uso de máscaras e a vacinação, são as únicas maneiras de combater a pandemia”, disse Elisa.

Na quinta-feira, o nome de Alexandre Garcia se tornou um dos assuntos mais comentados no Twitter. Na ocasião, internautas cobravam a CNN pela demissão do funcionário.

“Reitero sempre para vocês que nos acompanham que as opiniões emitidas pelos comentaristas do quadro não refletem necessariamente a posição da CNN. E mais um acréscimo aqui neste fim do quadro de hoje, a CNN ressalta que não existe um tratamento precoce comprovado cientificamente para prevenir a Covid-19. O que a ciência mostra é que a prevenção, com o uso de máscaras e a vacinação, são as únicas maneiras de combater a pandemia”, disse Elisa.

Na quinta-feira, o nome de Alexandre Garcia se tornou um dos assuntos mais comentados no Twitter. Na ocasião, internautas cobravam a CNN pela demissão do funcionário.

Confira:

*Com informações do 247

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Em liminar, Barroso proíbe entrada de missões religiosas em terras indígenas

Conjur – Com base no direito dos indígenas à vida e à saúde, o ministro Luís Roberto Barroso atendeu a um pedido de liminar para proibir o ingresso de missões religiosas nas terras de povos isolados. A decisão é desta sexta-feira (24/9).

Em ação direta de inconstitucionalidade, a Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib) e o Partido dos Trabalhadores (PT) pedem que o STF declare inconstitucional o parágrafo 1º do artigo 13 da Lei 14.021/2020, que dispõe sobre medidas de proteção social para prevenção do contágio e da disseminação da Covid-19 nos territórios indígenas.

O artigo 13 da lei veda o ingresso de terceiros em áreas com a presença confirmada de indígenas isolados, salvo pessoas autorizadas pelo órgão indigenista federal, na hipótese de epidemia ou de calamidade que coloque em risco a integridade física dos indígenas isolados.

Porém, seu parágrafo 1º autoriza a permanência de missões de cunho religioso que já estejam nas comunidades indígenas, após avaliação da equipe de saúde e aval do médico responsável.

Ao decidir, o ministro avaliou que a cautelar tem “estrita relação com o risco de contágio e, nesse sentido, parece se relacionar mais imediatamente com o ingresso de novas missões religiosas”, e não com aquelas que já estão nos locais.

“Questão diversa, a ser debatida oportunamente, quando do mérito, diz respeito às condições de ingresso das missões que já se encontravam em terras indígenas, e, caso tal ingresso seja ilegítimo, à sua retirada. Quanto a esse ponto, contudo, não está clara a relação entre perigo na demora, pandemia e risco à vida e à saúde”, ponderou.

“Quanto ao ingresso de novas missões religiosas em terras indígenas, todavia, decisão cautelar de 08.07.2020, proferida nos autos da ADPF 709 e ratificada pelo Plenário do STF há mais de 1 (um) ano, já havia vedado o ingresso de terceiros em área de povos indígenas isolados e determinado a instituição de barreiras sanitárias com tais propósitos”, destacou o ministro.

Assim, justificou que concedeu a liminar apenas para que “não haja dúvida sobre o alcance da cautelar já proferida e em vigor há mais de um ano”, na ADPF 709.

A Frente Parlamentar Evangélica do Congresso Nacional (FPE) divulgou um manifesto em que diz que a decisão é uma “inaceitável perseguição às missões religiosas”, e “indisfarçável tentativa de impedir as atividades missionárias junto aos povos indígenas do Brasil”.

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Os últimos suspiros do bolsonarismo

É absolutamente impossível o bolsonarismo se manter como ele é.

A reação que a sociedade teve ao caso macabro do principal símbolo do bolsonarismo, Luciano Hang, que negou ter feito uso do kit covid em sua mãe, que faleceu em consequência da doença, e pediu para mudar o prontuário, fez um rombo definitivo não só na logomarca da Havan, como se vê a frase ao lado da logo, “Aqui vendemos até a mãe”, como também na imagem do caricato Veio da Havan.

Por isso o gado está mudo, apanhando feito boi fujão e, em silêncio, negando tais práticas nazistas que envolvem Bolsonaro e o dono da Prevent Senior, com a participação especial do garoto propaganda da macabra rede de clínicas, Luciano Hang, o Veio da Havan.

O escapulário do fascismo nativo, que fez até boneco de si e usou como marketing o apelido de Veio da Havan, não vê acordo possível diante da suposta fraude no óbito de sua mãe que é um dos inúmeros casos que ocorreram nessa rede hospitalar de um médico que não cabe dentro de sua própria ambição, em comum acordo com o Palácio do Planalto que, todos sabem, apoia falsificações de atestados de óbitos por covid, claro, por motivos óbvios.

Os zaps das tias estão mudos, nem os chacais mais lacaios de Bolsonaro, os do Pingo nos Is, conseguiram animar o pasto. O constrangimento é geral. Constrangimento este que já estava numa fervura alta quando Bolsonaro deu aquela arregada pelega para Alexandre de Moraes e, consequentemente, para o próprio STF.

Nem as mentiras que Bolsonaro contou na ONU, sobretudo do auxílio emergencial de R$ 4 mil, ajudaram a fazer o gado parar de mugir nas redes, sem falar que, diante do seu próprio inferno em que um juiz classifica Carlos Bolsonaro como chefe de organização criminosa de rachadinhas e peculato em que é apontado como o general cinco estrelas do gabinete do ódio pelo próprio Moraes, Bolsonaro pôs a barba de molho e guardou seus robôs na cristaleira, ao estilo não faz ondinha, porque essa fedentina toda chegou no próprio nariz.

Assim, esse gado nômade que migrou do tucanistão para o bolsonistão, está órfão, encolhido e sem direção. E tudo indica que vai desaparecer do pasto numa dispersão irreversível.

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É o dinheiro, estúpido!

Toda essa tragédia macabra porque passa o Brasil, com Bolsonaro, tem como base ética, os neoliberais que não cabem sequer dentro de suas ambições.

Essa gente perdeu qualquer pudor humano. Tudo é negócio, tudo é mercado, tudo é consumo. Isso se transformou numa seita fundamentalista.

Trata-se de uma coisa muito pior que a agiotagem clássica, pois é fruto dela.

A ideia do dinheiro fácil fascina, encanta essa gente. A busca por mais e mais riqueza, sem qualquer regulamentação, levou o Brasil a esse caos sem hora para acabar.

O tal livre mercado, como mostra o caso monstruoso da Prevent Senior de experimento com cobaias humanas, transformou-se num consentimento para matar em nome do lucro.

Mas isso está longe de se restringir à área da saúde. A justiça, como mostrou a ambição de Moro, Dallagnol e cia., da Lava Jato, tem inúmeros casos de desdobramentos que viraram uma indústria como, por exemplo, a da delação premiada, a de palestras bancadas pelas XPs da vida.

Em síntese, tudo isso é fruto dos golpes em Dilma e em Lula para que as raposas envolvidas nesse neoliberalismo maquiavélico fizessem a festa que agora vem à tona.

E assim segue o nosso país. Até quando?

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