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Moro definia Bolsonaro como “íntegro”, “moderado” e “sensato”

O ex-juiz Sergio Moro afirmava que Bolsonaro era comprometido com o combate à corrupção e que não oferecia riscos para a democracia.

O ex-juiz Sergio Moro iniciou sua campanha à Presidência da República distribuindo adjetivos desabonadores a Lula e a Bolsonaro (mais a Lula do que a Bolsonaro). Ao falar do presidente, por exemplo, Moro o associou a milicianos e disse que o governo federal é leniente com a corrupção. É um giro de 180 graus em relação ao que ele pensava há pouco tempo, segundo Guilherme Amado, do Metrópoles.

Cinco dias após aceitar o convite de Bolsonaro para se tornar ministro da Justiça, Moro disse que o presidente era uma pessoa “moderada, ponderada e sensata”. “Eu não vejo, em nenhum momento, risco à democracia e ao Estado de direito”, afirmou.

Moro dizia ainda que as falas controversas de Bolsonaro eram tiradas de contexto. “Quais as propostas concretas do governo que afetam ou ofendem minorias?”, questionava ele, não citando algo que naquele momento já era público, o excludente de ilicitude.

Uma vez no governo, Moro se manteve firme na defesa do presidente. “Jair Bolsonaro tem um compromisso com a prevenção e o combate à corrupção”, disse o então ministro, no dia 27 de agosto de 2019.

Em dezembro daquele ano, Moro declarou que Bolsonaro era “uma pessoa muito íntegra” e que “todo mundo que o conhece atesta isso”.

Também arrependida de ter votado em Bolsonaro, a advogada Rosângela Moro, casada com o ex-juiz, concedeu entrevista no dia 16 de fevereiro para defender o governo. “Sou pró-governo federal. Eu não vejo o Bolsonaro, o Sérgio Moro. Eu vejo o Sérgio Moro no governo do presidente Jair Bolsonaro, eu vejo uma coisa só”, afirmou.

Moro pediria demissão do Ministério da Justiça pouco mais de dois meses depois das declarações de Rosângela. Ele deixou o cargo denunciando a tentativa de Bolsonaro de interferir no comando da Polícia Federal. No último dia 7, o ministro do STF Alexandre de Moraes prorrogou por mais 90 dias o inquérito que apura as acusações de Moro.

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Por benefícios eleitorais, grupo que comanda pré-campanha à reeleição de Bolsonaro cobra ‘flexibilidade’ de Guedes

Guedes tem sido alvo de críticas entre os partidos do centrão pois não estaria disposto a fazer novas concessões na área social.

Partidos do centrão e militares do governo que integram a coordenação de campanha à reeleição de Jair Bolsonaro (PL) cobram “flexibilidade” e “sensibilidade” do ministro Paulo Guedes nas decisões econômicas da pasta durante 2022, para que Bolsonaro consiga colher benefícios eleitorais, informa o G1.

Até agora, a leitura que o “QG” bolsonarista faz é de que Bolsonaro está desgastado com a campanha contrária à vacinação na pandemia e, além disso, não conseguiu capitalizar a longo prazo nenhuma decisão do governo junto ao eleitorado mais vulnerável, como o auxílio emergencial e, agora, o anúncio do Auxílio Brasil. A avaliação é de que a ajuda gerou aumento de popularidade de Bolsonaro no primeiro ano da pandemia, mas, depois, o presidente se perdeu em suas pautas ideológicas e não conseguiu organizar políticas públicas permanentes na área social para converter em votos neste ano.

Guedes tem sido alvo cada vez mais de críticas entre os partidos do centrão pois não estaria disposto a fazer novas concessões na área social, por exemplo, tido como importante pelo núcleo da campanha para angariar votos junto a eleitores que, hoje, preferem o ex-presidente Lula.

Ocorre que Paulo Guedes tem repetido nos bastidores que não existe mais espaço fiscal para nenhum tipo de despesa – a não ser que haja um corte de gastos ou remanejamento de recursos indicado pelos políticos.

Fontes da cúpula do Congresso ouvidas pelo blog afirmam que, como Guedes tentou jogar para os parlamentares essa questão, Ciro Nogueira (PP), ministro da Casa Civil, passou a ser o responsável por dar o aval a remanejamentos do Orçamento- decisão que foi publicada na semana passada, por ordem de Bolsonaro.

Diante desse cenário, o núcleo de campanha de Bolsonaro cobra de Guedes, agora, que deixe de lado agendas que consideram como “pessoal” e abrace a “agenda de governo”, ou seja, a agenda de reeleição.

Entre as ideias discutidas pelo centrão e bolsonaristas, estão de programas de habitação defendidos pelo ministro Rogério Marinho – adversário de Guedes dentro do governo – a reajustes de categorias de servidores públicos – pautas com gastos elevados e objeção do ministro da Economia. No caso dos reajustes, Guedes tem aconselhado Bolsonaro a vetar o reajuste para policiais mas o presidente teme perda de apoio junto à categoria além de reação de sua base mais radical. Se o presidente vetar, o Congresso tem repetido que é uma questão do Executivo e, portanto, pode manter o veto.

Combustíveis

No colo do governo, o principal temor, hoje, é com um eventual desgaste eleitoral por causa do aumento dos combustíveis.

Nos bastidores, ministros políticos também querem que a Economia atue por uma solução para frear a alta dos combustíveis.

No final de semana, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), fez críticas a governadores e ao Senado e disse que os deputados fizeram a sua parte na tentativa de frear a alta dos combustíveis. As críticas foram feitas nas redes sociais do deputado, em meio a um novo reajuste dos preços da gasolina e do diesel. O anúncio da Petrobras no início da semana reacendeu a troca de acusações entre os estados e o governo federal sobre a responsabilidade pelas altas sucessivas.

Um ministro de Bolsonaro disse ao blog que o presidente quer que Guedes apresente sugestões por uma saída para o aumento dos combustíveis para evitar o que o QG bolsonarista chama de “catástrofe”.

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Fraqueza da centro-direita não é desculpa para ignorar risco que Bolsonaro traz à democracia

Presidente terminar seu mandato no cargo é prova de desastre.

Celso Rocha de Barros – Carlos Pereira é um grande cientista político brasileiro. Escreveu com Marcus Melo (o da coluna aqui do lado) um livraço, “Making Brazil Work”. Reunindo pesquisas empíricas de alta qualidade, a obra mostrou que o sistema político brasileiro funcionava bem melhor do que se pensava.

O problema é que o livro saiu quando já parava de funcionar. “Making Brazil Work” continua sendo um ótimo estudo dos 20 anos anteriores. Suas conclusões podem voltar a ser aplicáveis quando a crise política passar. Mas é evidente que seu modelo teórico subjacente perdeu poder explicativo na crise política dos últimos anos.

Após a eleição de Bolsonaro, Pereira passou a defender a tese de que Bolsonaro não oferecia risco à democracia brasileira. Afinal, Brazil works. Em sua coluna no Estadão da última segunda-feira (10), Pereira voltou a afirmar que a democracia sobreviveu bem a Bolsonaro, porque o STF conseguiu barrar várias iniciativas do presidente na pandemia e a CPI investigou seus crimes. Criticou quem defende que Bolsonaro ameaça a democracia, dizendo que essa tese não é testável empiricamente a não ser que o golpe ocorra.

O último argumento é claramente falso. Risco é uma probabilidade. Nenhum economista diria, por exemplo, que negócios bem-sucedidos nunca foram arriscados.

O procedimento correto, portanto, é examinar os episódios relevantes da política brasileira nos últimos três anos e discutir se eles são mais bem compreendidos pela hipótese “risco zero”, ou pela hipótese “democracia sob risco”.

Vamos ser generosos com a hipótese “risco zero” e aceitar que ela seja reformulada como “risco não maior do que o verificado em outros governos”. Vamos usar como juiz a análise dos governos anteriores em “Making Brazil Work”.

Já li o livro várias vezes e não vi nada comparável à renúncia coletiva dos chefes das Forças Armadas, ao manifesto dos empresários abortado por ameaças do governo, à tentativa de golpe do 7 de Setembro, à redistribuição de verbas publicitárias para a mídia chapa branca descrita no livro de Patrícia Campos Mello, a perseguição à imprensa, a tentativa de deslegitimar o processo eleitoral, ao conjunto da obra de Augusto Aras, à guerra permanente entre os Poderes, e, sobretudo, à politização das Forças Armadas.

A CPI, a propósito, foi mesmo uma ilha de “instituições funcionando”, mas deveria ter sido instalada um ano antes, quando teria pressionado Bolsonaro a comprar vacina; para quem morreu sem vacina, nossa democracia falhou. A CPI tampouco resultou no impeachment de Bolsonaro. Pereira sempre usou o julgamento do mensalão como exemplo de instituições saudáveis. Por esse critério, Bolsonaro terminar seu mandato no cargo é prova de desastre.

No fim de seu artigo, Pereira reclama que a tese “democracia ameaçada” pode ser usada para justificar o voto em Lula. Bem, a centro-direita ainda pode tentar construir uma candidatura presidencial viável. Se não conseguir, terá sido porque entregou a liderança da direita para o extremista Jair Bolsonaro em 2018. Naquela hora, muita gente gostou de ouvir que não estava colocando a democracia em risco quando votou em Bolsonaro. Se agora é difícil processar corretamente os fatos dos últimos três anos sem votar no Lula no segundo turno, a culpa não é nem do Lula nem dos fatos.

*Publicado na Folha

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Café Antropofágico: Notícias em destaque nesta segunda-feira, 17/01/2022

Era Bolsonaro: Grupos neonazistas crescem 270% no Brasil em 3 anos; estudiosos temem que presença online transborde para ataques violentos. 530 núcleos extremistas no país, reunindo até 10 mil pessoas. Falta de leis contra discursos de ódio causa obstáculos a aplicação de punições, para autoridades.

Esbórnia cara: Após longa folga e funk em lancha, Bolsonaro perde força entre evangélicos. Cresce a ideia de que atitudes do presidente estão repelindo eleitorado.

Perdeu Edir!: Bolsonaro fracassa e Angola julga as finanças da Universal
Depoimentos em juízo indicam que, na última década, a Universal arrecadou em média US$ 120 milhões por ano nos templos, além de US$ 40 milhões em eventos.

Vacinação infantil: São Paulo, Rio, Curitiba e mais 7 capitais devem começar a vacinar crianças contra Covid nesta segunda. Demais capitais são Maceió, Goiânia, Manaus, Belém, Rio Branco, Macapá e Porto Velho. Em Cuiabá e Teresina, terá início apenas o pré-cadastro nesta segunda.

79% dos brasileiros apoiam vacinação de crianças de 5 a 11 anos, diz Datafolha
Pesquisa mostra que a rejeição à imunização contra o coronavírus para essa faixa etária é de 17%. Maioria acha que Bolsonaro atrapalha vacinação de crianças, mostra pesquisa.

Brasil registra 31,6 mil novos casos conhecidos de Covid em 1 dia.

País tem 621.099 óbitos e 23.006.952 casos registrados do novo coronavírus, segundo dados reunidos pelo consórcio de veículos de imprensa. Média móvel de casos chegou a 69.235, a maior desde o dia 27 de junho do ano passado.

Ganância desmedida: Pandemia produz um bilionário a cada 26 horas, afirma relatório da Oxfam. Dez homens mais ricos do mundo dobram fortuna durante a crise sanitária.

Irresponsável: ‘Eu sou irresponsável com a minha própria vida. Cada um que cuide da sua’, diz influenciador que liderou expedição em montanha
Pablo Marçal, que promove cursos de liderança, conduziu 60 pessoas ao Pico dos Marins, em São Paulo, contra todos os alertas, por causa do mau tempo, e expôs grupo ao risco. Autoridades classificaram a expedição como irresponsável.

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Ex-governador de Alagoas, Teotônio Vilela, do PSDB, declara voto em Lula

Afastado do meio político, mas conversando com uns e outros amigos mais chegados, o ex-governador Teotônio Vilela, tucano de primeira hora, já emite sinais de que o PSDB chegou ao fim.

Sobretudo depois de João Dória, governador de São Paulo, candidato a presidente da República

Vilela não aparece em cena, mas tem revelado a amigos sua insatisfação com os rumos do velho partido social democrata e, recentemente, “segredou” a um político local que vai votar em Luis Inácio Lula da Silva, para presidente.

Vilela e Lula são amigos, desde os tempos do velho menestrel das Alagoas, o Teotônio pai.

Mas, não fica só no voto. O ex-governador está preocupado com a caminhada de Rodrigo Cunha (PSDB) para o governo de Alagoas, considerando que lhe falta o apoio de um grupo mais amplo para atingir o objetivo.

Por isso mesmo, Téo Vilela, segundo declarações de uma fonte do ninho tucano, aconselha Rodrigo Cunha a mudar de partido.

A ideia é que Cunha se mude de mala e cuia para o PSB, hoje controlado pela família Caldas. E por quê?

O PSB é o partido da primeira hora para formar a federação partidária com o PT, mais o PC do B e o PV. Assim, Cunha passará a ter um grupo muito mais forte para disputar o Palácio Zumbi dos Palmares, pois estaria aliado ao candidato a presidente da República, que hoje é apontado nas pesquisas como o nome mais forte para chegar ao Planalto.

O candidato do PSDB, João Dória, vai sucumbir junto com o partido tucano, após as eleições deste ano.

Ou seja, Vilela está a ensinar o caminho das pedras a Rodrigo Cunha.

Cabe a ele decidir se voa alto ou fica em cima do muro.

*Com informações do site É Assim

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Lula à mídia italiana: “Quero que o Brasil volte a ser de todos os brasileiros, que ninguém passe fome”,

O ex-presidente Lula concedeu entrevista ao jornal italiano “Corriere Della Sera” e apontou o combate à fome como prioridade urgente no Brasil.

“Hoje, infelizmente, o país voltou a ter 20 milhões de pessoas passando fome, o desemprego é enorme e as previsões são de que o nosso PIB siga estagnado. Prometeram uma ‘ponte para o futuro’ que foi na realidade um salto para o abismo”, disse Lula, referindo-se ao projeto de Michel Temer que sucateou o país, fruto do golpe de Estado.

Lula lembrou a realidade completamente oposta a de hoje nos governos do PT: “Nos governos do PT, o Brasil foi um exemplo mundial de combate à miséria e à desigualdade, ao mesmo tempo em que chegou a ser a sexta maior economia do mundo”.

“Conseguimos erradicar a fome, gerar empregos, distribuir renda e criar oportunidades educacionais, elevando a qualidade de vida do conjunto da população”.

Lula também ressaltou que, ‘Hoje, infelizmente, o país voltou a ter 20 milhões de pessoas passando fome, o desemprego é enorme e as previsões são de que o nosso PIB siga estagnado. Prometeram uma “ponte para o futuro” que foi na realidade um salto para o abismo’.

‘A reconstrução do Brasil precisa começar pelo mais básico: garantir que todas as pessoas não passem fome, tenham direito a estudar e trabalhar em paz’.

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Produtos com a imagem de Bolsonaro encalham; é derretimento que chama

Caneca de Bolsonaro e cloroquina vende poucas unidades no ecommerce
Novos modelos do produto vendem só algumas dezenas de peças, informa a Folha.

A oferta de produtos ilustrados com a imagem de Bolsonaro em sites de ecommerce está com baixa procura.

No Mercado Livre, um modelo de canecas temáticas com desenho da figura do presidente e sua cloroquina teve apenas 11 compradores até esta sexta-feira para um estoque de 1.000 unidades. Um exemplar parecido, ofertado por outro vendedor no marketplace, teve 44 canecas compradas de um estoque de 110 peças.

O produto leva uma imagem estampada com a frase “Venda sob prescrição do Mito”, como Bolsonaro é conhecido por seus apoiadores. Na ilustração, o presidente aparece com traços de personagens do Simpsons fazendo mão de arminha, gesto característico do mandatário.

Outra caneca semelhante, mas com a caixa da ivermectina, vermífugo indicado para sarna e piolho, teve 32 unidades vendidas no Mercado Livre até agora, também de um estoque de 1.000. No marketplace da Shopee, foram 10 compradores.

As opções de produtos com as estampas dos dois medicamentos não param por aí. Na internet, também é possível encontrar itens como mouse pad, lixeira para carro e porta-cartão.

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A artilharia pesada para atacar Moro a partir de abril

Às vezes, aqui se faz, aqui se paga. Este é o caso do ex-juiz, ex-herói, ex-queridinho da mídia. Sergio Moro, agora, como político, não terá vida fácil.

É o que revela Lauro Jardim em sua coluna no Globo. Os adversários de Sergio Moro entre os políticos, um contingente que impressiona pela amplitude ideológica, estão guardando munições para serem detonadas a partir de abril. Uma artilharia feita sob medida para atrapalhar a candidatura do ex-juiz.

Eis o motivo, de acordo com um desses políticos doidos para pegar Moro na próxima curva: “Estão sendo preparadas denúncias bem fundamentadas contra diversos integrantes do Podemos. Mas só serão disparadas quando ele não puder mais pular fora do partido”.

Então, preparem um pote gigante de pipoca, pois vem chumbo grosso em cima do ex-juiz ambicioso.

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Com 4% de votos espontâneos, o vulcão Moro implodiu e está desmoronando

Aquela erupção que todos esperavam acontecer na eleição de 2022, mascou, flopou. Pior, o vulcão de Curitiba implodiu.

Sergio Moro deve amargar o título de maior farsa eleitoral da história. O pavão se transformou num pinto molhado se vendo cada vez mais ao relento.

Por isso, Moro resolveu partir para o tudo ou nada, e o nada já deu as caras. Cada postagem feita no twitter por seus aliados gera, em média, 100 memes ridicularizando o trotão chucro do Paraná.

Mas Moro não é um fiasco qualquer, o caso dele é mais grave. Ele esteve durante cinco anos nos trending topics do Jornal Nacional. Vestindo camisa, gravata e paletó pretos, como a caráter se veste um fascista, Moro surgiu com uma capa virtual heroica para, ao estilo de Jânio Quadros, varrer a corrupção e caçar os marajás da República, num requentada esturricada de Fernando Collor.

Para piorar, seu guru econômico é ninguém menos que Pastore, mais conhecido como o criador da hiperinflação iniciada no governo dos militares.

Daí já se observa como esse jeca é um portento em termos de asneiras econômicas.

O problema de Moro é um só, até hoje não caiu a ficha do ex-juiz corrupto da Lava Jato, de que, do ponto de vista moral e intelectual, não vale centavo para a população, tanto que a última pesquisa Exame/Ideia revela seu fracasso com a precisão de um raio-x, apresentando a fatura amarga ao bocó ambicioso, um sujeito que tem míseros, risíveis, cômicos, anedóticos 4% na pesquisa espontânea.

Ou seja, os brasileiros nem sabem que ele existe. Se a margem de erro for de 4%, ele corre o risco de nem pontuar.

Moro é um fracasso inapelável e, lógico que essa capa da Veja de tempos atrás já previa que ele vinha literalmente desmoronando em função dos vazamentos da Lava Jato feitos pelo Intercept.

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Lula ao Telegraph: “Bolsonaro não tem força política para articular golpe de Estado”

Em entrevista ao site do jornal britânico The Telegraph, divulgada neste sábado (15), Lula (PT) afirmou que Jair Bolsonaro (PL) não tem forças para dar um golpe, caso ele vença as eleições em outubro, confirmando as projeções das pesquisas.

“Acredito que Bolsonaro não tem força política para articular um golpe de Estado, ou mesmo para atrapalhar as eleições do ano que vem. Ele continuará falando para uma parcela minoritária da população brasileira enquanto a grande maioria do povo rejeita seu autoritarismo e seu governo desastroso”, disse o petista.

“A maioria, hoje, quer Bolsonaro longe da presidência. Ele terá que respeitar os resultados das eleições”, emendou Lula.

Na entrevista, o jornal britânico classificou Lula como “ex-engraxate” e disse que o petista “é o claro favorito para vencer as eleições e voltar ao poder”.

“O ex-engraxate, que saiu de uma família pobre para se tornar o presidente mais popular do Brasil, está planejando seu retorno desde sua absolvição no ano passado“, disse o jornal.

“Só faz sentido ser presidente novamente para fazer mais do que já fiz. Quem assumir a presidência depois de Bolsonaro terá a tarefa de promover a reconstrução do Brasil, conversar com toda a sociedade e trabalhar junto com ela para colocar o país de volta nos trilhos do crescimento econômico e da justiça social”, disse Lula.

Mundo e meio ambiente

Em relação à política internacional, Lula disse que colocará o meio ambiente como foco de sua gestão, caso seja eleito, e retomou o que disse a lideranças políticas durante seu giro pela Europa no final de 2021: “o mundo precisa de um novo modelo de governança global“.

O petista disse ainda que pretende usar a política externa para pressionar por alianças mais fortes entre os países latino-americanos que possam desafiar a ortodoxia EUA x China.

“Esta união reforçará nossa soberania e nossas posições em um mundo que não pode ficar em meio a uma nova Guerra Fria entre os Estados Unidos e a China. Queremos um mundo multipolar, onde haja mais cooperação entre os países e menos conflitos”, afirmou.

Ao comentar sobre o governo Boris Johnson, acuado após divulgação de festas durante a pandemia e denúncias de corrupção, Lula fez um alerta.

“Os partidos políticos são grupos que defendem ideias, que disputam eleições. Se algum membro desse partido fez algo errado, ele tem que ser punido dentro da lei, mas não se pode confundir os erros de um indivíduo com uma organização coletiva de milhares ou milhões de pessoas, porque isso acaba demonizando a política”, disse Lula.

“A história ensina, seja na Alemanha dos anos 1930 ou no Brasil nos últimos anos: quando a política é negada, o que vem depois é sempre pior“, emendou, lembrando a ascensão do regime nazista de Adolph Hitler.

*Com informações da Forum

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