Israel não é Estado, mas uma fábrica de monstros assassinos

Em mais um ato monstruoso, Israel faz novo ataque a campo de refugiados em Rafah e mata mais 21 palestinos.

Incinerar corpos de crianças vivas, parece ser a especialidade desses representantes do inferno na terra.

Sonha quem acha que o Estado terrorista de Israel irá parar o genocídio palestino.

O mundo, hoje, acovardado, terá que dar um fim nesse banho de sangue, visto ao vivo e a cores em tempo real. O regime nazi-sionista age como os mais bárbaros assassinos da história da humanidade.

Não cabe mais tanta omissão das Nações Unidas. Ou são parados pelas armas ou a receita do genocídio só vai ampliar a matança de crianças, mulheres, idosos e doentes. Os ataques tiveram como alvo barracas de famílias desabrigadas na área humanitária designada no oeste de Rafah.

Mossad espionou e ameaçou membros do TPI por investigação contra massacre de palestinos por Israel

Segundo o The Guardian, Israel ‘mobilizou as suas agências de inteligência para vigiar, hackear, pressionar, difamar e ameaçar funcionários do Tribunal Penal Internacional’.

Uma reportagem do jornal britânico The Guardian, publicada nesta terça-feira (28), revelou que Fatou Bensouda, ex-procuradora do Tribunal Penal Internacional (TPI), foi alvo de ameaças e pressões por parte de Yossi Cohen, ex-diretor do Mossad, a agência de inteligência de Israel. Segundo a reportagem, Cohen teria tentado persuadir Bensouda a cancelar a investigação sobre crimes de guerra cometidos por Israel na Palestina. “O país mobilizou as suas agências de inteligência para vigiar, hackear, pressionar, difamar e alegadamente ameaçar funcionários seniores do TPI, num esforço para inviabilizar as investigações do tribunal”, destaca o periódico britânico.

O caso começou em 2015, quando Bensouda decidiu abrir uma investigação preliminar sobre alegações de crimes cometidos por Israel em Gaza, na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental. A decisão atraiu a atenção de Israel, levando Cohen, então chefe do Conselho de Segurança Nacional de Israel, a coordenar um esforço contra o TPI.

Em janeiro de 2016, Cohen foi nomeado diretor da Mossad e intensificou as pressões sobre Bensouda. De acordo com várias fontes ouvidas pela reportagem, desenvolvida de forma conjunta com as revistas israelitas +972 e Local Call, Bensouda foi alvo de “ameaças, manipulação e perseguição” para abandonar a investigação. Relatos indicam que Cohen afirmou: “você deveria ajudar-nos e deixar-nos cuidar de si. Você não se quer envolver em coisas que possam comprometer sua segurança ou a da sua família”.

Em dezembro de 2019, Bensouda anunciou a abertura de uma investigação criminal completa sobre alegações de crimes de guerra em Gaza, na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental, após concluir que havia motivos suficientes para um inquérito. Com isso, as ameaças e pressões de Cohen se intensificaram, incluindo investigações e pressões sobre a família de Bensouda. Fontes revelaram que o Mossad obteve transcrições de gravações secretas do marido de Bensouda para tentar desacreditá-la, mas sem sucesso. Descreveram os esforços como parte de uma “campanha de difamação” mal sucedida contra Bensouda, que não afetou seu trabalho.

Bombardeios em Rafah escancaram ‘propósitos genocidas’ do governo de Israel

Mensagens foram obtidas após ataque hacker e integram documentos da Operação Spoofing, que investigou invasões a celulares de autoridades.

Trocas de mensagens inéditas que constam nos documentos da Operação Spoofing, obtidos por meio de um ataque hacker, revelaram que o ex-procurador Deltan Dallagnol exigiu sigilo para que uma organização não governamental (ONG) pagasse a alimentação e a hospedagem de promotores venezuelanos no Brasil, em 2017.

As mensagens se destinaram a Bruno Brandão, diretor da Transparência Internacional (TI) Brasil, entidade de combate à corrupção. Logo após o pedido, o então integrante do Ministério Público Federal (MPF) disse que, caso a benesse precisasse passar por “autorização superior”, a viagem poderia ser adiada. À época, Deltan era coordenador da Operação Lava Jato em Curitiba (PR), segundo o Metrópoles..

“Bruno: sigiloso. TI bancaria a hospedagem e alimentação de promotores da Venezuela para passar uma semana conosco, de modo confidencial, trabalhando nas investigações da Venezuela? Não comente com ninguém. Se for necessário autorização superior, adiamos pra ver no momento necessário e da forma certa”, Escreveu Deltan em uma troca de mensagens datada de 28 de agosto de 2017.

O código de ética do ONG, no entanto, proíbe que integrantes e terceiros contratados ofereçam, prometam ou autorizem “a concessão de qualquer valor pecuniário ou vantagem indevida a funcionário público nacional ou estrangeiro, agente ou candidato político ou qualquer outro indivíduo, com a finalidade de garantir qualquer vantagem, influência ou tomada de decisão indevida a qualquer uma das atividades desempenhadas pela organização”.

Desmatamento no Brasil cai 11,6% em 2023, aponta relatório

Expansão agropecuária foi o principal motor do desmatamento no país, representando 97% do total.

O Brasil perdeu 1.829.597 hectares de vegetação nativa em 2023, segundo dados do Relatório Anual de Desmatamento (RAD 2023) do MapBiomas, divulgados nesta terça-feira (28).

Em 2022, foram derrubados 2.069.695 hectares. Com isso, houve uma redução de 11,6% na taxa de desmate do país.

Ainda de acordo com os dados do relatório, os dois biomas mais extensos do Brasil, a Amazônia e o Cerrado, somam mais de 85% da área total desmatada no país.

No entanto, pela primeira vez desde o início da série histórica do MapBiomas Alerta, em 2019, o Cerrado ultrapassou a Amazônia em área desmatada.

Em 2023, o Cerrado foi responsável por 61% do desmatamento no país, enquanto a Amazônia respondeu por 25%. No Cerrado, 1.110.326 hectares foram desmatados em 2023, um aumento de 68% em relação a 2022. Segundo o relatório, expansão agropecuária foi o principal motor do desmatamento no Brasil, representando 97% do total.

Embora a notícia de redução seja positiva, o MapBiomas alerta para o fato de que o desmatamento no país vem agora se concentrando na região da Matopiba, localizada nos estados do Maranhão, de Tocantins, do Piauí e da Bahia.

“Os dados apontam a primeira queda do desmatamento no Brasil desde 2019, quando se iniciou a publicação do RAD. Por outro lado, a cara do desmatamento está mudando no Brasil, se concentrando nos biomas onde predominam formações savânicas e campestres e reduzindo nas formações florestais”, disse Tasso Azevedo, coordenador do MapBiomas, em um comunicado.

Cerrado e Amazônia
A liderança do Cerrado no desmate se refletiu em vários indicadores. No bioma está o maior alerta de desmatamento do país: 6.691 hectares em Alto Parnaíba (MA). Além disso, o alerta com a maior velocidade média diária, 944 hectares em 8 dias, foi registrado em Baixa Grande do Ribeiro (PI).

O território indígena mais desmatado também está no Cerrado, sendo Porquinhos dos Canela-Apãnjekra, com 2.750 hectares. E o desmatamento em territórios indígenas no Cerrado aumentou 188% em relação a 2022.

Territórios quilombolas e Unidades de Conservação no Cerrado também sofreram mais, com aumentos de 665% no desmatamento de TQs e a APA do Rio Preto sendo a mais desmatada, com 13.596 hectares. São Desidério (BA) foi o município mais desmatado do país, com 40.052 hectares. Ou seja, 70% dos municípios do Cerrado registraram desmatamento.

Por outro lado, na Amazônia, o desmatamento caiu 62,2%, totalizando 454,3 mil hectares em 2023. Houve redução em todos os estados, exceto no Amapá, que teve um aumento de 27%. A região de Amacro, que inclui Amazonas, Acre e Rondônia, teve uma queda de 74%. E dos 559 municípios da Amazônia, 78% registraram desmatamento, mas todos os 10 mais desmatados apresentaram redução.

PEC que pode privatizar praias retoma obsessão dos Bolsonaro

Flávio Bolsonaro é relator de PEC que pode privatizar praias; no Planalto, Jair Bolsonaro cobrou várias vezes criar “Cancúns brasileiras”.

A movimentação do senador Flávio Bolsonaro, do PL do Rio de Janeiro, para aprovar uma proposta de emenda à Constituição (PEC) que dá margem à privatização de praias retoma uma obsessão do governo de Jair Bolsonaro. Cobranças do então presidente para criar “Cancúns brasileiras” mobilizaram ministérios e fizeram o ministro da Economia da época defender a venda de praias.

A Comissão de Constituição e Justiça do Senado, a principal da Casa, voltou nessa segunda-feira (27/5) a analisar uma PEC que pode privatizar áreas da União no litoral. Especialistas apontaram que o texto abre brechas na lei para criar praias privadas, além dos altos riscos ambientais. O relator, Flávio Bolsonaro, atua para aprovar o projeto. Como já teve o aval da Câmara, o texto vai à sanção presidencial caso seja endossado pelo plenário do Senado.

A gestão do litoral brasileiro é definida por uma lei de 1988, publicada às vésperas da promulgação da Constituição. O texto estabeleceu que “as praias são bens públicos de uso comum do povo, sendo assegurado, sempre, livre e franco acesso a elas e ao mar, em qualquer direção e sentido, ressalvados os trechos considerados de interesse de segurança nacional ou incluídos em áreas protegidas”.

Ainda durante a campanha presidencial de 2018, Bolsonaro já falava em transformar Angra dos Reis (RJ) em uma “Cancún brasileira”. A comparação insinuava que faltava ao Brasil a permissão para resorts e hotéis gigantes se instalarem em praias. Durante o governo, as falas foram ficando mais diretas.

“Nós podemos ser protagonistas de fazer com que a Baía de Angra seja uma nova Cancún. Temos um potencial enorme ali. Do que nós dependemos para começar a tirar esse sonho do papel? De uma caneta Bic, revogando um decreto, o decreto que demarcou a estação ecológica de Tamoios”, disse o então presidente em maio de 2019. Só naquele mês, ele abordou o assunto três vezes em público, diz Guilherme Amado, Metrópoles.

Em 2021, afirmou Bolsonaro: “Tenho proposta de um xeque [árabe] de investir US$ 1 bilhão ali [Angra dos Reis] para ser transformado em algo melhor que Cancún”. Naquele mesmo ano, o Ministério da Economia iniciou estudos para privatizar imóveis em praias. O projeto inicial foi batizado de “Praias do Brasil”, e teria participação também de outras pastas, a exemplo de Meio Ambiente, Infraestrutura e Turismo. Angra dos Reis estava na mira do projeto piloto, além de Maragogi (AL), Cairu (BA) e Florianópolis (SC).

A obstinação continuou no ano eleitoral de 2022. O então ministro da Economia, Paulo Guedes, disse em um podcast em setembro daquele ano: “Tem um grupo de fora que quer comprar uma praia numa região importante do Brasil. Quer pagar US$ 1 bilhão. Aí você chega lá e pergunta: ‘Vem cá, vamos fazer o leilão dessa praia?’. ‘Não, não pode’. ‘Por quê?’. ‘Isso é da Marinha’”, afirmou Guedes, tido como um “superministro” de Bolsonaro. Alguns dias depois, o ministro recuou. Alegou que não queria vender praias, mas transferir ao setor privado terrenos da Marinha no litoral brasileiro, algo bem parecido na prática.

A menção constante de Jair Bolsonaro por Angra dos Reis envolve uma multa que o então deputado recebeu do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) em 2012. Na época, Bolsonaro foi punido por pesca ilegal na região. Quando se tornou presidente, a multa foi anulada. O fiscal que aplicou a sanção afirmou que a anulação foi “açodada” e ocorreu num contexto “absolutamente atípico”, como informou a coluna.

Consumo de carne aumenta no Brasil sob o governo Lula, indica pesquisa

Em 2023, 56% dos entrevistados afirmaram ter consumido carne bovina duas ou mais vezes por semana,

Uma pesquisa realizada pelo The Good Food Institute (GFI) Brasil revelou que o consumo de carne bovina aumentou entre os brasileiros, tornando-se o principal alimento presente nos pratos do país.

Em 2023, no primeiro ano do governo Lula, 56% dos entrevistados afirmaram ter consumido carne bovina duas ou mais vezes por semana, em comparação com os 47% registrados em 2022.

Além da carne, as proteínas vegetais também ganharam destaque nas refeições dos brasileiros. Cerca de 39% dos entrevistados relataram ter consumido opções como hambúrgueres, nuggets e linguiças à base de plantas em 2023, mesmo que de forma esporádica.

O setor de carne processada no Brasil registrou um aumento significativo, com um salto de 13,2% em 2023, totalizando R$ 11,44 bilhões. Globalmente, o setor teve um crescimento de 6,5%, atingindo US$ 201,22 bilhões, segundo dados da Euromonitor International.

Por outro lado, o mercado de alternativas vegetais no Brasil experimentou um crescimento ainda mais expressivo, alcançando um aumento de 38,1% e totalizando R$ 1,13 bilhão durante o mesmo período. Esses dados foram corroborados por um estudo que entrevistou mais de 2 mil brasileiros das classes A, B e C.

O The Good Food Institute é uma organização sem fins lucrativos dedicada ao ramo da alimentação saudável. Em diversos países, incluindo Estados Unidos, Brasil, Israel, Índia, Europa e Ásia-Pacífico, a organização impulsiona o desenvolvimento de alternativas promissoras à produção tradicional de alimentos e fomenta o setor de proteínas alternativas, com foco principal em carnes, ovos e laticínios.

Líderes globais estão em choque após massacre promovido por Israel

Ataques aéreos que incendiaram tendas de refugiados e mataram 45 pessoas; nas últimas 48 horas, palestinos sofreram 60 ofensivas.

O governo de Israel enfrenta uma onda de protestos globais nesta segunda-feira (27), após ataque que incendiou tendas em Rafah, na zona sul da Faixa de Gaza, onde se concentram os refugiados. A ofensiva vitimou mais 45 pessoas e deixou líderes globais em choque, até porque a Corte Internacional de Justiça de Haia determinou cessar-fogo imediato dias antes. Mesmo assim, os tropas de do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu promoveram 60 ataques em 48 horas.

Em resposta, o exército israelense alegou que o ataque de domingo à noite foi uma tentativa de eliminar dirigentes do Hamas, depois de um ataque de foguetes contra a capital israelense Tel Aviv. Os militares afirmaram ainda que a ofensiva matou Yassin Rabia e Khaled Nagar, ambos altos funcionários do Hamas na Cisjordânia ocupada.

As justificativas, no entanto, não convenceram a comunidade internacional. Muitos países árabes classificaram a iniciativa como um massacre.

Repercussão
O Egito deplorou o “alvo de civis indefesos” e classificou-o como parte de “uma política sistemática que visa alargar o âmbito da morte e da destruição na Faixa de Gaza para torná-la inabitável”.

A Jordânia acusou Israel de “crimes de guerra contínuos” e a Arábia Saudita condenou “nos termos mais veementes os contínuos massacres cometidos pelas forças de ocupação israelenses”.

O Catar condenou o bombardeio israelense como uma “violação perigosa do direito internacional” e expressou “preocupação de que o bombardeio complicará os esforços de mediação em curso e impedirá a obtenção de um acordo para um cessar-fogo imediato e permanente”.

O presidente da União Africana, Moussa Faki Mahamat, também condenou o ataque a X, dizendo: “Israel continua a violar o direito internacional com impunidade e em desacato a uma decisão do TIJ há dois dias que ordenou o fim da sua acção militar em Rafah.”

Presidente francês, Emmanuel Macron escreveu no X que as operações devem parar. “Não há áreas seguras em Rafah para civis palestinos. Apelo ao total respeito pelo direito internacional e a um cessar-fogo imediato”.

O chefe de política externa da União Europeia, Josep Borrell, disse estar “horrorizado com as notícias vindas de Rafah sobre os ataques israelenses que mataram dezenas de pessoas deslocadas, incluindo crianças pequenas. Condeno isso nos termos mais veementes”.

Cenas de horror
A agência de defesa civil de Gaza disse que o ataque desencadeou um incêndio que destruiu um centro de deslocados no noroeste de Rafah, perto de uma instalação da agência da ONU para os palestinos, UNRWA.

“Vimos corpos carbonizados e membros desmembrados. Também vimos casos de amputações, crianças, mulheres e idosos feridos”, disse Mohammad al-Mughayyir, funcionário da agência.

“Tínhamos acabado de terminar as orações noturnas”, lembrou uma sobrevivente, uma mulher que não quis ser identificada. “Nossos filhos estavam dormindo. De repente ouvimos um som alto e havia fogo ao nosso redor. As crianças estavam gritando.”

Em uma Gaza já destruída, a população continua sofrendo com a restrição de mantimentos e remédios para atender, minimamente, os palestinos. Há escassez de combustível para a atuação da defesa civil e falta água para apagar os incêndios.

A ofensiva retaliatória de Israel matou pelo menos 36.050 pessoas em Gaza, a maioria civis, segundo o Ministério da Saúde do território administrado pelo Hamas.

*GGN

Lewandowski apresentará normas para uso de câmeras corporais por policiais

A expectativa é de que a resolução indique que os equipamentos fiquem ligadas ininterruptamente.

O ministro da Justiça e da Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, apresentará, nesta terça-feira (28/5), as diretrizes sobre o uso de câmeras corporais pelos policiais. A expectativa é de que o documento indique que os equipamentos fiquem ligadas ininterruptamente. Nesta segunda-feira (27/5), o ministro se reúne com secretários estaduais para discutir investimentos em segurança pública e administração penitenciária.

As diretrizes para uso de câmeras corporais por policiais no Brasil é um dos temas a serem debatidos na reunião. Segundo o Ministério da Justiça, o objetivo é “uniformizar a utilização dessa tecnologia no Brasil, aumentando a transparência e a proteção dos profissionais de segurança e cidadãos”.

A medida vai na contramão da decisão do governador, Tarcísio de Freitas (Republicanos), que lançou um edital para compra dos equipamentos e que dá autonomia aos policiais para ligá-los e desligá-los. O argumento da cúpula das polícias de Tarcísio é de que a câmera que grava ao tempo todo retira a privacidade e o direito à intimidade de policiais.

A portaria do Ministério da Justiça pretende uniformizar a utilização desta tecnologia no Brasil e aumentar a transparência e a proteção dos profissionais de segurança e cidadãos.

Em janeiro, o Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária (CNPCP) aprovou uma resolução que estabelece normas para o uso de câmeras em fardas de policiais. De acordo com o texto aprovado, as câmeras devem ser utilizadas para gravação das atividades dos policiais, com armazenamento seguro das imagens e acesso restrito. Apesar da recomendação federal, a instalação dos equipamentos não será obrigatória, cabendo a cada estado decidir sobre a norma.

Ronnie Lessa confessa assassinato de Marielle e diz que poderia lucrar R$ 100 milhões com crime

Em delação gravada, veiculada na TV Globo, ex-policial militar aponta irmãos Brazão como mandantes e diz que receberia, como pagamento pelo crime, a oportunidade de explorar serviços em um loteamento clandestino na zona oeste do Rio.

O ex-policial militar Ronnie Lessa confessou os assassinatos da ex-vereadora Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson Gomes em depoimento à polícia veiculado no domingo (26) pelo programa Fantástico, da TV Globo.

Segundo Lessa, os irmãos Domingos e Chiquinho Brazão ofereceram a ele e um de seus comparsas, conhecido como Macalé (o também ex-PM Edmilson de Oliveira, assassinado em 2021), um loteamento clandestino na zona oeste do Rio de Janeiro como forma de pagamento pela morte de Marielle.

“Era muito dinheiro envolvido. Na época, ele falou em R$ 100 milhões que, realmente, as contas batem. R$ 100 milhões seria o lucro do loteamento. São 500 lotes de cada lado. Na época, daria mais de US$ 20 milhões”, disse Lessa.

“Foi um impacto. Ninguém recebe uma proposta de receber US$ 10 milhões simplesmente para matar uma pessoa”, continuou.

De acordo com Lessa, no loteamento clandestino haveria a exploração de serviços como “gatonet”, venda de gás e transporte de moradores.

Em seu depoimento, Lessa apontou os irmãos Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ), e Chiquinho Brazão, deputado federal, como os mandantes dos assassinatos de Marielle e Anderson.

“Então, na verdade, eu não fui contratado para matar a Marielle, como um assassino de aluguel. Não, eu fui chamado para uma sociedade”, declarou Lessa.

Motivação
Ainda segundo Lessa, ele teria se encontrado três vezes com Domingos e Chiquinho Brazão em uma avenida na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio. Nesses encontros, os irmãos teriam falado sobre a motivação para assassinar a vereadora, de acordo com o ex-PM.

A Polícia Federal (PF) não conseguiu comprovar que os encontros de fato ocorreram, de acordo com a reportagem do Fantástico.

“A Marielle foi colocada como uma ‘pedra no caminho’. Ela teria convocado algumas reuniões ou uma reunião com várias lideranças comunitárias, se não me engano, no bairro de Vargem Grande ou Vargem Pequena, em Jacarepaguá, justamente para falar sobre essa situação, para que não houvesse adesão a novos loteamentos da milícia.”

“Isso foi o que o Domingos passou para a gente: ‘A Marielle vai atrapalhar e nós vamos seguir isso aí. Para isso, ela tem que sair do caminho’”, acrescentou Lessa, citando Domingos Brazão.

Israel bombardeia abrigo da ONU: ‘Ao menos 30 palestinos foram assassinados; está cheio de crianças sob os escombros’, diz Fepal; vídeos

E assim segue Israel, matando todos os palestinos sem qualquer impedimento.

*Viomundo