Hamas aceita proposta de cessar-fogo em Gaza enquanto Israel avalia acordo

Documento redigido pelos mediadores Catar e Egito desenha cessar-fogo permanente e fim do bloqueio ao enclave; autoridades israelenses alegam que texto ‘não é o mesmo’ discutido anteriormente.

O grupo palestino Hamas divulgou um comunicado nesta segunda-feira (06/05) afirmando ter aceitado uma proposta de cessar-fogo em Gaza, sugerida pelos mediadores Catar e Egito.

“Ismail Haniya, chefe do aparato político do movimento Hamas, teve uma ligação telefônica com o primeiro-ministro do Catar, xeique Mohammed bin Abdul Rahman Al Thani, e com o ministro da Inteligência do Egito, senhor Abbas Kamel, e informou-os da aprovação de sua proposta para um acordo de cessar-fogo”, disse o grupo, em comunicado.

Segundo fontes consultadas pelo jornal catari Al Jazeera, a proposta inclui três fases, com destaque para o cessar-fogo permanente entre os militantes do Hamas e o exército de Israel.

O portal destacou que cada fase do acordo deve ter uma duração de 42 dias, com a trégua começando na primeira fase”, juntamente com a retirada israelense do corredor de Netzarim, que Israel usa para dividir o norte e o sul de Gaza”.

O cessar-fogo permanente viria na segunda fase do acordo, com o fim “das operações militares e hostis e a retirada completa das forças israelenses de Gaza”.

“A proposta também inclui uma cláusula que aprova o fim do bloqueio de Gaza na terceira fase”, destacou a Al Jazeera.

Assim, um dos funcionários do Hamas indicou que “a bola agora está no campo de Israel”. No entanto, a resposta de Israel sobre o acordo ainda não foi oficializada, enquanto as autoridades fazem a avaliação. O jornal catari informa que “do lado israelense não há absolutamente nenhuma confirmação”.

Sobe para 83 o número de mortos no RS após enchentes; 111 pessoas estão desaparecidas

Além disso, há 276 feridos; ao todo, são 850 mil pessoas afetadas pelos efeitos da tragédia climática.

O número de mortos em razão dos temporais que atingem o Rio Grande do Sul subiu para 83, de acordo com o boletim divulgado pela Defesa Civil na manhã desta segunda-feira (6). São investigadas outras 4 mortes. Além disso, há 111 desaparecidos e 276 pessoas feridas.

Conforme o levantamento da Defesa Civil, são 141,3 mil pessoas fora de casa, sendo 19,3 mil em abrigos e 121,9 mil desalojadas (nas casas de familiares ou amigos). Ao todo, 345 dos 496 municípios do estado registraram algum tipo de problema, afetando 850 mil pessoas.

A previsão de chuva para a partir da metade desta semana em áreas já castigadas por temporais volta a deixar o estado em alerta. De acordo com a Climatempo Meteorologia, o avanço de nova frente fria volta a provocar aumento nas condições de pancadas fortes de chuva. A possibilidade de aumento do frio pode dificultar os resgates.

O nível do Guaíba, em Porto Alegre, está quase 2,30 metros acima da cota de inundação. Em medição realizada às 5h15 desta segunda-feira (6), o patamar estava em 5,26 metros. O limite para inundação é de 3 metros.

Situação de emergência
O governo decretou estado de calamidade, situação que foi reconhecida pelo governo federal. Com isso, o estado fica apto a solicitar recursos federais para ações de defesa civil, como assistência humanitária, reconstrução de infraestruturas e restabelecimento de serviços essenciais.

A Defesa Civil colocou a maior parte das bacias hidrográficas do estado com risco de elevação das águas acima da cota de inundação.

Causas dos temporais
Os meteorologistas afirmam que os temporais que ocorrem no Rio Grande do Sul são reflexo de, ao menos, três fenômenos que ocorrem na região, agravados pelas mudanças climáticas. Nas próximas 24 horas, há previsão de mais chuva.

A tragédia no estado está associada a correntes intensas de vento, a um corredor de umidade vindo da Amazônia, aumentando a força da chuva, e a um bloqueio atmosférico, devido às ondas de calor.

Alerta no RS: seis barragens seguem em situação de emergência

O Rio Grande do Sul tem seis barragens em situação de emergência isto é, com risco de rompimento e ações de resposta em andamento, de acordo com informações do governo estadual. Os dados são deste domingo (5).

O nível de emergência foi registrado nas seguintes estruturas: Barragem de São Miguel, em Bento Gonçalves; Barragem SDR, em Eldorado do Sul; Barragem Saturnino de Brito, em São Martinho da Serra; Barragem do Arroio Barracão, em Bento Gonçalves; UHE 14 de Julho, em Cotiporã e Bento Gonçalves; PPCH Salto Forqueta, em São José do Herval/Putinga.

O governo monitora a situação das estruturas por meio da Secretaria do Meio Ambiente e Infraestrutura, da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e do Operador Nacional do Sistema (ONS).

O boletim listou também cinco estruturas que estão em nível de alerta, que é quando as anomalias representam risco à segurança da barragem, exigindo providências para manutenção das condições de segurança. São elas: UHE Dona Francisca, em Nova Palma; UHE Bugres e Barragem Divisa, em Canela; Capané, em Cachoeira do Sul; B2 (São Jerônimo); e Tupi, em Taquari.

O lago Guaíba chegou a 5,31 metros neste domingo (5), níveis recordes na história de Porto Alegre. A marca anterior era de 4,76 metros, ocorrida em 1941. A prefeitura emitiu alerta para inundações catastróficas na capital.

Segundo a prefeitura, são 60 vias totalmente bloqueadas em Porto Alegre, e 13 com bloqueios parciais. Diversas placas de carros que se perderam com os alagamentos foram recolhidas.

Mortes
Balanço divulgado no início da tarde deste domingo (5) pela Defesa Civil do Rio Grande do Sul revela que subiu para 75 o número de vítimas fatais em decorrência das fortes chuvas que atingem o estado ao longo dos últimos dias. Outras seis mortes estão sob investigação.

Do relatório anterior, do período da manhã, até o atual, o número de óbitos confirmados passou de 66 para 75. Ao todo, 334 municípios foram afetados.

Além dos mortos, o estado tem 155 feridos e 103 desaparecidos. O número de pessoas afetadas é de 780.725, sendo que 88.019 estão desalojadas e 16.609 em abrigos.

Netanyahu ordena fechamento do canal Al Jazeera em Israel

Medida adotada de forma unânime pelo governo sionista foi classificada por representante da emissora do Catar como ‘ato criminoso, que atenta contra o direito à informação’

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, anunciou neste domingo (05/05) um decreto pelo qual se ordenou o fechamento de todos os escritórios do canal Al Jazeera no país.

A decisão, segundo o líder do governo sionista, foi tomada durante reunião do gabinete ministerial, e teria tido unanimidade entre os participantes.

A medida só foi possível porque o Parlamento de Israel aprovou há um mês uma lei que permite o fechamento temporário de emissoras estrangeiras que sejam consideradas como ameaças à segurança nacional.

Por esse motivo, Netanyahu apresentou a medida em um discurso no qual descreveu a Al Jazeera como um “canal de incitação ao antissemitismo”.

Al Jazeera: ‘ato criminoso’
O canal Al Jazeera emitiu um comunicado institucional sobre a decisão do governo de Israel, afirmando que “esta é uma proibição ampla e não sabemos por quanto tempo irá vigorar”.

“Se trata de uma medida política que passa por cima dos princípios que devem vigorar no jornalismo. Um ato criminoso que viola direitos humanos e o direito básico de acesso à informação”, acrescenta o comunicado.

Além disso, um dos seus mais conhecidos correspondentes, Imran Khan, relatou que a medida de Netanyahu resultou não só no bloqueio do sinal televisivo da Al Jazeera em Israel, mas também do site na Internet. Além disso, os equipamentos guardados nas sedes israelenses do canal foram confiscados, assim como os seus números de telefone.

A decisão também foi criticada pelo Alto Comissionado de Direitos Humanos das Nações Unidas, que divulgou nota sobre o tema horas depois da assinatura do decreto.

  *Opera Mundi                                                                                                                                                                                            

Vídeos: Enchente histórica no RS já atingiu mais de 700 mil pessoas; voluntários fazem cordão humano para salvamento

Dos 496 municípios gaúchos, 332 foram afetados de alguma forma pelos temporais.

A enchente histórica que assola o Rio Grande do Sul já impactou mais de 707 mil pessoas em todo o estado, conforme dados divulgados pela Defesa Civil neste domingo (5). O desastre provocado pelas intensas chuvas já resultou na trágica perda de 75 vidas.

No sábado (4), a região enfrentou mais chuvas, agravando a situação em Porto Alegre e na área metropolitana. O cenário foi marcado por operações de resgate, com barcos e motos aquáticas, para salvar aqueles que se encontravam presos em telhados. Segundo o governo estadual, cerca de 10 mil pessoas já foram resgatadas, mas ainda há moradores isolados em suas residências.

Dos 496 municípios gaúchos, 332 foram afetados de alguma forma pelos temporais, demonstrando a abrangência dos transtornos causados pelas chuvas.

O deslocamento das águas já obrigou 95,7 mil pessoas a deixarem suas residências, enquanto diversos municípios permanecem praticamente submersos, sendo acessíveis apenas por meio de barcos ou helicópteros. Um exemplo é Eldorado do Sul, onde o prefeito Ernani Gonçalves (PDT) relatou à rádio Gaúcha a situação crítica enfrentada pela cidade, diz o Nexo.

O lago Guaíba, vital para a região, atingiu um nível alarmante, ultrapassando a marca de 5 metros no sábado (4). Este é o maior registro já registrado, superando a histórica cheia de 1941, quando o nível atingiu 4,76 metros. Durante a madrugada de domingo (5), o nível continuou a subir, atingindo 5 metros e 32 centímetros.

A enchente de 83 anos atrás motivou a construção de um sistema de proteção contra cheias em Porto Alegre, porém, como evidenciado esta semana, as obras realizadas desde então não foram capazes de eliminar completamente os problemas. Deficiências nas comportas de vedação contribuem para agravar a situação, incapazes de conter o volume de água em casos de chuvas intensas, resultando na evacuação de bairros inteiros da capital desde sexta-feira (3).

Bolsonaro acusa Lula e Moraes de pretender ‘destruir a direita’ no Brasil

Segundo Bolsonaro, a imprensa tradicional é vista como aliada da esquerda… Gargalhada.

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) lançou duras críticas ao atual governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, afirmando que ambos têm como objetivo “destruir a direita no Brasil”. As declarações foram feitas durante sua participação no podcast ao vivo no X, antigo Twitter, conduzido pelo jornalista australiano Mario Nawfal.

Bolsonaro, embora não tenha mencionado Moraes diretamente, referiu-se a ele como “um juiz que preside o Tribunal Superior Eleitoral”. Ele destacou a existência de uma alegada perseguição por parte do governo federal e do Poder Judiciário contra políticos com orientação política de direita.

Segundo Bolsonaro, a imprensa tradicional é vista como aliada da esquerda, enquanto as redes sociais são consideradas pela direita como o único meio para combater as narrativas de seus oponentes políticos. O ex-presidente argumentou que o Judiciário direciona sua atenção às plataformas digitais com o objetivo de silenciar as vozes da direita.

Ele também expressou aguardar a apresentação de provas por parte do proprietário do X, Elon Musk, que sustentem as alegações de que Moraes censura seletivamente perfis de direita nas redes sociais. Na visão de Bolsonaro, o Brasil precisa buscar apoio externo para expor os supostos “abusos autoritários” praticados no país.

Da catimba à botinada, e daí para a tourada

A mídia, que é praticamente um puxadinho da direita, veio até aqui catimbando ou pelo menos tentando desacelerar os avanços do governo Lula.

No entanto, Lula, que pegou o Brasil fora do clube das 10 maiores economias do planeta, depois de Temer e Bolsonaro, segundo o Fundo Monetário Internacional (FMI), colocou o Brasil entre as 8 potências econômicas mundiais.

Isso é ótimo para o Brasil, melhor ainda para os brasileiros, mas temos que comemorar de orelha em pé, atentos e fortes.

A direita sempre se posiciona contra a população. Dias atrás um dos gurus do neoliberalismo rococó, disse que uma economia forte, com desenvolvimento industrial e geração de empregos era ruim para o país.

Pois é, esse mesmo sujeito, que diga-se de passagem é um sionista fanático, andou como arroz de festa, em tudo o que é qualidade de programa na TV brasileira para justificar o golpe em Dilma, afirmando que, quando Dilma conseguiu jogar as taxas de juros ao menor patamar da história, ela forçou a mão, baixou os juros, baixou os juros de forma artificial.

Mas quando se procura sentido técnico no que ele falou para agradar à Faria Lima, simplesmente, eles não estão em lugar algum numa literatura econômica minimamente séria. Ou seja, chute daqueles chutões daqueles dados para onde o nariz aponta, tipo beque de fazenda, com pose de líbero que sabe sair jogando.

O que se quer focar aqui nessas mal traçadas linhas, é que, no Brasil, a direita trata o país como inimigo, não é sequer como adversário, é inimigo mesmo. E qualquer comandante que ouse mudar o status da economia brasileira para melhor, deve cair, se possível colocá-lo numa masmorra, para que um Temer, um Bolsonaro ou um lacaio qualquer coloque o Brasil de cabeça para baixo para lhe arrancar a última moeda e entregar limpinha para banqueiros, rentistas e acionistas.

Assim, é bom ficar de olho nessa turma, porque, se perceber que o Brasil, novamente, será um sucesso mundial com Lula, a canela do presidente, para essa turma, será alcançada do pescoço para cima.

Depois do bolsonarismo moderado, vem aí o bolsonarismo “inteligente”

Dizem por aí que, no Brasil, ninguém morre de tédio, mas eu acho o oposto quando vejo a mídia e a direita, dita tradicional, reproduzir sempre o mesmo ramerrão, legalista na garganta e golpista na ação. Na economia, juros pornográficos e privatização. Reduzir o tamanho em “benefício da nação”.

Sei lá há quantos anos se assiste essa gente do andar de cima reproduzindo o mesmo discurso como remédio, sabe-se Deus lá para o quê.

O fato é que eles não se conformam com a quinta vitória do PT, logo após uma das maiores cascatas econômicas de que se tem notícia nesse país, o propalado Plano Cruzado, sobre o qual a mídia, sem qualquer base técnica, diz que equilibrou a economia brasileira.

Mas sabe como é, mesmo diante de cinco derrotas em consequência da lambança privatista, a direita se agarra às hastes flexíveis e macias para tentar segurar um conto econômico que, para a vida real dos brasileiros, não passou de um gigantesco pesadelo.

A direita não tem nada, nem Bolsonaro é de direita, ele é um ornitorrinco político e social, o resultado de um lixo cultural que mistura milícia, esquadrão da morte, muita corrupção e um militarismo colonial.

Tudo isso junto, dá no que dá, mas a ex-direita demotucana, totalmente órfã de eleitores, depende politicamente de uma gambiarra com fios soltos para todos os lados, chamada bolsonarismo.

Pior, longe de querer ler a realidade que amarga pela ausência de bons exemplos de gestão pública, bancar a avestruz com cara de tucano, é ainda o grande legado deixado pelo governo FHC. E o povo não perdoa.

Assim, numa tentativa de esvaziar o arco de alianças que Lula construiu para vencer a eleição e governar o país, a direita tenta fazer dessa choldra bolsonarista um troço qualquer que ao menos decore a embalagem, mas segue tirando a calça pela cabeça.

Não se espantem que, depois da anedota do bolsonarismo moderado, essa turma da velha direita vier com o bolsonarismo inteligente.

Um ótimo dia para Mauro Cid, e um péssimo para Bolsonaro

“Vai-se a primeira pomba despertada… Vai-se outra mais… mais outra… enfim dezenas” (Raimundo Correia).

Se a pomba é vista como sinônimo de liberdade, de efemeridade da vida e de esperança, lá se foram embora mais duas, para angústia de Bolsonaro que só coleciona más notícias desde que deixou a presidência frustrado com o golpe que não conseguiu aplicar. Bem que tentou. Não foi por falta de empenho, mas de apoio.

De forma unânime, inclusive com o voto de um ministro nomeado por ele, o Tribunal Superior Eleitoral negou recurso de Bolsonaro e do seu companheiro de chapa, o general Walter Braga Netto, contra a declaração de inelegibilidade por oito anos. Os dois foram condenados por fazer campanha eleitoral com dinheiro público.

O julgamento de mérito fora concluído no ano passado quando, por 5 votos a 2, o tribunal entendeu que os então candidatos a presidente e a vice-presidente cometeram abuso de poder político e econômico nas comemorações do Bicentenário da Independência em 7 de setembro de 2022, a um mês das eleições que os derrotariam.

No fim da tarde da sexta-feira (3/5), após decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, deixou a prisão e voltou para casa, em Brasília. Moraes manteve a “integralidade” do acordo de delação premiada de Cid.

Para decepção de Bolsonaro, escreveu Moraes no seu despacho:

“Foram reafirmadas a regularidade, legalidade, adequação dos benefícios pactuados e dos resultados da colaboração à exigência legal e a voluntariedade da manifestação de vontade”.

Cid estava preso pela segunda vez porque, em conversa gravada por um amigo, disse que a Polícia Federal pusera em sua boca afirmações que ele jamais fizera a respeito de Bolsonaro, e que o incriminavam. Não bastasse, ainda atacou Moraes dizendo que ele prendia quem bem quisesse, comportando-se como um ditador.

À época, discretamente, Bolsonaro comemorou o desabafo de Cid, imaginando que se abriria com ele uma eventual passagem para recuperar a elegibilidade. Mas Cid renegou seu desabafo, alegando que o fizera em um momento de desespero, e que estava arrependido. Então, a segunda pomba voou para não mais ser vista.

*Blog do Noblat

Chuvas no RS: dique extravasa em São Leopoldo, na Grande Porto Alegre

O prefeito de São Leopoldo (RS), Ary Vanazzi (PT), informou que um dique que faz a contenção da água do rio dos Sinos extravasou na manhã deste sábado (4). A cidade integra a região metropolitana de Porto Alegre e está a cerca de 40 km da capital gaúcha. Até o momento, não há informação sobre vítimas.

De acordo com o prefeito, o local onde ocorreu o extravasamento foi próximo à avenida João Corrêa. A situação, segundo ele, coloca em risco os moradores dos bairros Vicentina e São Miguel.

O chefe do Executivo orienta a população dessas regiões para que deixe as casas imediatamente e procure abrigo.

Às 7h49, a prefeitura informou que o nível do rio dos Sinos havia chegado a 8,07 metros.

Na sexta-feira (3), Vanazzi afirmou durante uma transmissão ao vivo que o transbordamento do rio dos Sinos pode provocar uma “inundação histórica” no município, segundo a CNN.

“É um fenômeno que vamos enfrentar até domingo e que terá consequências dramáticas para a nossa população. Estamos fazendo esse alerta para que a população possa entender que de hoje de noite (sexta) até sábado de noite, domingo de manhã, todo o cuidado é pouco para a cidade de São Leopoldo. O que queremos é evitar uma situação mais trágica para a nossa população”, disse o prefeito.