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Vídeos – Multidões ocupam as ruas da Bolívia em repúdio ao golpe e exigindo a volta de Evo Morales

A situação na Bolívia se aflora, resultado de uma integração do povo contra o golpe em Evo Morales, mostrando que a repressão militar e da milícia golpista não freará as manifestações das cidades que se organizam em quantidade cada vez maior de bolivianos repudiando o golpe.

Certamente, as camadas mais pobres da população são as que mais reagiram, porque sentiram em suas vidas os benefícios das políticas sociais do governo de Evo Morales. Mas a manifestação como um todo integra uma realidade muito mais ampla com a participação de outras camadas sociais que também não aceitam o golpe promovido por um leque de interesses escusos, incluindo o apoio do Palácio do Planalto e pastores evangélicos brasileiros. Isso, sem falar dos interesses dos Estados Unidos, Israel e da elite boliviana.

Tudo indica que o golpe será derrotado pelo povo nas ruas, como pode ser visto nos vídeos abaixo, na expressão, no volume, na resiliência e na garra impressionante do povo boliviano:

 

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Netanyahu, ídolo de Bolsonaro, renuncia após fracassos nas eleições legislativas

Depois de receber os parabéns de Jair Bolsonaro por uma suposta “grande vitória”, Benjamin Netanyahu sai de cena após 10 anos como premiê.

Após mais de 10 anos como primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu renunciou ao posto, nesta segunda-feira (21), após duas tentativas fracassadas de formar um novo governo. Mesmo perdendo as eleições de setembro, Netanyahu foi escolhido pelo presidente Reuven Rivlin para tentar garantir o posto, mas falhou.

Com a queda do premiê, o líder opositor general Benny Gantz fica à cargo da tarefa de conseguir maioria no Parlamento para se sustentar no comando. Ele tem 28 dias para a missão. Caso não consiga, um terceiro nome pode ser encarregado da tarefa, ou novas eleições podem ser convocadas.

O anúncio de Netanyahu foi feito pelas redes sociais. “Desde que recebi o mandato eu trabalhei incansavelmente para estabelecer um governo de ampla unidade nacional. Isso é o que as pessoas querem”, disse. Ele ainda criticou o opositor, dizendo que tentou “trazer Gantz à mesa de negociações […] e evitar uma nova eleição”, mas estes falharam porque Gantz “se negou”.

Criticado, Gantz usou as redes para comemorar. “É hora de azul e branco”, publicou, em referência às cores da sua coligação nas eleições de setembro.

Aliado de Bolsonaro

O premiê israelense era um dos principais aliados de Jair Bolsonaro internacionalmente. O brasileiro chegou a prometer transferir a Embaixada do Brasil em Israel para a cidade de Jerusalém como forma de agradar o “aliado”.

Em abril, Bolsonaro parabenizou Netanyahu por uma suposta “grande vitória” nas eleições parlamentares. Apesar de ser o maior partido do Parlamento, o Likud, do premiê, não foi capaz de sustentar um novo governo e um novo pleito foi convocado. Na nova eleição, de setembro, os aliados de Gantz superaram o Likud.

 

 

*Com informações da Forum