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TSE abre código-fonte das urnas eletrônicas e Moraes destaca: “Sistema mais eficiente, invulnerável e transparente do mundo”

Ao presidir a cerimônia e abertura do código-fonte da urna eletrônica, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, afirmou nesta quarta-feira (4) que o sistema de votação brasileiro é o mais “eficiente, invulnerável e transparente” do mundo.

O evento desta quarta é a primeira etapa das atividades de transparência coordenadas pelo TSE, referente às eleições municipais de 2024, quando serão eleitos prefeitos e vereadores. O código-fonte da urna eletrônica é um conjunto de comandos com linguagem de programação de computador que servem para fazer funcionar os programas eleitorais que rodam no equipamento. Depois de abertos, os dados ficam disponíveis para inspeção de entidades fiscalizadoras das eleições, como partidos políticos, Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e Polícia Federal (PF).

“O código-fonte tradicionalmente sempre ficou à disposição de todas as entidades fiscalizadoras, partidos políticos, nos seis meses anteriores às eleições. Ano passado, em 2022, nós já inauguramos um novo período. Houve abertura para fiscalização do código um ano antes, que se repete esse ano para eleições de 2024. Várias instituições que poderão auditar, fiscalizar, analisar o código-fonte”, disse Moraes.

O acesso ao código-fonte pode ser feito por representantes das entidades fiscalizadoras, em tempo integral, numa sala de vidro no subsolo do TSE. É possível fazer a análise até agosto, quando ocorre a lacração dos sistemas que serão instalados nas urnas.

Conforme Moraes, a adoção da votação eletrônica pôs fim a fraudes e dificuldades na apuração dos pleitos. “É motivo de orgulho nacional as nossas urnas eletrônicas. E hoje vamos dar mais um passo para garantir a total transparência democrática”.

*Com CNN

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Lula, corretamente, propõe um política pública de efervescência cultural para gerar emprego e renda

A produção cultural, na visão dos neoliberais, sempre foi causadora de conflitos, não de união, de fusão e comunitária.

É importante frisar por que, no Brasil, a palavra cultura ganha natureza elitista. Isso ocorre porque não temos um tratamento adequado para falar daquilo que desenha a nossa alma e, consequentemente, a nossa identidade.

A instituição cultural, no Brasil, ainda é de província, colonizada, eurocêntrica, de molde alheio a uma matriz cultural fundada pelos anônimos.

No Brasil, confunde-se técnica com criação para desautorizar qualquer arte que não tenha acatado a regra estética e comportamental de uma suposta ordem global. Sim, porque a primeira norma que surge nesse universo dos empolados, carregados de afetação na hora de abordar o tema, é uma visão de que o artista precisa ser um cidadão  do mundo, como se o mundo que ele habita não fosse mundo, sem que a fração do seu alcance não compusesse o universo.

Na verdade, esse cidadão do mundo, não existe, isso não passa de um conceito vazio.

Todos nós somos cidadãos de algum lugar. Negar a nossa identidade, não nos faz cidadãos do mundo, apenas sublinha um conflito identitário a partir de uma retórica pequena.

Nossas políticas públicas de cultura são basicamente dependente de uma certa instrução superior. E aí começa o nosso drama, porque as instituições não funcionam a partir da nossa realidade, e sim de um suposto molde universal em que particularidades são soterradas , muitas vezes, antipatizadas para se dar lugar a um sistema dito universal que, no final das contas, não abarca rigorosamente 0,1% da sociedade brasileira.

Isso é um absurdo, sobretudo num país que tem o carnaval, a maior manifestação cultural do planeta, onde o povo é o protagonista, onde o povo produz a efervescência cultural e econômica e, naturalmente, vem a reboque esse sentimento coletivo de pertencimento em que o artista e público se transformam numa coisa só, assim como estimula a economia, sendo uma parte da cadeia e participa como consumidor daquilo que ele próprio ajudou a gerar.

Esse beabá é tão simples quanto rejeitado nos debates cheios de ideias de sistemas, patrocínios e outros vícios linguísticos que nunca renderam nada de consistente a uma efervescência cultural e, consequentemente, econômica.

Quando Lula utiliza o termo efervescência, ele vai ao ponto, porque fazer com que a gestão pública tenha essa compreensão de produzir através de ações, uma série de gatilhos que criem um ambiente propício para que a sociedade assuma seu protagonismo.

Essa importantíssima ação que envolve uma atitude política de dimensão extraordinária e que impulsiona desde a produção de arte, passando pela ocupação dos espaços fechados ou abertos para se produzir sim um vulcão econômico que engloba todas as áreas da atividade economia no Brasil.

Mas se isso parece tão simples, por que não foi colocado em prática? alguns podem perguntar. Foi sim, e muito bem colocado em prática com o programa Cultura Viva e os Pontos de Cultura na gestão de Gilberto Gil no governo Lula.

É só ver o que aconteceu com os blocos de rua por todo o Brasil, antes e depois desse programa, sobretudo no carnaval.  a gestão de Haddad, por exemplo, deixa bem claro o que era o carnaval em São Paulo, antes e no que se transformou durante sua gestão.

Por isso, a palavra efervescência, vinda da boca de Lula, ganha tal dimensão, porque ele, mais do que ninguém, sabe o que isso significa, o quanto isso transformou a cultura brasileira e mudou completamente o olhar dos brasileiros para sua própria identidade, tendo como consequência um inimaginável e complexo sistema econômico cultural.

O homem sabe o que está falando.

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