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Articulador do partido criado por Bolsonaro tem dívida de R$ 8 milhões em impostos com a União

Acabou a mamata!

Apontado como principal operador político da Aliança pelo Brasil de Jair Bolsonaro, o advogado Luís Felipe Belmonte dos Santos, possui débitos de impostos junto à União que somam R$ 8 milhões.

A maior parte da dívida (R$ 6,9 milhões) consta no nome do advogado que também é empresário – R$ 1 milhão está registrado como cobrança para o escritório.

Luís Felipe Belmonte dos Santos foi, até recentemente, filiado ao PSDB, atuou como advogado do empresário Luiz Estevão, que cumpre uma pena de 26 anos por fraudes na construção do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) de São Paulo.

Luís Felipe Belmonte é suplente do senador Izalci (PSDB-DF) e declarou à Justiça Eleitoral patrimônio superior a R$ 65 milhões nas últimas eleições, tendo injetado R$ 1,48 milhão na campanha do tucano. Ao todo, foi o segundo maior doador do pleito, tendo aplicado R$ 3,95 milhões.

A mulher do empresário, a deputada federal Paula Belmonte (Cidadania-DF), também aparece como devedora de R$ 2,4 milhões em impostos não pagos à União. Esse é o mesmo valor que a parlamentar declarou ter investido em sua campanha para a Câmara em 2018. A defesa da deputada diz que é uma cobrança indevida e que não reconhece o débito.

 

*Da redação

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Tchau querida, acabou a mamata

Joice Hasselmann está tendo um ataque de cólera porque, da noite para o dia, perdeu a vida de rainha. Daí os seus faniquitos nas redes sociais contra Bolsonaro e cia.

Na verdade, ela está inconsolável com a perda da Liderança porque perdeu o status político, o gabinete central com 30 assessores e regalias de uma ‘líder’. Volta a ser uma deputada comum, terá de se mudar para o anexo IV e voltar a fazer vídeos no Youtube.

Disso, para virar um cadáver político, é um pulo.

Agora, em seu conhecido destempero, a destrambelhada usa seu talento para fazer suas armas contra Bolsonaro que usava contra o PT. O importante é cultivar rancor, ódio e mais ódio. Não que ela minta ao dizer que o governo Bolsonaro sustenta um exército de robôs e um tanto igual de manipuladores em redes sociais espalhados por todo o Brasil, pagos para cumprir essa missão imunda.

Joice conhece os intestinos do inferno. Ela foi voz marcante na boca do dragão, usando os expedientes mais baixos de que se tem notícia na história do Brasil. Em termos de comportamento bárbaro, Joice é um portento.

Ela nunca teve qualquer compromisso com a dignidade, com a ética, com qualquer coisa que se pareça com civilidade. A plagiadora, como é mais conhecida no meio jornalístico, tem muitos processos nas costas por tungar escritas alheias.

Por isso mesmo, Joice jamais teve crédito na praça fora daquela histeria coletiva que pirateava uma moral na sociedade e que, agora, anda mais encolhida do que cabeça de tartaruga encondida no casco.

O fato é que essa nitroglicerina atmosférica que paira sobre o elétrico PSL, não deixa de ser oneroso para Bolsonaro. A expectativa é de que os resultados da humilhação sofrida pela deputada sejam convertidos em ira santa.

Bolsonaro terá uma inimiga à altura da sujeira que o cerca e que o levou ao poder. Joice Hasselmann, certamente, tem munição para fazer uma cratera no casco do bolsonarismo e, consequentemente, no próprio governo, porque foi parte do caldeirão do diabo e, agora, depois de perder a mamata, enfurecida, volta para o ninho de origem ainda mais raivosa.

Tudo indica que ela levará todo a sua expertise de baixeza para o PSDB de Dória. Afinal, em termos de sujeira, o neojanota é parelho com Bolsonaro.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

 

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Aviação Mamata: ministro usa avião da FAB para férias da esposa em Paris

Ernesto Araújo, das Relações Exteriores, é mais um integrante do governo a seguir o exemplo de Bolsonaro e fazer uso de aeronaves governamentais para fins pessoais.

Durante toda a sua campanha, Bolsonaro fez diversas promessas falsas para enganar seus eleitores, convencidos pelas fake news de que ele era a melhor opção. Jair dizia que pretendia “acabar com a mamata”, mas fica cada vez mais evidente que era apenas mais uma mentira. A Força Aérea Brasileira (FAB) tem sido o principal meio de transporte de parentes e amigos do atual governo.

Em mais um escândalo, o ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, deu carona para sua esposa, Maria Eduarda Corrêa, em avião da FAB, para ela poder passar as férias em Paris, na França. Corrêa é diplomata e também trabalha no Itamaraty, como chefe da Divisão de Treinamento e Aperfeiçoamento. O setor tem o objetivo de aprimorar os funcionários do ministério.

De acordo com reportagem da Folha de S. Paulo, Araújo agendou o voo para ir a um encontro da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) na capital francesa, de 20 a 25 de maio. A esposa do ministro foi e voltou de graça com a aeronave oficial, se hospedou com o marido sem pagar nada.

O decreto 4.244 de 2002, sobre voos da FAB, prevê viagens “somente” do vice-presidente, ministros de Estado, dos chefes dos três Poderes e das Forças Armadas. O texto não autoriza expressamente o embarque de pessoas sem cargo ou função pública e nem de congressistas. Cartilha distribuída por Bolsonaro em dezembro sobre normas e procedimentos éticos estabelece que as aeronaves oficias só podem ser utilizadas por ministros e as equipes que acompanharem cada um.

O exemplo vem de cima

Este não é o primeiro escândalo do governo envolvendo aeronaves oficiais. O primeiro envolveu o próprio Jair Bolsonaro. Em maio, um helicóptero da FAB foi usado para transportar parentes para o casamento de Eduardo Bolsonaro. De carro, o trajeto levaria cerca de 35 minutos, mas a família Bolsonaro preferiu a mamata.

O grupo de cerca de dez pessoas contava com irmãs de Jair e com o deputado federal Hélio Lopes (PSL-RJ), amigo pessoal do ex-capitão. Segundo o Gabinete de Segurança Institucional (GSI), o deslocamento de helicóptero foi por “razões de segurança”. O Gabinete reforçou que é “responsável por zelar pela segurança do presidente e vice-presidente da República, bem como de seus familiares”.
Salles e os ruralistas

Ernesto Araújo não foi o único ministro a se aproveitar de aeronaves da FAB. Em agosto, reportagem de O Globo revelou que Ricardo Salles, ministro do Meio Ambiente, deu carona a diversos deputados e senadores da bancada ruralista em aviões da Força Aérea.

Nos primeiros seis meses de governo, Salles realizou voos acompanhados por parlamentares em quatro ocasiões. Em abril e maio, Alceu Moreira (MDB-RS) e Luiz Carlos Heinze (PP-RS), líderes da Frente Parlamentar da Agropecuária, viajaram com o ministro. Em junho, foi a vez de Márcio Bittar (MDB-AC), Sérgio Petecão (PSD-AC), Mailza Gomes (PP-AC) e Allan Rick (DEM-AC) pegarem carona até o Acre.

 

*Com informações do PT

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“Trabalhei na Câmara vários anos e posso atestar: Bolsonaro é um vagabundo”, diz presidente nacional do PSOL

O presidente nacional do PSOL, Juliano Medeiros, comentou a notícia de que Jair Bolsonaro e seus filhos já empregaram 102 pessoas com laços familiares e 37 funcionários fantasmas.

O presidente nacional do PSOL, Juliano Medeiros, usou seu Twitter nesta segunda-feira (5) para comentar a denúncia feita pelo jornal O Globo de que o presidente Jair Bolsonaro e seus filhos usaram os cargos comissionados para empregar 102 pessoas com laços familiares entre si e 37 funcionários fantasmas . Ele disse não se espantar com a notícia já que Bolsonaro não fazia nada enquanto era parlamentar.

“Trabalhei na Câmara dos Deputados vários anos e posso atestar: Bolsonaro é um vagabundo, um sujeito limitado que era alvo de chacota cada vez que pisava no plenário. Não é de espantar que usasse seu mandato apenas para ajudar seus parentes (que, como ele, também não trabalhavam).”

Acabou a mamata?

Em levantamento realizado pelos jornalistas Juliana Dal Piva, Juliana Castro, Rayanderson Guerra, Pedro Capetti, Marlen Couto, Bernardo Mello e João Paulo Saconi, das 286 pessoas nomeadas pelo atual presidente Jair Bolsonaro e por seus filhos, Flávio (senador), Carlos (vereador) e Eduardo (deputado federal/aspirante a embaixador), mais de um terço (102) tem algum grau de parentesco entre si.

A “Grande Família” Bolsonaro é suspeita de praticar a “rachadinha”, uma divisão de salários de funcionários com superiores, muitos desses parente sendo “laranjas”. O primeiro caso que veio a tona foi o da família do policial militar Fabrício Queiroz, que, segundo O Globo emplacou oito familiares no gabinete de Flávio Bolsonaro, quando este era deputado estadual no Rio de Janeiro, e é investigado pelo Ministério Público do Rio (MP-RJ) pelo crime da divisão dos salários.

 

 

*Com informações da Forum