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Cid tinha acesso às contas de Bolsonaro e fez “varredura” à procura de dinheiro

Personagem central do esquema montado no entorno de Jair Bolsonaro para transformar em dinheiro presentes de luxo recebidos pelo governo, o tenente-coronel do Exército Mauro Cesar Cid tinha carta branca para acessar as contas pessoais do então presidente da República, diz Rodrigo Rangel, Metr[opoles.

Uma das primeiras missões que Cid recebeu assim que foi autorizado a cuidar das finanças de Bolsonaro foi fazer um mapeamento de todas as contas bancárias abertas em nome dele. E havia várias, conforme o próprio tenente-coronel relatou a um interlocutor em conversa recente.

“O presidente sempre foi muito desorganizado com dinheiro. Nunca foi gastador, só que nunca controlou o dinheiro dele. Quando cheguei, comecei a procurar as contas que ele tinha, e encontrei várias contas inativas”, disse Cid, que durante o governo, como mostrou a coluna em janeiro, operava uma espécie de caixa paralelo no Palácio do Planalto.

Em algumas das contas “esquecidas” por Jair Bolsonaro, ainda de acordo com o tenente-coronel, havia dinheiro. “A gente fechou todas as contas e centralizou em uma só, no Banco do Brasil”, disse. “Era tudo poupança. Não tinha investimento. Ele odiava esse troço.”
“Checou se botaram dinheiro na minha conta?”

Se, mais recentemente, Bolsonaro não se fez de rogado ao aceitar doações em profusão que lhe renderam impressionantes R$ 17 milhões em depósitos feitos por apoiadores em sua conta pessoal, via Pix, quando estava no governo, segundo Cid, ele temia esse tipo de transação — e deixava por conta do ajudante de ordens averiguar eventuais créditos de origem desconhecida.

Na mesma conversa, Mauro Cid contou que, a certa altura, foi incumbido de trocar a conta bancária de Bolsonaro justamente porque apoiadores dele vinham fazendo depósitos de valores picados.

“Trocamos a conta dele no meio do caminho porque estavam fazendo depósito de um real, de centavos… Ele tinha medo de alguém fazer um depósito na conta dele e sempre perguntava: ‘Checou se botaram dinheiro na minha conta?’. Toda semana eu olhava lá e checava. Ele morria de medo disso. Temia uma armação, um depósito”, disse Mauro Cid.

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Justiça

Autoridades do Rio dificultaram acesso da PGR às investigações do caso Marielle, revela Dodge

A investigação ficou estagnada até este ano, quando a PF entrou no caso, a pedido do ministro da Justiça, Flávio Dino.

A ex-procuradora-geral da República, Raquel Dodge, contou como as autoridades do Rio de Janeiro agiram contra a federalização do caso Marielle Franco, chegando a dificultar seu acesso a documentos. As declarações foram dadas ao colunista Aguirre Talento, do Uol.

Dois dias após os assassinatos da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, ocorridos em 14 de março de 2018, a então procuradora-geral da República foi até o Rio para dar apoio ao Ministério Público do Estado na investigação.

À época, embora o crime estivesse na competência estadual, a procuradora-geral entendeu que a Procuradoria-Geral da República poderia ser necessária. No final de seu mandato, em setembro de 2019, Dodge pediu ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) a federalização da investigação, o que foi negado pela Terceira Seção do tribunal em maio de 2020.

Segundo Dodge, em meio a aproximação do prazo para deixar o cargo, a 28ª Vara Criminal do Rio, responsável pelo inquérito da Polícia Federal (PF) sobre obstrução do caso Marielle, retardou o cumprimento de decisão do STJ para que a PGR tivesse acesso aos dados da investigação.

Segundo a coluna, a decisão do STJ foi de 29 de agosto de 2019, mas o processo só chegou à PGR em 11 de setembro, cinco dias antes do fim do mandato dela. Além disso, depois da vara fornecer códigos de rastreamento errados, Dodge afirmou que só obteve os documentos porque mandou alguém procurar dentro dos Correios.

Vale lembrar que investigação ficou estagnada até este ano, quando a PF entrou no caso, a pedido do ministro da Justiça, Flávio Dino.

*GGN

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Matéria

Militar envolvido com 37kg de cocaína no voo FAB, tinha acesso ao cartão corporativo de Bolsonaro

Do twitter de Cleber Lourenço @ocolunista_

A apuração foi feita com base numa requisição do @IvanValente
que em 2019 buscou saber quais eram os servidores que tinham acesso ao cartão corporativo de Bolsonaro.

ImagemO que resultou numa lista com 32 nomes.Desde que os dados do cartão foram liberados pelo @_fiquemsabendo, há uma grande discussão sobre onde estariam os dados faltantes.

Segundo as planilhas que se tornaram públicas no dia 6 de janeiro, foram gastos R$ 27,6 milhões entre 2019 e 2022, porém, no Portal da Transparência do governo federal, no entanto, essa quantia passa de R$ 75 milhões.

Segundo o requerimento do @IvanValente, 32 pessoas tinham acesso ao cartão naquele momento (2019).

Destes, 15 são militares, 7 ainda são da ativa e atualmente 8 são da reserva.

Lista abaixo:

Além disso, mesmo entre os que foram para a reserva, alguns deles ainda eram da ativa quando tinham acesso ao famigerado cartão.

Outro dado interessante é que estes 15 militares não aparecem na relação de gastos liberada pelo @_fiquemsabendo.

Desde que os dados do cartão foram liberados pelo @_fiquemsabendo, há uma grande discussão sobre onde estariam os dados faltantes

Segundo as planilhas que se tornaram públicas no dia 6 de janeiro, foram gastos R$ 27,6 milhões entre 2019 e 2022, porém, no Portal da Transparência do governo federal, no entanto, essa quantia passa de R$ 75 milhões

Gasto de Bolsonaro com cartão corporativo foi quase o triplo do divulgado
Os gastos da Presidência com cartão corporativo durante a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Vejam só que interessante!

Esse é CARLOS AUGUSTO PISSUTTI, SUBOFICIAL.

Embora no portal da transparência, os dados de gastos não constam nas planilhas liberadas pelo @_fiquemsabendo
. O motivo, desconhecido!

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Destes, 15 são militares, 7 ainda são da ativa e atualmente 8 são da reserva.

Além disso, mesmo entre os que foram para a reserva, alguns deles ainda eram da ativa quando tinham acesso ao famigerado cartão.

Outro dado interessante é que estes 15 militares não aparecem na relação de gastos liberada pelo @_fiquemsabendo.

E AGORA A CEREJA DO BOLO!

Entre os nomes informados no pedido do @IvanValente, nós encontramos “ALEXANDRE AUGUSTO PIOVESAN”

Quem é ele?

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O tenente-coronel, Alexandre Augusto Piovesan, foi preso durante as investigações do caso de TRÁFICO DE COCAÍNA no avião de apoio da comitiva presidencial!

Isso mesmo! Um militar do Aerococa teve acesso ao cartão corporativo da Presidência da República.

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