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Globo, da hecatombe do tomate com Dilma à naturalização da disparada dos preços com Bolsonaro

Quem se esquece da Globo abrindo o Jornal Nacional anunciando o fim do mundo porque o tomate chegou a R$ 7,00?

Foram 8 minutos de matéria bombardeando Dilma de forma absolutamente covarde com justificativas que beiravam a total insanidade. Nenhuma catástrofe mereceu tanto tempo na Globo quanto essa campanha sórdida. E, no dia seguinte, Ana Maria Braga chegando em seu programa com um colar de tomates pendurado no pescoço, numa agressão patética à Dilma.

Cadê essa gente que, agora, está muda com a tragédia alimentar em plena pandemia?

E o que temos agora com essa disparada dos preços dos alimentos que está longe de ser somente do arroz, do óleo, do queijo e das massas?

O preço da sexta básica disparou. Quem acompanha minimamente com atenção a variação de preços, sabe que, basicamente, todos os produtos de supermercado aumentaram muito, das carnes e seus derivados aos produtos de limpeza, brutos ou leves.

Mas a coisa não está restrita apenas aos alimentos, os eletroeletrônicos também dispararam, inclusive nos camelôs que seguiram a alta das lojas regulares. São aumentos que variam de, no mínimo, 50% e, em alguns casos, ultrapassam 100%.

Detalhe, não dá para dizer que é fruto da demanda de compra da China, como estão apregoando sobre o arroz, feijão e etc.

Dos produtos eletrônicos, 99% são chineses. Um mero óculos de sol nos mercados populares que custava R$ 15,00 hoje chega a R$ 25,00.

Enfim, há um aumento generalizado e que está longe de ser pela alta dólar, mas de um conjunto de fatores parecidíssimos com a época do cruzado, no governo Sarney, só que o que diferencia é que, assim que houve o congelamento do cruzado, houve também uma disparada no consumo sem base, pois o Brasil não tinha estrutura para atender à demanda. Deu no que deu, o ágio passava muitas vezes do dobro do preço dos produtos que, oficialmente, estavam tabelados.

Agora é diferente, é inflação com recessão. O custo do dinheiro nunca esteve tão alto. Os bancos, que mandam nesse governo, operam com taxas nominais que passam de 700%, quando muito essa taxa cai na média entre cartão de crédito e cheque especial, para 500% e, ainda assim, sua taxa efetiva aumenta chegando a 700%.

O nome disso é baderna econômica imposta pelo mercado a um país sem governo, onde um banqueiro é um ministro da economia e o presidente está com a família inteira afundada em denúncias de crimes e que depende do garante das Forças Armadas, as quais ele compra com aumento de salário e gratificações à casta do oficialato, deixando os bancos e grande empresários fazerem o que querem.

Alguém acha que o Brasil não tem um estoque regulador por acaso? É só perguntar a Guedes o que ele acha de um estoque regulador que dê garantias alimentares à população brasileira.

Todos sabem que Guedes colocou uma granada no bolso desse estoque para os preços serem praticados a bangu.

Mas o que dizem agora Sardenberg, Miriam Leitão e outros comentaristas de economia que marretaram Dilma quando o pacote de 5kg de arroz custava em média R$ 8,00 e que a carne de primeira que, hoje, é vendida até a R$ 50,00, na época de Dilma custava R$ 17,00. Lombo de porco que, hoje, custa R$ 24,00, com Dilma era R$ 8,00. Linguiça calabresa girava na média de R$ 7,00 e hoje está a R$ 24,00, assim como o acém que, com Dilma, era R$ 8,00, hoje, R$26,00.

Esses que marretavam Dilma dizem que não há nada a fazer a não ser esperar que o mercado regule os preços, que as safras e a produção aumentem. Eles não querem ouvir falar em estoque regulador ou qualquer tipo de interferência do governo para dar segurança alimentar à população.

É isso que temos hoje, mas amanhã será bem pior.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

 

 

 

 

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Lula sobre o Véio da Havan: “parece o Louro José. Qualquer dia a Ana Maria coloca ele em cima da mesa”

Em entrevista ao jornalista Bob Fernandes, o ex-presidente perguntou onde estão os empresários nacionais; “O grande empresário hoje é o Louro José, aquele da Havan [Luciano Hang], que aparece de paletó verde e gravata amarela. Qualquer dia a Ana Maria Braga pega ele e coloca em cima da mesa”, disse Lula.

Luciano Hang, o chamado “véio da Havan”, foi ironizado pelo ex-presidente Lula em entrevista concedida ao jornalista Bob Fernandes, exibida nesta sexta-feira (16) na TVE Bahia. Ele comparou o dono da Havan, um dos mais fiéis bolsonaristas do varejo, com o papagaio Louro José, mascote da apresentadora Ana Maria Braga, ao criticar a ausência de empresários comprometidos com o desenvolvimento nacional.

“Eu sou de um tempo que o Brasil tinha grandes empresários, que eram lideranças importantes. Hoje você não tem. O grande empresário hoje é o Louro José, aquele da Havan [Luciano Hang], que aparece de paletó verde e gravata amarela. Qualquer dia a Ana Maria Braga pega ele e coloca em cima da mesa. Eu fico me perguntando onde estão os grandes empresários comprometidos com esse país?”, declarou o ex-presidente.

 

*Do 247