Carta de general da Anvisa é histórica e humilhante para Bolsonaro

“Barra Torres faria uma nota com essa contundência sem ter o respaldo de outros oficias superiores das Forças Armadas?”

A carta aberta que o oficial general Antonio Barra Torres, diretor-presidente da Anvisa, enviou a Jair Bolsonaro no último sábado (08), em resposta aos ataques que a instituição tem sofrido por causa da vacinação infantil, é um documento histórico e humilhante para o presidente da República. É o que avaliam dois políticos de oposição ao atual governo, o deputado federal Paulo Pimenta (PT) e o governador do Maranhão, Flávio Dino (PSB).

Em mensagem a Bolsonaro, Barra Torres pediu que o presidente não “prevarique” e abra imediatamente uma investigação contra os funcionários da Anvisa se tiver provas de agenda obscura na vacinação infantil, ou então que se “retrate” das ilações que fez em público. A resposta ocorreu após Bolsonaro questionar quais é o “interesse da Anvisa” em permitir a vacinação das crianças a partir de 5 anos.

“Esse documento integra a história do Brasil por dois motivos: trata-se de um oficial-general reagindo às múltiplas agressões daquele que deveria honrar as Forças Armadas, e não o faz. E é o registro de um tempo em que a coação e a mentira são métodos de governo”, apontou o governador Flávio Dino.

Leia, abaixo, a carta de Barra Torres a Bolsonaro.

*Cíntia Alves/GGN

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Presidente da Anvisa reage a críticas de Bolsonaro e quer retratação

“Se o senhor dispõe de informações que levantem o menor indício de corrupção, não perca tempo nem prevarique”, disse Antônio Barra Torres.

Após duras críticas do presidente Jair Bolsonaro (PL) nos últimos dias, o diretor-presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Antônio Barra Torres, cobrou, em nota divulgada neste sábado (8/1), um pedido de retratação ou a investigação caso haja indícios de corrupção, segundo o Metrópoles.

“Se o senhor dispõe de informações que levantem o menor indício de corrupção sobre este brasileiro, não perca tempo nem prevarique, senhor presidente. Determine imediata investigação policial sobre a minha pessoa aliás, sobre qualquer um que trabalhe hoje na Anvisa, que com orgulho eu tenho o privilégio de integrar. Agora, se o Senhor não possui tais informações ou indícios, exerça a grandeza que o seu cargo demanda e, pelo Deus que o senhor tanto cita, se retrate”, cobrou Barra Torres.

Tarados por vacinas

Na última quinta (6/1), Bolsonaro disparou contra a agência e seus diretores e servidores devido à aprovação da vacinação de crianças contra a Covid-19 e ao pedido pela suspensão dos cruzeiros marítimos no país.

“O que está por trás disso? Qual o interesse da Anvisa por trás disso aí? Qual o interesse daquelas pessoas taradas por vacina? É pela sua vida, pela sua saúde?”, questionou o chefe do Executivo federal.

“Anvisa agora virou… Não vou comparar com um Poder aqui no Brasil, mas virou outro Poder. É a dona da verdade em tudo“, disse o presidente no mesmo dia, durante uma transmissão ao vivo nas redes sociais.

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CPI do genocídio: Assista ao depoimento do Diretor-presidente da Anvisa

Diretor-presidente da Anvisa presta depoimento à CPI da Pandemia.

Convocação de Antonio Barra Torres atende requerimentos de 4 senadores; ele será questionado sobre liberação de vacinas e bula da cloroquina, entre outros temas.

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia ouve neste momento o diretor-presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Antonio Barra Torres.

Assista:

*Da redação

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O cerco se fecha: CPI da Covid vai pedir acesso a gravações das reuniões da Anvisa

A presidência e relatoria da CPI da Covid no Congresso Nacional vão investigar, além dos contratos assinados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), as gravações dos vídeos das reuniões da diretoria da agência. Segundo parlamentares ouvidos pelo UOL, os senadores vão pedir acesso ao material “o mais rapidamente possível”. O objetivo é analisar se a diretoria agiu com posicionamentos ideológicos ao decidir sobre assuntos relacionados a pandemia do novo coronavírus.

“Esses vídeos parecem fundamentais”, disse um dos senadores do colegiado.

A relatoria e a presidência da CPI estão conversando para apreciação rápida da pauta e adiantar esse pedido dos vídeos, assim como fizeram com os requerimentos de informações. Para sustentar o pedido, eles vão se valer de um protocolo da Anvisa que obriga a gravação em vídeo de todas as reuniões da diretoria.

A ideia é que os parlamentares já tenham acesso aos vídeos na quinta-feira (6), quando o presidente da Anvisa, Antônio Barra Torres, prestará depoimento à CPI.

353 pedidos apresentados por parlamentares aguardam que o relator os acate para levar para votação pela comissão. Já foram apreciados 342 requerimentos pela comissão.

Os ex-ministros da Saúde Luiz Henrique Mandetta e Nelson Teich irão comparecer à CPI na terça-feira. No dia seguinte será a vez de Eduardo Pazuello, antecessor do atual chefe da pasta, Marcelo Queiroga – que, por sua vez, dará depoimento na quinta feira, mesmo dia do presidente da Anvisa.

*Na foto em destaque, diretor da Anvisa, Antonio Barra Torres participa de manifestação com Bolsonaro.

*Com informações do Uol

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Vídeo: Na Globonews, ao vivo, Mônica Waldvogel é desmentida pelo presidente da Anvisa

Imprudente e afobada, Mônica Waldvogel, certamente, sem checar a informação, acusou a atual diretora da Anvisa, Cristina Gomes de, como diretora do hospital de Bonsucesso, confundindo com Luana Camargo da Silva, ter gasto R$ 156 mil em festa promovida por ela. Na verdade, Luana Camargo foi antecessora de Cristina Gomes, a quem Waldvogel acusou, como esclareceu o entrevistado, Antônio Barra Torres, presidente da Anvisa.

Antônio Barra Torres respondeu à Mônica, a Dra. Cristina Gomes veio depois dessa diretora que você citou, dizendo a ela que foi mal assessorada e que a informação estava completamente errada, deixando a entrevistadora nitidamente constrangida

Para piorar, Marcelo Cosme, âncora do programa “Em Pauta”, vendo o tamanho da lambança da jornalista, interrompeu o presidente da Anvisa e, numa cena dantesca, desrespeitou a fala do entrevistado que apenas corrigia a informação errada da Globonews.

Como pode ser confirmado no vídeo abaixo, travou-se um debate em que Mônica se saiu muito mal, mesmo pedindo desculpas pela varada n’água.

*Da redação

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Bolsonaro quis alterar a bula da cloroquina, revela Mandetta

Segundo o ex-ministro da Saúde, o presidente da Anvisa, Antonio Barra Torres, também estava no encontro, mas discordou da iniciativa.

Em entrevista à GloboNews na quarta (20), o ex-ministro Luiz Henrique Mandetta revelou que presenciou um encontro de Jair Bolsonaro com dois médicos assessores do presidente, em que a pauta em discussão era um esboço de decreto para alterar a bula da cloroquina e inserir a informação “indicado para covid-19”.

“E eu me lembro de quando, no final de um dia de reunião de conselho ministerial, me pediram para entrar numa sala e estavam lá um médico anestesista e uma médica imunologista, que estavam com a redação de um provável ou futuro, ou alguma coisa do gênero, um decreto presidencial. E a ideia que eles tinham era de alterar a bula do medicamento na Anvisa, colocando na bula indicação para covid-19”, afirmou Mandetta, ao canal.

Segundo o ex-ministro da Saúde, o presidente da Anvisa, Antonio Barra Torres, também estava no encontro, mas discordou da iniciativa.

Não há estudos científicos comprovando que a cloroquina tem efeitos benéficos contra o coronavírus. Ao contrário disso, especialistas chamam atenção para possíveis efeitos colaterais que podem ser fatais, como arritmia.

 

 

*Com informações do GGN

Bolsonaro sobre o Ministro da Saúde: ‘Estou de saco cheio do Mandetta’

Nos bastidores, o ato de Bolsonaro, de ir às ruas, foi visto como uma provocação para forçar que o ministro peça demissão.

Em uma queda de braço constante, Jair Bolsonaro tem dito a pessoas próximas que está “de saco cheio” de Luiz Henrique Mandetta, ministro da Saúde, que teria desautorizado o passeio feito pelo presidente neste domingo (29) nas ruas de Taguatinga, região administrativa do Distrito Federal.

Segundo Gerson Camarotti, em seu blog no portal G1, Mandetta dará uma entrevista coletiva nesta segunda-feira (30) para reafirmar que a orientação às pessoas é de que permaneçam em casa, em isolamento social, para achatar a curva de propagação do coronavírus, enfatizando recomendações técnicas.

Esta pode ser a última entrevista de Mandetta no cargo, no entanto. Nos bastidores, o ato de Bolsonaro, de ir às ruas, foi visto como uma provocação para forçar que o ministro peça demissão.

Em reunião tensa no sábado (28) no Palácio da Alvorada, Bolsonaro teria falado para Mandetta que teria que demiti-lo diante da divergência de posição na condução da pandemia de coronavírus. O ministro, que está sendo pressionado por seu partido, o DEM, teria sido direto na resposta: “O senhor terá que me demitir, pois não vou pedir demissão”.

Segundo Tales de Faria, no portal Uol, Bolsonaro não demitiu Mandetta até agora para não aprofundar a crise em plena pandemia da Covid-19.

O presidente já até escolheu o substituto para Mandetta, como antecipou a Fórum: o militar olavista Antonio Barra Torres, que é médico da Marinha e atual presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

 

 

*Com informações da Forum

Bolsonaro, o presidente que cheira à morte

Quando a maior autoridade sanitária do seu país também está na rua, ao lado do presidente da República, estimulando a proliferação de uma pandemia, você só tem uma coisa em mente. O Brasil acabou.

Ajudando na transmissão de protestos em meio a uma pandemia estava o presidente da Anvisa – Agencia Nacional de Vigilância Sanitária.

Isso mesmo, Antonio Barra Torres, acompanhou Bolsonaro no ato deste domingo.

Luiz Henrique Mandetta, Ministro da Saúde deve estar feliz vendo o presidente da República e o presidente da Anvisa passando uma imagem diametralmente oposta às recomendações mais básicas tanto da OMS quanto do Ministério da Saúde do Brasil, diuturnamente transmitidas à população pela mídia.

É o nonsense dentro do próprio governo.

As recomendações do Ministério da Saúde para evitar a proliferação do coronavírus foram desautorizadas pelos dois irresponsáveis.

Lógico que os gatos pingados na manifestação demonstram a debilidade geral, inclusive mental, do presidente e de seus seguidores.

São poucos para mostrar força política, mas suficientes para disseminar o coronavírus de forma catastrófica e abrir ainda mais a cova na qual querem, a todo custo, enterrar o Brasil.

Esse dia será lembrado nos livros de história.

A imagem do presidente, com suspeita de contaminação pelo coronavírus, descoberto em envolvimento com a mais barra pesada contravenção do país, tentando desviar o foco de seus crimes junto com três filhos psicopatas como o pai, somado a um governo trágico em todas as áreas, cumprimentando pessoas em meio à pandemia que paralisou o planeta, é a maior e mais absurda irresponsabilidade.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas