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Política

Vídeo: A queda de braço tardia dos militares com Bolsonaro

Nessa troca de farpas entre militares e Bolsonaro, ficam evidentes a falência e o naufrágio do governo e a batida em retirada das tropas militares depois de vários episódios de humilhação.

Assista:

*Da redação

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Bolsonaro manda general assinar decreto que vai liberar cloroquina a todos os pacientes de covid-19

Alçado a chefe interino do Ministério da Saúde nesta sexta-feira, 15, o general Eduardo Pazuello deve assinar o novo protocolo da pasta que libera o uso da cloroquina até mesmo em pacientes com sintomas leves da covid-19. A medida é uma determinação do presidente Jair Bolsonaro – procedimento que o oncologista Nelson Teich se recusou a cumprir. Atualmente, a orientação é para profissionais do sistema público de saúde prescrever a substância apenas em casos mais graves.

Teich pediu demissão nesta sexta-feira após entrar em choque com o presidente Jair Bolsonaro. Segundo o Estadão apurou, a auxiliares, o ministro alegou questões técnicas para deixar o cargo. O ministro se reuniu com o presidente pela manhã. Ele vinha travando uma queda de braço com Bolsonaro sobre a recomendação do uso de cloroquina em pacientes de covid-19.

Desde que assumiu o cargo, Teich não conseguiu montar sua própria equipe e vinha sendo tutelado pela ala militar do governo, como revelou o Estadão. A expectativa de técnicos do ministério é a de que os critérios sejam apresentados já na próxima semana, mesmo sem que Bolsonaro tenha escolhido o substituto de Teich. A recomendação da substância foi o centro da divergência entre o presidente e o ministro demissionário.

Diante do impasse sobre a cloroquina, Teich chegou a propor a Bolsonaro um mega estudo, de autoria da própria pasta, para definir novas diretrizes sobre a recomendação da substância no combate ao novo coronavírus. As análises serão realizadas, mas o presidente cobrou urgência. A “demanda” foi apresentada a Teich na quinta-feira.

O protocolo avalizado por Pazuello deverá ser baseado na resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM). Em abril, a entidade liberou a aplicação da substância em pacientes com sintomas leves, mas ressaltou que a decisão foi tomada “sem seguir a ciência”, apenas para encerrar a polarização em torno do medicamento.

Com a decisão, médicos estão autorizados a prescrever o medicamento. No entanto, não há um protocolo de distribuição do remédio para que pacientes possam ter acesso à droga no sistema público. As diretrizes também poderão especificar dosagens a serem administradas.

Hoje, protocolos do Ministério da Saúde recomendam o medicamento para pacientes em ambiente hospitalar e em estado moderado ou grave. A hidroxicloroquina pode causar efeitos colaterais graves, como parada cardíaca.

Eduardo Pazuello sentou-se ao lado de Nelson Teich durante o pronunciamento em que o agora ex-ministro anunciou sua saída, na tarde desta sexta-feira. No discurso, o médico não abordou os motivos que o levaram a anunciar a se demitir, mas deixou claro que foi uma escolha sua.

Antes de assumir o cargo de secretário executivo do ministério, o general coordenou a Operação Acolhida, que tratou da interação com refugiados venezuelanos na fronteira com Roraima. É o principal entre vários militares escalados pelo governo para acompanhar Teich na pasta após a demissão de Luiz Henrique Mandetta. O presidente ainda não anunciou o sucessor de Teich.

 

 

*Vinícius Valfré/Estadão

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Bolsonaro sobre o Ministro da Saúde: ‘Estou de saco cheio do Mandetta’

Nos bastidores, o ato de Bolsonaro, de ir às ruas, foi visto como uma provocação para forçar que o ministro peça demissão.

Em uma queda de braço constante, Jair Bolsonaro tem dito a pessoas próximas que está “de saco cheio” de Luiz Henrique Mandetta, ministro da Saúde, que teria desautorizado o passeio feito pelo presidente neste domingo (29) nas ruas de Taguatinga, região administrativa do Distrito Federal.

Segundo Gerson Camarotti, em seu blog no portal G1, Mandetta dará uma entrevista coletiva nesta segunda-feira (30) para reafirmar que a orientação às pessoas é de que permaneçam em casa, em isolamento social, para achatar a curva de propagação do coronavírus, enfatizando recomendações técnicas.

Esta pode ser a última entrevista de Mandetta no cargo, no entanto. Nos bastidores, o ato de Bolsonaro, de ir às ruas, foi visto como uma provocação para forçar que o ministro peça demissão.

Em reunião tensa no sábado (28) no Palácio da Alvorada, Bolsonaro teria falado para Mandetta que teria que demiti-lo diante da divergência de posição na condução da pandemia de coronavírus. O ministro, que está sendo pressionado por seu partido, o DEM, teria sido direto na resposta: “O senhor terá que me demitir, pois não vou pedir demissão”.

Segundo Tales de Faria, no portal Uol, Bolsonaro não demitiu Mandetta até agora para não aprofundar a crise em plena pandemia da Covid-19.

O presidente já até escolheu o substituto para Mandetta, como antecipou a Fórum: o militar olavista Antonio Barra Torres, que é médico da Marinha e atual presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

 

 

*Com informações da Forum