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Opinião

O trono do porco

O poder imbatível de Bolsonaro de produzir sujeira que assustou o país. Sujeira revelada por Janja e mostrada pela jornalista da GloboNews, Natuza Neri.

Claro, isso ainda vai render muito. A falta de cuidado exposta pela matéria é de quem levantou a tampa de um vazo entupido e o odor intenso que de lá emanou.

Foi uma forma diferente, porém prática de mostrar a residência oficial, o Palácio da Alvorada, antes da mudança casal, Lula e Janja.

É como dizer, saibam como encontramos esse Palácio.

Como se vê nessa cadeira abaixo, que Bolsonaro utilizava, nem ele, nem Michelle, tiveram o cuidado de remover as manchas da cadeira emporcalhada por Bolsonaro.

Na cadeira, vê-se um tecido imundo causado pela falta de asseio de um presidente da República.

A primeira pergunta a ser feita é, como esse porco algum dia se preocuparia com o meio ambiente do país? Como um sujeito desse cuidaria da Amazônia se o seu próprio assento, Bolsonaro borrava sem a menor preocupação ou cuidado com sua higiene?

Pelo jeito, seu manuseio com as peças que pertencem ao Palácio da Alvorada era pior que o asseio dos animais, destruindo até as características físicas dos móveis, tal o nível de imundície que o casal produziu.

Isso dá a exata noção do tipo de gente porca que comandou o país nos últimos quatro anos, e que se achava o dono do Brasil.

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Bolsonaro abriga Oswaldo Eustáquio no Palácio da Alvorada para que ele escape da cadeia

Agência Brasil – Manifestantes que apoiam o presidente Jair Bolsonaro tentaram invadir a sede da Polícia Federal em Brasília após a prisão do indígena José Acácio Serere Xavante, decretada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, e iniciaram um protesto que, por volta das 22h de segunda-feira (12), resultou no fechamento do Setor Hoteleiro Norte e de parte do Eixo Monumental, segundo informou a assessoria de imprensa da Polícia Militar.

Segundo a PM, os manifestantes colocaram fogo em carros e ônibus. Inicialmente a tentativa de invasão na PF foi controlada por unidades da Polícia Militar que estavam no local, mas o protesto cresceu e ainda não terminou. A assessoria informou que, além das unidades locais, foram acionadas as equipes táticas, o Batalhão de Choque e a equipe de operações especiais para controlar a situação.

O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva não esteve em risco em nenhum momento em função das manifestações, informou o futuro ministro da Justiça, Flávio Dino, em uma coletiva noite desta segunda-feira.

A Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP/DF) informou, por meio de nota, que as forças de segurança reforçaram a atuação em toda área central de Brasília “para controle de distúrbios civis, do trânsito e de eventuais incêndios. As ações começaram em frente ao edifício-sede da Polícia Federal (PF), em decorrência do cumprimento de mandado de prisão, e se estenderam para outros locais da região central.”

Segundo a nota, o trânsito de veículos na Esplanada dos Ministérios, na Praça dos Três Poderes e outras vias da região central está restrito, como medida preventiva. A recomendação é que os motoristas evitem o centro da cidade.

“Destacamos, por fim, que as imediações do hotel em que o presidente da república eleito está hospedado tem vigilância reforçada por equipes táticas e pela tropa de choque da Polícia Militar do Distrito Federal”, informou a secretaria.

O STF divulgou que José Acácio Serere Xavante é acusado de “condutas ilícitas em atos antidemocráticos”. A prisão foi solicitada ao Supremo pela Procuradoria-Geral da República (PGR) pelo prazo de dez dias para garantir a ordem pública.

Conforme a decisão, o cacique Serere, como é conhecido, teria realizado nos últimos dias “manifestações de cunho antidemocrático” em frente do Congresso Nacional, no Aeroporto de Brasília, em um shopping e em frente ao hotel onde o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, está hospedado.

Para a PGR, o cacique “vem se utilizando da sua posição de cacique do Povo Xavante para arregimentar indígenas e não indígenas” para cometer crimes, como ameaças de agressão contra Lula e ministros do STF.

A Agência Brasil não conseguiu contato com a defesa do cacique.

A Polícia Federal informou, por suas redes sociais, que cumpriu a ordem de prisão expedida por Alexandre de Moraes e que Serene Xaxante foi preso e “encontra-se acompanhado de advogados e todas as formalidades relativas à prisão estão sendo adotadas nos termos da legislação, resguardando-se a integridade física e moral do detido.” A PF também informou que os distúrbios que aconteceram nas imediações do Edifício-Sede da Polícia Federal “estão sendo contidos com o apoio de outras forças de Segurança Pública do Distrito Federal (PMDF, CBMDF e PCDF).”

Repercussão

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres, disse, pelas redes sociais, que, desde o início das manifestações, o ministério, por meio da Polícia Federal, “manteve estreito contato com a Secretaria de Segurança Pública do DF e com o governo do Distrito Federal a fim de conter a violência e restabelecer a ordem. Tudo será apurado e esclarecido”. Segundo Torres, a situação está se normalizando.

Em uma segunda postagem, Torres disse que “nada justifica as cenas lamentáveis que vimos no centro de Brasília”. “A Capital Federal tradicionalmente é palco de manifestações pacíficas e ordeiras. E seguirá sendo!”. Ele agradeceu o empenho da Secretaria de Segurança Pública do DF e do governo do Distrito Federal por todo apoio à Polícia Federal. Segundo o ministro, “tudo será apurado”.

Pelas redes sociais, o futuro ministro da Justiça, Flávio Dino, condenou os protestos. “Inaceitáveis a depredação e a tentativa de invasão do prédio da Polícia Federal em Brasília. Ordens judiciais devem ser cumpridas pela Polícia Federal. Os que se considerarem prejudicados devem oferecer os recursos cabíveis, jamais praticar violência política”, declarou.

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), também pelas redes sociais, definiu como absurdos os atos de vandalismos acontecidos na noite desta segunda-feira em Brasília “feitos por uma minoria raivosa”. “A depredação de bens públicos e privados, assim como o bloqueio de vias, só servem para acirrar o cenário de intolerância que impregnou parte da campanha eleitoral que se encerrou.” Pacheco acrescentou que as “forças públicas de segurança devem agir para reprimir a violência injustificada com intuito de restabelecer a ordem e a tranquilidade de que todos nós precisamos para levar o país adiante.”

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A nova dos velhacos: nós não somos bolsonaristas, somos povo brasileiro

Baseado na frase de Joseph Pulitzer, “Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público tão vil como ela mesma”.

Esse público, majoritariamente de classe média, conseguiu forjar um político com as mesmas características, como é o caso de Bolsonaro.

Os bolsonaristas não acreditam em nada do que Bolsonaro fala e, justamente, por ser um cínico contumaz, capaz de mentir sem o menor constrangimento, Bolsonaro mereceu dessa classe formada por brancos, velhos e, na maioria das vezes, ricos, a admiração divina por alguém que consegue ser a síntese da podridão que exala desse meio.

Essa gente diz que é povo, que é patriota e se veste de verde e amarelo, enrola-se na bandeira do Brasil para seguir mentindo com o rabo de fora.

Ora, se há uma coisa a qual essa gente tem ojeriza é do povo brasileiro, até porque costuma ser racista num país em que a população é majoritariamente negra.

O patriotismo dessa gente não chega sequer na página dois porque eles são essencialmente americanófilos. Isso significa importar da cultura americana o que existe de mais clichê e reproduzir uma caricatura grotesca até para um trumpista clássico.

Na verdade, todos sabem que nenhum desses manifestantes que estão em frente dos quartéis sabe o que está fazendo ali.

O ato patriótico com a vestimenta verde e amarela é uma geleia geral, teleguiado pelo Palácio da Alvorada aonde está afugentado Bolsonaro desde que perdeu a eleição, no dia 30, o que não significa que esteja parado, inerte, ao contrário, tenta a todo custo cavar uma anistia pelos crimes cometidos que todos nós sabemos, mas sobretudo pelos que não sabemos, mas que ele certamente sabe da gravidade e suas consequências.

Os ataques aos ministros do STF em Nova York, é missa encomendada, é ladainha cantada pela cúpula do governo Bolsonaro.

Tudo para tentar cavar um perdão naquilo que Augusto Aras não conseguir enterrar.

Por isso essa nova conversa de que essa gente não é bolsonarista, e sim povo, para não dar na pinta o que todos sabem, que é Bolsonaro que está por trás de cada ato desses, no Brasil ou fora dele. Atos, diga-se de passagem, que o verdadeiro povo brasileiro não quer tomar conhecimento tal a insignificância que tem para o Brasil real.

Além do quê, no quesito criatividade, essa velharia rancorosa, que tem o boi na sombra para vagabundear, jamais teve capacidade de produzir um ato minimamente original, porque nunca foi capaz de uma atitude própria.

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Vídeo: Bolsonaro, de bode, depois do fracasso eleitoral, diz hoje que não está passando bem

Ressaca braba.

Após o fracasso dos candidatos apoiados por Jair Bolsonaro nas eleições municipais de 2020, o presidente chegou ao cercadinho do Palácio da Alvorada nesta segunda-feira (16) com cara de poucos amigos.

Bolsonaro interrompeu a conversa rotineira com apoiadores para dizer que não está “passando bem”.

“Eu peço por favor: não quero gravar nada. Não estou passando bem hoje, desculpa aí. Eu vou dormir agora”, disse o azarento.

 

*Com informações do Plantão Brasil

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Vídeo: Bolsonaristas praticam ‘tiro ao alvo’ com a cara do ex-herói Moro

A velha máxima de que, “um dia é da caça e, outro, do caçador”, parece que bateu na porta do ex-herói dos bolsonaristas.

Logo Moro, santificado por esses dementes por prender Lula sem prova de crime, transformando o maior imbecil do país em presidente, agora é alvo de todo o ódio que plantou no Brasil durante cinco anos contra Lula, Dilma e PT.

No ato bolsonarista deste sábado, em frente ao Palácio da Alvorada, os manifestantes praticaram “tiro ao alvo” com balões de água em um banner com as fotografias dos “inimigos” de Jair Bolsonaro.

Moro é o novo alvo do bolsonarismo e aparece no cartaz ao lado de João Doria, Joice Hasselmann, Rodrigo Maia, Wilson Witzel e Alexandre de Moraes.

O evento aconteceu em frente ao Congresso Nacional, Casa que decretou, também nesse sábado, luto pelas mais de 10 mil vítimas fatais da covid-19. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Ministério da Saúde, que pertence ao próprio governo Federal, a única maneira de conter essa pandemia é com o isolamento social. Ambos os órgãos afirmam que aglomerações nesse momento, fará com que o número de infectados e de mortos, aumente.

https://twitter.com/GeorgMarques/status/1259135457792790532?s=20

https://twitter.com/GeorgMarques/status/1259163385280761856?s=20

 

*Da redação

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Reportagem sobre “respiradores fantasmas” do The Intercept gera impacto

A reportagem do ano e o jornalismo de impacto

Se a COVID-19 alterou a rotina do planeta e se nossas vidas nunca mais serão as mesmas depois dela, não é exagero dizer que a pandemia talvez seja a maior história que nossas gerações venham a contar. Por isso, reportagens que contam o drama humano pela sobrevivência e a transformação de nossos hábitos e relacionamentos são importantes para registrarmos na história este trágico episódio. O jornalismo deve oferecer a crônica desses tempos, mas não pode deixar de acompanhar como as autoridades lideram o combate à doença, quem se beneficia com a dor alheia e como os mais frágeis são novamente atingidos por decisões políticas ruins ou desastradas. E se assim é, o jornalismo catarinense já tem a sua reportagem do ano.

Publicada no dia 28 de abril no The Intercept Brasil, a reportagem denuncia a compra de 200 respiradores mecânicos pelo governo de Santa Catarina de uma empresa sem qualquer tradição na área e com valores bem acima aos praticados no mercado. Os repórteres Fábio Bispo e Hyury Potter mostram que a escolha da empresa prestadora do serviço não passou por licitação pública, que o processo durou apenas cinco horas e que foi celebrado um contrato de R$ 33 milhões. Os equipamentos deveriam ter sido entregues, mas não foram e quando isso acontecer, não é garantido que tenham as especificações técnicas necessárias. A reportagem ouve os envolvidos, cobra o poder público e mostra como negócios suspeitos podem ser feitos em situações emergenciais, quando as barreiras de controle habituais são dispensadas.

Mas por que esta é a reportagem do ano? Por seu impacto imediato.

Um dia depois de publicada, levou à criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) na Assembleia Legislativa, fez o governador Carlos Moisés abrir sindicâncias internas para apurar o pagamento antecipado do contrato e motivou uma decisão judicial bloqueando as contas da Veigamed, a empresa contratada. Em poucas horas, uma única reportagem mobilizou os três poderes para analisar um negócio suspeito, cujo objeto é um tipo de equipamento que pode salvar vidas em meio a uma epidemia. Não é pouca coisa, e não é comum no cenário jornalístico catarinense, bastante acomodado no duopólio e pouco disposto a fazer investigações do tipo.

A história do furo

O mercado jornalístico catarinense tem dois grandes players: a NSC – que comprou as operações da RBS no Estado, tem meios em todos os suportes e que retransmite a TV Globo – e o o Grupo ND – que também atua em todas as mídias e é o braço local da Rede Record. Apesar desse poder e capilaridade, a reportagem do ano não veio de nenhum desses gigantes, e foi publicada num meio alternativo e cuja sede fica no Rio de Janeiro. Entretanto, a história estava bem debaixo do nariz das redações locais.

Há duas semanas, o repórter Fábio Bispo já havia publicado reportagem apontando compra de respiradores pelo governo do Estado a preços 65% maiores. A matéria foi feita para a Associação dos Diários do Interior (ADI) e distribuída a jornais do interior catarinense, que não investiram na história. Diário Catarinense e Notícias do Dia também ignoraram a pista de que havia algo de estranho no negócio.

Bispo insistiu. “Fiz um pente fino no Portal da Transparência e me deparei com essa compra. Continuei fuçando e vi que o buraco é mais embaixo”. Como a história era complexa, Bispo foi buscar reforços e procurou o repórter Hyury Potter, com quem já trabalhou em outras ocasiões. Potter colabora com regularidade para The Intercept Brasil, e a reportagem foi aceita na hora.

Buscar um meio de circulação nacional para veicular a matéria foi estratégico. Em dez anos de reportagem, Fabio Bispo já viu CPIs serem instaladas com base no noticiário, mas muitas não avançaram. A operação abafa resfriava os ânimos dos políticos e da opinião pública.

Se os meios jornalísticos catarinense não serviram de berço da reportagem do ano, também não puderam ignorá-la. O assombro com as revelações provocou fatos nos três poderes, e as redações locais precisaram repercutir o assunto. Algumas deram os créditos, outras não. “Fiz várias perguntas nas coletivas do governo perguntando sobre os respiradores. Em quase todas elas, o secretário de Saúde ou mentiu ou omitiu informações. Foi a senha pra eu saber que estávamos com a pauta certa na mão”, relembra Fábio Bispo.

Pra que serve o jornalismo?

A repercussão foi rápida e maior do que os repórteres imaginavam.

A reportagem do The Intecept Brasil tem valor jornalístico, mas também oferece algumas pistas de como qualificar este exercício profissional em Santa Catarina (e também em outros estados). A matéria mostra o quanto os meios locais ainda podem fazer em se tratando de jornalismo investigativo. Denúncias como esta deveriam partir das redações mais próximas dos acontecimentos.

A matéria mostra também que repórteres obstinados com uma história podem recorrer a alternativas fora do Estado, quando observarem pouca receptividade regional. Às vezes, santo de casa não faz milagre mesmo e é necessário apelar para outras entidades…

Mais uma vez, o episódio demonstra o quanto o jornalismo sério e responsável tem lugar cativo na agenda da sociedade. Ele pode prestar serviços, trazendo à tona mal feitos e distorções sociais; pode aumentar o nível de transparência pública que impede crimes e abusos; e pode ajudar a frear medidas que causem prejuízos concretos à vida humana.

Alguém pode perguntar: “E daí?” Não estamos tratando do aquecedor da piscina do Palácio da Alvorada, mas de respiradores artificiais, tão necessários a milhares de pacientes infectados pelo novo coronavírus. De forma indireta, mas sem exageros, o jornalismo pode ajudar a salvar vidas humanas.

https://twitter.com/demori/status/1255984606270099457?s=20

 

 

*Rogério Christofoletti/GGN – Professor de jornalismo na UFSC e pesquisador do objETHOS

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Vídeo: Bolsonaro cita crise com o STF e ataca Alexandre de Moraes

Bolsonaro acusou nesta quinta-feira (30) o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes de tomar uma decisão “política” ao vetar a posse do Alexandre Ramagem como diretor-geral na Polícia Federal. De acordo com Bolsonaro, a decisão “quase” criou uma “crise institucional” entre o Palácio do Planalto e a Corte.

“Essa decisão do senhor Alexandre de Moraes ontem, tá certo, no meu entender falta um complemento para mostrar que não é uma coisa voltada pessoalmente para o senhor Jair Bolsonaro. Falta ele decidir se o Ramagem pode ou não continuar na Abin (Agência Brasileira de Inteligência). É isso que eu espero dele”, disse em frente ao Palácio da Alvorada, antes de embarcar para Porto Alegre, onde participará de solenidade do Exército. “Se ele (Moraes) não se posicionar, ele está abrindo a guarda para eu nomear o Ramagem independente da liminar dele. É isso que nós não queremos. Queremos o respeito de dupla mão entre os Poderes”, acrescentou.

 

 

*Com informações do 247

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Saúde

Coronavírus: Brasil tem 449 mortes confirmadas em 24 h; total chega a 5.466

O Brasil registrou 449 novas mortes nas últimas 24 horas, segundo o Ministério da Saúde. É o segundo número mais alto diário de novos óbitos.

Na terça (28), o Brasil bateu o recorde de mortes registradas em 24 horas, com 474 novas vítimas, e ultrapassou a China no número total de óbitos causados pelo novo coronavírus. O recorde anterior do Brasil era de 407 vítimas em 23 de abril.

No total, o país registra 5.466 óbitos por Covid-19.

A China, de onde o novo vírus é oriundo, registra 4.637 mortos desde ontem, a maioria em Wuhan, na província de Hubei, segundo a Universidade Johns Hopkins, nos EUA, que monitora a pandemia.

O Brasil é agora o 9º com mais vítimas no mundo. Em número de pessoas com a infecção, o Brasil ocupa o 11º lugar no ranking de países, com 78.162 —nas últimas 24 horas foram 6.276 novos casos. Fica só atrás da China, que tem 83.940 casos.

Questionado na terça à noite sobre os números, o presidente Jair Bolsonaro disse em entrevista na porta do Palácio da Alvorada: “E daí? Lamento. Quer que eu faça o quê? Eu sou Messias, mas não faço milagre”. Ele disse que cabia ao ministro da Saúde, Nelson Teich, explicar os números.

Depois de questionar e ouvir que sua entrevista estava sendo transmitida ao vivo em redes de TV, Bolsonaro deu uma uma declaração mais amena sobre o assunto: “Lamento a situação que nós atravessamos com o vírus. Nos solidarizamos com as famílias que perderam seus entes queridos, que a grande parte eram pessoas idosas, mas é a vida. Amanhã vou eu. Logicamente que a gente quer, se um dia morrer, ter uma morte digna, né? E deixar uma boa história para trás”, disse.

Nesta quarta, Bolsonaro criticou as notícias que relatam sua entrevista na noite anterior e passou a culpa das mortes para os governadores.

“As medidas restritivas são a cargo dos governadores e prefeitos. A imprensa tem que perguntar para o Doria porque tem mais gente perdendo a vida em São Paulo. Perguntar para ele que tomou todas as medidas restritivas que ele achava que devia tomar”, disse Bolsonaro em menção ao governador de São Paulo, João Doria (PSDB), seu virtual adversário em 2022.

“Não adianta a imprensa querer botar na minha conta estas questões que não cabem a mim. Não adianta a Folha de S.Paulo, O Globo, que fez uma manchete mentirosa, tendenciosa”, continuou Bolsonaro.

 

*Renato Machado e Natália Cancian/Folha

 

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Em meio a uma pandemia devastadora, Bolsonaro ameaça seus ministros: “vai chegar a hora deles”

“Algumas pessoas no meu governo algo subiu à cabeça deles. Eram pessoas normais, mas, de repente, viraram estrelas, falam pelos cotovelos, tem provocações. A hora deles não chegou ainda não. Vai chegar a hora dele” – assim Bolsonaro ameaçou seu ministros na tarde deste domingo, num recado aparentemente voltado a Henrique Mandetta, da Saúde .

Em meio a uma das maiores crises da história brasileira, senão a maior, Jair Bolsonaro usou o domingo (5) para ameaçar seus ministros. Apesar de não mencionar nomes, aparentemente o ministro da Saúde, Henrique Mandetta parece ter sido o alvo de uma manifestação de enorme agressividade à sua própria equipe:

“Algumas pessoas no meu governo algo subiu à cabeça deles. Eram pessoas normais, mas, de repente, viraram estrelas, falam pelos cotovelos, tem provocações. A hora deles não chegou ainda não. Vai chegar a hora deles.”

“E a minha caneta funciona. Não tenho medo de usar a caneta, nem pavor. E ela vai ser usada para o bem do Brasil. Não é para o meu bem. Nada pessoal meu”, afirmou Bolsonaro a um grupo de religiosos que se aglomerou diante do Palácio da Alvorada para uma celebração fundamentalista.

Nos últimos dias, Bolsonaro vem se estranhando com seu ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, e chegou a afirmar que seu auxiliar não tem humildade, anotou o jornalista Daniel Carvalho, da Folha de S.Paulo, que colheu as palavras de Bolsonaro no final da tarde deste domingo.

 

 

*Com informações do 247