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Política

Oswaldo Eustáquio promete depoimento bombástico em CPI

A CPI dos Atos Antidemocráticos aprovou convocação do bolsonarista Oswaldo Eustáquio, que já foi preso por ordem do STF.

O bolsonarista Oswaldo Eustáquio disse que vai prestar depoimento à CPI dos Atos Antidemocráticos, que aprovou o requerimento para convocá-lo, nesta quarta-feira (15/3).

À coluna Oswaldo disse que está à disposição da CPI “para falar a verdade”. O deputado distrital Fábio Felix (PSol) fez a sugestão para convocar o jornalista, sob justificativa de que o bolsonarista “incentivou e participou diretamente de atos de questionamento ao resultado das eleições, tendo, inclusive, entre suas pautas o pedido de intervenção federal, para impor à força a permanência de Bolsonaro no Poder”.

Oswaldo ia frequentemente ao acampamento montado por extremistas contra a eleição de Lula (PT), na frente do Quartel-General do Exército, em Brasília.

“Possivelmente o deputado do PSol sofrerá pressão da própria esquerda para retirar meu nome da oitiva, porque meu depoimento pode ser determinante para queda do ministro Flávio Dino, que solicitou na quarta-feira, 5 de janeiro, que a guarda presidencial assumisse o comando da segurança daquela área devido a manifestação que estava sendo programada”, afirmou Oswaldo.

“Eu afirmo categoricamente que a PMDF e a Guarda presidencial abriram de propósito caminho para ocupação dos espaços públicos sem oferecer resistência, sobretudo no Planalto. Além disso, já havia pessoas dentro do Congresso antes mesmo de ele ser ocupado pelos patriotas que carregavam bíblias e terços. Temos vídeos que comprovam que havia pessoas diferentes do nosso convívio dentro do Congresso”, disse o bolsonarista.

Oswaldo nega que tenha participado da organização do movimento que depredou o Supremo Tribunal Federal (STF), o Congresso e o Palácio do Planalto em 8 de janeiro. “Ou seja, Dino foi condescendente com os atos, que foram promovidos por basicamente dois grupos: infiltrados e aqueles que estavam junto com Ana Priscila Azevedo, uma intervencionista que nada tem a ver com a gente”.

*Com Metrópoles 

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Justiça

Moraes manda prender Oswaldo Eustáquio e sócio de canal bolsonarista; PF procura dupla

Polícia Federal ainda não localizou alvos; dupla tem feito manifestações golpistas.

Segundo a Folha, ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), determinou a prisão dos influencers bolsonaristas Oswaldo Eustáquio e Bismark Fugazza, ligado ao canal Hipócritas no YouTube.

Apoiadores do ainda presidente Jair Bolsonaro (PL), os dois têm participado e incentivado as manifestações recentes que pedem um golpe militar contra a posse de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Eustáquio chegou a ser preso pela Polícia Federal em 2020, por determinação de uma ordem de Moraes nos autos do inquérito dos atos antidemocráticos ocorridos naquele ano.

A decisão de Moraes é da semana passada e, desde então, a PF procura a dupla.

De acordo com informações apuradas pela reportagem, Eustáquio tem descumprido as condições impostas para sua liberdade.

Eustáquio afirmou em vídeo publicado na última semana que havia protocolado uma denúncia contra Alexandre de Moraes na Corte IDH (Interamericana dos Direitos Humanos).

Segundo a versão do bolsonarista, o ministro estaria usando a máquina do Estado em benefício próprio. No vídeo, ele aparece em um avião e diz que está indo “cumprir a missão mais importante de sua vida”.

À época, procurado pela Folha citou que se tratava da denúncia à Corte IDH.

Já no caso de Bismark, a prisão é pelo que tem feito ostensivamente em favor dos atos golpistas.

Após a derrota do mandatário nas urnas, bolsonaristas promoveram bloqueios de estradas em todas as regiões do país e fizeram peregrinação a unidades das Forças Armadas.

Em Brasília, eles permanecem acampados em frente ao QG do Exército. Nas últimas semanas, têm realizado atos em outros pontos da capital do país.

Os apoiadores do atual presidente acompanharam, por exemplo, uma audiência em uma comissão do Senado na qual fizeram ataques ao processo eleitoral e ao Supremo. Eles pediram a prisão ou impeachment de Moraes —Eustáquio e Bismark participaram do evento.

“A gente está junto com o povo na rua há mais de 30 dias. Há 30 dias, junto com o povo. Eu saí de Itajaí, Santa Catarina, e estou aqui em Brasília, desde o dia 3. Tenho andado até com o Oswaldo Eustáquio, que também sofreu censura, hoje está na cadeira de rodas, até por consequência disso”, afirmou Bismark na audiência.

Ainda em sua fala, o bolsonarista afirmou que a “tirania do Judiciário” está com os dias contados no Brasil e fez uma ameaça sobre a posse de Lula. “O ladrão não sobe a rampa”, disse.

O influenciador digital também acompanhou o protesto que um grupo fez próximo ao hotel onde Lula está hospedado. Xingamentos contra o petista e contra ministros do STF foram proferidos.
Violência escala em atos antidemocráticos bolsonaristas pelo país

A escalada da violência nos atos antidemocráticos liderados por bolsonaristas fez desmoronar o discurso público de Bolsonaro e de seus aliados, que destacavam as manifestações como ordeiras e pacíficas e buscavam associar protestos violentos a grupos de esquerda.

Com casos de violência que incluem agressões, sabotagem, saques, sequestro e tentativa de homicídio, as manifestações atingiram seu ponto crítico e acenderam o alerta das autoridades, que realizaram prisões e investigam até possível crime de terrorismo.

Os responsáveis poderão ser punidos na Justiça com base na Lei Antiterrorismo, legislação que os próprios bolsonaristas tentaram endurecer visando punir manifestantes de esquerda.

Um dos casos mais recentes de violência ocorreu na véspera de Natal, quando um homem foi preso suspeito de ter tentado explodir um caminhão de combustível, em Brasília.

Outro caso aconteceu no dia 12 de dezembro. Horas após a diplomação de Lula, uma ordem de prisão expedida pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo, contra um indígena bolsonarista acabou em atos de violência em frente à sede da Polícia Federal e em vias de Brasília.

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Bolsonaro abriga Oswaldo Eustáquio no Palácio da Alvorada para que ele escape da cadeia

Agência Brasil – Manifestantes que apoiam o presidente Jair Bolsonaro tentaram invadir a sede da Polícia Federal em Brasília após a prisão do indígena José Acácio Serere Xavante, decretada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, e iniciaram um protesto que, por volta das 22h de segunda-feira (12), resultou no fechamento do Setor Hoteleiro Norte e de parte do Eixo Monumental, segundo informou a assessoria de imprensa da Polícia Militar.

Segundo a PM, os manifestantes colocaram fogo em carros e ônibus. Inicialmente a tentativa de invasão na PF foi controlada por unidades da Polícia Militar que estavam no local, mas o protesto cresceu e ainda não terminou. A assessoria informou que, além das unidades locais, foram acionadas as equipes táticas, o Batalhão de Choque e a equipe de operações especiais para controlar a situação.

O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva não esteve em risco em nenhum momento em função das manifestações, informou o futuro ministro da Justiça, Flávio Dino, em uma coletiva noite desta segunda-feira.

A Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP/DF) informou, por meio de nota, que as forças de segurança reforçaram a atuação em toda área central de Brasília “para controle de distúrbios civis, do trânsito e de eventuais incêndios. As ações começaram em frente ao edifício-sede da Polícia Federal (PF), em decorrência do cumprimento de mandado de prisão, e se estenderam para outros locais da região central.”

Segundo a nota, o trânsito de veículos na Esplanada dos Ministérios, na Praça dos Três Poderes e outras vias da região central está restrito, como medida preventiva. A recomendação é que os motoristas evitem o centro da cidade.

“Destacamos, por fim, que as imediações do hotel em que o presidente da república eleito está hospedado tem vigilância reforçada por equipes táticas e pela tropa de choque da Polícia Militar do Distrito Federal”, informou a secretaria.

O STF divulgou que José Acácio Serere Xavante é acusado de “condutas ilícitas em atos antidemocráticos”. A prisão foi solicitada ao Supremo pela Procuradoria-Geral da República (PGR) pelo prazo de dez dias para garantir a ordem pública.

Conforme a decisão, o cacique Serere, como é conhecido, teria realizado nos últimos dias “manifestações de cunho antidemocrático” em frente do Congresso Nacional, no Aeroporto de Brasília, em um shopping e em frente ao hotel onde o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, está hospedado.

Para a PGR, o cacique “vem se utilizando da sua posição de cacique do Povo Xavante para arregimentar indígenas e não indígenas” para cometer crimes, como ameaças de agressão contra Lula e ministros do STF.

A Agência Brasil não conseguiu contato com a defesa do cacique.

A Polícia Federal informou, por suas redes sociais, que cumpriu a ordem de prisão expedida por Alexandre de Moraes e que Serene Xaxante foi preso e “encontra-se acompanhado de advogados e todas as formalidades relativas à prisão estão sendo adotadas nos termos da legislação, resguardando-se a integridade física e moral do detido.” A PF também informou que os distúrbios que aconteceram nas imediações do Edifício-Sede da Polícia Federal “estão sendo contidos com o apoio de outras forças de Segurança Pública do Distrito Federal (PMDF, CBMDF e PCDF).”

Repercussão

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres, disse, pelas redes sociais, que, desde o início das manifestações, o ministério, por meio da Polícia Federal, “manteve estreito contato com a Secretaria de Segurança Pública do DF e com o governo do Distrito Federal a fim de conter a violência e restabelecer a ordem. Tudo será apurado e esclarecido”. Segundo Torres, a situação está se normalizando.

Em uma segunda postagem, Torres disse que “nada justifica as cenas lamentáveis que vimos no centro de Brasília”. “A Capital Federal tradicionalmente é palco de manifestações pacíficas e ordeiras. E seguirá sendo!”. Ele agradeceu o empenho da Secretaria de Segurança Pública do DF e do governo do Distrito Federal por todo apoio à Polícia Federal. Segundo o ministro, “tudo será apurado”.

Pelas redes sociais, o futuro ministro da Justiça, Flávio Dino, condenou os protestos. “Inaceitáveis a depredação e a tentativa de invasão do prédio da Polícia Federal em Brasília. Ordens judiciais devem ser cumpridas pela Polícia Federal. Os que se considerarem prejudicados devem oferecer os recursos cabíveis, jamais praticar violência política”, declarou.

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), também pelas redes sociais, definiu como absurdos os atos de vandalismos acontecidos na noite desta segunda-feira em Brasília “feitos por uma minoria raivosa”. “A depredação de bens públicos e privados, assim como o bloqueio de vias, só servem para acirrar o cenário de intolerância que impregnou parte da campanha eleitoral que se encerrou.” Pacheco acrescentou que as “forças públicas de segurança devem agir para reprimir a violência injustificada com intuito de restabelecer a ordem e a tranquilidade de que todos nós precisamos para levar o país adiante.”

Confira:

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Cotidiano

Na véspera de manifestações, Moraes faz série diligências no inquérito que apura atos antidemocráticos

Às vésperas das manifestações programadas em apoio ao presidente Jair Bolsonaro no 7 de setembro, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), deu andamento a diligências no âmbito do inquérito que apura atos antidemocráticos. Apenas nesta segunda-feira, foram cumpridas uma prisão preventiva, busca e apreensão contra suspeitos de financiar as movimentações antidemocráticas e o bloqueio das contas em redes sociais do blogueiro bolsonarista Oswaldo Eustáquio.

As ofensivas contra organizadores, incentivadores e financiadores de atos antidemocráticos nas manifestações desta terça começaram na última semana, com o cumprimento de ordens de prisão contra o blogueiro Wellington Macedo e o caminhoneiro Marcos Antônio Pereira Gomes, o Zé Trovão. Nesta segunda, conforme contou a colunista Bela Megale, mais um mandado de prisão foi expedido, desta vez contra o bolsonarista Márcio Giovani Nique, conhecido nas redes como “professor Marcinho”.

Atendendo a um pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR), Moraes autorizou a prisão preventiva de Marcinho, em Santa Catarina, após afirmar á alguns dias em uma live nas redes sociais que “um empresário grande está oferecendo uma grana federal que vai sair pela cabeça (do ministro do STF) Alexandre de Moraes, vivo ou morto”. Ele também afirmou que existe um agrupamento no Brasil e em outros países que irá caçar “ministro (do STF) onde quer que eles estejam”.

Outro alvo de Moraes nesta segunda foi o blogueiro bolsonarista Oswaldo Eustáquio, que teve suas contas em redes sociais bloqueadas sob suspeita de incentivar os atos antidemocráticos nesta terça-feira. No seu perfil do Twitter, Eustáquio vinha divulgando declarações do caminhoneiro Marcos Antônio Pereira Gomes, o Zé Trovão, que tem articulado um movimento para pedir o impeachment dos ministros do STF no dia 7. O blogueiro chegou a realizar transmissões ao vivo com Zé Trovão, que tem um mandado de prisão em aberto contra ele, já que a Polícia Federal ainda não localizou o bolsonarista.

Em dezembro do último ano, Moraes já havia determinado a prisão preventiva do blogueiro após ele descumprir as restrições de circulação impostas pelo STF enquanto estava em prisão domiciliar. Desde então, Eustáquio é investigado pela participação na organização de protestos que pedem o fechamento do Congresso Nacional e do Supremo, além de pedidos pela volta do AI-5, o ato institucional que endureceu a ditadura militar.

Ainda na tarde desta segunda-feira, a Polícia Federal também realizou busca e apreensão na sede da Associação dos Produtores de Soja do Estado de Mato Grosso (Aprosoja-MT), em Cuiabá, que também foi alvo de bloqueio de contas bancárias determinado pelo ministro Alexandre de Moraes. O prefeito de Cerro Grande do Sul (RS), Gilmar Alba (PSL), flagrado recentemente com R$ 505 mil em espécie no aeroporto de Congonhas, em São Paulo, também foi alvo de busca e apreensão na mesma operação.

*Com informações de O Globo

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Blogueiro bolsonarista acusa Damares de ter caso extraconjugal com um pastor da bancada da bíblia

Se de um lado, Bolsonaro usa um picareta como cabo de guerra contra os irmãos Miranda e a própria CPI da Covid, e o cara se transforma num martelo sem cabo afundando ainda mais Bolsonaro um dia depois de Carluxo requentar aquela farsa que todos conhecem, com a foto de uma cicatriz que nada tem a ver com a suposta facada, demonstrando desespero, por outro lado, o blogueiro Oswaldo Eustáquio manda uma carta a pastores evangélicos acusando Damares Alves, ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, de destruidora de lares por manter um caso extraconjugal com um pastor casado, Humberto Lúcio Lima, da bancada evangélica.

E para azedar ainda mais toda essa meleca, Malafaia já faz pressão a Bolsonaro para degolar a Perpétua bolsonarista, a mais pudica das hipócritas.

Lembrando que o blogueiro picareta, Oswaldo Eustáquio, está em prisão domiciliar, com tornozeleira, mas sua língua está solta.

Junte tudo isso com a inclusão de Flávio e Carlos Bolsonaro na investigação que o STF, através do ministro Alexandre de Moraes, determinou contra os que montaram uma indústria de difamação e mentiras nas redes sociais, que o resultado não poderia ser outro, um Bolsonaro ainda mais desesperado e mais perto da boca do inferno.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Política

Quando prendia petistas na farsa da Lava Jato, a PF deixava o preso discursar como fez o bolsonarista Oswaldo Eustáquio?

Quando se vê o vídeo do bolsonarista Oswaldo Eustáquio discursando, pateticamente enrolado na bandeira do Brasil, pensa-se, o picareta deve estar esquentando a voz e já já vai cantar ópera.

É a primeira vez na vida que vejo preso fazer discurso político na hora de entrar no camburão.

Ninguém veria uma cena como essa em que o preso pode discursar sendo ele um petista na hora da prisão da operação Lava Jato, que era uma farsa em que o juiz era o corrupto e o ladrão e, como se sabe, o japonês da Federal era o rei da contravenção.

Preso ali não tinha vez, quem usava os holofotes em cada prisão efetuada eram os atores da Força-tarefa de Moro, incluindo delegado da PF, gente da Receita Federal e as estrelas do Ministério Público Federal do Paraná quando faziam coletiva parecendo os Holling Stones antes do show no Rock and Rio.

Para quem não sabe, Oswaldo Eustáquio, que é uma mistura de Augusto Nunes com Roberto Jefferson, é aquele entrevistador bolsonarista do gabinete do ódio que aparece na tela enquanto entrevistava o Jefferson, numa das fotos que mais rodaram na internet. Ou seja, o homem de confiança de Bolsonaro, foi preso por desobediência ao STF, já que estava em prisão domiciliar e foi parar no gabinete de Damares Alves.

Esse mesmo sujeito, dia desses, após sua prisão domiciliar, mereceu uma entrevista com a turma do Pingo nos Is, comandada por Augusto Nunes, em que ele disse textualmente que montaria uma super estrutura em casa, com estúdio profissional para, mais uma vez, em desobediência ao STF, que o proibiu de acessar as redes sociais, seguir com o seu programa.

O que se lembra com bastante clareza é a diferença da Polícia Federal do governo Dilma, durante a Lava Jato, que tinha total liberdade, e a de agora, com Bolsonaro, que é uma parte bolsonarista e a outra, morista. Uma segue Ramagem, outra segue Valeixo.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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PF investiga transações financeiras entre assessores de Damares Alves e blogueiro bolsonarista

Investigadores detectaram que funcionária do ministério pagou aluguel da residência de Oswaldo Eustáquio e que blogueiro fez transferências para funcionários da pasta.

A Polícia Federal passou a investigar transações financeiras entre quatro assessores do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, comandado por Damares Alves, e blogueiro bolsonarista Oswaldo Eustáquio. A apuração acontece no âmbito do inquérito que investiga a realização e o financiamento de atos antidemocráticos e que tem Eustáquio como um dos alvos, que chegou a ficar preso por dez dias.

As suspeitas foram apontadas pela delegada Denisse Dias Ribeiro durante depoimento de Sandra Mara Eustáquio, conhecida como Sandra Terena, esposa de Eustáquio e ex-secretária Políticas de Promoção da Igualdade Racial do ministério de Damares. Ela foi exonerada após O GLOBO revelar que a PF investigava a relação de Sandra com os atos antidemocráticos.

Durante o depoimento, a delegada questionou Sandra sobre diversos repasses do jornalista Oswaldo Eustáquio para quatro funcionários do ministério, em valores inferiores a R$ 10 mil. Parte das transferências foram justificados por Sandra como o pagamento de empréstimos, enquanto outra parte ela preferiu não esclarecer e usou seu direito de permanecer calada.

A PF também perguntou por que uma funcionária do ministério pagou, em junho deste ano, o aluguel da residência onde Sandra e Eustáquio moravam em uma área nobre de Brasília no valor de R$ 5.333,33. Ela respondeu que pediu o dinheiro emprestado para a funcionária. No entanto, quando Sandra foi perguntada se a servidora pagava contas em seu nome, recorreu novamente ao direito de ficar em silêncio. A delegada também questionou o endereço dessa funcionária e se ela “ desempenha atividades de lides do lar” na casa do casal. Sandra disse que a servidora não exercia atividades domésticas em sua casa, mas não quis respondeu sobre o endereço da ex-colega.

A delegada ainda questionou Sandra se ela repassou informações internas do ministério para os grupos que organizaram atos antidemocráticos, o que ela negou. Sandra também afirmou ser contra a intervenção militar e disse não ter participação nas manifestações.

Perguntada sobre sua relação com Damares Alves, Sandra afirmou que conhece a ministra há aproximadamente dez anos por ser pesquisadora da área de infanticídio indígena, que seria um assunto de interesse da ministra.

 

*Com informações de O Globo

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