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Com uma iminente derrota, comissão do voto impresso achou melhor levar uma facada do Adélio e encerrar a sessão

Bolsonaristas chegaram a fingir que a internet havia caído para interromper a votação.

Parlamentares da oposição denunciaram a ilegalidade e a presidência foi tomada.

Paulo Eduardo Martins, do PSC, presidente da Comissão do Voto Impresso, decidiu colocar a bola debaixo do braço e encerrar a sessão em que o tema seria apreciado nesta sexta-feira.

Percebendo que o texto seria rejeitado de goleada, achou melhor retirar o time de campo, numa decisão vergonhosamente unilateral, merecendo duras críticas dos parlamentares da Comissão que, corretamente, classificaram de molecagem a manobra picareta, como é comum no mundo da terra plana.

Então, o deputado do PT, Arlindo Chinaglia assumiu a presidência da Comissão e afirmou que o artigo 21 dava-lhe a garantia de presidir, já que o presidente de forma vigarista e ilegal a encerrou.

Chinaglia ainda denunciou a malandragem do presidente da Comissão de manter aberto somente o microfone do relator, além dos parlamentares bolsonaristas terem simulado uma queda na conexão da internet, fingindo não ouvir os demais parlamentares que denunciavam a picaretagem.

A deputada Fernanda Melchionna, do Psol, fez um tuíte explicando a manobra dos bolsonaristas.

*Da redação

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Há cinco meses, Eduardo Bolsonaro blinda amiga de explicar contratos espúrios

Há cinco meses, Eduardo Bolsonaro blinda amiga de explicar contratos espúrios

Fora dos holofotes desde que foi demitida da Apex, Letícia Catelani ainda tem contas pendentes com a Câmara. Na terça-feira completou cinco meses que o requerimento para que ela seja ouvida na Comissão de Relações Exteriores da Câmara foi aprovado.

Aécio Neves (PSDB/MG), Arlindo Chinaglia (PT/SP) e Rubens Bueno (Cidadania/PR) alegaram que ela precisava dar explicações sobre sua declaração de que teria sido demitida porque não cedeu à pressão do governo pela manutenção de “contratos espúrios”.

E por que ela não depôs à Comissão? Porque o presidente, Eduardo Bolsonaro, que é muito próximo de Catelani, ainda não pautou a sua convocação.

 

 

*Lauro Jardim