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O bastidor que Bolsonaro esconde sobre o enterro do voto impresso

Ao atacar o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e as urnas eletrônicas em live transmitida na noite da última quinta-feira (7), Jair Bolsonaro passou boa parte do tempo criticando o ex-presidente do TSE Luís Roberto Barroso pelo que chamou de “interferência” nas discussões do Congresso que resultaram no enterro da PEC do Voto Impresso, diz Malu Gaspar, O Globo.

Mas um detalhe crucial foi convenientemente deixado de lado pelo atual ocupante do Palácio do Planalto: o papel-chave que o presidente nacional do partido de Bolsonaro, Valdemar Costa Neto, teve na estratégia que barrou a proposta.

Em julho de 2021, meses antes de Bolsonaro se filiar ao PL, Valdemar atuou em dobradinha com integrantes do TSE para derrotar aquela que era uma das principais bandeiras do presidente da República.

“Em dado momento – me acusam de interferir na PF o tempo todo – por interferência do Barroso, ele vai pra dentro do Parlamento, conversa com líderes partidários, e no dia seguinte – não sei que palavras maravilhosas tem o Barroso, que poder de convencimento –, no dia seguinte a maioria dos líderes muda a composição da comissão que analisava a PEC do Voto Impresso, bota parlamentar para votar contrário”, esbravejou Bolsonaro na live.

“Perdemos na comissão por interferência do Poder Judiciário. No plenário, nós ganhamos, mas não conseguimos os 308 (votos necessários para garantir a aprovação da PEC). O ministro Barroso, bem como o ministro Moraes e Fachin, são unidos, parecem um só corpo, uma só ideia.”

De fato, Moraes e Barroso foram a campo para barrar o avanço do voto impresso. O que Bolsonaro não contou na live – e não gosta de admitir – é como Valdemar foi decisivo para que a articulação dos ministros desse certo.

Foi o próprio Moraes quem contou a história em uma reunião a portas fechadas com Valdemar na sede do TSE, em março deste ano.

O encontro, promovido por Edson Fachin, tinha sido marcado para tratar do combate a fake news e do cadastro eleitoral de jovens – dirigentes de outros partidos participaram de conversas no TSE para tratar do mesmo assunto.

Além de Moraes e Fachin, acompanharam a audiência com Valdemar o ministro Sérgio Banhos, a equipe jurídica da campanha de Bolsonaro e auxiliares do TSE.

Segundo o relato feito à equipe da coluna pelos presentes, durante a conversa, Moraes rememorou um café da manhã ocorrido lá atrás, em meados de 2021, em que se discutiu como lidar com a PEC da deputada Bia Kicis (PL-DF) que estava em discussão na Câmara.

Enquanto se debatia como impedir que a proposta fosse adiante, o próprio Valdemar foi quem sugeriu encerrar a questão já na comissão que analisava o voto impresso. E não só sugeriu como agiu.

Fez algumas ligações e ordenou a substituição de dois deputados do PL que eram a favor do voto impresso por parlamentares contrários ao projeto. A iniciativa provocou um “efeito dominó” em outras legendas, que fizeram o mesmo.

Não à toa, Moraes se referiu a Valdemar naquela reunião como “grande parceiro da Justiça Eleitoral”. Mas esse não parece ser um tema bem vindo nas lives presidenciais.

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Vídeo: Se o PT quiser auditar o resultado da eleição de 2018, Bolsonaro será contra, assim como a CPI da facada

Será que Bolsonaro quer mesmo voto impresso e urna auditável? Duvido.

Por que um candidato que venceu a eleição colocaria em xeque as próprias urnas que deram a ele a vitória? Qual é o sentido disso? Nenhum. A não ser que ele queira o oposto e corre na frente e sai gritando pega ladrão, como qualquer punguista.

A negativa de Bolsonaro para abrir uma CPI da facada deixa claro que, ao contrário do que berrava, não quer que abra nenhuma investigação para apurar o caso, porque sabe que é uma farsa.

Assista:

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Máquina de guerra virtual de Bolsonaro fuma, bate biela e PEC do voto impresso é derrotada

Em resumo, o que ocorreu ontem foi a irônica puxada de tapete que Ciro Nogueira e Arthur Lira deram em Bolsonaro. Pior, o esperto que achou que tinha o centrão nas mãos, tomou um calça arriada e nem pode reclamar, senão toma um impeachment na fuça.

Na verdade, Bolsonaro, com essa bravata, revelou que caminha numa pinguela sobre um rio de piranhas. Mas foi o que restou pra ele, o que revela que a tal máquina de fake news de Bolsonaro sempre foi uma grande mentira.

O que o levou à vitória em 2018 foi uma combinação de eventos acionados na onda do antipetismo a todo custo imposto pela mídia e pelos interesses neoliberais que cercavam a candidatura de Bolsonaro para se chegar ao resultado que se chegou.

Bolsonaro, para não cair, cercou-se de gente do centrão e, ontem, mostrou que está cercado pelos caciques desse bloco que é historicamente extremamente maleável e se adapta facilmente a qualquer mudança de vento.

Ou seja, o centrão deixou claro nessa votação que impôs derrota a Bolsonaro, que os ventos mudaram e deixaram Bolsonaro mais refém de uma teia de interesses que vão muito além do que aparenta.

Um moribundo político carregando a culpa por quase 600 mil mortes por covid, uma economia em frangalhos, desemprego batendo recordes e a devolução do Brasil ao mapa da fome com 20 milhões de miseráveis, já é um moribundo caríssimo. Soma-se a isso o vulcão de denúncias de corrupção que estão sendo reveladas pela CPI do genocídio, o resultado não poderia ser outro.

Se chegar até 2022, o governo Bolsonaro caminhará como um morto-vivo. Foi isso que ficou explícito ontem com sua derrota na PEC do voto impresso.

Para piorar um pouco mais, o apelo de usar os militares foi um tiro de espalha chumbo no próprio pé.

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Depois de virar chacota internacional, Bolsonaro, o presidente da República das bananas é derrotado na PEC do voto impresso

Nada mais raquítico e anêmico do que a demonstração de força de Bolsonaro.

Depois da cena patética do desfile na Praça dos Três Poderes com um monte de cacarecos fumando e virar chacota internacional em que o Brasil de Bolsonaro foi classificado como a República das bananas, o “presidente” e os bolsonaristas, usando as mais baixas formas de pressão para aprovar a PEC do voto de papel, chamado de voto impresso, tomaram uma cipoada, já que precisava de 308 votos para aprovar e conseguiu apenas 229 votos a favor.

Ou seja, com toda a máquina nas mãos, promessa de orçamento para emendas parlamentares e todo aquele jogo sujo que Bolsonaro vem jogando, hoje azedou e a PEC do voto impresso talhou.

Para piorar, Bolsonaro expôs as Forças Armadas brasileiras ao ridículo, e não adianta dizer que foi coisa da oposição ou mesmo da esquerda, grandes jornais internacionais, até mesmo conservadores, ridicularizaram o Brasil de Bolsonaro com a sua demonstração de provincianismo em que o país é retratado como republiqueta onde os militares usam a força das armas para intimidar as instituições.

O fato é que a demonstração de força de Bolsonaro pariu um rato, e isso, politicamente, vai lhe custar muito mais caro do que ele imagina.

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Bolsonaristas fazem ameaças de morte a deputados contrários ao voto impresso; PSOL aciona PF

“E aí, bandida? Com medinho dos tanques? Sua hora vai chegar”, diz uma das mensagens enviadas por bolsonarista a parlamentar.

A bancada do PSOL na Câmara dos Deputados enviou à Polícia Federal (PF), nesta terça-feira (10), um ofício em que denuncia ameaças de bolsonaristas a parlamentares e pede ao órgão apuração e providências.

Segundo a denúncia, deputados de diferentes partidos que são contrários à PEC do voto impresso vêm sendo alvo de intimidações, inclusive com ameaças de morte.

Muitas das mensagens, inclusive, fazem referência ao desfile militar com tanques de guerra e que contou com a participação de Jair Bolsonaro no Palácio do Planalto, na manhã desta terça-feira.

“E aí, bandida? Com medinho dos tanques? Sua hora vai chegar”, diz uma das mensagens ameaçadores enviada por um bolsonarista a uma deputada do PSOL.

“As tentativas de intimidação não são fatos isolados. Inflados pelo discurso de ódio e autoritarismo do Presidente Jair Bolsonaro, seus apoiadores se sentem legitimados para instigar todo tipo de violência. Em um contexto de ascensão da extrema-direita, a situação em que se encontra o país é, portanto, de enorme gravidade e demonstra uma escalada de violência que coloca em risco a própria democracia brasileira”, diz um trecho do ofício enviado à PF.

No documento, o PSOL anexou inúmeras imagens que mostram essas ameaças sendo feitas por e-mail e mensagens via redes sociais.

A PEC do voto impresso, que já foi derrotada em comissão especial e é o principal motivo para a intimidação de bolsonaristas, é analisada pelo plenário da Câmara nesta terça-feira.
Deputado do PSL muda voto após ameaças

Nesta segunda-feira (9), o deputado Nereu Crispim (PSL-RS) relatou pelas redes sociais que vem sendo ameaçado para votar a favor do voto impresso e que, por isso, decidiu se posicionar contra.

“Depois de receber varias ameaças querendo me impor a votar a favor do voto impresso acabei de tomar uma decisão! Voto contra! Essa proposta está contaminada de autoritarismo, tirania e ódio! Se zelassem pela democracia, até poderia avaliar! Brasil acima de todos!”, escreveu em suas redes sociais.

O vice-presidente da Câmara, Marcelo Ramos (PL-AM) também fez relato parecido.

“Cada mensagem agressiva e arrogante que recebo para votar pelo tal ‘voto impresso auditável” – seja lá o que isso significa – mais convicção tenho do meu voto contra! Se estou contra essa gente é porque estou ao lado da Democracia. Não gastem energia comigo. Voto contra!”, declarou.

Bolsonaro tem defendido a pauta do voto impresso como forma de tumultuar o processo eleitoral, visto que ele já deu sinalizações de que não aceitará o resultado da eleição de 2022 caso perca o pleito.

Voto impresso deve ser derrotado

De acordo com levantamento feito pelo gabinete da deputada federal Jandira Feghali (PCdoB-RJ), a PEC do voto impresso deve ser derrotada com ampla maioria dos votos.

Segundo Feghali, serão 329 votos contra, 86 a favor e 57 deputado ainda não decidiram. Os partidos que devem votar em bloco contra a PEC são: PCdoB, PT, PL, PSD, MDB, PSDB, PSB, DEM, PDT, SD, PSOL, AVANTE, CIDADANIA, PV E REDE.

Já os partidos favoráveis são: PSL, PROS, PSC E PTB. O PP, por sua vez, liberou a bancada.

*Com informações da Forum

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Depois de pautar a mídia com mais embustes, Bolsonaro diz que será derrotado na Câmara sobre o voto impresso

Bolsonaro, o embusteiro, que nunca teve e nem terá qualquer projeto para o país, nem precisava dizer logo na manhã desta segunda, que a proposta de voto impresso será rejeitada na Câmara dos deputados.

O pra lá de previsível gabinete do ódio já havia tirado da pauta do twitter essa agenda, antecipando que esse embuste já estava na prateleira junto com a farsa da facada de Adélio e a das fezes entupidas.

Bolsonaro podia poupar os ouvintes de uma rádio na Bahia, pois todos já sabiam que tal proposta seria derrotada. Ele, claro, colocou a culpa em Barroso dizendo que ele apavorou parlamentares em reuniões com lideranças para barrar sua proposta de voto impresso, este mesmo voto impresso que ele afirma ter ajudado Biden a fraudar as eleições americanas contra Trump.

A palavra de Bolsonaro vale tanto quanto o resultado de seu governo na saúde, na economia, na educação, no meio ambiente ou em qualquer pasta. E justamente por seu governo representar uma síntese de terra arrasada é que ele vai até 2022, semana após semana, dia após dia, hora após hora, fabricar factoides para servir como capim seco para seu gado que engole suas malandragens porque, na verdade, é tão ou mais malandro do que ele.

A única esperança que se tem, já que a grande mídia censurou a presença de Lula em seus programas, é que ela pare de bancar a leva e traz de Bolsonaro em cada mentira ou ameaça furada que seu governo corrupto e absolutamente inepto produz. Aliás, mentiras é a única coisa que esse governo produziu desde que Bolsonaro chegou ao poder.

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Levar a plenário PEC do voto impresso é ideia típica de idiota com atitude

Luis Costa Pinto – Em política, ter por aliado um idiota com atitude pode se revelar a antessala do 5º patamar do inferno. Na próxima terça-feira, caso não ocorra um recuo inesperado da estratégia traçada às pressas pelos acacianos conselheiros do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira levará a plenário a decisão de arquivar ou manter a tramitação a proposta de emenda constitucional que obriga a impressão dos votos da urna eletrônica. São necessários 308 votos a favor da iniciativa, em dois turnos, para que ela siga viva como tocha incendiária nas mãos de Jair Bolsonaro. Com ela numa mão, e na outra os despojos da Constituição que rasgou, o presidente inflama a cena política nacional. Todos os muros de contenção de desatinos que foram erguidos nos últimos 33 anos para preservar a Carta Magna de bandoleiros e aventureiros como são os bolsonaristas já ardem em chamas.

Num esforço de retórica primitivo, como sói acontecer a tudo que é da lavra do parlamentar alagoano, uma espécie de jagunço das volantes de Eduardo Cunha, Lira anunciou que levaria a proposta para ser votada em plenário apesar de ela ter sido derrotada por 23 votos contrários e escassos 11 favoráveis na Comissão Especial criada para debatê-la e à sua constitucionalidade. À entrada do plenário da Câmara dos Deputados a estátua de bronze de Ulysses Guimarães, em tamanho natural, não se furta de lembrá-lo: a manobra é antirregimental, oportunista, imoral ilegal e só poderia sair da cabeça de um presidente de Parlamento que se curva qual capacho ao chefe do Poder Executivo. O argumento equestre de Arthur Lira – de cavalo xucro, firme-se em tempo – é o de que a proposta será arquivada com o voto da maioria da Casa legislativa e isso não apenas calará o comandante dele, o candidato a autocrata que conspurca a harmonia entre os poderes da República, como também pacificará o ambiente institucional.

Decidido a obnubilar o horizonte sem nuvens dos agostos brasilienses para surgir como único a portar um farol de milha capaz de iluminar ao longe (em que pese cobrar a quilometragem de uso de tal farol qual um parlamentar de mandato uberizado), o presidente da Câmara vende facilidades e cria dificuldades. Na contabilidade da noite do domingo, 8 de agosto, está certo: o bode do voto impresso, argumento de Bolsonaro ar manter tenso o ambiente e coesas suas tropas milicianas, sairá derrotado do bate-chapa em plenário. Mas, e se a proposta de voto impresso tiver menos de 200 votos? Caso o placar seja esse, e não é impossível que isso ocorra, Arthur Lira e Jair Bolsonaro terão um novo e imenso problema em seus colos agrestes e escamosos.

Deitado num confortável colchão de 127 pedidos de impeachment os quais não despacha nem para que avancem, nem para que sejam arquivados, porque deles emanam as bandeiradas do taxímetro que o conecta ao Palácio do Planalto, Lira argumenta que processos de impedimento do presidente da República não encontram eco na Câmara. Se isso é verdade, a tese do voto impresso a partir da qual Bolsonaro incendiou o País, terá mais de 200 votos, talvez próximo a 260. Placar inútil para fazê-la tramitar, daria enfim o argumento decisivo para que se comece a virar a página com todos fingindo que o debate teria enobrecido a Democracia – o que é mentira, mas, seria vendido como verdade. Vendido, note-se bem.

Entretanto, e se a estapafúrdia proposta de imprimir voto eletrônicos e pôr o Brasil na vanguarda do atraso dos processos eleitorais tiver menos de 200 votos? Isso significaria em tese que, faltando 29 votos, ou menos, para o número cabalístico de 171 apoiadores incondicionais necessários a qualquer presidente que deseje escapar de um impeachment, Bolsonaro estará em péssimos lençóis. Pior que isso: ver-se-á enrolado nas cobertas incendiárias deitado de conchinha com Arthur Lira. Cada movimento milimétrico para fugir da autocombustão terá um preço estratosférico – tipo assim, tarifa de gás de cozinha ou de litro de gasolina em bomba de posto nesses tempos de hiperinflação bolsonarista.

Revelando o tamanho da base de Bolsonaro na Câmara dos Deputados depois da conflagração total com as instituições, com a Avenida Faria Lima e com a mídia tradicional que estavam obsequiosamente genuflexos e calados ante os evidentes arreganhos da Besta em seus cascos trôpegos, a pro-atividade de Arthur Lira ao levar a plenário o que já foi derrotado e comissão será a cunha definitiva para impedir o fechamento da janela do 5º patamar do inferno bolsonarista. A atitude do uber-deputado que preside a Câmara tende a ser uma idiotice excessivamente cara para Bolsonaro e, paradoxalmente, útil para todos nós que exigimos impeachment, já.

*Luis Costa Pinto/247

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No encontro com o enviado de Biden, o genocida repete que teve fraude eleitoral nos EUA com voto impresso

Enquanto ameaça os brasileiros com golpe para fazer o ódio tóxico fluir livremente no país, com seu consentimento, Bolsonaro segue matando mais de mil brasileiros por dia.

Somente ontem, mais de 1200 brasileiros morreram de covid com seu ministério da Saúde corrupto, como escancara a CPI.

O Rio de Janeiro teve a maior taxa de transmissão do coronavírus desde o começo da pandemia, porque simplesmente não há mais vacina, porque o ministério da Saúde do genocida Bolsonaro interrompeu o fornecimento da vacina para o estado.

Enquanto diz que o voto impresso nos EUA produziu fraude eleitoral e tirou Trump do poder, Bolsonaro muda o discurso para sua horda de dementes fascistas e diz que não aceita a urna eletrônica que elegeu essa família de bandidos durante anos e que o voto impresso é que deixaria as eleições no Brasil mais seguras.

A pandemia no Brasil segue descontrolada e Bolsonaro faz de conta que país não vive esse caos sanitário.

A inflação dos alimentos já pode ser considerada uma hiperinflação, o que, consequentemente, força o aumento da taxa de juros, enquanto o endividamento das famílias bate recorde.

No setor público, não é diferente, o colapso avança com um endividamento inédito. O chão de Bolsonaro está cada dia mais mole e, com a economia se esfarelando, a tendência é aumentar o número de desempregados, de miseráveis e de pessoas que têm as ruas como moradia.

E o que quer Bolsonaro? Derrubar a eleição com um golpe e se declarar vencedor de um pleito que não existirá. Esse é o plano real e está cada vez mais claro na cabeça de um psicopata que sabe que, tendo a eleição, seja ela através de urna eletrônica ou de papel, ele perde e, perdendo o poder, perde o controle das instituições e vai direto para a cadeia junto com seus filhos. Por isso ele quer incendiar o país.

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Vídeo: Zezé Di Camargo convoca o gado para defender o voto impresso

Mesmo sendo de origem pobre, Zezé Di Camargo apareceu nas redes sociais não para se solidarizar com as mais de 550 mil famílias que perderam seus entes queridos por culpa de Bolsonaro, muito menos para se solidarizar com os mais de 60% de ex-internados pela covid que enfrentam as graves sequelas da doença, menos ainda pra fazer campanha pela vacinação ou contra a fome dos 20 milhões de brasileiros devolvidos à miséria por Bolsonaro.

O inacreditável Zezé Di Camargo resolveu, depois de quase vinte vitórias eleitorais do clã Bolsonaro, defender junto com ele o tal voto impresso.

Claro que isso não vai passar no Congresso, até porque Ciro Nogueira, quem agora dá as cartas no governo Bolsonaro, é contra.

Mas Bolsonaro não está interessado em promover manifestação em prol do voto impresso dentro do governo convocando Zezé Di Camargo a ajudar a rebocar um pouco de gado para mostrar que ainda resta uma rapa de tacho do bolsonarismo.

Confira:

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Bolsonaro vai ter que engolir a seco, Ciro Nogueira é contra o voto impresso

É exatamente isso. Ciro Nogueira é contra o voto impresso, e essa tem sido a obsessão de Bolsonaro que já afirmou algumas vezes que, sem ele, não haverá eleição em 2022.

Ciro Nogueira é um político habilidoso, e está sempre disposto a apoiar os dois lados da política, de acordo com a conveniência. Quando assumir a Casa Civil de Jair Bolsonaro nos próximos dias, terá que demonstrar essa característica novamente. Além disso, Bolsonaro terá que engolir a seco a sua posição contrária à dele.

Sua posse se dará justamente na semana em que Bolsonaro promete trazer a público um sujeito que demonstrará, sabe-se lá como, que houve fraude nas urnas eletrônicas em 2014.

Só que faz exatamente um mês que presidentes de 11 partidos decidiram se unir contra o voto impresso obsessivamente pregado por Bolsonaro. Num encontro virtual disseram confiar no voto eletrônico e contrários à qualquer mudança nas regras do jogo, inclusive pela falta de tempo hábil para promovê-las. Entre os 11, estava Ciro Nogueira. Aos mais próximos, Ciro confirma que não vê como implementar qualquer alteração a quinze meses do pleito. Embora pondere que, ao contrário dos presidentes dos outros partidos, não tenha tomado qualquer atitude hostil em relação ao voto impresso

Em resumo, que discurso Ciro adotará agora que passa a ser titular de um dos ministérios mais importantes desse governo?

A resposta será dada a partir de hoje, quando Ciro desembarca no Brasil, oriundo do México. Ciro e Bolsonaro, aliás, tem uma reunião marcada para hoje a fim de acertarem os ponteiros.

*As informações são de Lauro Jardim/O Globo

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