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Pois é, Javier Milei, da extrema direita, vence a eleição na Argentina

O representante da extrema-direita à presidência da Argentina, Javier Milei (La Libertad Avanza), venceu a disputa em segundo turno neste domingo (19). Embora o resultado não tenha sido divulgado, a vitória do candidato oposicionista foi reconhecida pelo seu adversário, Sergio Massa (Unión Por La Patria), atual ministro da Economia.

A apuração provisória deverá ser divulgada daqui a pouco. Pelo sistema eleitoral argentino, o resultado provisório se dá a partir dos dados enviados pelo Ministério do Interior de cada seção e que são enviados para a Direção Nacional Eleitoral. A contagem oficial de votos começa 48h depois do fim da votação. A posse está prevista para 10 de dezembro. Ainda assim, o resultado provisório já é considerado como o indicativo de qual candidato venceu as eleições.

Javier Milei é o presidente eleito pela maioria dos argentinos para os próximos quatro anos”, afirmou Massa. “Foi uma campanha muito longa e difícil, com conotações duras e espero que o respeito por quem pensa diferente seja estabelecido na Argentina”, acrescentou. O instituto AtlasIntel projeta vitória de Milei com 52,5%.

A vitória do candidato de extrema-direita representa um avanço para o grupo político na América do Sul. No Brasil, Milei teve o apoio da família de Jair Bolsonaro (PL) e de seus seguidores. Ligado ao peronismo, Sergio Massa tinha o apoio declarado do PT.

Com a vitória de Milei, a direita espera retomar o espaço perdido nos últimos quatro anos na América do Sul. Em 2019, presidentes considerados de direita comandavam dez dos 12 países do subcontinente. Hoje, são apenas três.

A candidata que alcançou o terceiro lugar nas eleições presidenciais da Argentina, Patrícia Bullrich, apoiou oficialmente Milei no segundo turno da disputa. Ela teve 23% dos votos. Ex-ministra do ex-presidente Maurício Macri, Bullrich faz parte da direita argentina e é adepta de um modelo econômico liberal.

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Reclusão e inoperância: Bolsonaro trabalhou apenas 36,5 horas desde que perdeu a eleição

Cálculo considera dados da agenda oficial do Planalto; em um mês, foram três dias úteis inteiros sem atividade.

De acordo com o Brasil de Fato, o presidente Jair Bolsonaro (PL) trabalhou apenas 36 horas e 30 minutos no primeiro mês após a derrota no segundo turno das eleições, entre os dias 31 de outubro e 30 de novembro. Levando em conta os 23 dias úteis desse intervalo – tirando finais de semana e feriados – o candidato derrotado à reeleição trabalhou uma média diária de somente cerca de 1 hora e 35 minutos.

Os cálculos consideram os dados dos compromissos registrados na agenda oficial divulgada pelo Palácio do Planalto, que documenta a duração de cada atividade presidencial. Nesse período, considerando a escala de segunda a sexta, o ex-capitão passou três dias úteis sem nenhum tipo de compromisso oficial.

Entre 1º de novembro, uma terça-feira, e o dia 3, por exemplo, houve um vácuo de quase 48 horas no meio da semana sem encontros oficialmente identificados, até que o presidente recebeu o ministro da Secretaria de Governo da Presidência, Célio Faria Júnior, no Palácio da Alvorada.

Entre os perfis identificados nas agendas, figuram ministros de Estado, assessores pessoais, parlamentares atuantes no Congresso Nacional ou recém-eleitos pelas urnas, bem como alguns poucos interlocutores de grupos de interesse. É o caso do presidente da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Fierj), Eduardo Eugenio Gouveia, que esteve com o presidente na última terça (29).

Bolsonaro não compareceu, por exemplo, à COP27, a conferência das Nações Unidas sobre o clima, realizada de 6 a 18 de novembro, no Egito, nem à reunião da cúpula do G20, na Indonésia, que teve início dia 14. No dia 25, ele interrompeu o jejum de viagens e se deslocou para Guaratinguetá (SP), de onde partiria no dia seguinte para Resende (RJ), com o intuito de participar da Cerimônia do Aspirantado 2022, organizada pela Academia Militar das Agulhas Negras (Aman). A ida a eventos de cunho militar tem sido uma das marcas de seu governo.

Desde que se tornou o primeiro presidente a fracassar na busca da reeleição após o primeiro mandato, Bolsonaro tem se mantido boa parte do tempo recluso no Palácio da Alvorada, residência oficial, com uma rotina bem menos dinâmica do que de costume, além de pouco comunicativa nas redes sociais, seu principal canal de comunicação com apoiadores e sociedade em geral. Logo na primeira semana após a derrota, o ex-capitão alegou erisipela, infecção cutânea que se manifesta nas pernas.

Foram poucos os compromissos cumpridos, sendo a maior parte das agendas sediadas no próprio Alvorada. O freio nas atividades presidenciais acabou deslocando o centro do poder para outro espaço, o Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), onde operam, em Brasília (DF), os núcleos da equipe de transição de governo liderada por Lula. O local virou o principal ponto de atração para imprensa, internautas, lideranças da sociedade civil, entre outros segmentos.

O amortecimento dos trabalhos no Planalto chamou a atenção de opositores a ponto de ir parar no sistema de Justiça: na semana passada, parlamentares do PSOL em São Paulo provocaram a Procuradoria-Geral da República (PGR) com uma notícia-crime que acusa Bolsonaro de abandono de cargo público e pede investigação do Ministério Público Federal (MPF) sobre o caso. A queixa partiu do vereador de São Paulo Celso Giannazi, do deputado estadual Carlos Giannazi e da primeira suplente da sigla no estado para a Câmara dos Deputados, Luciene Cavalcante.

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PL vai ao TSE, pede anulação de parte dos votos e diz que Bolsonaro ganhou no segundo turno

Partido do ainda presidente entrou com representação no tribunal e, sem apresentar qualquer prova de fraude, solicita a anulação dos votos de 279.336 urnas.

O PL, partido do ainda presidente Jair Bolsonaro, protocolou junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), nesta terça-feira (22), uma representação em que pede a anulação de parte dos votos computados no segundo turno das eleições, sem apresentar qualquer prova concreta de fraude, e ainda diz, segundo o site O Antagonista, que Bolsonaro teria vencido o segundo turno.

Na ação, a legenda diz que os votos de 279.336 urnas eletrônica de modelos anteriores ao do ano de 2020 devem ser anulados, sob a alegação de que elas teriam apresentado “mau funcionamento”. O PL diz que, com a anulação desses votos, Bolsonaro teria vencido o segundo turno da eleição com 51%.

A representação é assinada pelo advogado Marcelo Luiz Ávila de Bessa e traz como “provas” a “auditoria” feita pelo Instituto Voto Legal (IVL), contratado pelo partido de Bolsonaro.

*Com Forum

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Opinião

Enquanto um jornal francês anuncia Lula como a estrela da COP27, aqui no Brasil bolsonaristas não aceitam sua eleição

Através de transmissão em redes e podcast de direita,  bolsonaristas tentam alucinadamente a anulação controlada das eleições. Ou seja, as urnas eletrônicas que elegeram Lula, mas que também elegeram governadores, deputados, senadores bolsonaristas, mas para o gado premiado as urnas foram fraudadas, mas de forma seletiva.

A fraude, segundo eles, foi só com os votos em Lula, o que, por si só, é uma piada pronta. Na verdade, é uma rua sem saída para esses idiotas.

Na realidade, Bolsonaro sabe que não há a menor chance de anular a eleição, o que ele tenta é fazer uma barreira de contenção no judiciário para se livrar da cadeia, utilizando manifestações em frente a quartéis do exército, como assombração de lençol, ao passo que joga com a mesma técnica da milícia contra o STF, ameaçando a integridade física dos ministros, inclusive fora do país.

O fato é que Bolsonaro já não existe mais como governante, nem para os brasileiros, nem para o mundo. Hoje, Bolsonaro está reduzido a uma vertigem do gado que não tem nada para fazer na vida.

Duas semanas após sua derrota, somente os abestados acreditam na volta do Messias. Eles ficam tomando chuva na cabeça enquanto Bolsonaro usa a manete para controlar essa xepa de zumbis que sobrou para ele.

O fato é que acabou o discurso com um desgaste gigantesco para as Forças Armadas, sobretudo por culpa de generais da reserva que, já com os pés na cova e com a calça de pijama e a gandola verde oliva empoeirada.

É exatamente isso que sobrou do tal bolsonarismo, tanto que essa gente agora fala sozinha, enquanto Lula fala ao planeta como a grande estrela da COP27 no Egito.

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Bolsonaro intensifica uso da máquina para tentar ganhar eleição; especialistas veem violação

Chefe do Executivo usa Alvorada para anunciar apoios e dispara série de medidas com recursos públicos buscando ganhos na corrida presidencial.

Segundo a Folha, após encerrar o primeiro turno das eleições cinco pontos atrás de seu principal adversário nas urnas, o presidente Jair Bolsonaro (PL) intensificou o uso da máquina pública a seu favor na tentativa de virar o placar.

Nos últimos dias, o chefe do Executivo usou as dependências do Palácio da Alvorada, residência oficial dos presidentes da República, para anunciar apoios de aliados em mais de uma ocasião —em uma clara violação à legislação eleitoral, segundo especialistas consultados pela Folha.

O governo também disparou uma série de medidas buscando efeitos positivos na campanha, como antecipação do pagamento de benefícios sociais pela Caixa, inclusão de novas famílias no programa Auxílio Brasil, perdão de débitos de famílias endividadas e nomeação de concursados da PF (Polícia Federal) e da PRF (Polícia Rodoviária Federal).

Algumas dessas iniciativas foram anunciadas publicamente, em entrevistas coletivas com presença de autoridades do governo, em pleno período de defeso eleitoral, quando normas para gastos públicos e comunicação institucional são mais restritas.

As condutas podem motivar representações junto ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral), de iniciativa de partidos políticos, coligações, candidatos ou do Ministério Público Eleitoral, e resultar em sanções que vão de multa à cassação do mandato —ou inelegibilidade, caso Bolsonaro seja derrotado nas urnas.

O advogado Tarcísio Vieira de Carvalho Neto, representante jurídico da campanha do presidente, foi procurado, mas não se manifestou até a conclusão desta reportagem. Carvalho Neto foi ministro do TSE entre 2014 e 2021.

A corte já avalia se Bolsonaro incorreu em crime eleitoral em razão dos atos do 7 de Setembro, em que foi acusado por adversários de transformar um evento público na Esplanada dos Ministérios em comício. Na visão de especialistas em direito e integrantes da Justiça Eleitoral, eventuais decisões para torná-lo inelegível, neste caso, são improváveis.

Ações recentes podem suscitar novos questionamentos. Parte da agenda positiva do governo antes do segundo turno está calcada na divulgação de uma série de benefícios criados ou ampliados em pleno ano eleitoral, graças a uma PEC (proposta de emenda à Constituição) aprovada pelo Congresso.

Em julho, os parlamentares autorizaram Bolsonaro a injetar R$ 41,25 bilhões em benefícios sociais, apesar de a legislação eleitoral proibir esse tipo de medida no ano de eleição —justamente para evitar o uso da máquina em favor de um dos candidatos. Uma PEC tem maior força legal do que uma lei ordinária.

A estratégia era turbinar as ações voltadas à baixa renda, público que dá mais votos a seu principal adversário, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Apesar de todos os esforços, o presidente terminou o primeiro turno atrás do petista. Por isso, o governo decidiu intensificar a divulgação das ações e lançar novas promessas.

Na terça-feira (4), a presidente da Caixa, Daniella Marques, e o ministro da Cidadania, Ronaldo Bento, convocaram a imprensa para anunciar a antecipação dos pagamentos do Auxílio Brasil. Eles também indicaram a inclusão de 500 mil novas famílias no programa e sinalizaram que o empréstimo consignado (contratação de um crédito mediante autorização de desconto da parcela diretamente do benefício) deve ser destravado ainda neste mês.

Na quinta-feira (5), Marques reapareceu publicamente para anunciar um perdão de até 90% em dívidas de clientes do banco, requentando uma iniciativa que já existe desde 2019.

A advogada eleitoral Juliana Markendorf Noda, membro da Abradep (Academia Brasileira de Direito Eleitoral e Político), afirma que os auxílios, embora aprovados por meio de uma PEC, violam o princípio da anualidade previsto na Constituição. “Uma lei não pode alterar o processo eleitoral que será realizado no mesmo ano”, afirma.

Para ela, a alteração do pleito não se dá apenas pelas regras de funcionamento da votação, mas também pelo contexto político e econômico da disputa. Nesse sentido, ela entende que os auxílios turbinados alteraram substancialmente as condições políticas da eleição. Essa visão é corroborada por ex-ministros do TSE.

A análise da divulgação das medidas pelas autoridades, por sua vez, é uma zona mais cinzenta na visão da advogada. Segundo ela, o enquadramento nas vedações exige uma comprovação do caráter eleitoreiro do anúncio.

Procurada, a Caixa disse que “a realização de entrevistas ou reportagens relativas às atividades mercadológicas não ofende a legislação eleitoral”. Segundo o banco, cartilhas internas a respeito dos limites da atuação dos agentes públicos em períodos de campanhas eleitorais orientam a conduta dos dirigentes.

Bolsonaro, por sua vez, realizou anúncios diários no Palácio da Alvorada entre terça e quinta, nos quais recebeu o endosso público de governadores reeleitos como Romeu Zema (Novo), de Minas Gerais, Ibaneis Rocha (MDB), do Distrito Federal, e Ratinho Jr. (PSD), do Paraná. Ao todo, 11 governadores já declararam apoio ao chefe do Executivo.

Um ex-ministro do TSE ouvido pela Folha avalia que os anúncios feitos no Palácio da Alvorada após o primeiro turno ferem a legislação eleitoral. Ele cita o artigo 73 da Lei nº 9.504, de 1997, segundo o qual é proibido aos agentes públicos “ceder ou usar, em benefício de candidato, partido político ou coligação, bens móveis ou imóveis pertencentes à administração direta ou indireta”.

A norma prevê uma exceção: titulares de cargos do Executivo nas esferas federal, estadual ou municipal, podem usar as residências oficiais para reuniões de campanha, desde que os encontros não tenham caráter de ato público.

Para o ex-ministro, porém, a partir do instante em que Bolsonaro sai aos jardins, ainda nas dependências do palácio, e anuncia apoios diante das câmeras, e com ampla exposição nas redes sociais, fica configurado o caráter público.

Editada no fim dos anos 1990, a Lei nº 9.504 atualizou procedimentos após a emenda à Constituição que passou a admitir a reeleição.

A norma autorizou o uso das residências oficiais por questões práticas, de economicidade, ao dispensar toda uma mobilização de aparato de segurança que seria exigida para deslocamento dos mandatários para reuniões em outros locais.

O TSE, inclusive, confirmou o dispositivo nas eleições presidenciais de 2014, ao julgar uma representação do PSDB, que acusou a então presidente Dilma Rousseff (PT), uma candidata à reeleição, de ter violado a regra após uma foto de uma reunião com líderes do PT no Palácio da Alvorada ter sido exibida no site do Instituto Lula. Os tucanos reivindicavam veto ao uso do local pela petista para supostos fins eleitorais.

“O ato de se publicar ou ilustrar determinado fato num sítio de internet, ou em qualquer outro veículo de comunicação e divulgação, não tem, por si, o poder de convertê-lo em ato público, considerada a inteligência da norma para os fins eleitorais”, diz trecho do voto do ministro Admar Gonzaga, relator da matéria.

A jurisprudência da corte eleitoral, no entanto, muda em função da atualização nos meios de comunicação, do avanço das redes sociais, como lembra um ex-corregedor-geral Eleitoral.

Resultado disso, segundo ele, foi a recente proibição imposta a Bolsonaro pelo TSE, que o proibiu de realizar lives transmitidas a partir do Alvorada.

A advogada Juliana Noda também entende que houve violação. “A utilização do espaço remete ao que aconteceu na embaixada em Londres [onde Bolsonaro discursou em ato considerado como eleitoral pelo TSE]. É uma conduta vedada e pode caracterizar abuso de poder político e econômico”, diz.

Antes do início do defeso eleitoral, em 2 de julho, ministros da área econômica foram orientados a evitar exaltação de feitos do governo que pudessem parecer propaganda eleitoral, bem como fugir de comparações com gestões passadas. Nem sempre isso tem sido seguido.

O governo já usou a estrutura estatal de rádio e TV para veicular 24 minutos de entrevista do ministro Paulo Guedes (Economia) exaltando o desempenho da economia em transmissão para todo o Brasil a 17 dias do primeiro turno das eleições. Na quinta-feira (6), o canal exibiu um pronunciamento de ministros, entre eles Guedes, em que ele novamente destacou aspectos que ele considera positivos da atual gestão.

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Consultoria Eurasia diz que Lula tem 65% de chance de vencer a eleição presidencial

Lula precisa conquistar menos votos do que Jair Bolsonaro.

De acordo com o Valor Econômico, diante do retrato apresentado pelas urnas no domingo (2), o Eurasia Group reduziu as apostas na vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para a Presidência da República, de 70% para 65%. É que a distância entre o petista e o segundo colocado, o presidente Jair Bolsonaro (PL), que busca a reeleição, foi menor que o esperado na disputa do primeiro turno das eleições.

Lula teve 48,4% dos votos e Bolsonaro, 43,2%, uma distância de cinco pontos em comparação à média dos levantamentos de intenção de votos, que mostravam o petista com média de 8 a 10 pontos à frente. Apesar disso, a consultoria reafirma Lula como favorito numa corrida eleitoral mais “apertada” no segundo turno.

Ademais, em caso de vitória, o petista terá menos “margem de manobra” no Congresso Nacional após os resultados das urnas para senadores e deputados.

“[Lula é favorito] Não apenas porque ele superou Bolsonaro em cinco pontos e estava perto da maioria absoluta, mas porque sua liderança no segundo turno provavelmente crescerá em 1 a 2 pontos, dada a divisão dos candidatos restantes”, diz a análise assinada por Christopher Garman, diretor para as Américas do Eurasia Group, e outros executivos da empresa.

Lula continua como favorito na avaliação da Eurasia, porque, embora as pesquisas subestimassem o apoio a Bolsonaro, elas não estavam tão erradas quanto à parcela de votos do candidato da esquerda. O percentual obtido pelo PT dos votos válidos está próximo do que a maioria das pesquisas previam (a média foi de 47% – 48%).

Segundo a análise, a campanha de Lula terá de buscar apenas 1,6% dos 8% de eleitores que apoiam candidatos da chamada terceira via para empurrá-lo para mais de 50%. Na leitura do Eurasia Group, 8% do eleitorado que votou em outros candidatos vão “rachar” um pouco a favor de Lula.

Herança de votos

“Simone Tebet, que recebeu pouco mais de 4% dos votos, por exemplo, deve ser favorável a Lula”, diz o texto, sobre a candidata do MDB. Já os apoiadores de Ciro Gomes (PDT), que encerrou a noite com 3% dos votos, podem se dividir uniformemente, e os 1% restantes de Soraya Thronicke (União Brasil) e Felipe D’Avila (Novo) tendem a migrar para Bolsonaro, avaliam os especialistas.

Assumindo uma divisão de 60/40 desta votação a favor de Lula, reitera a análise, o quadro pode indicar que as pesquisas de segundo turno publicadas no início desta semana mostrem Lula com 53% dos votos contra 47% para Bolsonaro, projeta o Eurasia. “Mesmo que Bolsonaro consiga 70% dos votos restantes dos outros candidatos — uma suposição otimista — ele ainda ficaria aquém de uma vitória no segundo turno, pois chegaria a 49%”.

O cenário sugere, dizem os analistas, que, para vencer, Bolsonaro terá que convencer os eleitores que apoiaram Lula no primeiro turno a mudar seus votos. “Lula parece mais forte na questão principal desta eleição, uma mistura de preocupações sociais e econômicas”, diz ainda a análise.

Uma das razões pelas quais o Eurasia Group nunca reduziu as chances de Bolsonaro vencer para muito abaixo de 30% vem da aprovação do governo. De acordo com dados de mais de 300 eleições coletadas pela Ipsos Public Affairs, governantes com 40% de aprovação antes da campanha — foi caso de Bolsonaro — tendem a ganhar pouco mais da metade das eleições.

Ademais, é positivo para o atual presidente que a economia esteja melhorando, e ele terá mais quatro semanas para tornar mais eficaz sua mensagem na campanha, apresentando um conjunto mais robusto de propostas para combater a desigualdade social e o alto custo de vida. Lula também teria que cometer alguns erros, o que é “improvável, mas possível”, diz a análise.

Um desempenho melhor do que era esperado dos partidos de direita que apoiam Bolsonaro nos Estados e no Congresso terá repercussões políticas a um eventual governo Lula. Segundo a consultoria, é fator que trará mais dificuldades para a aprovação de medidas que aumentem impostos — o que já seria difícil —, o que, por sua vez, acaba por moderar algumas das ambições políticas de eventual governo petista.

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Lula, ao votar em São Bernardo: ‘Essa é a eleição mais importante para mim’

Petista votou acompanhado de Janja, Alckmin, Haddad e França, e seguirá o resultado da votação à noite em hotel no Centro de São Paulo.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) votou na manhã deste domingo na Escola Estadual Firmino Correia de Araújo, em São Bernardo do Campo, região metropolitana de São Paulo e berço político do petista. Ele estava acompanhado da mulher, Rosângela da Silva, a Janja, do candidato a vice Geraldo Alckmin (PSB), do candidato do PT ao governo de São Paulo, Fernando Haddad (PT) e do candidato ao Senado, Márcio França (PSB). Jornalistas de vários países do mundo também acompanharam a votação de Lula, que chega ao pleito deste domingo com chances de vitória no primeiro turno.

— Não queremos mais ódio, não queremos mais discórdia, queremos um país que viva em paz — disse Lula. — Esta é a eleição mais importante para mim. É engraçado, porque eu já votei em mim em 89, 94, 98, 2022, 2006, fiquei sem votar em mim em 2010, 2014, 2018, e agora estou votando outra vez no 13, e esse 13 sou eu mesmo. Estou muito feliz, muito feliz.

Pesquisa Quaest divulgada no sábado mostra que Lula tem 49% dos votos válidos; Bolsonaro tem 38%. Já a Datafolha indica que Lula mantém chances de vitória no primeiro turno, com 50% dos votos válidos a um dia da eleição. O mesmo cenário é indicado pela pesquisa Ipec, que mostra Lula com 51% dos votos válidos.

Os bolsonaristas mais fanáticos terão que se adequar à maioria da sociedade. A maioria da sociedade não quer confronto, quer paz. As pessoas não querem na sua maioria a venda de armas, querem a distribuição de livros. Eu acho que a maioria das pessoas vai viver em paz. Aqueles que não quiserem, que desrespeitarem a lei, é problema deles. Mas acho que será fácil a gente restabelecer a paz e a democracia neste país — afirmou Lula em coletiva depois de votar. — Vai ter quem não vai querer nunca se adaptar, como tem em todos os partidos políticos, em todas as tendências ideológicas, mas a maioria da sociedade quer paz, quer tranquilidade, quer harmonia, quer trabalhar, produzir e viver bem.

— Ninguém precisa governar com o centrão. Você governa com os partidos que elegerem deputados e senadores. Vamos aguardar os resultados das eleições hoje, você vai ver que terá muito mais gente diferente eleita. Você vai conversar com cada partido que tiver voto. Tanto eu como o Alckmin temos muita experiência em trabalhar na adversidade. Nós não queremos que para que a gente governe tenha que ter um Congresso subserviente. Nós não queremos isso. Queremos um Congresso que funcione como Congresso, que cobre, que aprove as leis, que dispute com o governo. Que faça o orçamento, mas que o governo execute — acrescentou o petista.

*Com O Globo

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Opinião

Bolsonaro transformou eleição em plebiscito sobre democracia

Urnas decidirão futuro da Constituição de 1988, que atravessou últimos quatro anos aos trancos e barrancos.

O Tribunal Superior Eleitoral negou um pedido do PL para restringir a oferta de transporte público neste domingo. Na decisão de ontem, o ministro Benedito Gonçalves classificou a ideia como “absurda”. O partido de Jair Bolsonaro queria usar o Judiciário para dificultar o caminho dos pobres até a urna.

O capitão é o quarto presidente brasileiro a disputar a reeleição. Nenhum outro usou a máquina pública de forma tão ostensiva. Nenhum outro cometeu tantos abusos para tentar se perpetuar no poder.

Eleito com discurso liberal na economia, Bolsonaro mudou a Constituição e implodiu o teto de gastos para injetar dinheiro na veia do eleitor. Em plena campanha, manipulou os preços dos combustíveis, distribuiu benesses a taxistas e turbinou o programa que substituiu o Bolsa Família — ao qual ele costumava se referir, num passado recente, como “esmola” e “farelo”.

Nada disso funcionou, e o capitão continuou a enfrentar uma muralha de rejeição entre os mais pobres. Num ato de desespero, ele agora tentou cortar os ônibus para impedi-los de votar em seu oponente.

Bolsonaro pôs todo o aparato do Estado a serviço da reeleição. Transformou os palácios em estúdios de gravação, fez da TV pública um veículo de propaganda, recrutou os militares para animarem seus comícios no Sete de Setembro. A delinquência eleitoral transcendeu as fronteiras do país. Até o velório da rainha Elizabeth II, em Londres, virou palanque para o candidato da extrema direita.

Os crimes foram assistidos passivamente pela Procuradoria-Geral da República, rebaixada à condição de escudo da família presidencial. Além de sequestrar a PGR, o bolsonarismo se apropriou da Polícia Federal, da Receita Federal e da Abin. O Ministério da Cultura foi extinto. Órgãos como Ibama e Funai, encarregados de proteger o meio ambiente e as minorias, sofreram um processo de desmonte.

A ameaça de captura do Supremo levou quatro ex-presidentes do tribunal a declararem voto útil contra Bolsonaro. O ato é inédito desde a redemocratização, o que reforça a gravidade do momento brasileiro.

Em desvantagem nas pesquisas, o candidato a autocrata ameaça se insurgir contra uma possível derrota. Na reta final da campanha, ele investiu no golpismo e elevou os ataques ao TSE, que foi obrigado a restringir o porte de armas em seções eleitorais. Um eventual segundo turno premiaria o capitão com mais quatro semanas para apostar na conflagração do país.

A escalada autoritária transformou a eleição de 2022 num plebiscito sobre a Constituição de 1988, que faz aniversário na próxima quarta-feira. A Carta atravessou os últimos quatro anos aos trancos e barrancos. O que se define a partir de hoje, nas urnas, é a sua sobrevivência.

O projeto de demolição não se esgota em quatro anos. O capitão já deixou claro que seu próximo objetivo, se reeleito, é domesticar o Supremo Tribunal Federal. Os governistas planejam ampliar o número de cadeiras na Corte, imitando uma manobra da ditadura militar. A consequência seria a criação de uma maioria instantânea a favor do Planalto.

*Bernardo Mello Franco/O Globo

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Opinião

Tudo indica que Lula vencerá a eleição no próximo dia 2

Este está sendo um setembro trágico para Bolsonaro, principalmente para quem imaginava fazer do dia 7 seria seu panteão, vê agora seu mundo de cabeça para baixo, enquanto Lula avança com o voto útil.

Assista:

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Alerta: ONU fala em terror e, pela primeira vez, faz alerta sobre eleição no Brasil

Jamil Chade – Num comunicado inédito na história da recente democracia brasileira, oito relatores da ONU (Organização das Nações Unidas) se uniram para pedir às autoridades, candidatos e partidos políticos no Brasil a garantia que as próximas eleições sejam “pacíficas e que a violência relacionada com as eleições seja prevenida”. A declaração ocorre poucos dias depois de o presidente Jair Bolsonaro usar a tribuna da ONU para fazer campanha política, num gesto que deixou governos estrangeiros indignados com a postura do brasileiro.

O comunicado, mesmo sem citar o nome do presidente brasileiro, critica os ataques feitos contra o Judiciário, contra as urnas e alerta sobre o impacto desse comportamento para a sobrevivência da democracia. Nos bastidores, fontes da ONU confirmaram que a medida foi a maneira encontrada para colocar uma pressão sobre o governo para que não viole as regras eleitorais.

“Exortamos as autoridades a proteger e respeitar devidamente o trabalho das instituições eleitorais. Expressamos ainda nossas preocupações sobre o impacto que tais ataques poderiam ter sobre as próximas eleições presidenciais, e enfatizamos a importância de proteger e garantir a independência judicial”, disseram os especialistas.

“Ameaças, intimidação e violência política, incluindo ameaças de morte contra candidatos e candidatas, continuam a aumentar online e offline, particularmente contra mulheres, povos indígenas, afro-descendentes e pessoas LGBTI – muitas vezes com base na intersecção de identidades”, disseram os relatores. “Tais ações geram terror entre a população e impedem potenciais candidatos de concorrer a cargos”, afirmam.

A declaração foi assinada por Clément Nyaletossi Voule, relator especial sobre os direitos à liberdade de reunião pacífica e de associação, Reem Alsalem, relatora especial sobre violência contra mulheres e meninas, Francisco Cali Tzay, Relator Especial sobre os direitos dos povos indígenas, Mary Lawlor, Relatora Especial sobre a situação das pessoas defensoras dos direitos humanos; Morris Tidball-Binz, Relator Especial sobre execuções extrajudiciais, sumárias ou arbitrárias; E. Tendayi Achiume, Relatora Especial sobre as formas contemporâneas de racismo, discriminação racial, xenofobia e intolerância relacionada; Irene Khan, Relatora Especial sobre a promoção e proteção do direito à liberdade de opinião e expressão; Diego García-Sayán, Relator Especial sobre a independência de juízes e advogado.

Segundo eles, o impacto desproporcional da violência política sobre as mulheres, povos indígenas, afro-descendentes e pessoas LGBTI pode aumentar este efeito assustador entre tais grupos, limitando as oportunidades para sua representação nas decisões que os afetam, perpetuando assim o ciclo devastador da exclusão.

No mês passado, a então alta comissária da ONU para Direitos Humanos, Michelle Bachelet, criticou os ataques de Bolsonaro contra as instituições democráticas e contra as urnas, além de de sua incitação à violência. Sua atitude levou o Itamaraty a apresentar um protesto formal contra a chilena.

No início do ano, ela já havia alertado para o risco de violência, o que levou o governo a elevar o tom contra Bachelet, exigindo que não houvesse “interferência” na eleição brasileira.

Ataques contra Poderes e contra a democracia Sem citar o nome do presidente Jair Bolsonaro, os especialistas expressaram ainda suas preocupações com a “campanha difamatória em curso e com os contínuos ataques contra as instituições democráticas, o Poder Judiciário e o sistema eleitoral no Brasil, incluindo o sistema eleitoral eletrônico”.

“Estamos preocupados que este ambiente hostil represente uma ameaça à participação política e à democracia e instamos o Estado a proteger os candidatos de quaisquer ameaças, atos de intimidação ou ataques on-line e off-line”, disseram os relatores.

Os especialistas ainda fizeram um apelo para que “todos aqueles envolvidos no processo eleitoral devem se comprometer com uma conduta pacífica antes, durante e após as eleições”.

“Os candidatos e partidos políticos devem abster-se de utilizar linguagem ofensiva que possa levar à violência e a abusos dos direitos humanos”, afirmaram. Os especialistas disseram que discursos de ódio, desinformação de gênero e incitação dos candidatos e seus apoiadores durante o período de campanha eleitoral podem desencadear violência.

Para eles, cabe ao estado “assegurar que todos os processos eleitorais sejam não discriminatórios, livres de desinformação, discurso de ódio e incitação à violência. Todas as liberdades fundamentais, incluindo o direito à liberdade de reunião e associação e a liberdade de expressão devem ser defendidas”, afirmaram os oito relatores.

“Exortaram as autoridades brasileiras a tomar medidas específicas, voltadas para aqueles mais em risco, incluindo mulheres, afro-brasileiros, povos indígenas e pessoas LGBTI, para garantir que todos possam participar livremente do processo eleitoral, sem discriminação, assédio ou medo de uma potencial repetição da violência sexual e de gênero”, pediram.

Proteção a jornalistas e observadores No comunicado, os relatores da ONU ainda pediram que as autoridades garantam que a sociedade civil, pessoas defensoras dos direitos humanos, observadores eleitorais e jornalistas possam conduzir seu trabalho legítimo sem intimidações, ataques físicos ou represálias.

“Estamos profundamente preocupados com relatos de assédio e ataques contra jornalistas, em particular contra mulheres. Os jornalistas desempenham um papel crucial durante as eleições, contribuindo para um processo eleitoral livre e inclusivo e para a credibilidade dos resultados”, disseram.

*Com Uol

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