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Vídeo: Mulher entra em trabalho de parto e dá a luz em elevador

Uma mulher de 34 anos entrou em trabalho de parto dentro do elevador do prédio onde mora em Cuiabá, capital do Mato Grosso, na última quinta-feira (16). O parto durou cerca de duas horas e, ao final, sua filha nasceu saudável.

Câmeras de segurança do edifício gravaram as imagens que neste sábado (18) estão sendo reproduzidas nas redes sociais e na imprensa. O vídeo mostra o momento que a dentista Barbara Trindade Passos Casela entra no elevador do prédio acompanhada do marido Laercio Amaro Alves e da mãe.

Barbara acordou durante a noite e avisou o companheiro que sentia que o bebê estava a caminho. Ela pediu então para fosse fotografada pela última vez antes da criança nascer. O marido fez a foto e logo chamou a mãe e o irmão da companheira para irem ao local e auxiliarem no translado da grávida ao hospital.

“Fomos para o banheiro, deu uma contração, depois a gente foi para a sala, deu outra contração. Consegui chegar na porta do elevador e teve outra contração, aí entramos no elevador. Na hora que saí do elevador, eu falei: ‘Não vai dar [para ir até o hospital], acho que ela já vai nascer’. Voltamos e, novamente, entramos no elevador. Na hora que entramos, ela nasceu”, conta Barbara, mãe da pequena Joana.

Após o parto, a família voltou para casa a fim de trocar roupas e toalhas, apresentou a bebê para o irmão mais velho e correu para o hospital para que mãe e filha recebessem atendimento. Ambas devem receber alta hospitalar no próximo domingo. Joana Caselo Amaro nasceu com 41 cm e 2,16 kg.

*Com Forum

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Mundo

A Nova York que choca o mundo pelo recorde de mortes com a Covid-19 e a crueldade com os pobres

A cidade de Nova York encabeça a lista das cidades com maior quantidade de bilionários no mundo e com o maior número de vítimas do coronavírus.

84 bilionários, cujo patrimônio líquido combinado de US$ 469,7 bilhões, é maior do que o PIB da Áustria.

É o mesmo lugar em que o mundo, perplexo, assiste ao enterro de pobres em enormes valas comuns, mostrando que a barbárie capitalista e o conceito de civilização estão cada dia mais distantes, separados pela ganância e pelo egoísmo doentio.

A maior cidade dos EUA é sede das duas maiores bolsas de valores do mundo e abriga a maioria dos bilionários nos últimos cinco anos e tem uma das piores políticas de segregação social que a selvageria liberal pode produzir.

Sem assistência médica, por falta de um sistema público de saúde, os EUA, mas sobretudo Nova York, escancaram a incapacidade do sistema financeiro em conviver com quem está fora de seu mecanismo desumano.

É louco, porque o homem criou um sistema em que o próprio ser humano passou a não ter importância nenhuma e sim o mercado, ou seja, tudo para o mercado e pelo mercado.

Aquilo é um campo de extermínio de quem não tem dinheiro e, portanto, merece morrer da forma mais desumana e bárbara.

Isso é o capitalismo e seus costumes mostrando que, do fanatismo capitalista à barbárie, não há mais do que um passo, e a barbárie sempre terá mais força.

A capital mundial da “liberdade”, com a pandemia do coronavírus, revela que ela só existe como slogan. Quem não tem dinheiro, não tem liberdade nenhuma. Ao contrário, Nova York é brutal com os pobres. Seu fundamentalismo é o consumo e nada deve sobreviver se não for para impulsioná-lo.

Na verdade, o consumo é uma superstição mais forte do que a religião e seu fundamentalismo justifica todas as barbáries em nome do deus mercado.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas