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Vídeo – Lula: ‘A elite brasileira deveria se olhar no espelho e ter vergonha’

O presidente Lula (PT) afirmou hoje que a elite brasileira “deveria ter vergonha” por não investir o suficiente em educação.

Lula exaltou a educação pública e disse que não teve condições de estudar. Ele afirmou que a elite que ocupou o país a partir de Portugal “só imaginava que a gente fosse indígena, negro e trabalhador cortador de cana”, e que a elite brasileira “não imaginava que a gente fosse ser outra coisa”.

“Eu acho que a elite brasileira deveria ter vergonha, deveria se olhar no espelho e ter vergonha. Porque precisou um torneiro mecânico e sem diploma universitário governar esse país para ser o presidente que mais fez universidades na história do Brasil. O presidente que mais fez institutos federais nesse país.” (Lula)

Lula afirmou que o Brasil nunca acreditou na educação. “Esse país foi o último a acabar com a escravidão, o último a fazer a independência, o último a ter o voto da mulher e o último a ter uma universidade federal”, disse ao inaugurar o novo campus da Universidade Federal Fluminense (UFF) em Campos dos Goytacazes, no Rio de Janeiro.

Lula participou do evento ao lado do ministro da Educação, Camilo Santana, o deputado federal Lindbergh Farias (PT-RJ) e o prefeito de Campos dos Goytacazes, Wladimir Garotinho. O governo federal investiu R$ 72,4 milhões nas novas instalações da Universidade Federal Fluminense, em Campos dos Goytacazes (UFF Campos), no Rio de Janeiro. Com Uol.

Veja o que Lula anunciou hoje no RJ:

  1. Assinatura de ordem de serviço para construção do novo campus do Instituto Federal Fluminense (IFF), em Magé, no valor de R$ 14,1 milhões;
  2. Construção de 3 creches e 3 escolas de tempo integral no valor de R$ 46,5 milhões por meio do novo PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) em Comendador Levy Gasparian, Itaperuna, Mendes, Rio das Flores, São Gonçalo e Volta Redonda;
  3. Retomada de 23 obras paralisadas na educação básica em Campos dos Goytacazes e outros 12 municípios fluminenses. O investimento total estimado é de R$ 40,9 milhões;
  4. Novas vaga para o Partiu IF, Programa Nacional de Promoção de Igualdade de Oportunidades para acesso de estudantes

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Sobrinho de Bolsonaro vai a júri popular por tentativa de feminicídio

A Justiça de São Paulo determinou que Orestes Bolsonaro Campos, sobrinho do presidente Jair Bolsonaro (PL), vá a júri popular por tentativa de feminicídio.

Orestinho, como é conhecido, é acusado de ter entrado na casa da ex-mulher, com quem viveu por 17 anos, e tentado matá-la. O sobrinho de Bolsonaro também tentou matar o atual companheiro dela. O caso teria ocorrido em outubro de 2020 em Cajati (SP) —cidade a cerca de 230 quilômetros da capital paulista—, meses depois da separação do casal.

O despacho determinando o júri popular foi publicado no dia 25 de julho, mas a data do julgamento ainda não foi marcada.

O Ministério Público, que apresentou suas alegações finais em maio, pede que Orestes seja condenado por tentativa de homicídio com quatro circunstâncias qualificadoras, que podem elevar a pena. O sobrinho de Bolsonaro responde ainda a um segundo processo, por lesão corporal.

Qual é a acusação? Segundo a colunista Juliana Dal Piva, do UOL, a denúncia do Ministério Público aponta que Orestes ainda tinha uma chave da casa onde a ex-mulher morava com o namorado, o comerciante Valmir Oliveira. Na manhã de 2 de outubro de 2020, ele invadiu a sala enquanto o casal dormia no sofá com um dos filhos de Orestes, de 3 anos.

Ao entrar no imóvel, Orestes teria atingido Oliveira com um pedaço de madeira e sacado uma arma de fogo. Nesse momento, a ex-mulher de Orestes saiu da casa com a criança, e os dois continuaram a luta corporal. No confronto, o sobrinho de Bolsonaro teria atirado contra Oliveira, mas errado o alvo. Imagem de perfuração.

Imagem de perfuração

Uma foto dos autos do processo, revelada pelo UOL no ano passado, mostra uma perfuração de bala na parede externa de um dos quartos da casa, onde dormia a filha mais velha de Orestes, de 9 anos. A menina não foi atingida. Ao deixar o imóvel, a ex-mulher de Orestes pediu ajuda e foi à polícia.

O sobrinho de Bolsonaro responderá por tentativa de homicídio qualificado por motivo fútil, com emprego de meio cruel e mediante recurso que dificultou a defesa do ofendido, contra o casal. Em relação à ex-mulher, pesa ainda a qualificadora de crime contra a mulher por razões da condição de sexo feminino.

tiro - Reprodução processo contra Orestes Bolsonaro Campos - Reprodução processo contra Orestes Bolsonaro Campos

Qual é o parentesco com Bolsonaro? Orestes, que nunca concorreu a um cargo eletivo e não faz aparições públicas com Bolsonaro, é filho de Denise Bolsonaro Campos, irmã do presidente. Em seu perfil no Facebook, há publicações de apoio às visões de Bolsonaro, especialmente em relação à pandemia, mas o presidente quase não é citado.

Procurado para comentar o caso, o advogado Alexander Neves Lopes, que defende Orestes, afirmou que deverá conversar com o cliente amanhã e só posteriormente irá se manifestar.

Sócio de clube de tiro

O UOL revelou, em julho, que Orestes foi, até o ano passado, sócio de um clube de tiro em Cajati. Segundo os documentos registrados na Junta Comercial de São Paulo, em março de 2020, ele constituiu a empresa ao lado do pai, o empresário José Orestes Fonseca Campos, e do irmão, Osvaldo Bolsonaro Campos.

Um mês após se tornar réu por tentativa de feminicídio, contudo, Orestes deixou a sociedade. Apesar de a empresa estar constituída há mais de dois anos, o clube de tiro ainda não consta entre os registrados pelo Exército para operarem, conforme a instituição confirmou ao UOL.

Em julho, a reportagem foi à sede do clube de tiro. Não há placa com informações sobre funcionamento ou sinal de que esteja aberto ao público. Segundo os vizinhos, o estande funciona no subsolo da casa onde Orestes mora.

*Com Uol

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