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Lula presidente

Enquanto o mundo trata Lula como a grande personalidade global, nossa elite o trata com desprezo. Quem está errado?

Lembro-me que uma das conversas que a Rainha Elizabeth teve com Lula foi sobre economia em um país considerado berço do neoliberalismo.

A rainha queria saber como Lula obteve tanto sucesso econômico em um país que pegou quebrado.

Aqui, em nome de uma suposta segurança fiscal, a elite brasileira não usa sequer luva de pelica para atacar Lula. No geral, o rico brasileiro, salvo algumas honrosas exceções, tem dois problemas com Lula, o primeiro, a inveja de seu estrelato internacional jamais dispensado a um presidente brasileiro. O outro problema, não menos importante, é a inabalável popularidade de Lula nas camadas mais pobres da população brasileira.

Os discursos contra Lula e também contra Dilma não contêm qualquer significado técnico, é um monte de coisa nenhuma em que se conta com a ignorância de uma classe média que não sabe nem de si para malhar um presidente que o mundo reverencia.

Todos os destacados chefes de Estado no mundo tratam Lula com reverência máxima.

Agora mesmo já se sabe que, na COP27 no Egito, Lula será a grande estrela. E ao sabor de sua fala, uma nova agenda ambiental para o planeta estará na pauta. Uma agenda que definirá os caminhos da modernidade na economia no mundo, inclusive e sobretudo a forma de produção.

E Lula, que aqui é tratado com ataques baixos por essa elite, é o centro desse debate.

Em sua agenda não consta comer pizza na rua como Bolsonaro que, quando ia a encontros internacionais, voltava de mãos vazias, no máximo, com resíduos de óleo das pizzas que comia com as mãos, o que não assegurou a ele uma passagem despercebida.

Bolsonaro, o queridinho da elite brasileira, é tido como o inimigo do planeta, o inimigo do desenvolvimento moderno, mas sobretudo inimigo da vida. Isso não é pouca coisa.

Uma coisa pode-se destacar, nessa deformação estrutural da nossa elite, é que as classes dominantes jamais se mostraram tão chucras, provincianas, caricatas e burlescas como agora.

O mundo está cada vez mais globalizado, para o bem e para o mal, onde o extrato de convívio pacífico com a comunidade internacional impõe uma relação fluida para que os povos possam se integrar, e os governos naturalmente seguirem essa lógica.

Por isso mesmo Lula é visto como o grande símbolo dessa polifonia, isso de forma natural sem ter que se enrabichar por uma rabeira de proteção que Bolsonaro tentou inutilmente com Trump. Como vimos, ele não obteve qualquer vantagem nessa relação de uma só via, com tapinhas nas costas, imagens fabricadas para o seu consumo interno, que é o do cercadinho.

Há muita coisa por trás disso. Ninguém faz de estalão esse creme de estupidez, isso é cultural numa classe dominante que até hoje não sabe conviver com a abolição, não saiu do Brasil da casa grande, do Brasil fazendão, das sesmarias e da hereditariedade dos bem nascidos, que vivem de sobrenomes e rentismo, que não produz nada e quer assegurar no universo especulativo o status adquirido no berço.

Nossa elite econômica é cada vez mais elite e menos econômica, e não quer imaginar estar num Brasil que se relacione com o mundo através de sua capacidade produtiva, sua inteligência, seu dinamismo econômico.

Essa gente quer viver no mundo dela, cercada de segurança e de costas para o país e para o planeta, como fez o governo Bolsonaro em sua essência.

Só há um jeito disso mudar, é o Estado se colocar a serviço de um país que interaja com o resto do mundo, que tenha capacidade produtiva para enfrentar a competitividade internacional, ao mesmo tempo em que gera emprego e renda para os trabalhadores e riqueza ao país como um todo.

É disso que trata, em última análise, essa aversão que a elite tem de Lula por ser tão amado por líderes e chefes de Estado mundo afora, das mais diferentes correntes e colorações partidárias.

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Política

As viagens de Lula e de Bolsonaro escancaram o provincianismo da elite brasileira

Bolsonaro, o autêntico representante da elite brasileira, apoiado pelos endinheirados desse país, chegou ao poder pelas mãos desse que é o lado mais podre da nação, a nossa classe dominante, os que têm poder, os que mandam na República baseada numa civilização escravocrata em pleno 2021.

Tudo isso somado, forma o que formou, um dos momentos mais trágicos da história do Brasil. E não satisfeito, esse bando que foi parar nos países árabes para protagonizar uma das páginas mais tristes da nossa história, revelando cenas dantescas que naturalmente expõem o que é o bolsonarismo no Brasil para colocar no governo essa grosseria em todos os níveis da condição humana.

Mas é Bolsonaro, o homem que representa como ninguém os opulentos do Brasil. Na verdade, ele é a natureza bruta da matéria morta que produz o pensamento intelectual dos “de cima” que não têm compromisso absolutamente nenhum com o país e estão sempre prontos a ajoelhar diante dos Estados Unidos.

Do outro lado do clero dos abastados, está Lula, amado no mundo, aplaudido de pé pelo Parlamento Europeu e em qualquer lugar civilizado por onde passa.

Mas como temos uma mídia enraizada, mais que isso, subordinada à lei geral da classe dominante, a viagem de Lula não está sendo ignorada pelas redações, mas fervorosamente censurada deixando que as redes e os blogs produzam matérias que ressaltam o esplendor de um líder mundial que espalha alegria, esperança, altivez, independência, mas sobretudo, humanismo. E Lula faz isso assoviando.

E o que temos nos jornalões brasileiros sobre o assunto? Nem uma notinha no escuro das páginas políticas. Na capa, sequer no rodapé há qualquer menção sobre o maior líder brasileiro de todos os tempos que espalha pelo mundo esperança, fazendo chefes de Estados e grandes lideranças políticas exaltarem o fenômeno político representado por Lula no planeta com abundantes reverências a ele.

E é esse Lula que a classe dominante, que tem origem comum nas trevas de Bolsonaro, que odeia Lula, porque odeia o povo brasileiro, povo do qual, como bem disse Maria da Conceição Tavares, Lula é parte integral.

A elite tem somente um único objetivo, tentar inviabilizar de todas as formas que um representante legítimo do povo ganhe a dimensão que Lula ganhou, porque isso significa amarrotar a pose dessa elite xucra que nunca teve qualquer grandeza social e vive de meter as unhas nas costas dos pobres como qualquer bicho selvagem, a partir de uma soberba tosca, porque é incapaz de uma atitude própria, por não ter cisco de cultura e apenas representar um substrato mental de quem segue vestindo a casaca dos barões escravocratas e, com suas atitudes, reverenciando suas memórias.

É tudo isso junto que representa essas duas viagens ao exterior, a de Bolsonaro, que representa a elite brasileira, e a de Lula que representa tudo aquilo que a elite odeia.

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Política

Vídeo: Para se vacinar contra o PT, elite brasileira elegeu um placebo

O resultado está aí, um não governo. O Brasil vivendo um caos sanitário, econômico e social e, como se não bastasse, o jumento do Planalto diz que não vai se vacinar. Só que ele esquece que, agindo assim, não poderá entrar em nenhum pais. Vai pagar pra ver?

Assista:

*Da redação

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Moro demorou 16 meses para descobrir em 24 horas que Bolsonaro não valia nada e vice-versa

Que essa guerra entre Bolsonaro e Moro tem todos os componentes da fábula do escorpião e do sapo, disso não há dúvida, o difícil é saber nessa história quem é o escorpião e quem é o sapo. Moro só se tornou ministro porque Bolsonaro ganhou a eleição, e este só ganhou a presidência porque Moro condenou e prendeu Lula sem provas. Ainda assim , se não fosse o TSE, mesmo preso, Lula venceria a eleição, ainda no primeiro turno, como apontaram pesquisas. Ou seja, a chegada desses dois ao poder foi uma fraude produzida em sociedade.

Se o raciocínio não partir daí, não se saberá a origem da tragédia porque passa o Brasil, porque para o lado de Bolsonaro e Moro o que se tem é um terreno pantanoso com duas pessoas em busca do poder, que se uniram para, juntas, darem um golpe 2.0 na democracia brasileira. o resto é conversa mole.

Muito se falava que a escumalha golpista, depois do golpe em Dilma, não aceitaria não a volta do PT ou de Lula, mas a volta da democracia. A direita no Brasil sempre chegou ao poder de forma rasteira, para dizer o mínimo. Mas o golpe faz parte do manual estratégico da direita brasileira que pode ser ou não usado, dependendo da situação, com diferenças e circunstâncias proporcionais ao momento.

O que se pode afirmar é que se em 1964 a elite brasileira usou os militares sempre obedientes aos donos do dinheiro grosso, contra Dilma e, em seguida, contra Lula, a ponta de lança da escória golpista, também comandada pela oligarquia, foi o sistema de justiça.

Agora, o que se tem é uma disputa entre essas duas representações da oligarquia, Bolsonaro representando a xepa de 1964 e Moro, a escória do judiciário, logicamente incluindo boa parte do Ministério Público Federal.

O interessante é que, se no método, esses dois universos mostram formas diferentes de agir para se chegar ao poder, na prática política, utilizam a mesma linha de ação. Foi aí que Bolsonaro e Moro se bicaram, cada um utilizando o governo para buscar uma situação de futuro político imperante sobre o outro. É lobo comendo lobo.

Os dois chegaram no governo com um cálculo político, tentando utilizar a sua cadeira para minar a do oponente.

Agora, depois do problema ser escancarado através da disputa do comando da Polícia Federal que, no acordo entre os dois vigaristas, coube a Moro, o caso veio a público e, depois de 16 meses de governo, Moro descobriu em 24 horas, na sua saída do ministério da Justiça, que Bolsonaro não valia nada, assim como o inverso. Bolsonaro ainda tem a cara de pau de se dizer traído por Moro, como se não soubesse com que bisca estava lidando. Essa gente é mesmo invertebrada.

Enquanto segue essa guerra aonde não há virtudes nem na origem e, muito menos em sua trajetória, o Brasil se transforma na grande vítima, reflexo de um comportamento do nosso darwinismo político. Cada um defendendo suas fronteiras, esses dois grupos corporativistas, farda e toga, fazem não só a economia como a própria pandemia do coronavírus, se agravar e se adensar de forma constante em que o valor da vida das pessoas no Brasil é nenhum e os rumos da economia apontando para uma tragédia sem precedentes.

Por isso, não dá para tratar esse momento olhando apenas para o discurso oficial dos gladiadores, os dois se uniram para construir, através de um comportamento político imundo, a naturalização da perversidade, Moro como juiz da Lava Jato e suas práticas de milícia institucional e Bolsonaro, utilizando o mesmo expediente com a milícia informal. É sob essa bomba relógio e as mazelas que ela traz é que a crise política no país se agrava e não se pode esperar nada de melhoras se os dois, Moro e Bolsonaro, não morrerem abraçados, porque qualquer um dos lados que reinar, a democracia, o Brasil e, sobretudo o povo brasileiro é que pagarão.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

 

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No Brasil, não são as chuvas que causam tragédias, mas a pobreza com a maior concentração de renda do mundo

Nossos parasitas são mais vorazes que os parasitas dos outros.

Foi essa a conclusão que chegaram as jornalistas internacionais que debateram o enredo do premiadíssimo filme Sul-coreano “Parasita”.

A elite brasileira, em nome da ganância, parece ter perdido completamente a vergonha, deu um bico nos biombos cordiais e, hoje, nem a filantropia dos sábados, a burguesia quer mais praticar tal a mentalidade selvagem adotada pela casta tropical. Tudo rigorosamente abonado pelas famosas instituições que “estão funcionando”, capturadas por privilégios e balangandãs que a elite, através de seus comandados dentro dos corredores políticos lhe oferece, sobretudo militares da alta patente e os mais graduados togados do aparelho judiciário do Estado brasileiro.

O que se viu depois do golpe em Dilma foi um acelerado processo de decomposição de um mínimo de civilidade que o Brasil mantinha por conta das políticas sociais de Lula e Dilma, que herdaram um país ainda pautado pela visão civilizatória da escravidão.

É certo que o que Lula fez na história recente do país foi absolutamente revolucionário, pois não só incluiu os pobres no orçamento do governo, como expôs ao mundo o tamanho da miséria que o Brasil ostentava até 2002.

É bom lembrar a estrondosa histeria das classes dominantes com a primeira entrevista de Zé Dirceu no Canal Livre, na Bandeirantes, quando expôs um projeto de poder de 20 anos do PT em que se pretendia zerar o déficit habitacional dos mais pobres, erradicar a miséria e a fome, chegar ao pleno emprego, valorizar os salários, entre outras medidas de transferência de renda para dar um mínimo possível de equilíbrio ao país.

Ali ficou claro, pelo ódio das palavras contra Zé Dirceu que a tragédia da miséria no país é um projeto da elite, não um acaso.

A elite brasileira nunca foi sequer liberal como se classifica. A nossa história mostra que o capitalismo brasileiro sempre foi patrimonialista, ou seja, sempre se apoderou do Estado e de sua arrecadação, sempre foi extrativista e, principalmente especulativo, como vemos agora.

Quando a elite fala em desenvolvimento do Brasil, o faz de forma lacônica e não desenvolve qualquer raciocínio no sentido do aumento das atividades produtivas. Ela passa a vida inteira choramingando impostos que normalmente surrupia do erário. Impostos pagos, na maioria das vezes, pelo povo através do consumo cotidiano.

O resultado das imagens trágicas que nos aparecem com as chuvas, mostram que 99,9% dos atingidos pelos desastres são pobres, miseráveis, subcidadãos que, como tal, sobrevivem de um trabalho precarizado, tendo que morar em lugares de extremo risco, sem a menor estrutura para a sobrevivência de um ser humano, o que revela que as tragédias trazidas pelas chuvas, que não atingem as classes média e alta, são, na verdade, promovidas pela ganância e pelo desprezo humano.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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O pavor que a elite brasileira está de ganhar o Oscar de maior escória do planeta

Ganhar a estatueta de classe dominante mais emporcalhada do mundo em plena Hollywood, ao vivo e a cores, com algum casal jeca nos estúdios da Globo, no Brasil, vestido a rigor e com um longo de paetê, anunciando que a estatueta é nossa, não é pouca coisa.

Por esse quadro tragicômico, protagonizado pelo provincianismo nativo, já se tem ideia de que tipo de elite e que modelo cívico corre emparelhado com as vestes dos apresentadores globais do Oscar.

Essa gente tem uma cafonice herdada da corte, assim como impõe ao modelo cívico brasileiro o que ela herdou da escravidão e, da mesma forma, o modelo cultural e político.

É esse modelo subordinado ao mercado que será mostrado no Oscar pelo Democracia em Vertigem, uma escória oligárquica a serviço das corporações, com o apoio de uma xepa de classe média única no mundo que vai às ruas pedir menos direitos e mais opressão.

Somente isso bastaria para dar ao documentário de Petra Costa 10 Oscars.

Logicamente que a oligarquia paratatá, como é de sua tradição, está fazendo um cálculo econômico da repercussão que o filme já provoca no mundo, revelando uma elite semibárbara que está numa zona cinzenta entre o Brasil colônia e o Brasil império até os dias que correm. Uma classe rica e inculta, idiotizada pelo próprio conforto burguês, provinciana no pensamento e na ação, mas principalmente na memória afetiva da escravidão.

Por isso essa elite não suporta democracia, porque há uma carência civilizatória presente no seio das classes economicamente dominantes no país. Gente de instrução superior, mas que é intelectualmente inferior a qualquer outro brasileiro sem qualquer instrução.

Parafraseando o dito popular, a elite brasileira não é para amadores, é um tipo de gente que não acrescenta nada à sociedade brasileira no sentido evolutivo. Preconceituosa, racista, condenada a uma burrice eterna, sempre que é chamada para lidar com qualquer crise política, ela agrava ainda mais a situação, tendo sempre uma solução perversa para os mais pobres.

É exatamente disso que trata o documentário sobre o golpe em Dilma Roussef, o respaldo econômico de um golpe político com a luxuosa ajuda da mídia e do judiciário, aplaudido pelas Forças Armadas, porque na verdade, todos eles frequentam os mesmos restaurantes, clubes e moram nos mesmos bairros, assim como viajam para a mesma Miami. É só observar aonde Joaquim Barbosa, ex-ministro do STF, foi empinar sua pipa depois de fazer o serviço imundo para a elite brasileira.

Assim, como não tem condição de exercer um papel num debate intelectual sobre o filme, a elite manda gente do nível de Bial, da Regina Duarte, do Mainardi, do Augusto Nunes e de outras cobras e jacarés do pensamento comum ir a campo atacar o documentário Democracia em Vertigem para ver se surte algum efeito caseiro, porque no exterior o filme já está consagrado e a elite brasileira digna de ganhar o troféu de maior golpista do planeta.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

 

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Guerra de Bolsonaro e Globo é de tiro de festim, os dois estão do mesmo lado, o da elite

Ninguém trabalha mais no processo de desnaturação da democracia para impedir a difusão de direitos fundamentais para totalidade da população em prol da ganância da elite brasileira do que a parceria Globo e Bolsonaro.

Bolsonaro, que por inúmeras vezes, mostrou que, para ele, os trabalhadores não são cidadãos, entende que eles não têm direitos e repete sempre o bordão “ou direitos ou trabalho”, sempre aplaudido pelos comentaristas da Globo.

Poderia se traçar uma lista de pactos entre Bolsonaro e a Globo para mutilar a democracia e, consequentemente, os direitos e a renda dos trabalhadores.

Foi nesse sentido que os dois trabalharam pesadamente no processo de destruição da aposentadoria da população mais pobre para construir um mundo ainda mais rico para as classes economicamente dominantes no país.

O que a Globo e Bolsonaro não falam é que jamais os banqueiros ganharam tanto dinheiro como agora. E, a partir da reforma da Previdência, em que a Globo e Bolsonaro trabalharam juntinhos, de rostos colados, os banqueiros terão lucros inimagináveis, os mais obscenos do mundo, assim como o empresariado brasileiro que festeja a total falta de garantias para os seus próprios trabalhadores, mostrando como os três, Globo, Bolsonaro e a classe economicamente dominante estão tratando dos mesmos interesses, tendo o mesmo grau de culpa pela miséria que estão produzindo e que levará o Brasil à pobreza absoluta, sem distinguir ninguém que não seja a própria elite e mesmo parte da classe média que, de forma ensandecida o apoiam.

A Globo criou o monstro para fazer o serviço mais imundo para a elite brasileira de que se tem notícia.

Paulo Guedes se comporta como se não tivesse filhos ou netos, como se as crianças do país inteiro não fossem sofrer os piores suplícios com a fome e miséria em consequência de sua política econômica nefasta em benefício da elite para que ela alcance seu objetivo, o super lucro, de forma instantânea, explorando a mão de obra de maneira cada vez mais cruel, sem a menor consciência do que isso provocará na vida de milhões de brasileiros.

Tempos atrás, Bill Clinton, no período em que os dois eram presidentes, deu uma espinafrada em FHC exatamente pelas mesmas medidas econômicas de hoje, alertando que tais medidas levariam ao assassinato do futuro de milhões de crianças brasileiras em prol da ganância do sistema financeiro.

Clinton sentenciou, “Fernando Henrique Cardoso não tem sentimento nacionalista, não se preocupou com o povo, por isso quebrou o seu país”, isso dito ao vivo diante de chefes de estados europeus na Itália.

O que é o projeto de Paulo Guedes e Bolsonaro senão o aprofundamento da exclusão que marcou o governo FHC pelo mesmo nefasto neoliberalismo?

FHC, o rei refugado pela sociedade, que jamais perdeu a coroa e o trono na Globo.

Então, por que Bolsonaro e Globo estariam em guerra se ele é um FHC aprofundado no que existe de pior no ser humano? É tão lacaio, tão vassalo com o sistema financeiro quanto foi FHC, só que 2.0.

Não importa os tiros de festim que um dispara no outro na guerra entre Globo e Bolsonaro, o cotidiano indica que os dois trabalham para devolver o país à escravidão, à famosa escravidão moderna, onde se mutila a remuneração dos trabalhadores para que o mundo melhore sempre para bem poucos, enquanto arrasa a vida de milhões de brasileiros em sua quase totalidade, levando o país a uma insolvência moral, econômica e social.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Como o Brasil virou a chacota do mundo

Bolsonaro e o Veio da Havan, isso é a imagem do Brasil atual. É exatamente assim que o país está sendo visto no exterior. São esses dois que, hoje, falam o idioma do futuro Brasil, como anunciam pelo mundo. Isso, sem corar.

Na verdade, os dois são produto da podridão do chique, a própria cara da elite brasileira já naturalizada no planeta.

Com essa imagem requintada do Novo Brasil, alguém terá coragem de investir aqui?

Bolsonaro e o Veio da Havan são vistos lá fora como os petiscos da terra e esperam que, numa missão internacional, com essa pinta, consigam recolher uma enorme gama de investimentos, mostrando que o Brasil está harmonizado com o que há de mais moderno.

Esse quadro vulgar, sem dúvida, está sendo motivo de chacota letal para a imagem do Brasil. Um país que está de braços dados com o fascismo do qual os dois asnos se tornaram os principais símbolos. Um, o Presidente da República e, o outro, um empresário modelo.

Esses representantes da goma alta no mundo empresarial sonham com o carvão internacional para aquecer a economia brasileira e apostam nessa imagem como a pintura clássica do paraíso para os investidores.

É assim que Bolsonaro tem rodado o mundo, de chapéu na mão, em busca dos bilhões de dólares que certamente não virão, porque não há quem acredite no desenvolvimento de um país capaz de produzir símbolos tão toscos que representam a própria decadência cultural de um país economicamente náufrago, sem a menor perspectiva de futuro.

O Brasil se transformou em um grande inimigo da ciência, da cultura, da educação e da arte e hoje exporta racismo, ódio, obscurantismo e retrocesso civilizatório.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas