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Política

Wajngarten surta com ex-aliado e anuncia entrevista coletiva para a próxima semana

Ex-Secom teve chilique na rede pela segunda vez após o general Santos Cruz errar o destino da fuga empreendida por Bolsonaro. “Não sabe nem a diferença entre Miami e Orlando. Alguém desenha lá”

Ex-secretário de comunicação (Secom) da Presidência e investigado pela Polícia Federal (PF) no inquérito sobre a Organização Criminosa que traficou joias recebidas pelo governo brasileiros para serem vendidas nos Estados Unidos, Fábio Wajngarten, que atua na defesa de Jair Bolsonaro (PL), teve um segundo surto nas redes sociais em menos de oito horas nesta quarta-feira (23).

Após tuitar por volta das 3h da madrugada desesperado pelo depoimento simultâneo em que participará com a OrCrim no dia 31, ele voltou às redes para atacar um ex-aliado, o general da reserva Carlos Alberto de Santos Cruz, ex-ministro-chefe da Secretaria de Governo da Presidência, no início do mandato de Bolsonaro.

Em entrevista à GloboNews, Santos Cruz afirmou que Bolsonaro deveria ter se dirigido aos apoiadores que montavam acampamentos golpistas em frente aos quartéis.

“Ele ficou de boca fechada por dois meses. Fugiu do Brasil. Foi embora para Miami e não se dirigiu àquelas pessoas. É uma questão de respeito, de dizer: ‘olha voltem para suas casas que isso não vai acontecer, estou indo embora do país, voltem para suas casas'”.

O erro do militar quanto ao destino da fuga enfureceu Wajngarten, que surtou pela segunda vez no Twitter ao anunciar uma entrevista coletiva para a próxima semana.

“Não sabe nem a diferença entre Miami e Orlando. Alguém desenha lá. Acabou a paciência com esse Sr. Alguém que dizia que comunicação é desperdício…. Semana que vem vamos para uma entrevista coletiva”, tuitou Wajngarten.

*Com Forum

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Justiça

Anderson Torres, Preso em Brasília, voltou para o Brasil sem o celular

Sputnik Brasil – O ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal e ex-ministro da Justiça Anderson Torres desembarcou em Brasília, onde foi preso, no último sábado (14), sem trazer consigo o telefone celular.

A informação foi noticiada pela TV Globo. Segundo a emissora, Torres veio de Miami, na Flórida, para Brasília, para se entregar à Polícia Federal (PF), em uma operação discreta e sem imagens. Porém, segundo apurou a emissora, ele deixou seu aparelho celular nos EUA.

Anderson Torres teve a prisão decretada no dia 10 de janeiro. O pedido de prisão foi feito pela Advocacia-Geral da União (AGU), ao Supremo Tribunal Federal (STF), e autorizado pelo ministro Alexandre de Moraes.

A AGU acusa Torres e outros agentes de segurança pública de terem uma atuação omissa no episódio da invasão às sedes dos Três Poderes, em Brasília, promovido no dia 8 de janeiro, por bolsonaristas radicais.

A situação de Torres se agravou após uma busca realizada por agentes da PF na casa do ex-ministro. Na operação, os agentes encontraram uma minuta que permitiria ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) mudar o resultado das eleições presidenciais de 2022.

A investigação aponta que a minuta seria uma tentativa de golpe de Estado. Torres diz, em sua defesa, que o documento “foi vazado fora do contexto”. Na quinta-feira (12), um dia após a minuta ser encontrada, ele publicou em sua conta no Twitter, uma postagem na qual afirmou que, no cargo que exercia, “recebia propostas dos mais diversos tipos”.

Segundo ele, a minuta encontrada estava em uma pilha de documentos que seriam destruídos. A PF investiga quem seria o autor da minuta, e os responsáveis podem responder por crime contra as instituições, previsto na Lei nº 14.197/2021.

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Curiosidades

Vídeo. Barroso é hostilizado em aeroporto de Miami: “Sai do voo”

Passageiros começaram a gritar palavras contra o ministro do STF Luís Roberto Barroso, que também foi vaiado e xingado.

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso foi hostilizado por passageiros dentro do aeroporto de Miami (EUA) nesta segunda-feira (2/1).

Um vídeo mostra passageiros gritando “Sai do voo”. Na gravação, também é possível ouvir vaias e algumas pessoas xingando o ministro, além de declarações como “Pede para sair”, “Lixo” e “Ladrão”.

No momento em que foi hostilizado, Barroso passava por um guichê do aeroporto para embarcar em um voo.

A reportagem entrou em contato com a assessoria de imprensa do STF e pediu posicionamento sobre a situação, mas não obteve resposta até o momento.

*Com Metrópoles

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O pavor que a elite brasileira está de ganhar o Oscar de maior escória do planeta

Ganhar a estatueta de classe dominante mais emporcalhada do mundo em plena Hollywood, ao vivo e a cores, com algum casal jeca nos estúdios da Globo, no Brasil, vestido a rigor e com um longo de paetê, anunciando que a estatueta é nossa, não é pouca coisa.

Por esse quadro tragicômico, protagonizado pelo provincianismo nativo, já se tem ideia de que tipo de elite e que modelo cívico corre emparelhado com as vestes dos apresentadores globais do Oscar.

Essa gente tem uma cafonice herdada da corte, assim como impõe ao modelo cívico brasileiro o que ela herdou da escravidão e, da mesma forma, o modelo cultural e político.

É esse modelo subordinado ao mercado que será mostrado no Oscar pelo Democracia em Vertigem, uma escória oligárquica a serviço das corporações, com o apoio de uma xepa de classe média única no mundo que vai às ruas pedir menos direitos e mais opressão.

Somente isso bastaria para dar ao documentário de Petra Costa 10 Oscars.

Logicamente que a oligarquia paratatá, como é de sua tradição, está fazendo um cálculo econômico da repercussão que o filme já provoca no mundo, revelando uma elite semibárbara que está numa zona cinzenta entre o Brasil colônia e o Brasil império até os dias que correm. Uma classe rica e inculta, idiotizada pelo próprio conforto burguês, provinciana no pensamento e na ação, mas principalmente na memória afetiva da escravidão.

Por isso essa elite não suporta democracia, porque há uma carência civilizatória presente no seio das classes economicamente dominantes no país. Gente de instrução superior, mas que é intelectualmente inferior a qualquer outro brasileiro sem qualquer instrução.

Parafraseando o dito popular, a elite brasileira não é para amadores, é um tipo de gente que não acrescenta nada à sociedade brasileira no sentido evolutivo. Preconceituosa, racista, condenada a uma burrice eterna, sempre que é chamada para lidar com qualquer crise política, ela agrava ainda mais a situação, tendo sempre uma solução perversa para os mais pobres.

É exatamente disso que trata o documentário sobre o golpe em Dilma Roussef, o respaldo econômico de um golpe político com a luxuosa ajuda da mídia e do judiciário, aplaudido pelas Forças Armadas, porque na verdade, todos eles frequentam os mesmos restaurantes, clubes e moram nos mesmos bairros, assim como viajam para a mesma Miami. É só observar aonde Joaquim Barbosa, ex-ministro do STF, foi empinar sua pipa depois de fazer o serviço imundo para a elite brasileira.

Assim, como não tem condição de exercer um papel num debate intelectual sobre o filme, a elite manda gente do nível de Bial, da Regina Duarte, do Mainardi, do Augusto Nunes e de outras cobras e jacarés do pensamento comum ir a campo atacar o documentário Democracia em Vertigem para ver se surte algum efeito caseiro, porque no exterior o filme já está consagrado e a elite brasileira digna de ganhar o troféu de maior golpista do planeta.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

 

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Vídeo: Deputado Luis Miranda, apoiador de Bolsonaro, acusado de golpes e surta e desafia a Globo em entrevista ao fantástico

Isso a Globo não mostra, o deputado Luis Miranda (Dem), acusado de golpes milionários, numa longa reportagem exibida neste domingo (8), é que ele é ferrenho apoiador de Bolsonaro, além de desafiar a emissora.

A reportagem revelou que ao menos 25 pessoas acusam o deputado federal Luis Miranda (DEM-DF) de aplicar golpes milionários depois que elas aceitaram se tornar sócias dele em supostos negócios no Estados Unidos. Mas, o que a Globo não mostra é que o parlamentar surtou e saiu em defesa de Jair Bolsonaro ao ser indagado quem seriam “os bandidos da base do governo”, que teria citado em vídeo nas redes sociais.

 

“O presidente Bolsonaro vem sofrendo uma desconstrução pela Rede Globo, tentando fazer seu melhor. Vocês deixam o cara já doido. O governo Bolsonaro está sendo desconstruído porque vocês praticam um verdadeiro crime contra a imagem do cara. Deixa o cara trabalhar”, disse Luis Miranda, transtornado ao repórter do Fantástico, Maurício Ferraz, desafiando “a Globo a pagar sua dívida com a sociedade”.

Com uma campanha feita em cima de sua “vida de sucesso” nos Estados Unidos, ostentando carros – como a Lamborghini mostrada pelo Fantástico – e uma vida de luxo em Miami, Luis Miranda é um dos parlamentares do DEM com mais atividade no Palácio do Planalto, sendo recebido por diversas vezes pelo ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni (DEM-RS).

https://www.facebook.com/LuisMirandaUSA/videos/374537823479941/?t=0

Como mostrado no Fantástico, Luis Miranda se mudou em 2014 para os Estados Unidos após ser alvo de uma enxurrada de processos depois que o Conselho Regional de Medicina do DF proibiu a clínica de estética de Luis Miranda de realizar qualquer tipo de procedimento cirúrgico. Ele sofreu pelo menos 26 ações na Justiça — são processos de franqueados, sócios, pacientes e ex-funcionários.

Nos tempos em que morou nos Estados Unidos, o número de seguidores nas redes sociais de Luis Miranda foi aumentando. Nos discursos de motivação, dizia que “qualquer um pode ter uma casa na beira do mar, é só querer, é uma decisão”. Assim, começou a vender cursos on-line.

“Imagina você ganhar R$ 180 mil dentro de casa, com seus filhos, com seus amigos, tomando cerveja. Botar R$ 180 mil no bolso fazendo simplesmente, absolutamente, nada”, afirmou em um dos vídeos.

Candidato a deputado federal, Luis Miranda chegou em Brasília quando faltavam 25 dias para a eleição e investiu R$ 435 mil do bolso para bancar a campanha. Mas, antes mesmo de tomar posse, já havia se arrependido.

“Se fosse hoje, eu não disputaria, era mais fácil ficar lá, com a vida estabelecida. Eu ganhei honestamente e estão dizendo que dei iPhone para ganhar voto, mas eles próprios mostraram que o ganhador é de Miami. Estão tentando desconstruir minha imagem”, afirmou em entrevista à Revista Congresso em Foco.

Nas redes sociais, Luis Miranda agora ostenta as incursões que tem feito no Palácio do Planalto e nos meios bolsonaristas, colecionando fotos ao lado de figuras como Helio Negão (PSL-RJ), Alexandre Frota (PSDB-SP), o vice-presidente, Hamilton Mourão, e ministros de Bolsonaro – além do próprio presidente e de Onyx Lorenzoni.

 

 

*Com informações da Forum