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Marcelo Tas e o bolsomilicianismo em estado de cólera por mais um fracasso

O antipetismo doentio de parte da mídia tem feito muita gente adoecer. O último a surtar foi Marcelo Tas, misturando a sua ira contra o Papa, Lula, Petra Costa e Netflix num mesmo balaio, típico de alguém que está vivendo uma perturbação psicótica aguda.

No caso de Tas, que sempre foi cínico e metido a irônico que jamais teve qualquer talento para sutilezas, mas para gracinhas que agradam, principalmente à burguesia paulista, viu nessa fórmula o ponto ideal de uma caricatura que agradaria à turma do andar de cima nos degraus que ele pretendia galgar.

Mas alguma coisa deu errado. Marcelo já havia mostrado um destempero, fora da sua personagem, quando atacou Glenn, assim que começaram os vazamentos do Intercept. Inconformado com as revelações que desmascaravam seu herói antipetista, Sergio Moro, Tas não se fez de rogado e participou de programas e blogs da mídia mais prostituída pelo mercado de que se tem notícia. Foi da Jovem Pan ao Antagonista de Mainardi, repetindo o mesmo ramerrão de que não era contra os vazamentos, mas que tinham que ser de uma só vez e não em capítulos, seja lá o que ele quis dizer com capítulos.

O fato é que Tas traz com ele um sintoma psicológico que tem acometido os asnos do antipetismo nacional. O curto circuito entre o tico e o teco, os dois neurônios desencapados.

Essa legião de zumbis anda em estado de desespero, migrando a toda hora de um santo para outro, passando do aecismo anti Dilma nas ruas, vestindo a camisa do bolsonarismo, do morismo e, agora, do milicianismo desavergonhado depois da morte de Adriano da Nóbrega, numa guerra de milícias no Palácio do Planalto e o escritório do crime.

Tudo, porque essa gente está prevendo sua orfandade que desponta na esquina. Não tem mais mau-caráter para seguir, acabou o estoque de vigaristas que poderiam servir de escapulário para esse bando de malucos.

Para completar, Regina Duarte ainda apronta uma de, no último domingo (9), numa atitude baixa, postou no Instagram uma comemoração ao que ela classifica como derrota de Petra Costa por não ter sido premiada no Oscar, recebendo uma ovação da manada milicianista e, hoje, encontra-se a própria Regina na arena em que era parte da plateia sendo engolida pelos leões enfurecidos que a mídia produziu com seu antiesquerdismo de encomenda.

Todos os que aplaudiram Regina efusivamente no domingo, hoje a massacram nas redes sob o diapasão da Allan dos Santos, do escritório do ódio do QG bolsomilicianista.

Pois bem, Marcelo Tas é tudo isso justo e misturado, nem ele sabe mais o que é. O cara surtou. O fracasso do seu ódio subiu-lhe à cabeça. O sujeito passa o dia tentando cercar frango no terreiro. Não satisfeito em levar baile de um, cismou de atacar vários outros, como fez nessa postagem ridícula atacando Lula, o Papa, Petra Costa, em seu dia de fúria contra a conspiração globalista, comunista contra os terraplanistas e olavistas, grupos dos quais ele é parte.

Tudo isso não deixa de ser um grande sinal de que esse pus todo está prestes a supurar, sem chance de se recompor, pelo menos não numa democracia, mesmo de fachada, ao passo que se sabe que não há força suficiente nessa direita fascista em aplicar um golpe militar no país. O resultado está aí.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Jornal Nacional não fala de “Democracia em Vertigem” e “Vaza Jato” porque Petra e Glenn desancaram a Globo

Glenn Greenwald e Petra Costa demoliram a versão da Globo de que o golpe em Dilma e a condenação de Lula foram legais.

Nada adiantou, na verdade, piorou a tentativa dos Marinho de atacar Petra Costa usando Bial como garoto de recado. Ele acabou dando mais visibilidade ao documentário Democracia em Vertigem que concorre ao Oscar e ainda saiu completamente queimado da empreitada suicida.

A palavra de desqualificação de Regina Duarte contra o documentário também não serviu para apagar o brilho internacional do filme e de Petra, que ganham cada vez mais os holofotes da imprensa internacional.

A Globo, que é uma péssima perdedora e, por isso, antevendo a 4ª derrota consecutiva do PSDB em 2014, partido oficial da casa, contratou um juiz corrupto como Moro para seguir o roteiro da novela policial, Lava Jato, escrito no Projac e nas redações dos Marinho para fabricar o golpe contra Dilma e a condenação e prisão de Lula.

Aí vem o Glenn e desmonta toda a farsa dos empregadinhos da Globo e escancara os crimes cometidos por Moro, Dallagnol, Paludo e cia., com as revelações do Intercept, com a série de sucesso, Vaza Jato.

O mesmo ocorreu com Democracia em Vertigem que desmonta a farsa construída pela versão da Globo contra Dilma e Lula e, agora, concorre ao Oscar, ganhando os olhos do mundo.

Por isso, não se viu no Jornal Nacional, nesta quinta-feira (6) em longa reportagem sobre o Oscar, falar do documentário brasileiro na cobertura que fez sobre a premiação. É como não existisse Petra Costa e “Democracia em Vertigem”, assim como a Globo fez, inutilmente, ao ignorar a Vaza Jato e o jornalista Glenn Greenwald.

*Carlos Henrique Machado Freitas

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The Guardian: Bolsonaro ataca a indicada ao Oscar, Petra Costa, como ‘ativista anti-Brasil’

A maioria dos governos celebra quando seus cidadãos são indicados ao Oscar – mas não no Brasil de Jair Bolsonaro, diz o jornal Inglês.

Em uma extraordinária enxurrada de tweets na segunda-feira, a agência presidencial, responsável por elevar a diretora de documentários do perfil internacional do Brasil, Petra Costa, classificou-a de “uma ativista anti-brasileira” que “manchara a imagem do país no exterior”, diz a matéria.

The Guardian segue: O filho político de Bolsonaro, Eduardo, liderou a acusação, chamando Costa de “canalha”.

O filme Netflix de Costa, “Democracia em Vertigem” foi indicado ao Oscar de melhor documentário no mês passado, e a cineasta de 36 anos se tornou uma proeminente crítica internacional do governo de extrema direita de Bolsonaro.

O gatilho imediato do ataque presidencial – que os especialistas brasileiros chamaram de inconstitucional – foi uma entrevista que Costa deu ao jornalista americano Hari Sreenivasan na semana passada.

Nela, Costa lamenta a ascensão do poder de Bolsonaro às notícias falsas e critica o incentivo do ex-capitão do exército ao desmatamento da Amazônia e aos assassinatos da polícia, que, segundo ela, aumentaram 20% no estado do Rio de Janeiro desde a eleição de Bolsonaro.

“Normalmente, não perco tempo refutando desprezíveis como Petra Costa, mas o nível de seus absurdos é criminoso”, twittou Eduardo Bolsonaro, representante sul-americano do grupo de extrema-direita de Steve Bannon.

Depois veio uma salva de tweets da Secom – a Secretaria de Comunicação Presidencial, supostamente apolítica do Brasil.

“É inacreditável que um cineasta possa criar uma narrativa cheia de mentiras e previsões absurdas para denegrir uma nação só porque ela não aceita o resultado das eleições”, twittou a agência presidencial em inglês.

“Sem o menor senso de respeito por sua terra natal e pelo povo brasileiro, Petra disse em um roteiro irracional que a Amazônia se tornará uma savana em breve e que o presidente Bolsonaro ordena o assassinato de afro-americanos e homossexuais.”

Em um vídeo em português, a Secom rejeitou as alegações de Costa sobre um aumento nos assassinatos da polícia como “notícias falsas”. De fato, a alegação é precisa. Estatísticas oficiais mostram que a polícia do Rio matou 1.810 pessoas no ano passado – o número mais alto em mais de duas décadas e um aumento de 18% em relação a 2018.

A Secom também rejeitou a alegação de Costa de que a Amazônia “já estava em um ponto de inflexão onde poderia se tornar uma savana a qualquer momento”. Os principais cientistas alertam que o desmatamento está empurrando a floresta amazônica para um ponto de inflexão irreversível, embora não esteja claro com precisão quanto tempo.

Dilma Rousseff, ex-presidente de esquerda, cujo controverso impeachment é o foco do documentário de Costa, estava entre os que vieram em defesa da cineasta, atacando a “agressão intolerável” do governo Bolsonaro.

Foi o presidente de extrema direita do Brasil, e não Costa, que era um “ativista anti-Brasil”, twittou Dilma. “Não há ninguém em nosso país que seja mais anti-Brasil e mais prejudicial à nossa imagem no exterior do que Bolsonaro.”

Aludindo ao retrato de Costa do governo de Bolsonaro, Dilma Rousseff acrescentou: “Petra foi mesmo serena em sua escolha de palavras, ao expressar apenas uma fração do que os brasileiros e o mundo já sabem: que o Brasil é governado por um inimigo sexista, racista, homofóbico, defensor de ditaduras, tortura e violência policial e um amigo dos paramilitares ”.

No mês passado, Bolsonaro classificou o filme de Costa – que ele admitiu não ter visto – como “porcaria”.

 

*The Guardian

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O pavor que a elite brasileira está de ganhar o Oscar de maior escória do planeta

Ganhar a estatueta de classe dominante mais emporcalhada do mundo em plena Hollywood, ao vivo e a cores, com algum casal jeca nos estúdios da Globo, no Brasil, vestido a rigor e com um longo de paetê, anunciando que a estatueta é nossa, não é pouca coisa.

Por esse quadro tragicômico, protagonizado pelo provincianismo nativo, já se tem ideia de que tipo de elite e que modelo cívico corre emparelhado com as vestes dos apresentadores globais do Oscar.

Essa gente tem uma cafonice herdada da corte, assim como impõe ao modelo cívico brasileiro o que ela herdou da escravidão e, da mesma forma, o modelo cultural e político.

É esse modelo subordinado ao mercado que será mostrado no Oscar pelo Democracia em Vertigem, uma escória oligárquica a serviço das corporações, com o apoio de uma xepa de classe média única no mundo que vai às ruas pedir menos direitos e mais opressão.

Somente isso bastaria para dar ao documentário de Petra Costa 10 Oscars.

Logicamente que a oligarquia paratatá, como é de sua tradição, está fazendo um cálculo econômico da repercussão que o filme já provoca no mundo, revelando uma elite semibárbara que está numa zona cinzenta entre o Brasil colônia e o Brasil império até os dias que correm. Uma classe rica e inculta, idiotizada pelo próprio conforto burguês, provinciana no pensamento e na ação, mas principalmente na memória afetiva da escravidão.

Por isso essa elite não suporta democracia, porque há uma carência civilizatória presente no seio das classes economicamente dominantes no país. Gente de instrução superior, mas que é intelectualmente inferior a qualquer outro brasileiro sem qualquer instrução.

Parafraseando o dito popular, a elite brasileira não é para amadores, é um tipo de gente que não acrescenta nada à sociedade brasileira no sentido evolutivo. Preconceituosa, racista, condenada a uma burrice eterna, sempre que é chamada para lidar com qualquer crise política, ela agrava ainda mais a situação, tendo sempre uma solução perversa para os mais pobres.

É exatamente disso que trata o documentário sobre o golpe em Dilma Roussef, o respaldo econômico de um golpe político com a luxuosa ajuda da mídia e do judiciário, aplaudido pelas Forças Armadas, porque na verdade, todos eles frequentam os mesmos restaurantes, clubes e moram nos mesmos bairros, assim como viajam para a mesma Miami. É só observar aonde Joaquim Barbosa, ex-ministro do STF, foi empinar sua pipa depois de fazer o serviço imundo para a elite brasileira.

Assim, como não tem condição de exercer um papel num debate intelectual sobre o filme, a elite manda gente do nível de Bial, da Regina Duarte, do Mainardi, do Augusto Nunes e de outras cobras e jacarés do pensamento comum ir a campo atacar o documentário Democracia em Vertigem para ver se surte algum efeito caseiro, porque no exterior o filme já está consagrado e a elite brasileira digna de ganhar o troféu de maior golpista do planeta.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

 

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O corrupto da Secom, Fabio Wajngarten, que armou esquema entre sua agência e emissoras de TV, ataca Petra Costa

O documentário indicado ao Oscar, Democracia em Vertigem está levando o governo fascista de Bolsonaro à loucura.

Agora, Fabio Wajngarten, o mesmo vigarista que tem um esquemão corrupto entre sua agência e as emissoras de TV que mais recebem grana pública da Secom que ele comanda, também resolveu atacar Petra Costa.

O sujeito disse que denunciar as mutretas e crimes do clã Bolsonaro, é fazer propaganda negativa do Brasil:
“Nos Estados Unidos, a cineasta Petra Costa assumiu o papel de militante anti-Brasil e está difamando a imagem do País no exterior. Mas estamos aqui para mostrar a realidade. Não acredite em ficção, acredite nos fatos.”

Que fatos?

Ela nem falou da facada fake e da casa 58 do seu Jair que o miliciano, assassino de Marielle e Anderson, junto com o vizinho do Bolsonaro, pediu para o porteiro ligar e seu Jair liberar sua entrada no condomínio Vivendas da Barra onde moram Bolsonaro e Carluxo.

Na verdade, Petra Costa só disse aquilo que o mundo todo já sabe sobre Bolsonaro. Não atacou hora nenhuma o Brasil. Bolsonaro representa milícia, ditadura, tortura, Ustra, esquadrão da morte, só não representa o Brasil. A bandeira para qual ele bate continência e lambe as botas do presidente é dos EUA.

Mas como está na marca do pênalti pela descoberta de suas mutretas denunciadas por toda mídia, num ato desesperado, o picareta da Secom, Fabio Wajngarten, deu uma puxada de saco básica no chefe pra ver se ele segura a sua marimba, e só.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Petra, do Democracia em Vertigem, ganha os olhos do mundo, detona Bolsonaro na CNN e minions espumam ódio

Se denunciar governos que fazem apologia ao nazismo, como fez o governo Bolsonaro, através de seu Secretário de Cultura, Roberto Alvim, copiando o nazista Goebbels, garantisse o Oscar, certamente Petra Costa já estaria com o troféu nas mãos.

Em uma entrevista na CNN, a diretora do documentário Democracia em Vertigem não economizou em denunciar todas as estruturas que levaram Bolsonaro ao poder, desde a indústria de fake news ao discurso racista contra negros e índios, gays, assim como venceu a eleição prometendo exterminar seus inimigos.

O vídeo de parte da entrevista na CNN enfureceu muita gente, principalmente na parte em que ela denuncia ao mundo que, na véspera das eleições em 2018, houve um grande patrocínio para difusão em massa de fake news espalhando monstruosidades sobre Fernando Haddad, como todos nós presenciamos.

Mas não é só isso, Petra denuncia também o genocídio de jovens negros nas favelas e periferias, assim como os ataques aos índios, além do incêndio na Amazônia comandado pelo Planalto, entre outras denúncias corajosas da cineasta.

Lógico que o primeiro a tremilicar foi Diogo Mainardi, uma mistura de Alexandre Garcia com Augusto Nunes, com pitadas de morcego, crocodilo e hiena, tudo numa mesma sopa.

Pois bem, o pau mandado de quem paga mais no balcão de notícias, Mainardi, esse senhor simpático que se mostrou tão submisso a Deltan Dallagnol quanto ao banqueiro Dantas, resolveu fazer o que ele faz de melhor dentro de seu podre universo, largar a bola e ir no pescoço de Petra.

Então, vem a pergunta, o que é o Antagonista frente à CNN? É mais ou menos o que difere um “jornalista” de aluguel como Mainardi com um premiado jornalista como Glenn Greenwald.

Claro que sua torcida formada por zumbis dos intermúndios do inferno nativo aplaude o craque do time fascista, gritando, é 7 x 0, num jogo entre os times, Ibis, da cidade de Paulista em Pernambuco, e o Barcelona de Messi.

Nesse caso, não precisa dizer quem é o Ibis nessa história.

O fato é que o fascismo tropical se encontra cada vez mais na beira do barranco se desmantelando, derretendo, ora com Alvim, ora com Regina Duarte, ora com Moro, ora com todo o clã Bolsonaro e a irmandade bolsonarista da Lava Jato de Dallagnol.

Tudo o que essa gente não queria, está acontecendo. O maior evento mundial do cinema indicando um documentário brasileiro que denuncia e mostra toda a podridão por trás do golpe em Dilma, do qual Bolsonaro e Moro são protagonistas e o interesse cada vez maior do mundo por essa trama macabra que envolve a escória da sociedade brasileira contra a democracia.

Imagina se Democracia em Vertigem ganha merecidamente o Oscar!

https://twitter.com/taoquei1/status/1224308518901166080?s=20

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Video: Temos um país governado por loucos, diz Chico Buarque

O cantor e compositor Chico Buarque defendeu nesta quinta-feira, o documentário Democracia em Vertigem, da cineasta Petra Costa, que concorre ao Oscar de melhor documentário.

Em vídeo divulgado nas redes sociais, Chico avalia que Petra Costa retratou com precisão os bastidores do golpe de 2016.

“A cineasta Petra Costa soube captar, com sensibilidade os bastidores da cena política, principalmente a partir de 2014, quando os derrotados não aceitaram o resultado das urnas e passaram a tramar, com apoio de grande parte da classe política, com a grande mídia e com a complacência da Justiça, começaram a tramar contra o governo de Dilma Rousseff. Não souberam esperar mais quatro anos, quando talvez pudessem implantar um governo liberal”, afirma Chico Buarque.

“O que a gente vê ali dá a impressão que eles estavam brincando com a democracia. E o resultado está aí: temos hoje um país governado por loucos”, disse o compositor.

 

 

*Com informações do 247

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Extrema-direita é epidemia, e cinema uma cura, diz Petra, indicada ao Oscar

Petra Costa, indicada ao Oscar por seu documentário Democracia em Vertigem, espera que seu trabalho tenha um impacto real.

Numa declaração momentos depois da notícia da escolha de Hollywood, a brasileira afirmou que ela e o restante da equipe estão “absolutamente emocionados e extasiados por nossos colegas terem reconhecido a urgência deste filme, e honrados por estar na companhia de documentários tão importantes”.

“Numa época em que a extrema-direita está se espalhando como uma epidemia, esperamos que este filme possa nos ajudar a entender como é crucial proteger nossas democracias”, declarou.

“Está se tornando cada vez mais evidente o quanto o pessoal é político para tantos ao redor do mundo e acredito que é através de histórias, linguagem e documentários que as civilizações começam a se curar”, disse.

“Viva o cinema brasileiro”, completou.

Dor

Em 2019, em sua primeira entrevista na ocasião do lançamento do filme, Petra Costa explicou à coluna o motivo pelo qual decidiu narrar a história em primeira pessoa.

Ela queria contar “como uma situação política atravessa uma pessoa de forma avassaladora”. “Quando eu digo que alguma coisa está doente na sociedade brasileira, eu senti que tinha um trauma acontecendo, e senti esse trauma me afetando emocionalmente”, explicou.

“Não conseguir dormir, acordar com susto e pensando: o que vai ocorrer com o Brasil? E muitas outras pessoas viveram isso. E eu queria falar justamente sobre isso. A relação do cidadão com sua democracia. Uma relação tão importante como uma relação amorosa. Como é tão doloroso quando entra numa crise, é tão doloroso como perder uma pessoa querida”, disse. “Seja de qual parte da história você estiver, o Brasil inteiro passou por um período muito dolorido”.

“E o filme é uma tentativa de falar dessa dor. Eu mesmo senti que envelheci dez anos nestes três anos. Tinha dias que pareciam um século”, completou.

 

 

*Jamil Chade/Uol

 

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Vídeo: Documentário ‘Democracia em Vertigem’, que mostra o golpe contra Dilma e Lula, é indicado ao Oscar

O filme brasileiro “Democracia em Vertigem” foi indicado na manhã desta segunda-feira para concorrer ao Oscar de melhor documentário longa-metragem.

A obra, dirigida pela cineasta Petra Costa e produzida pela Netflix, narra a história do impeachment de Dilma Rousseff e a visão da diretora sobre os acontecimentos.

Com imagens dos protestos de 2013, do próprio impeachment da presidenta Dilma Rousseff em 2016, e dos bastidores da política do PT, a obra passa pela prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a vitória de Jair Bolsonaro nas eleições de 2018.

O filme foi lançado pela Netflix em junho de 2019 e também foi exibido em salas de cinema nos Estados Unidos.

A cerimônia de entrega do Oscar será realizada no dia 9 de fevereiro.

O norte-americano “American Factory”, a coprodução entre Irlanda e Tailândia “The Cave”, o macedônio “Honeyland”, e a coprodução entre Reino Unido e Síria “For Sama”, também foram indicados.

 

*Com informações do Sputinik

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Vídeo – “Democracia em Vertigem” está na pré-lista do Oscar e é eleito pelo NYT entre os melhores filmes

“O filme mais assustador do ano”, descreveu o jornal norte-americano, em uma seleta lista de 10 produções mundiais.

O documentário “Democracia em Vertigem”, da cineasta brasileira Petra Costa, obteve neste mês de dezembro dois grandes reconhecimentos: entrou para a lista dos 15 filmes que podem ser indicados ao Oscar 2020 e foi considerado, pelo The New York Times, um dos 10 melhores filmes de 2019.

O documentário dirigido por Petra narra o processo de impeachment da ex-presidente do Brasil, Dilma Rousseff, considerado um golpe parlamentar em meio à crise política do país, que culminou na prisão do ex-presidente Lula e na eleição do ultra-direita Jair Bolsonaro. Foi lançado no Netflix em junho deste ano, com uma ampla repercussão por mostrar um visão externa do complexo cenário político brasileiro.

“Democracia em Vertigem” vem recebendo indicações em importantes premiações internacionais do cinema, entre eles três indicações ao prêmio de documentários IDA Documentary Awards, como melhor documentário, melhor direção para Petra Costa e melhor roteiro. Também apareceu indicado como melhor documentário no Gotham Awards, reconhecimento do cinema independente.

Na lista de pré-indicados ao Oscar, divulgado no dia 15 de dezembro, a produção de Petra aparece ao lado de outros 14 filmes que podem figurar na importante premiação mundial do cinema. A lista definitiva com os cinco concorrentes será anunciada no dia 13 de janeiro.

Além disso, o The New York Times também apontou o filme sobre o impeachment de Dilma como os 10 melhores do mundo produzidos este ano. “The Edge of Democracy”, como é o nome do título em inglês, foi descrito como um “documentário angustiante” pelo jornal.

“Uma análise cuidadosa dos eventos que levaram à eleição de Jair Bolsonaro, presidente populista do Brasil, é o filme mais assustador do ano”, apontou o NYT.

 

 

*Com informações do GGN