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Política

Lula vai à Europa, encontra-se com o Papa, Macron e duas personalidades italianas que o visitaram na prisão política

Joaquim de Carvalho*

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva será recebido pelo Papa Francisco no Vaticano na próxima quarta-feira. Este será o segundo encontro entre Lula e o Papa. Em 2020, dois meses após deixar a prisão política, os dois se reuniram no Vaticano.
Mas este não será o único compromisso de alta relevância que Lula terá esta semana.

Na viagem que fará à Itália, ele se encontrará com o presidente daquele país, Sergio Mattarella, em audiência agendada também para quarta-feira. Na terça-feira, ele terá encontro com o professor Domenico De Masi, que o visitou na prisão política da Polícia Federal em 2019.

Após aquele encontro no carcere, o sociólogo, autor do best seller “Ócio Criativo”, declarou:

“O fato de estar mantido aqui como preso político não mudou em nada o prestígio dele lá fora. Lula continua sendo uma grande liderança do mundo, talvez a maior de todas”.

Domenico De Masi afirmou também: “Lula me disse que não vai trocar a sua dignidade por sua liberdade e me pediu para que cada um de vocês que estão aqui façam o mesmo Para ele, a luta da esquerda é uma luta de longo prazo, mas ao fim deste caminho haverá uma esquerda muito maior”.

Àquela época, quando a farsa da Lava Jato ainda não tinha sido revelada e Sergio Moro era um poderoso ministro da Justiça no governo Bolsonaro, Domenico De Masi jamais imaginaria que, quatro anos depois, Lula estaria de volta à Presidência da República. Quem imaginaria?

Na quarta-feira, Lula se encontrará também com outra personalidade que o visitou no cárcere onde foi mantido graças à parcialidade de Sergio Moro. Trata-se de Roberto Gualtieri, hoje prefeito de Roma.

Um dos advogados de Lula, Luiz Carlos Rocha, acompanhou o encontro na prisão e viu Gualtieri chorar muito ao se encontrar com Lula, numa demonstração de que tinha a dimensão do grau de violência a que o o atual presidente do Brasil tinha sido submetido. Na época, Gualtieri representava a Itália no Parlamento Europeu.

“Eu li toda a sentença, e acho que aqui trata-se mais de um expediente para compensar a falta de provas do que uma qualificação genuína dos crimes de lavagem de dinheiro e corrupção”, afirmou Gualtieri. “Pessoalmente eu não vejo nesse caso nada que indique um crime”, declarou ainda. Gualtieri também disse:

Àquela época, quando a farsa da Lava Jato ainda não tinha sido revelada e Sergio Moro era um poderoso ministro da Justiça no governo Bolsonaro, Domenico De Masi jamais imaginaria que, quatro anos depois, Lula estaria de volta à Presidência da República. Quem imaginaria?

Na quarta-feira, Lula se encontrará também com outra personalidade que o visitou no cárcere onde foi mantido graças à parcialidade de Sergio Moro. Trata-se de Roberto Gualtieri, hoje prefeito de Roma.

Um dos advogados de Lula, Luiz Carlos Rocha, acompanhou o encontro na prisão e viu Gualtieri chorar muito ao se encontrar com Lula, numa demonstração de que tinha a dimensão do grau de violência a que o o atual presidente do Brasil tinha sido submetido. Na época, Gualtieri representava a Itália no Parlamento Europeu.

“Eu li toda a sentença, e acho que aqui trata-se mais de um expediente para compensar a falta de provas do que uma qualificação genuína dos crimes de lavagem de dinheiro e corrupção”, afirmou Gualtieri. “Pessoalmente eu não vejo nesse caso nada que indique um crime”, declarou ainda. Gualtieri também disse:

“A situação do Brasil não é só um caso de solidariedade política dos socialistas europeus com o PT, é uma questão mais ampla, que afeta a qualidade do desenvolvimento internacional. É preciso estar atento, Europa não pode ficar indiferente a respeito do que ocorre aqui com relação à qualidade do processo democrático e ao presidente Lula”, afirmou.

Na quinta-feira, Lula estará em Paris, para encontros com outros chefes de estado. Ele estará na Cúpula para um Novo Pacto Financeiro Global e depois participará do jantar oferecido pelo presidente Emmanuel Macron aos chefes de delegação presentes.

*247

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Vídeo: Papa, bispos, padres e católicos entram na alça de mira dos bolsonaristas

O vídeo do deputado Frederico D’Ávila (PSL) fazendo apologia à violência contra o Papa, padres, bispos e católicos em geral, traduz de forma harmoniosa o coro de ódio dos bolsonaristas dentro do pátio de Nossa Senhora Aparecida contra o Santuário mais representativo para os brasileiros.

O que esse sujeito falou, julgando e condenando a CNBB, ameaçando de linchamento os bispos e assassinato à bala, certamente traduz a conduta mais nazista que já se viu na história política brasileira, vinda de um político ruralista, com a faca nos dentes contra os católicos.

O apologista dessa barbárie já deveria ter sido cassado e preso, porque os bolsonaristas que pensam desse mesmo modo, quase tornaram o desejo do deputado em fato concreto, ontem em Aparecida.

É preciso que as instituições do Brasil reflitam o tratamento dado aos líderes católicos e os objetivos de perseguição aos fieis para que algo de concreto mude o curso dessa história que começa a entrar num clima de terror que, com certeza, terminará em tragédia se nada for feito para que não desencadeie uma violência generalizada dos bolsonaristas contra cristãos católicos, porque essa gente mostrou, nesta quarta, 12, um desprezo inimaginável pela basílica de N. Sra Aparecida, filiando-se ao deputado bolsonarista que está mergulhado de cabeça na campanha de Tarcísio de Freitas e na reeleição de Bolsonaro.

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Vídeo: CNBB exige ação contra deputado bolsonarista que xingou arcebispo de Aparecida e o papa

Na quinta (14/10), deputado chamou o arcebispo de Aparecida e o papa Francisco de “safados”, “vagabundos” e “pedófilos” em sessão na Alesp

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) pediu medidas internas “eficazes, legais e regimentais” contra o deputado bolsonarista Frederico D’Avila (PSL-SP). Na última quinta-feira (14/10), o parlamentar chamou o arcebispo de Aparecida, Dom Orlando Brandes, e o papa Francisco de “safados”, “vagabundos” e “pedófilos” durante sessão na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp).

A CNBB declarou repúdio aos ataques do parlamentar. De acordo com a instituição, o congressista fez comentários com “ódio descontrolado” e, assim, “feriu a missão parlamentar, o que requer imediata e exemplar correção pelas instâncias competentes”.

Confira:

*Com informações do Metrópoles

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Augusto Heleno, o velho caduco que comandou chacina no Haiti, não recebeu solidariedade do Papa

Foram entrevistados diplomatas, trabalhadores de ONGs, autoridades haitianas, moradores. A agência ainda teve acesso a telegramas diplomáticos dos EUA e relatórios da ONU.

Naquele dia 6 de julho de 2005 foram disparados nada menos que 22 mil tiros. Só por aí já se tem uma dimensão do episódio. Um relatório da diplomacia fala em 70 mortes, mas o número pode passar da centena. Dezenas de inocentes morreram ao ficarem no fogo cruzado. Muitas vítimas eram mulheres e crianças.

“Temos informações confiáveis ​​de que mataram um número indeterminado de moradores desarmados de Cite Soleil, incluindo vários bebês e mulheres”, disse à época o coordenador de uma ONG, Renan Hedouville.

O caso precisa ser trazido à tona, pois o general Augusto Heleno será o principal assessor de segurança nacional de Bolsonaro. Foi Augusto Heleno um dos primeiros a aplaudir, no ano passado, uma declaração do colega de farda, Hamilton Mourão, que defendia a possibilidade de intervenção militar em razão da crise política no Brasil.

Bem, a intervenção veio (ao menos no Rio de Janeiro), Mourão tornou-se vice-presidente da república e Augusto Heleno comandará o GSI. Tudo isso num país onde já temos 64.000 assassinatos por ano, sendo a maior parte cometida contra negros e pobres.

No Rio, a intervenção piorou diversos índices. Tanto o número de pessoas mortas pelas forças de segurança como o de mortes violentas, aumentaram. Portanto a chegada ao poder federal de tantos militares (e de Augusto Heleno em particular) em nada traz alento.

“A Minustah (como foi batizada a missão da ONU) não conseguiu estabelecer segurança e estabilidade aqui. Por mais que possamos pressionar a ONU e os brasileiros a adotar a abordagem mais vigorosa necessária, não acredito que, no final, eles estejam à altura da tarefa“, escreveu o então embaixador dos EUA no Haiti, James B. Foley, em um telegrama de 1º de junho de 2005.

Estabelecer segurança foi a promessa número 1 de Bolsonaro.

O general Augusto Heleno é defensor da ditadura, é pródigo em afirmações do tipo ‘direitos humanos devem ser para humanos direitos’, já declarou que o Brasil está se tornando um ‘país narcotraficante’ que exige medidas agressivas. Bem, chegar atirando em inocentes não é um modus operandi somente agressivo. É nefasto. Não seria novidade por aqui, mas não precisamos que piore ainda mais.

 

 

*Com informações do DCM

 

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Marcelo Tas e o bolsomilicianismo em estado de cólera por mais um fracasso

O antipetismo doentio de parte da mídia tem feito muita gente adoecer. O último a surtar foi Marcelo Tas, misturando a sua ira contra o Papa, Lula, Petra Costa e Netflix num mesmo balaio, típico de alguém que está vivendo uma perturbação psicótica aguda.

No caso de Tas, que sempre foi cínico e metido a irônico que jamais teve qualquer talento para sutilezas, mas para gracinhas que agradam, principalmente à burguesia paulista, viu nessa fórmula o ponto ideal de uma caricatura que agradaria à turma do andar de cima nos degraus que ele pretendia galgar.

Mas alguma coisa deu errado. Marcelo já havia mostrado um destempero, fora da sua personagem, quando atacou Glenn, assim que começaram os vazamentos do Intercept. Inconformado com as revelações que desmascaravam seu herói antipetista, Sergio Moro, Tas não se fez de rogado e participou de programas e blogs da mídia mais prostituída pelo mercado de que se tem notícia. Foi da Jovem Pan ao Antagonista de Mainardi, repetindo o mesmo ramerrão de que não era contra os vazamentos, mas que tinham que ser de uma só vez e não em capítulos, seja lá o que ele quis dizer com capítulos.

O fato é que Tas traz com ele um sintoma psicológico que tem acometido os asnos do antipetismo nacional. O curto circuito entre o tico e o teco, os dois neurônios desencapados.

Essa legião de zumbis anda em estado de desespero, migrando a toda hora de um santo para outro, passando do aecismo anti Dilma nas ruas, vestindo a camisa do bolsonarismo, do morismo e, agora, do milicianismo desavergonhado depois da morte de Adriano da Nóbrega, numa guerra de milícias no Palácio do Planalto e o escritório do crime.

Tudo, porque essa gente está prevendo sua orfandade que desponta na esquina. Não tem mais mau-caráter para seguir, acabou o estoque de vigaristas que poderiam servir de escapulário para esse bando de malucos.

Para completar, Regina Duarte ainda apronta uma de, no último domingo (9), numa atitude baixa, postou no Instagram uma comemoração ao que ela classifica como derrota de Petra Costa por não ter sido premiada no Oscar, recebendo uma ovação da manada milicianista e, hoje, encontra-se a própria Regina na arena em que era parte da plateia sendo engolida pelos leões enfurecidos que a mídia produziu com seu antiesquerdismo de encomenda.

Todos os que aplaudiram Regina efusivamente no domingo, hoje a massacram nas redes sob o diapasão da Allan dos Santos, do escritório do ódio do QG bolsomilicianista.

Pois bem, Marcelo Tas é tudo isso justo e misturado, nem ele sabe mais o que é. O cara surtou. O fracasso do seu ódio subiu-lhe à cabeça. O sujeito passa o dia tentando cercar frango no terreiro. Não satisfeito em levar baile de um, cismou de atacar vários outros, como fez nessa postagem ridícula atacando Lula, o Papa, Petra Costa, em seu dia de fúria contra a conspiração globalista, comunista contra os terraplanistas e olavistas, grupos dos quais ele é parte.

Tudo isso não deixa de ser um grande sinal de que esse pus todo está prestes a supurar, sem chance de se recompor, pelo menos não numa democracia, mesmo de fachada, ao passo que se sabe que não há força suficiente nessa direita fascista em aplicar um golpe militar no país. O resultado está aí.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas