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Bolsonaro e Guedes já torraram US$ 42 bilhões de reservas deixadas por Lula e Dilma e não vão parar

Banco Central anunciou novo leilão de moeda estrangeira para esta terça-feira, mas nada tem sido capaz de conter a desvalorização do real.

Sem investimento, produção e demanda, Bolsonaro empurra economia ao desastre

Em 2008, o Brasil enfrentou a mais brutal crise econômica desde 1929 superando as dificuldades e mantendo o crescimento do país.

O risco-país medido pelos contratos CDS (Credit Default Swap) chegou a 34%, o maior percentual desde 2002. A última crise ocorreu em 2017, quando bateu em 29% por conta do episódio envolvendo Joesley Batista. O CDS mede a percepção dos investidores sobre a capacidade de um país pagar suas dívidas. Em 2002, o percentual atingiu os mesmos 34%.

Outros indicadores também apontam para o fracasso da política econômica do governo. Em 2019, pela primeira vez, o Brasil sumiu do Índice Global de Confiança para Investimentos Estrangeiros, da consultoria americana Kearney, depois de estar no Top 5 até 2014. Em 46 dias, o Ibovespa perdeu todos os ganhos dos últimos 14 meses, segundo Ney Hayashi, jornalista da Bloomberg.

Incompetência e descompromisso

“É a fragilidade do Brasil, um país sem credibilidade, sem investimento, com pouca produção”, alerta a presidente do PT, deputada Gleisi Hoffmann (PR). Para a presidenta do PT, “a única coisa que ajuda são as reservas internacionais, deixadas por Lula, que Bolsonaro queima”.

Até agora, o governo já queimou cerca de US$ 42 bilhões das reservas deixadas por Lula e Dilma – que hoje somam em torno de U$ 350 bilhões. Apenas nesta segunda-feira, o BC vendeu mais US$ 3 bilhões para conter a alta do dólar.

As causas identificadas por Gleisi tem sintonia com a avaliação crescente entre os investidores, segundo matéria divulgada ontem pelo portal Globo.com. De acordo com especialistas, o maior entrave é a recessão e o baixo crescimento dos últimos anos.

Para os investidores, “isso reduz renda, diminui capacidade de consumo”, fato constatado pela desaceleração da economia. “É o cansaço da falta de crescimento”, explicam.

Com Lula, enfrentamos crise mundial

A crise no mercado do petróleo e a epidemia do coronavírus não são motivos para justificar a incompetência do governo.

Em 2008, o Brasil também enfrentou a mais brutal crise econômica desde 1929, superando as dificuldades e mantendo o crescimento do país. Na época, o ex-presidente Lula apostou no mercado interno, na produção nacional e no poder de compra dos brasileiros.

O inverso do que ocorre hoje com as políticas de arrocho fiscal do governo Bolsonaro.

Reformas e privatizações só pioram cenário

Diante do iminente desastre, investidores, setores empresariais internos e da mídia insistem com as teses das “reformas” e das “privatizações”.

As reformas previdenciária e trabalhista empobreceram ainda mais a população. As privatizações, por sua vez, em especial no setor petrolífero, são apenas transferência de ativos para o setor privado sem resultar em investimentos na economia.

Na verdade, em um cenário de queda das cotações do petróleo, as privatizações da Petrobras retiram caixa da empresa, favorecendo ainda mais a queda do investimento, que está´em nível baixíssimo.

“As bolsas despencaram após preço do barril de petróleo cair mais de 30%. O dólar bateu recorde. A situação é extremamente preocupante”, adverte o senador Paulo Paim, convocando a sociedade à mobilização para superar a crise atual.

 

 

*PT no Senado

 

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Tragédia anunciada: Risco-país do governo Bolsonaro sobe 40%, maior alta percentual da história

No domingo (8), o Globo já havia anunciando que ninguém quer investir no Brasil, destacando a fala de um investidor: “o Brasil é uma mina de ouro, porém, todos têm medo de investir nessa mina e ela desabar sobre suas cabeças, com o governo sob o comando de Bolsonaro.”

Certamente, o Globo, quando publicou essa matéria, já sabia o tamanho do tijolo que estava dentro da caixa de presente que Bolsonaro, junto com Guedes, ofereceu ao país.

Está aí o resultado concreto dessa política nefasta, que juntou num governo comandado por um presidente acusado de ligação com milícia, a malta militar, empresários antinacionais e a agiotagem financeira.

Surpresa? Nenhuma. Aonde esses caras colocam a mão não nasce nem capim pra burro, que relincha o nome de Bolsonaro como mito, pastar.

O risco-país do Brasil com o governo Bolsonaro medido pelo CDS (Credit Default Swap) de cinco anos, um tipo de contrato que funciona como termômetro da confiança dos investidores em relação a economias, sobe 40% nesta segunda-feira (9), a 200 pontos, maior patamar desde janeiro de 2019.

Em termos percentuais, essa é a maior alta do risco-país da história.

Se o CDS sobe, é um sinal de que os investidores temem o futuro financeiro do país; se ele cai, o recado é o inverso: sinaliza aumento da confiança em relação à capacidade de o país saldar suas dívidas.

É bom lembrar que sob Lula risco-país foi o menor da história. O mesmo Lula que a mídia cretina diz que quebrou o Brasil.

 

 

*Com informações da Folha

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Economia

Dólar vai a R$ 4,207, maior valor nominal da história

Cotação sobe 0,4% nesta segunda-feira (18) e quebra recorde

A cotação do dólar voltou a subir nesta segunda-feira (18) e fechou a R$ 4,207, maior valor nominal (sem contar a inflação) da história. O recorde em valores reais (corrigido pela inflação) é de 2002, quando a moeda chegou a R$ 4 nominalmente, que hoje seriam R$ 10,80.

O dólar está em trajetória de alta desde o leilão do pré-sal, em 6 de novembro. A expectativa do mercado era de alta participação dos estrangeiros e grande entrada de dólares no país, o que não se concretizou.

Desde então, a cotação da moeda americana acumula alta de mais de 5%, indo de R$ 3,99 a quase R$ 4,21 nesta segunda (18).

Nesta sessão, o dólar subiu 0,4% ante o real, que foi a terceira moeda emergente que mais se desvalorizou, atrás do peso colombiano e rand sul-africano. Na outra ponta, o peso chileno e o argentino se recuperam depois de fortes desvalorizações nas últimas semanas.

O movimento desta segunda (18) foi impulsionado pelo temor de investidores com o acordo comercial entre China e Estados Unidos. Os países têm negociado a meses o que chamam “fase 1” do acordo, que retiraria algumas tarifas de importação entre si.

Segundo a rede de televisão americana CNBC, chineses estariam pessimistas com relação ao acordo com a relutância do presidente americano Donald Trump em remover tarifas a importações chinesas.

Com a notícia, índices acionários americanos operam estáveis. A Bolsa brasileira cai 0,2%, a 106.345 pontos.

O risco-país medido pelo CDS (Credit Default Swap) de cinco anos sobe 1,77%, a 124 pontos, maior valor desde a aprovação da reforma da Previdência em segundo turno no Senado, em 23 de outubro. Neste período, o CDS chegou ao menor patamar desde 2013.

 

 

*Com informações da Folha