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Política

o que vai acontecer com os automóveis destruídos pelas chuvas no Rio Grande do Sul

Além de ruas, casas, postes e árvores destruídas, marcam a paisagem de cidades gaúchas carros desfigurados, de ponta-cabeça, em encostas, calçadas e outros lugares inusitados.

Há dias os esforços de entes públicos e privados no Rio Grande do Sul estão voltados a atender pessoas em situação de emergência e em garantir sua saúde e seu bem-estar. Não há previsão de quando as águas vão abaixar e o cenário humanitário estará estabilizado, mas sabe-se que neste momento se iniciará uma etapa de atenção às cidades.

Voluntários que circulam pela região norte de Porto Alegre relataram à CNN que na região ainda existe muita água e que, na percepção dessas pessoas, há “pelo menos 100 veículos” submersos no local. O acesso a essa região ainda é difícil por conta da água, que ainda não baixou.

A Localiza disse estar concentrada em garantir a segurança dos colaboradores e clientes e que os efeitos das enchentes em sua operação ainda estão sendo avaliados, mas não detalhou seus trâmites. A Movida não respondeu até o momento.

Sobre o processo de remoção de veículos por parte de seguradoras, Ricardo Pansera, vice-presidente para a região Sul da Federação Nacional dos Corretores de Seguros Privados e de Resseguros (Fenacor), afirmas que é necessário que as águas das inundações baixem para que se iniciem as operações.

É necessário utilizar maquinário pesado e guinchos para a remoção das toneladas de metal, o que não é possível fazer em meio às cheias.

Os veículos automotores serão, então, levados para centros mecânicos e elétricos, onde seus dispositivos são avaliados e inspecionados. A partir desta etapa, será possível identificar se o veículo pode ser recuperado. A avaliação de Pansera é de que a maior parte dos veículos do estado, visto a proporção da tragédia, terá perda total decretada.

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Cotidiano

Lula chega ao RS após alerta de ‘maior desastre da história’, segundo governo gaúcho

Situação no Rio Grande do Sul é “pior” que a do ano passado, com 13 mortos. Ao todo, 134 municípios foram afetados e a estimativa é que mais de 44 mil moradores tenham sido afetados pelas fortes chuvas.

São Paulo – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e ministros chegaram na manhã desta quinta-feira (2) ao Rio Grande do Sul para acompanhar de perto a situação do estado após as fortes chuvas que atingem a região desde quarta (1º). De acordo com a Defesa Civil, 13 pessoas morreram e 12 estão feridas em decorrência do temporal. Ao todo, 134 municípios foram afetados e há mais de 5 mil pessoas desalojadas e 3.079 desabrigados. O governo estadual também estima que 44.640 moradores tenham sido prejudicados pelas fortes chuvas.

Ainda na noite de ontem, o governador Eduardo Leite (PSDB) pediu aos moradores do Vale do Taquari que deixassem as áreas de risco e procurassem abrigos públicos ou outros locais seguros. Na região, a situação é crítica. Pela primeira vez, o rio Taquari passou a marca de 30 metros. O nível ultrapassa, inclusive, as enchentes de 2023 e 1941, segundo o serviço de meteorologia MetSul.

O governador estima que a destruição causada pelas chuvas nesses dias se torne o “maior desastre da história” gaúcha em termos de prejuízo material. Segundo ele, a situação é “pior” do que a registrada no ano passado, quando as inundações deixaram 50 mortos e grandes danos materiais. “Infelizmente, este será o maior desastre que nosso estado já enfrentou. Infelizmente, será maior do que o que assistimos no ano passado”, declarou no início da noite desta quarta, em Porto Alegre. Na ocasião, Leite também destacou a conversa com o presidente Lula, por telefone.

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Cotidiano

Lula sobrevoa áreas alagadas no Maranhão; 64 municípios estão em situação de emergência

O presidente desembarcou nesta manhã no estado, onde fez um sobrevoo pelas áreas atingidas por chuvas; ao menos 6 pessoas morreram.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) desembarcou, na manhã deste domingo de Páscoa (9/4), em Bacabal, no Maranhão. O petista fez um sobrevoo pela região do Mearim, fortemente atingida por chuvas e enchentes. De acordo com levantamento do estado, 64 municípios estão em situação de emergência em razão da temporada de chuvas que está intensa no estado e afeta diretamente mais de 35 mil famílias, das quais 7,7 mil estão desabrigadas ou desalojadas, informa o Metrópoles.

Lula sobrevoou as regiões atingidas de Trizidela do Vale e Pedreira, acompanhado do governador do estado, Carlos Brandão (PSB). Em seguida, o presidente se reuniu com prefeitos e autoridades locais. Após o encontro, em pronunciamento à imprensa, o petista lembrou que, em sua juventude, morou em bairros que enchiam d’água em temporadas de chuva e chamou atenção para a construção de moradias em áreas muito próximas a rios.

“Precisamos aprender primeiro a tentar convencer essas pessoas que, no processo de construção de novas casas, não é possível construir nos mesmos lugares”, disse o presidente.

“Nos processos de construção de novas casas nós precisamos convencer as pessoas que não é possível construir uma casa em lugar que a gente sabe que vai dar enchente. (…) Quando a gente mora perto do rio não tem jeito, não tem jeito. A gente vai sofrer enchente quando a chuva for demais”, prosseguiu.

Em seguida, ele afirmou que o governo federal não deixará de prestar apoio ao estado, e mencionou a perda de móveis, como geladeira, fogão e colchão:

“Quero dizer ao povo do Maranhão, ao querido governador, que o governo federal não faltará, em nenhuma hipótese, às necessidades do governo do Maranhão para cuidar do povo desse estado e, sobretudo, cuidar das pessoas que estão vivendo em situação muito desagradável, como as pessoas que tiveram suas casas alagadas”.

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Política

Lula mobiliza governo em apoio a atingidos pelas chuvas em SP

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva visita hoje (20) as áreas afetadas pelas fortes chuvas e desabamentos no litoral paulista, especialmente em São Sebastião, onde morreram pelo menos 36 pessoas, muitas estão com ferimentos graves e centenas estão desabrigadas. Uma criança morreu em Ubatuba.

As chuvas persistentes causaram bloqueio de estradas, queda de barreiras, inundações, deslizamentos, desabamentos e afetaram o abastecimento de água e energia na região.

Portaria do Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional, publicada em edição extra do Diário Oficial da União desse domingo (19), reconhece estado de calamidade pública no município de São Sebastião (SP). A cidade do litoral paulista foi atingida por temporais que superaram 600 milímetros em menos de oito horas. Pelo menos 36 pessoas morreram.

A previsão é de que o presidente deixe Salvador, onde passava o feriado, agora de manhã, e chegue a São José dos Campos por volta das 10h. De lá sobrevoa a região e desce em São Sebastião, o município mais atingido pelas chuvas, que superaram 600 milímetros em menos de oito horas.

Em mensagem divulgada ontem à noite no Twitter, Lula disse que serão reunidos todos os níveis de governo e, com a solidariedade da sociedade, atender feridos, buscar desaparecidos, restabelecer as rodovias, ligações de energia e telecomunicações na região. Ele lamentou as mortes e manifestou solidariedade às famílias.

“Expresso minha solidariedade aos moradores do litoral norte de SP que sofrem transtornos e perdas em função das fortes chuvas”, afirmou o presidente Lula em suas redes sociais, neste domingo.

O presidente disse ainda que conversou com o ministro da Integração e Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, com o governador de São Paulo Tarcísio Gomes de Freitas e com o prefeito de São Sebastião, Felipe Augusto sobre a situação.

Segundo a Defesa Civil de São Paulo, três das quatro cidades do litoral norte de São Paulo tiveram, nas últimas 24 horas, o volume de chuva esperado para todo o mês de fevereiro. Em São Sebastião, o volume nas últimas 24 horas foi o dobro da média esperada para o mês.

Pronto atendimento

O governador do estado de São Paulo, Tarcísio de Freitas, disse na tarde do domingo (19), em São Sebastião, que pediu apoio do Governo Federal e foi prontamente atendido. Helicópteros da Polícia Militar e do Exército vão ser usados para transportar as equipes de bombeiros e retirar feridos dos deslizamentos de terra no município.

“A gente pediu um apoio das Forças Armadas e fomos prontamente atendidos. O Batalhão de Aviação de Taubaté vai disponibilizar aeronaves de grande porte para que a gente possa, primeiro, deslocar tropas de bombeiros para lá, já que essa tropa não está conseguindo chegar para ajudar no resgate em razão do bloqueio das rodovias”, disse.

Tarcísio informou ainda que, inicialmente, os feridos serão encaminhados para o Hospital Regional de Caraguatatuba. Assim que a capacidade do hospital se esgotar, passará a ser utilizado o Hospital Regional de São José dos Campos e, posteriormente, o Hospital das Clínicas, na capital paulista.

* Vermelho

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