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Cozinha solidária do MST já entregou mais de 10 mil marmitas a desabrigados no Rio Grande do Sul

Brasil de Fato – A cozinha solidária do MST no município de Encantado, Rio Grande do Sul, já entregou mais de 10 mil marmitas nas comunidades mais afetadas pelas enchentes. Dezenas de pessoas do movimento, acampados e assentados, integrantes do Levante Popular da Juventude, se deslocaram para ajudar na produção do alimento.

“Viemos para essa tarefa humanitária com quantidade expressiva de produtos da reforma agrária, produtos orgânicos, vindos de cooperativas dos assentamentos do MST da região Metropolitana e ficaremos aqui”, conta o assentado Marildo Molinari.

A tragédia do ciclone e das enchentes provocou 46 mortes, enquanto outras 46 pessoas permanecem desaparecidas, gerando uma comoção que abrange 93 municípios gaúchos afetados. A situação deixou 4.794 pessoas desabrigadas, 820.498 desalojadas e 924 feridas. Os desabrigados estão recebendo assistência em ginásios e prédios públicos e privados.

A solidariedade faz parte do acúmulo histórico do MST: “Sempre recebemos solidariedade quando nossa turma está nas marchas e ocupações, agora estamos devolvendo para sociedade tudo aquilo que nós podemos fazer. Sabemos que é pouco diante da dimensão da tragédia que está ocorrendo aqui, chega ser difícil explicar a dimensão”, afirma Cedenir Oliveira, da direção nacional do MST no estado.

O Conselho de Segurança Alimentar e Nutricional do Rio Grande do Sul (Consea-RS) criou duas cozinhas solidárias em Arroio do Meio, produzindo 1,5 mil refeições por dia. “A tendência é que o número de refeições diminua nos próximos dias a medida que as famílias retornem para suas casas”, afirma Juliano Ferreira de Sá, presidente do Consea-RS.

A entidade está construindo cozinhas solidárias em Lajeado, Cruzeiro do Sul e Roca Sales. “Nós estamos realizando uma mobilização de incentivo para que as cozinhas fiquem de maneira permanente nestes munícipios, como espaços de integração, de alento e de esperança. Hoje precisamos de voluntários para preparar os alimentos, além de proteínas, para realimentar a reconstrução do Vale do Taquari”, complementa Juliano.

Chegaram na manhã deste domingo (10), por volta das 9h, em Lajeado, as primeiras cestas de alimentos que foram doadas pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) às famílias atingidas pela cheia no Vale do Taquari. Foram entregues 1,2 mil cestas, de um total de 5 mil, com o apoio de integrantes do Exército na base de apoio logístico da Defesa Civil na região.

“Desde o primeiro momento da tragédia, o governo federal está mobilizado para ajudar o estado no que for preciso. Começamos a entregar as primeiras cestas de alimentos da Conab, e contamos com o apoio fundamental do Exército. Ao longo desta semana, mais cestas vão chegar ao estado para atender o básico da alimentação”, disse o presidente da Companhia, Edegar Pretto.

A doação das 5 mil cestas foi anunciada pelo presidente da Conab na quarta-feira (6), quando uma primeira comitiva do governo federal visitou as áreas atingidas. Entre os alimentos que serão entregues às famílias estão arroz, feijão, leite em pó, farinha de trigo, macarrão e fubá.

Com informações do Brasil de Fato.

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Chega a 21 o número de mortes no Rio Grande do Sul por causa de ciclone extratropical, confirma governador

O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), confirmou na tarde desta terça-feira (5), que foram registradas 21, após passagem do ciclone extratropical que atingiu o estado na véspera. Somente em 15 óbitos foram na cidade de Muçum.

De acordo com a Defesa Civil estadual, o efetivo do Corpo de Bombeiros Militar foi vistoriar residências na cidade e localizou 15 corpos, nesta terça-feira (5), diz o G1.

Outras seis mortes foram confirmadas entre segunda e terça, em cidades do Norte do estado.

Os alagamentos e estragos por conta das fortes chuvas afetaram mais de 50 cidades. Foram registradas fortes rajadas de vento, aumento do nível dos rios. Por conta disso, pessoas ficaram desabrigadas.

Enquanto a frente fria avança em direção a São Paulo, o ciclone extratropical que se formou no Rio Grande do Sul deve se afastar do Brasil nesta terça-feira (5), como informa o Climatempo.

Mas os pontos altos das serras ainda podem ter rajadas em torno de 100 km/h, até o vento diminuir no decorrer da tarde.

Em Santa Catarina, um homem morreu após o carro em que estava ser atingido por uma árvore durante a tempestade e ventos de até 110 km/h. Outras três pessoas ficaram feridas em Balneário Camboriú e Itajaí, no Litoral Norte.

De acordo com o mais recente balanço divulgado pela Defesa Civil do RS, o número de desabrigados é de 426. São 215 desalojados. As cidades mais atingidas são das regiões Norte, Serra e Vale do Taquari.

Enquanto a frente fria avança em direção a São Paulo, o ciclone extratropical que se formou no Rio Grande do Sul deve se afastar do Brasil nesta terça-feira (5), como informa o Climatempo.

Mas os pontos altos das serras ainda podem ter rajadas em torno de 100 km/h, até o vento diminuir no decorrer da tarde.

Na live semanal, feita pela manhã desta terça, o presidente Lula falou sobre as chuvas no estado. “Queria dar um comunicado ao Rio Grande do Sul. Amanhã (quarta-feira, dia 6), o chefe da Defesa Civil irá ao Rio Grande do Sul. E mais uma vez, dizer ao povo gaúcho que estamos prontos para ajudar naquilo que for necessário”.

Com a melhoria das condições de voo, ainda pela manhã os helicópteros da Brigada Militar, Polícia Civil e Polícia Rodoviária Federal serão utilizados nas ações de apoio aos municípios afetados.

A Defesa Civil estadual informou que segue apoiando os municípios, no monitoramento dos riscos hidrológicos e, nessa etapa pós eventos, nas ações de ajuda humanitária que forem necessárias.

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Major Olímpio critica líderes “visando urnas” e atitude “terrorista” de PMs no Ceará

Major Olimpio (PSL-SP) fez parte de uma comitiva de senadores que foi negociar o fim do motim no Ceará.

O senador Major Olimpio (PSL-SP) voltou do Ceará assustado com o quadro de “quebra de hierarquia absoluta” que encontrou nos quartéis tomados por policiais militares amotinados em greve.

O motim em quartéis de Fortaleza, capital cearense, e cidades do interior, foi iniciado na última terça-feira (18), horas depois do anúncio de um acordo de reajuste costurado entre representantes da PM, do governo do estado e deputados estaduais. Nos principais quarteis rebelados, políticos oriundos da PM cearense assumem um papel de liderança.

Segundo Olimpio, há interesses políticos evidentes por trás da greve. “Alguns [líderes] estão visando o 4 de outubro nas urnas”, afirma, fazendo referência à data da eleição deste ano.

O líder do PSL no Senado cita ainda o ex-deputado federal Cabo Sabino (Avante-CE) como uma dessas lideranças. “Sabino é meu amigo. Ele ficou quatro anos comigo como deputado. Eles estão irredutíveis, dizem que ou dão anistia, ou o movimento vai continuar”, lamenta o senador, lembrando de um encontro com os grevistas, do qual também participaram os senadores Eduardo Girão (PROS-CE), e Elmano Férrer (PODE-PI), além do deputado federal Capitão Wagner (PROS-CE).

“Só faltamos ficar de joelhos e implorar para eles. A maioria dos policiais acha que vai ter anistia”, explica.

Além de Sabino, Major Olimpio cita outros políticos cearenses que estão atuando na caserna, mobilizando os PMs amotinados.

Um deles seria vereador de Sobral, Sargento Ailton (Solidariedade), que comandava o piquete onde o senador Cid Gomes (PDT-CE) foi baleado. Olimpio aponta também do deputado estadual Soldado Noelio (PROS-CE) e o vereador de Fortaleza Sargento Reginauro (Sem partido).

Todos têm em comum a forte oposição à família Ferreira Gomes —liderada pelo ex-governador Ciro Gomes (PDT), que apoia o governador Camilo Santana (PT).

Olimpio defendeu o petista no que diz respeito à negociação de aumento com a categoria.

“O governador me disse que não tem mais condição de esticar a corda. Já botou R$ 600 milhões para dar o reajuste e eles vieram com um pleito que custa R$ 2 bilhões. Eles merecem mais do que estão pedindo, mas o governo do Ceará está dando R$ 4.500 para um soldado. São Paulo, que tem R$ 239 bilhões de orçamento, paga R$ 3.180”.

Além dos políticos locais, Olimpio cita também o deputado estadual da Bahia Soldado Prisco (PSC), presidente da Aspra (Associação Nacional dos Praças). Segundo o senador, Prisco tenta fomentar movimentos como o do Ceará em outros estados.

“O Prisco foi expulso da PM da Bahia [conseguiu ser reintegrado pela Justiça em 2017] e se tornou um mobilizador de greves profissional”, critica.

Para Olimpio, os homens encapuzados e armados na rua “pareciam o Hezbollah [partido e grupo paramilitar libanês]”. Já ataques contra bens públicos e privados —um PM chegou a ser preso em flagrante em Crato, interior cearense, por incendiar o carro de uma moradora contrária à greve— são “coisa de terrorista e de criminoso”, como definiu em um vídeo publicado nas redes sociais.

O senador teme que o exemplo cearense seja seguido por policiais de outros estados. “Eu me preocupo demais com isso nesse momento. Porque por salários miseráveis, piores que os que têm no Ceará, você tem no Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo, Rio Grande do Sul. Na Paraíba tem um movimento semelhante”.

Olimpio, porém, garante que uma anistia aos grevistas do Ceará não passa no Congresso. Nem mesmo a bancada da bala apoiaria uma medida desse tipo.

“A bancada de profissionais de segurança aumentou pela credibilidade dos policiais e da atividade policial. Não vamos criar lideranças criminosas em uma atividade fundamental do Estado. Por isso que está escrito na Constituição que é vedada sindicalização e greve”.

 

 

*Igor Mello/Uol

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Sabotagem da água do Rio de Janeiro: BNDES vai financiar empresas privadas em leilões para privatização da água

Em meio a uma crise gerencial e sob pressão dos governos Wilson Witzel e Jair Bolsonaro para privatização, a Cedae-RJ é o grande chamariz das empresas à venda.

Descartada a fake news sobre a “caixa-preta” propalada por Jair Bolsonaro durante as eleições de 2018, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) se prepara agora para servir de linha auxiliar para o projeto privatista de Paulo Guedes, retomando a função que teve nos tempos do governo tucano de FHC, como financiador de empresas e fundos de investimentos transnacionais na compra de empresas públicas brasileiras.

Na esteira da aprovação do chamado marco legal do saneamento básico, aprovado em dezembro na Câmara federal e que abre caminho para a exploração do serviço pela iniciativa privada, o BNDES montou um cronograma que prevê ao menos cinco leilões neste ano para privatização da água nos Estados. Para isso pretende abrir uma linha de crédito para emprestar dinheiro para empresas privadas comprarem as estatais.

“O banco avalia dar crédito para todos eles [os projetos], mas vamos privilegiar uma composição com o setor privado”, afirmou o diretor de Infraestrutura, Concessões e PPPs do BNDES, Fábio Abrahão, em entrevista ao jornal Valor Econômico nesta segunda-feira (10).

A previsão é que o montante chegue a R$ 42 bilhões nos cinco leilões já previstos, de concessões plenas, parciais e uma parceria público-privada (PPP) nos estados de Alagoas, Acre, Amapá, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul.

Em meio a uma crise gerencial e sob pressão dos governos Wilson Witzel e Jair Bolsonaro para privatização, a Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro (Cedae) é o grande chamariz das empresas à venda. Responsável pela água de 64 municípios fluminenses, com 13,7 milhões de consumidores, a Cedae está estimada em R$ 32,5 bilhões, segundo estimativa do BNDES.

Com a crise da qualidade da água que já dura mais de um mês, Wilson Witzel (PSC) já disse que a solução do problema “só será possível com a privatização da Cedae, pelo menos a distribuição e o esgoto”.

Na sexta-feira (7), o líder do partido Novo na Câmara, o deputado federal Paulo Ganime (RJ), protocolou uma indicação ao ministro Paulo Guedes para que ele pressione Witzel a privatizar a companhia.

O líder do Novo quer o efetivo cumprimento do acordo por parte do Rio de Janeiro para que o estado recolha recursos necessários para quitar os compromissos assumidos com a União e também que a companhia de água fluminense “tenha condições de prestação adequada dos serviços à população”, pontuou.

O Plano de Recuperação Fiscal do Estado do Rio de Janeiro, produzido em 2017, prevê a alienação das ações da estatal “no prazo máximo de 3 anos”.

 

 

*Com informações da Forum/Valor Econômico

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Vídeo: Petroleiros em greve denunciam perseguição e cárcere por parte da Petrobras

A greve dos petroleiros, iniciada na madrugada deste sábado (1), teve mais duas adesões durante a manhã: a Refinaria Alberto Pasqualini, no Rio Grande do Sul, e o Terminal Madre de Deus, na Bahia.

A paralisação já acontece em 12 unidades de refino e 4 terminais da Transpetro, subsidiária da Petrobrás que pode sofrer demissões e ainda está na lista de privatizações do governo Bolsonaro. Porém, grevistas tem denunciado perseguição e até casos de cárcere por parte da direção da Petrobras:

Na Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados (Fafen-PR), os trabalhadores continuam ocupando a unidade há 12 dias contra o fechamento da fábrica e as mil demissões anunciadas pela gestão da Petrobrás, que seriam efetivadas no dia 14 de fevereiro.

Já no Rio de Janeiro, um grupo de cinco diretores da Federação Única dos Petroleiros (FUP), continua ocupando uma sala no edifício sede da Petrobras, demandando uma negociação com a gestão da estatal. Além de exigir a suspensão das demissões na Fafen-PR, os trabalhadores querem seja cumprido o Acordo Coletivo de Trabalho.

O diretor de Assuntos Jurídicos e Institucionais da FUP, Deyvid Bacelar, que é um dos dirigentes que está na ocupação do edifício da Petrobras no Rio afirmou: “estamos ocupando aqui com uma comissão permanente de negociação da FUP para termos resultados favoráveis aos trabalhadores e trabalhadoras, não só da Fafen- PR, mas de todas as nossas áreas operacionais”. Após manter os grevistas em cárcere, a estatal pediu reintegração de posse do prédio que foi negada pela Justiça.

O deputado federal, Rogério Correia (PT-MG), afirmou que vai levar as denúncias ao Congresso e Ministério Público. “Denúncia grave de cárcere de trabalhadores em greve pela direção da PETROBRAS. Responsabilidade de qualquer acidente é do Governo Bolsonaro: repressor e privatista. Estou enviando ao MP , MP do Trabalho , Camara Federal e amanhã pela manhã marco presença na porta da empresa como membro da Comissão de Direitos Humanos. Greve é direito constitucional dos trabalhadores e a causa é justa: garantir para o Brasil sua principal empresa”, afirmou o parlamentar.

As paralisações, até o momento, estão sendo feitas em dez estados: Amazonas, Bahia, Ceará, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Santa Catarina, São Paulo, Paraná, Pernambuco e Rio Grande do Sul.
Acidente

Os petroleiros denunciaram na noite desta sexta-feira (31), um vazamento de amônia na Fafen-PR. Segundo eles, “o acidente foi provocado pela decisão irresponsável da gestão de parar a caldeira que mantém a fábrica operando e, assim, acelerar a paralisação da unidade, à revelia dos alertas dos trabalhadores, que vêm ocupando há 12 dias a Fafen-PR para evitar o seu fechamento e as demissões que atingirão mil famílias”. O vazamento foi controlado durante a madrugada, com apoio do Corpo de Bombeiros.

 

 

*Com informações do PT/FUP

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MP investiga Forças Armadas por esquema em licitações após compra de linguiça a R$ 56 o quilo

Esquema envolve 50 unidades das Forças Armadas, 48 delas no Rio Grande do Sul. Em cinco anos, empresas faturaram cerca de R$ 25 milhões vencendo licitações supostamente fraudulentas.

Após se deparar com a compra de linguiça a R$ 56 o quilo para o quartel de Jaguarão, no Rio Grande do Sul, o promotor Soel Arpini, da Procuradoria de Justiça Militar de Bagé, descobriu um esquema de fraude em licitações que envolve 50 unidades das Forças Armadas, 48 delas no Estado.

Segundo reportagem do jornal O Estado de S.Paulo, uma operação do Ministério Público Militar (MPM), Polícia Federal e Exército realizou nesta terça-feira (10) buscas nas sedes de quatro empresas que abastecem os quartéis e nas residências dos sócios, em Alegrete e Uruguaiana. Os quartéis não foram alvo da ação.

Foram alvos as empresas M.A.Moresco Filho, Bidinha & Moresco, J.D. dos Santos Rezes e E.R. Comércio, além de seus proprietários, que em cinco anos, faturaram cerca de R$ 25 milhões vencendo licitações supostamente fraudulentas.

Segundo o promotor, no caso da linguiça, o preço máximo estipulado para a licitação era de R$ 28, o dobro da cotação do produto no mercado. “Foi feita a cotação com três empresas que deram valores mais altos para justificar o preço pago, de R$ 56. Agora vamos investigar qual a participação dos militares que fizeram a compra, aceitando pagar valor quatro vezes superior ao do mercado”, disse.

Em outro caso, os procuradores apuraram que uma unidade militar de Bagé comprou mil quilos de hambúrguer, entregue no dia 26 de março deste ano. “Duas semanas depois, fomos verificar e encontramos apenas 50 quilos do hambúrguer, mas era de uma gramatura menor que a especificada e de qualidade inferior. Ao checar as notas, verificamos que o produto havia sido entregue com o prazo de validade já vencido”.

O material recolhido na operação será objeto de análise para apurar também a participação de militares no esquema. “Não tem como a empresa utilizar essas práticas sem a participação do militar. A questão é saber se eles visavam também algum lucro pessoal”, disse o procurador.

 

 

*Com informações da Forum

*Foto: Prefeitura de Uruguaina

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Vídeo: Sem qualquer motivo, policiais da Brigada Militar agridem covardemente dois jovens em Pelotas

No Brasil, sobretudo com o governo atual, para que cenas como as do vídeo abaixo aconteçam, não é preciso cometer qualquer ilícito, para tanto, basta que seja pobre e, principalmente que tenha a pele bem escura ou levemente escura. Pronto, o direito de ir e vir estará cerceado.

As imagens foram gravadas na sexta-feira, dia 29 de novembro, por uma câmera de segurança. Os jovens param por ordem dos policiais e são agredidos covardemente. Com a repercussão do caso, a Brigada Militar afastou os dois agressores, que serão ouvidos em inquérito.

Um já prestou depoimento. Da PM de São Paulo à Brigada no Rio Grande do Sul, passando pela PM do Rio de Janeiro, esse tipo de ação tem se tornado rotineiro. Pelo menos esta é a percepção.

Difícil não associar a violência policial ao incentivo que Bolsonaro e Moro dão à ação militar sem controle, inclusive com a obsessão deles de ampliar o alcance da excludente de ilicitude, para que possam matar sem risco de punição.

https://www.facebook.com/fernandapsol/videos/559406171512574/

 

 

*Com informações do DCM