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Joice Hasselmann sempre foi a favor de CPIs contra a esquerda, agora, quer enterrar CPI da Lava Jato

Hasselmann apoiou CPIs para investigar o Mais Médicos, a União Nacional do Estudantes (UNE) e a Comissão Nacional da Verdade (CNV). Agora foge.

A deputada federal, Joice Hasselmann (PSL-SP), que iniciou o seu primeiro mandato, em janeiro deste ano, estabelecendo como estratégia a criação de várias CPIs, apareceu neste sábado (14), no Twitter, querendo enterrar a CPI da Lava Jato. Segundo ela, deputados “assinaram a CPI da Lava Jato sem saber do que se tratava”, o que provocou críticas e ironias dos internautas.

“Muitos deputados alegam que foram enganados, que assinaram a CPI da Lava Jato sem saber do que se tratava. Estou com minha equipe da Liderança do Governo no Congresso buscando medidas regimentais e jurídicas para enterrar essa aberração que quer transformar o mocinho em bandido. Sempre Moro.”

Sete CPIs

É sempre bom lembrar que, no início do seu mandato, Hasselmann propôs a criação de várias CPIs para, segundo ela, “deixar o PT de fora”. “O PSL vai apresentar as primeiras CPIs, é uma estratégia para deixar o PT de fora e não deixar eles ficarem enchendo a nossa paciência e a paciência do governo nos próximos anos. Serão sete CPIs ao todo”, afirmou.

Entre os assuntos que Joice e seu partido tentavam em vão investigar estavam o Mais Médicos, programa do governo Dilma Rousseff, a União Nacional do Estudantes (UNE), organização estudantil ligada a partidos como o PCdoB, e também a Comissão Nacional da Verdade (CNV), que investigou as violações cometidas por militares e agentes do Estado durante a ditadura militar.

 

 

*Com informações da Forum

 

 

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Em vídeo, Claudio Guerra confessa que incinerou o corpo de Fernando Augusto Santa Cruz

Em vídeo postado no twitter por Ilma Tosta, Claudio Guerra, que foi delegado da Ordem Política e Social (DOPS) do Espírito Santo, em depoimento à Comissão da Verdade, em 2014, confessa que incinerou o corpo de Fernando Augusto Santa Cruz, pai do presidente da OAB Felipe Santa Cruz, na Usina Cambhyba, no Rio de Janeiro.

No depoimento, Guerra diz que pegava os corpos na Casa da Morte, em Petrópolis, espaço utilizado por militares e em um batalhão do Exército para queimá-los na usina.

Diferente do que disse Jair Bolsonaro o relatório da Comissão Nacional da Verdade, divulgado em 2014, indicou que Fernando Augusto Santa Cruz foi morto por órgãos de repressão da ditadura militar. No documento não há indícios de que Santa Cruz, integrante de um de revolucionários contrário os militares pudesse ter sido morto por seus correligionários como sugeriu Bolsonaro nesta segunda-feira (30).

Apesar de o corpo de Fernando Santa Cruz nunca ter sido encontrado, o relatório da Comissão apresenta duas hipóteses para o desaparecimento dele, ele teria sido incinerado no Rio de Janeiro ou enterrado como indigente em uma vala comum em São Paulo. Nos dois casos, a morte do pai do presidente da OAB é atribuída a agentes do Destacamento de Operações de Informação – Centro de Operações de Defesa Interna, DOI-CODI.

Essas hipóteses ganham força, porque um documento secreto da Aeronáutica, anexado ao relatório da CNV e divulgado pelo jornalista Bernardo Mello Franco confirma que Santa Cruz estava sob custódia do estado desde 22 de fevereiro de 1974.

Assista:

 

 

*Com informações do Uol