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Wajngarten, Chefe da Secom, omitiu sua relação com empresas pagas pelo governo

O chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência (Secom), Fabio Wajngarten, omitiu da Comissão de Ética Pública da Presidência informações sobre as atividades de sua empresa antes de ser nomeado para o cargo. As informações são do jornal Folha de S.Paulo.

Wajngarten é dono da FW Comunicações que mantêm contratos com TVs e agências de propaganda que recebem dinheiro da própria secretaria, de ministérios e de estatais do governo Jair Bolsonaro.

De acordo com a Folha, no dia 12 de abril do ano passado, dia em que assumiu o cargo, o secretário foi questionado pelo colegiado sobre as participações societárias dele próprio e de parentes em pessoas jurídicas. O objetivo era justamente verificar se alguma delas operam em área afim à competência do cargo e que, portanto, poderiam gerar conflito entre os interesses público e privado.

Ainda segundo a reportagem, no questionário assinado por ele em 14 de maio, Wajngarten teria omitido o ramo de atuação das companhias dele e de familiares.

A legislação vigente proíbe integrantes da cúpula do governo de manter negócios com pessoas físicas ou jurídicas que possam ser afetadas por suas decisões. A prática implica conflito de interesses e pode configurar ato de improbidade administrativa, se demonstrado o benefício indevido.

O chefe da Secom tem negado irregularidades. No entanto, a Comissão de Ética solicitou novas informações a Wajngarten e deve começar a julgar o caso em 19 de fevereiro.

“Ao contrário do que afirma o jornal Folha de S.Paulo, o secretário Especial de Comunicação Social, Fábio Wajngarten, não omitiu informações à Comissão de Ética. Cumpriu rigorosamente o que a legislação determina”, afirmou o secretário em nota.

No último dia 27, o Ministério Público Federal em Brasília pediu à Polícia Federal a abertura de inquérito criminal para investigar Wajngarten. A investigação visa apurar apurar supostas práticas de corrupção passiva, peculato (desvio de recursos públicos feito por funcionário público, para proveito pessoal ou alheio) e advocacia administrativa (patrocínio de interesses privados na administração pública, valendo-se da condição de servidor).

 

 

*Com informações da Istoé

 

 

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Vídeo: Os “honestos” do governo Bolsonaro que têm medo de perguntas de jornalistas

Acabo de ver pronunciamento do secretário Fábio Wajngarten, o homem da Secom pego de calça arriada em escândalo de grossa corrupção..

E o que ele fez?

Nada além de bancar o gabola para tirar o foco da matéria revelando como foi pego com a boca na botija.

Sobre o teor das denúncias da Folha, nada disse e nem deu espaço para perguntas de jornalistas.

Pura encenação!

Bolsonaro sobre o mesmo assunto foi mais sincero.

Sem respostas pra dar sobre seu comandado direto pego em grossa corrupção, abandonou a entrevista assumindo culpa de seu secretário.

Segunda-feira próxima será a vez de Moro jogar sem goleiro no time adversário no Roda Viva, porque o cagão escolheu quem pode ou não entrevistá-lo.

Ninguém desse governo de valentões da “ética”, aguenta 1 minuto de pressão.

Eles falam muito, mas na hora de ver o bambu roncar, são os primeiros a correr para as barras da saia de seus protetores.

Trecho do pronunciamento do secretário Fábio Wajngarten:

“Eu não tenho absolutamente nada a esconder. À época da minha nomeação, foi orientado, foi ordenado que eu saísse do quadro da gestão da FW Comunicação e Marketing, atitude essa imediatamente cumprida e vistoriada pela SAJ [Subchefia de Assuntos Jurídicos da Secretaria Geral da Presidência] e pela Comissão de Ética [da Presidência da República]. Muito me surpreende esse escândalo agora, por conta disso”. (TV Brasil)

 

 

*Carlos Henrique Machado Freitas