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Com um discurso vigarista, Moro dá mais motivos para não acreditar nesse teatro entre ele e Bolsonaro

Moro escreveu no twitter como candidato:

“Como cidadão, continuarei defendendo, como sempre fiz enquanto estive no governo, a aprovação de projetos anticorrupção, em especial a PEC ou o PL da execução em segunda instância.Claro que,no momento, a prioridade é combater a pandemia da covid e seus efeitos, como o desemprego.”

Como cidadão, vai combater a corrupção? Isso é uma novidade, porque como juiz, agiu como um corrupto dos mais vigaristas, corrompendo a Força-tarefa da Lava Jato, como vimos pelos vazamentos do Intercept e, em seguida, se corrompeu para o próprio Bolsonaro, trocando a cabeça de Lula, dando a eleição para Bolsonaro em troca do cargo de “super ministro”.

Qual a corrupção que ele combateu? Defendeu com unhas e dentes o próprio Bolsonaro e seus três filhos, principalmente o Flávio.

Qual ação contra a corrupção Moro coordenou no Ministério em um ano e seis meses de comando? Nenhuma, nada. Aliás, para a pasta, Moro foi um nulo, só serviu mesmo como leão de chácara do clã e como capanga da milícia.

Sobre a Covid-19, não é dele a frase que não tinha como prender o vírus?

Quando alguém leu em seu twitter uma linha sequer desse vigarista se compadecendo com as vítimas da Covid-19? Muitas foram vítimas da doença por culpa de Bolsonaro, por negar a gravidade do coronavírus e ainda sair receitando a cloroquina sem ser médico e sem comprovação científica de sua eficácia.

Moro, que viveu esse tempo todo como um gabola comentando as apreensões de drogas da PF, não deu um um pio sobre os 39 kg de pasta de cocaína encontrados no avião da comitiva presidencial que levou um militar à prisão na Espanha.

O que ele descobriu e ou comentou sobre isso? Coisa nenhuma. O sujeito entra num avião da comitiva presidencial com um volume relativo a oito pacotes de 5kg de arroz, que é um volume monumental, sem ser incomodado. E até hoje ninguém deu satisfação do fato aqui no Brasil, sendo Moro o chefão da Segurança Pública.

Para piorar, o candidato Moro teve a pachorra de falar que está preocupado com o desemprego. Não foi o próprio que, cobrado por ter produzido com a Lava Jato, a quebra das empreiteiras brasileiras e o desemprego de 7 milhões de trabalhadores, deu como resposta que não tinha compromisso com isso, dando de ombros para o estrago que ele fez na vida de milhões de pais e mães de família.

Moro fala como candidato, enquanto Bolsonaro ainda nem caiu, antecipando um jogo casado em que Bolsonaro deixa a presidência com poucos arranhões junto com os três filhos marginais e moro, aquele que “não sujou a biografia”, transforma-se no herói 2.0.

A coisa é tão descarada que ele não acusou Bolsonaro de nada grave, muito menos seus filhos estão sendo acusados de algo que lhes dê cadeia.

Para ficar ainda mais patética essa briga, Bolsonaro não acusa Moro de nada, somente se defende meio que sublinhando que o herói é incorruptível. Tudo muito ensaiado e tudo muito mal ensaiado.

Para quem sabe ler, pingo, neste caso, é um livro.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Pacientes com testes positivos omitidos pelo HFA podem ser Bolsonaro e Michelle

Integrantes do Palácio do Planalto admitem que os dois nomes dos paciente com testes positivos para o novo coronavírus sonegados à Justiça pelo Hospital das Forças Armadas (HFA) podem ser os do presidente Jair Bolsonaro e da primeira-dama, Michele.

Esses servidores dizem que a lista do HFA virou tabu dentro do Planalto. A ordem é não passar qualquer informação sobre os exames do presidente e da mulher dele “por questão de segurança nacional”. Mas o incômodo é grande, uma vez que o Palácio de tornou uma das principais fontes de contaminação pelo coronavírus em Brasília.

O último a ser contaminado foi um dos motoristas que atendem o presidente da República. Ele deu entrada em um hospital de Brasília alegando estar com problemas respiratórios, sintomas característicos da Covid-19.

O HFA sonegou os dois nomes à Secretaria de Saúde do Saúde do Distrito Federal, apesar de a Justiça ter determinado o repasse de todos os registros de pessoas que foram testados positivamente para o coronavírus. Do total de 17 pessoas confirmadas com a Covid-19, somente 15 tiveram os nomes revelados à Justiça.

Proteção à intimidade

A sonegação dos dois nomes foi ressaltada em ofício encaminhado à Justiça pelo comandante logístico do Hospital das Forças Armadas, general Rui Yutaka Matsuda.

“Deixo de informar à V Exa. (juíza Raquel Soares Chiarelli), neste documento, os nomes dos pacientes com sorologia positiva para a Covid-19, a fim de evitar a exposição dos pacientes e em virtude do direito constitucional de proteção à intimidade, vida privada, honra e imagem do cidadão”, escreveu Matsusa.

Curiosamente, diante da insistência dos jornalistas em ter acesso aos resultados dos exames de Bolsonaro, o governo restringiu o acesso a dados públicos por meio da Lei de Acesso à Informação (LAI). A Medida Provisória tratando do tema foi editada na calada da noite.

Essa postura do governo ocorre mesmo depois de 23 pessoas que integraram a comitiva presidencial para os Estados Unidos no início de março terem testado positivo para o coronavírus.

A decisão de Bolsonaro de não dar transparência a seus exames para a Covid-19 foi fechada com os filhos. O deputado Eduardo Bolsonaro é o defensor mais enfático para que o governo esconda as informações.

 

 

*Com informações do Correio Braziliense

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Vexame em Nova Yorque: Ignorado por chefes de Estado, Bolsonaro vai comer pizza com Michelle

Enquanto chefes de governo encontram-se em reuniões, jantam juntos esses dias, conversam sobre os destinos de seus países e do mundo, Bolsonaro vai com Michelle a uma pizzaria.

O vexame começa já na chegada em Nova York, quando Bolsonaro é recebido com vaias e protestos. Totalmente isolado, pois nenhum chefe de Estado quer se aproximar do neofascista, o presidente brasileiro é ignorado até mesmo por seu “mito”, Trump, hospedado no mesmo hotel.

As informações são do Globo. Jair Bolsonaro ficou por duas horas com destino desconhecido em Nova York, informa O Globo. No ostracismo, Bolsonaro teria ido, segundo o jornal, a uma pizzaria italiana acompanhado da primeira-dama Michelle Bolsonaro e parte da comitiva.

Não se concretizou a expectativa de um jantar privado com o presidente americano Donald Trump. O presidente dos EUA teve pelo menos duas reuniões bilaterais no mesmo hotel em que Bolsonaro está hospedado em Manhattan. Apesar de estarem ao mesmo tempo e no mesmo lugar, o encontro com o brasileiro não ocorreu.

O ministro Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional) e a indígena Ysani Kalapalo, moradora do Xingu, que foi integrada à comitiva presidencial, acompanharam o casal. A presença de Ysani na viagem causou o protesto de caciques de 14 comunidades.

“Por volta das 20h, horário local, Bolsonaro saiu de surpresa do hotel. Com um colar de índio e terno preto, ele passou em silêncio pelo lobby com um braço apoiado nos ombros de Ysani. Ao voltar ao hotel, por volta das 22h, Bolsonaro também se manteve em silêncio e não respondeu se havia se encontrado com Trump. Ele apenas acenou para brasileiros que estavam no bar do hotel e subiu para o quarto. Mais tarde, a assessoria afirmou que ele estava em uma pizzaria com Michelle e parte da comitiva”, informa a reportagem.

Não há confirmação de nenhuma agenda bilateral de Bolsonaro com outros chefes de Estado durante sua estada em Nova York.

 

 

*Com informações do 247