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O banco dos réus antes das ‘vinte horas da noite’

Mauro Cid voltou atrás e disse que não viu Bolsonaro dar a ordem para os comandantes das Forças divulgarem, como divulgaram, a nota que inflamou os acampamentos golpistas em 2022.

O deputado federal Alexandre Ramagem tentou convencer Alexandre de Moraes de que documentos de cunho golpista produzidos por ele, Ramagem, quando era chefe da Abin eram apenas rascunhos pessoais nunca enviados a Jair Bolsonaro, ainda que os documentos começassem com “bom dia, Sr. presidente”, terminassem com “parabéns, Sr, presidente” e mencionassem “total certeza de que houve fraude nas eleições de 2018, com vitória do Sr. no primeiro turno”.

Mas esta não foi a maior tentativa de migué do primeiro dia de depoimentos dos réus da Ação Penal 2668, a ação penal da tentativa de golpe de Estado.

Mais cedo, o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de golpe de Bolsonaro, tentou surfar a mesma onda que levou o general Freire Gomes, ex-comandante do Exército, para o banco das testemunhas da conspiração golpista, em vez do banco dos réus.

“Presenciei, mas não participei. As mensagens que troquei com o general Freire Gomes mostram que eu sempre concordei com as ideias dele”, afirmou o mais novo candidato a ajudante da Democracia.

Porém, as mensagens que Mauro Cid trocou com Freire Gomes no período da conspiração, e foram muitas, só podem soar antigolpistas aos olhos de quem quer porque quer ignorar as provas da participação do comando do Exército na urdidura do golpe, ainda que na hora agá o comando do Exército tenha refugado, como os cavalos de salto mais cagões diante do último obstáculo.

Ou talvez – ainda não está claro -, entre o Palácio da Alvorada e o Forte Apache tenha ficado um esperando pelo outro e o outro esperando pelo um, naquele pagode russo que foram as inúmeras reuniões secretas entre Bolsonaro e os comandantes das Forças entre novembro e dezembro de 2022: parecia até um frevo naquele vai e não vai de decreto de estado de sítio, intervenção no TSE, prisão de autoridades, etc.

A mensagens que Mauro Cid trocou com Freire Gomes entre novembro e dezembro de 2022 mostram, por exemplo, Cid informando o general que “o presidente enxugou o decreto, aquele que o senhor viu”. As mensagens mostram Freire Gomes autorizando o chefe do Comando de Operações Terrestres, órgão de direção operacional do Exército Brasileiro, maior contingente de tropas do Exército, a dar uma chegada no Alvorada tratar com o recluso de golpe de Estado.


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As mensagens que Cid trocou com Freire Gomes mostram ainda o ajudando de golpe informando o então comandante do Exército, no dia 11 de novembro de 2022, que “o pessoal elogiou muito” a “Carta das Forças Armadas”; que “eles estão sentindo o respaldo das Forças Armadas”; que, com a carta, “eles estão se sentindo seguros para dar um passo à frente”; que o passo à frente seria puxar o “movimento” para o “Congresso, STF, Praça dos Três Poderes”.

Explica-se: naquele mesmo dia, mais cedo, Freire Gomes e os então comandantes da Marinha e da Aeronáutica, Almir Garnier e Baptista Júnior, tinham divulgado uma nota intitulada “Às Instituições e ao Povo Brasileiro”. A nota manifestava apoio ao “povo brasileiro” que pedia intervenção militar contra a eleição de Lula e ameaçava com o “cumprimento das nobres missões de Soldados Brasileiros” as instituições que tentassem mandar para casa quem estava pedindo golpe na frente dos quartéis.

Nesta segunda-feira, 9, na largada dos depoimentos dos réus da Ação Penal 2668, o procurador-geral da República, Paulo Gonet, perguntou a Mauro Cid se de fato os comandantes das Forças tinham soltado aquela nota a mando de Bolsonaro, como Cid tinha afirmado à Polícia Federal, já que o próprio Freire Gomes disse depois, do banco das testemunhas, que a nota tinha sido elaborada, assinada e divulgada “por consenso dos três comandantes”.

Pois o ajudante voltou atrás, dizendo que não tinha presenciado a ordem de Bolsonaro para a nota golpista dos comandantes das Forças, que apenas inferiu isso “pelo contexto”. Nem Mauro Cid voltou à prisão em regime fechado, nem o professor Paulo Gonet se animou para pedir aditamento da denúncia de tentativa de golpe de Estado com os nomes do general de Exército Marco Antonio Freire Gomes e do tenente-brigadeiro do ar Carlos de Almeida Baptista Júnior.

Nesta terça-feira, 10, acontece o depoimento do almirante de esquadra Almir Garnier, ex-comandante da Marinha, único comandante de Força que virou réu na Ação Penal 2668. Vejamos se num dia desses o almirante Garnier ainda ganha, no banco onde está, a companhia dos seus cossignatários na nota que inflamou os acampamentos golpistas na frente dos quartéis e foi decisiva para mantê-los vibrantes, especialmente o da Praça dos Cristais, no Setor Militar Urbano, até o 8/1.

Quem sabe num dia desses, aos 45 do segundo tempo, ou, como diria o advogado do general Augusto Heleno, antes das “vinte horas da noite”.

*Hugo Souza/Come Ananás

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Cid confirma que Bolsonaro pediu monitoramento de Alexandre de Moraes

O tenente-coronel do Exército Mauro Cid (à esquerda na foto) confirmou nesta segunda-feira (9) que o ex-presidente Jair Bolsonaro pediu o monitoramento da rotina do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).Cid confirma que Bolsonaro pediu monitoramento de Alexandre de Moraes 1Cid confirma que Bolsonaro pediu monitoramento de Alexandre de Moraes 2

Segundo Cid, o pedido foi feito no final do mandato de Bolsonaro para verificar se Moraes teria se encontrado com o então vice-presidente da República, Hamilton Mourão.

Ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, Cid foi primeiro foi o primeiro réu do Núcleo 1 da trama golpista a ser interrogado por Alexandre de Moraes, relator da ação penal do golpe. O militar também está na condição de delator nas investigações.

De acordo com o militar, “era comum” o ex-presidente fazer pedidos de monitoramento de quem considerava um adversário político. Cid disse que a ordem foi repassada ao coronel do Exército Marcelo Câmara, ex-assessor de Bolsonaro e que também é réu nas investigações da trama golpista.


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“Por várias vezes, o presidente recebia algumas informações de que aliados políticos estariam se encontrando com adversários políticos. Então, foi comum a gente verificar se isso era verdade ou não. Não tinha nenhuma análise de inteligência. A gente perguntava para a Força Aérea ou via a agenda do ministro”, afirmou.

No início do interrogatório, Mauro Cid também confirmou que Bolsonaro tinha conhecimento sobre a minuta de golpe para estabelecer medida de estado de sítio para tentar reverter o resultado das eleições de 2022.

De hoje até sexta-feira (13), Alexandre de Moraes vai interrogar presencialmente o ex-presidente Jair Bolsonaro, o general Walter Braga Netto e mais seis réus acusados de participarem do “núcleo crucial” de uma trama para impedir a posse do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva após o resultado das eleições de 2022.

Confira a ordem dos depoimentos:

  1. Mauro Cid, delator e ex-ajudante de ordens de Bolsonaro;
  2. Alexandre Ramagem, ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin);
  3. Almir Garnier, ex-comandante da Marinha;
  4. Anderson Torres, ex-ministro da Justiça e ex-secretário de segurança do Distrito Federal;
  5. Augusto Heleno, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional;
  6. Jair Bolsonaro, ex-presidente da República;
  7. Paulo Sérgio Nogueira, ex-ministro da Defesa;
  8. Walter Braga Netto, general do Exército e ex-ministro de Bolsonaro.

*André Richter – Repórter da Agência Brasil

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Política

Mauro Cid vai citar generais que atuaram no governo Bolsonaro em delação

Generais Augusto Heleno e Luiz Eduardo Ramos estão na lista.

O tenente-coronel Mauro Cid vai citar militares que participaram do núcleo do governo de Jair Bolsonaro (PL) em seu acordo de delação premiada, homologado no fim de semana pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), diz Mônica Bergamo, Folha.

Cid, que foi ajudante de ordens de Bolsonaro, deve citar, entre outros, o general Augusto Heleno, que foi chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) do governo passado, e também o general Luiz Eduardo Ramos, ex-ministro da Secretaria-Geral da Presidência.

Heleno já negou, em depoimento à CPI dos Atos Antidemocráticos da Câmara Legislativa do DF, que tivesse ajudado a articular uma tentativa de golpe.

Ramos afirmou, quando estava no cargo, que seria “ultrajante e ofensivo” afirmar que os militares estariam envolvidos em algum plano de golpe. Mas fez um alerta para “o outro lado”: “Não estica a corda”.

De acordo com pessoas familiarizadas com as tratativas de colaboração de Cid, ele deve citar também os generais Eduardo Pazuello e Braga Netto, e um outro general da reserva.

De acordo com pessoas familiarizadas com as tratativas de colaboração de Cid, ele deve citar também os generais Eduardo Pazuello e Braga Netto, e um outro general da reserva.

O Exército, no entanto, pode respirar aliviado: o ex-ajudante de ordens não deve citar militares da ativa em seu depoimento, mesmo diante do fato de golpistas do 8/1 terem permanecido por longo tempo acampados no QG da força por um longo tempo.

Heleno já negou, em depoimento à CPI dos Atos Antidemocráticos da Câmara Legislativa do DF, que tivesse ajudado a articular uma tentativa de golpe.

Pelo contrário: ele vem afirmando que o Exército barrou qualquer tentativa de estímulo a uma intervenção militar no processo político.

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Política

Gonçalves Dias, em depoimento, diz que tem relação de Augusto Heleno com a invasão de 8/1

O ex-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República, general Gonçalves Dias, teria afirmado em depoimento à Polícia Federal, nesta sexta-feira (21), que o general Augusto Heleno, ministro de Jair Bolsonaro, ainda mantém informantes dentro da pasta, e que até o dia 8 de janeiro não houve tempo hábil para exonerar “militares bolsonaristas” do órgão.

De acordo com reportagem do repórter Bruno Pinheiro, da Jovem Pan News, membros da Polícia Federal disseram que Dias também argumentou que as imagens divulgadas pela CNN Brasil teriam sido outra ‘emboscada’ por parte de militares do GSI, contratados ainda na gestão de Augusto Heleno.

O ex-ministro disse ter retirado extremistas de um setor do Palácio do Planalto, mas não efetuou prisões, porque estava fazendo “gerenciamento de crise”.

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Opinião

O cacareco que sobrou do bolsonarismo

Sim, esse traste é a última bugiganga que sobrou do suposto bolsonarismo.

Esse bagulho chamado Augusto Heleno, foi o último caco que apareceu nessa futricada conspiratória que os bolsonaristas criaram. Nela, Heleno aparece como o real presidente da República.

Isso mesmo, esse troço se transformou num amuleto que serve de última cangalha dos debiloides verde e amarelo.

A cena que eles criaram com objetivos de gente maluca, é que essa joça tinha se apossado do Palácio do Planalto, ao estilo fantasma da ópera.

Não que Heleno não pertença ao mundo das almas penadas, mas convenhamos, não tinha outra porcaria qualquer que servisse de escapulário para essa gente que se diz conservadora, patriota e um monte de melequeira piegas para ter como guia? Na verdade, esse tareco foi o assessor de Bolsonaro que mais disse besteiras em quatro anos.

Dizem por aí que o pulha, que comandava o GSI, era um irrequieto criador de farsas e fake news voltados às tias do zap.

Seja como for, se a direita no Brasil nunca foi sinônimo de ideologia, pensamento, doutrina ou coisa que o valha, funcionando sempre na base de interesses momentâneos das classes dominantes, o bolsonarismo, que é um balaio de gato, é que não tem estrutura para dar um passo a mais depois que o covardão caiu no mundo, fugido da justiça brasileira.

Por isso jamais comparem o que aconteceu na última eleição com a realidade política brasileira, repetindo que o Brasil está rachado. Os votos de Bolsonaro foram quase todos comprados, seja com o Auxílio Brasil, mas sobretudo, de forma muito mais acintosa, covarde e corrupta, que foi com o orçamento secreto.

O resto do bolsonarismo é a bagunça, o chiqueiro que esse bando produziu emporcalhando a Granja do Torto, o Palácio da Alvorada e o Palácio do Planalto.

Trocando em miúdos, a duração do bolsonarismo no Brasil foi até a fuga do vigarista maior. O que sobrou foi esse lixo em avançada decomposição.

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Surpresa zero: os generais Augusto Heleno, Mourão, Braga Neto e o próprio Bolsonaro ganham R$ 350 mil a mais após medida de Bolsonaro

Quem pensa que Bolsonaro aumenta somente o preço da gasolina, está redondamente enganado. O próprio assinou uma medida que lhe concede um benefício anual de R$ 350 mil reais, mas como é generoso com os generais cupinchas, Augusto Heleno, Braga Netto, Mourão e Ramos, também conhecido como o bonde do viagra ou da prótese peniana, também embolsam essa bagatela como um mimo de Bolsonaro a quem se mantém fiel à ridícula conspiração da urna eletrônica e da tal sala escura.

Se tem alguém que conhece bem a alma dessa turma, sobretudo no quesito desprendimento, é Bolsonaro e, por isso, ele não só é apoiado em suas teses patéticas, cheias de conspirações, sacis e duendes como em muitos casos recebe sugestão para apimentar ainda mais uma fake news e agradar o chefe, como é o caso de Ramos e Heleno a quem a Polícia Federal acusa de terem tramado com Bolsonaro a história fajuta das urnas vulneráveis.

O fato é que, cada dia que passa, o brasileiro vai descobrindo que tipo de gente cerca Bolsonaro e por que cerca. Não é sem motivos que a população brasileira vê Bolsonaro como um mentiroso e que não votaria nele de jeito nenhum.

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Ofensiva contra urnas envolveu Abin e generais Ramos e Heleno, aponta PF

Depoimentos mostram que general e agência buscam desde 2019 dados contra sistema eleitoral.

O uso das instituições públicas para buscar informações contra as urnas eletrônicas vem desde 2019 e envolve o general Luiz Eduardo Ramos e a Abin (Agência Brasileira de Inteligência), atrelada ao Gabinete de Segurança Institucional chefiado pelo também general Augusto Heleno, mostra o inquérito da Polícia Federal.

A investigação da PF, relatada pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), foi aberta para apurar a live presidencial de 29 de julho de 2021.

Na ocasião, o presidente Jair Bolsonaro (PL) fez seu maior ataque ao sistema eleitoral, apresentando uma profusão de mentiras e teorias da conspiração sobre as urnas. O caso agora tramita dentro do inquérito das milícias digitais.

Bolsonaro ataca o sistema eleitoral desde quando era deputado e aumentou o tom das críticas na Presidência, em especial após a sua popularidade diminuir com as seguidas crises de sua gestão. Foi quando passou a levantar suspeitas sobre os resultados desta próxima eleição.

No embalo de Bolsonaro, as Forças Armadas passaram a questionar o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) sobre supostas fragilidades no sistema eletrônico de votação e criaram tensão com o Judiciário por causa do alinhamento às teses conspiratórias do presidente da República.

Com o aumento das críticas, em 2021, o TSE deu prazo para que Bolsonaro apresentasse provas sobre as supostas fragilidades do sistema eleitoral.

Quando se aproximava o fim do prazo, estipulado para agosto de 2021, o presidente convocou a live de 29 de julho em que atacou diretamente o sistema eleitoral e, entre outros fatos, levantou sem provas a suspeita de fraude na eleição de 2014, quando Dilma Rousseff (PT) venceu o tucano Aécio Neves.

No caso de 2014, Bolsonaro utilizou como prova uma análise simplória sobre o suposto padrão nos números da apuração dos votos que deu a vitória para a petista. O material, uma planilha com os números de votos, foi elaborado pelo técnico em eletrônica Marcelo Abrieli.

Chamado para depor no inquérito aberto pela PF, Abrieli relatou como foi procurado ainda no primeiro ano de governo, em 2019, pelo general Luiz Eduardo Ramos, atual ministro da Secretaria-Geral da Presidência, para convidá-lo a participar de uma reunião com Bolsonaro no Planalto.

O tema do encontro era “indícios de fraudes” nas urnas.

“No final de 2019, o general Ramos entrou em contato, por telefone, com o declarante para agendar uma reunião no Palácio do Planalto com o presidente Bolsonaro. Que a reunião teria como tema indícios de fraude nas urnas eletrônicas e que o declarante falaria sobre as informações descobertas em 2014 sobre as eleições”, disse Abrieli no depoimento.

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Após humilhar os generais do seu governo na Rússia, Bolsonaro ameaça usar as Forças Armadas para impedir sua iminente derrota nas urnas

A cena dantesca de representes das Forças Armadas do governo Bolsonaro, enxotados da mesa de negociação na Rússia, junto com os generais Augusto Heleno e Luiz Eduardo Ramos, Bolsonaro usa as mesmas Forças Armadas para tentar botar a população brasileira de joelhos.

Tudo para colocar seu filho, Carlos Bolsonaro, um vereador do Rio de Janeiro no centro da mesa de negociação com os russos.

Nada é mais ultrajante do que isso, no entanto, Bolsonaro segue fazendo esse jogo espúrio com o papo de que os militares são os fiadores das eleições. Coisa que saiu da caixola dele, pois não está na constituição.

Mas como se viu na Rússia o tipo de respeito que ele reserva para as Forças Armadas, da qual foi expulso por bandalha e terrorismo, Bolsonaro seguirá esculachando os militares para lhe servir a qualquer propósito.

O que se pode afirmar, sem medo de errar, é que não há ninguém que trate as Forças Armadas brasileiras com tanto desrespeito como essa figura inclassificável.

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Bem vindos ao Brasil senil

Esse estado de transe em que o Brasil vive há 3 anos, tem nome, ou melhor, nomes, Olavo de Carvalho e Augusto Heleno.

Essas duas joias de hospício são os conselheiros mais prestigiados de Bolsonaro.

Na verdade, Bolsonaro. como todos sabem, não trabalha, mata seu tempo ouvindo, entre outras, essas duas múmias que são a representação do anacronismo de pedra. Eles São os idealizadores do governo paralelo de Bolsonaro.

É do miolo mole de dois velhos senis que saem as ideias mais estapafúrdias desse governo comandado por um psicopata.

Até aí, tudo coerente, três patetas com os olhos estatelados na guerra fria, caçando os comunistas imagináveis em pleno 2021.

A denúncia de que o general Heleno teria orientado manifestantes dementes a atacarem o STF, bombou no twitter, mesmo não causando qualquer surpresa.

A declaração foi dada pela ex-apoiadora de Bolsonaro, Sara Winter.

Em regra, essa é também a tática de Olavo de Carvalho, seguida à risca pelo próprio Bolsonaro até dias atrás.

Na verdade, Olavo e Heleno formam a dupla mais nostálgica da ditadura. São personagens centrais desse sanatório bolsonarista, são os conselheiros do louco.

Os dois, Olavo e Heleno, viraram manchete, nesses últimos dois dias por motivos que, na verdade, são iguais.

Olavo saiu fugido às pressas do hospital e, segundo ele, em 15 minutos, sem dizer quem lhe ofereceu a tal carona num voo para os EUA, depois que a PF intimou o caduco para depor sobre o inquérito que investiga a existência de milícias digitais para enfraquecer as instituições democráticas brasileiras.

Antes, a defesa do guru bolsonarista disse à corporação policial que ele não poderia depor por condição frágil de saúde. Logo depois, Olavo aparece em casa, nos EUA, com seu risinho mofo.

A denúncia de Sara Winter de que o ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Augusto Heleno, teria orientado manifestantes pró-governo a atacarem o Supremo Tribunal Federal (STF) é quase um plágio das acusações que pesam contra Olavo.

Ou seja, o Brasil está nas mãos dessas belezas, Olavo e Heleno, e o fim trágico desse governo que arrasta o país para o abismo seria fatal.

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GSI de Augusto Heleno já fala que Bolsonaro deu tiro no pé e não quer que ele vá ao badernaço hoje

O gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República (GSI) acompanhou de perto o avanço precipitado dos manifestantes pró-Bolsonaro na Esplanada dos Ministérios.

O receio é o de que a imagem da baderna recaia sobre Bolsonaro.

Sendo ele responsável pela balbúrdia que tomou a Praça dos Três Poderes, o “tiro” saiu pela culatra.

E só agravou ainda mais a crise entre os poderes.

A preocupação do GSI é a de que a presença de Bolsonaro incite os manifestantes e a PM do DF não consiga conter a balbúrdia dos bolsonaristas na Praça dos Três Poderes.

A PM afirmou que a tropa de choque está preparada para impedir isso, o que não foi o caso ontem a noite

Bolsonaro faz questão de participar dos eventos do 7 de Setembro. E agora pressiona também o GDF para que a PM garanta a sua presença hoje sem riscos de que a manifestação vire o que já virou, um badernaço.

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