Categorias
Uncategorized

O faniquito do general contra Dilma não foi pelo que ela falou, mas pela ovação que ela recebeu na França

Augusto Heleno, por instinto, viu no caloroso aplauso a Dilma, na Sorbonne, um perigo eminente porque rapidamente fez o transporte da comitiva de Bolsonaro para a ONU e chegou à conclusão de que, se Dilma foi recebida com tanto calor pelo auditório abarrotado, Bolsonaro enfrentará o oposto com a mesma intensidade na ONU.

É que o sadismo que o mundo todo viu, comandado pelas trevas bolsonaristas, está muito mais no que se refere à covardia feita com os animais da floresta amazônica do que com o aquecimento global. Isso aflorou os ânimos no mundo todo.

Com o planeta cada dia mais globalizado, em um instante, bastando apenas um clique, o caboclo da floresta mostra ao mundo as clareiras produzidas pelas labaredas do incêndio que ocorreu no “Dia do Fogo” e a covardia feita com milhares de animais, revelando ao muno o tipo de monstro que hoje governa o Brasil.

Essa nova compreensão da terra é que o terraplanista Augusto Heleno, que vive com a cabeça grotesca enfiada em 1964, ainda não tem. Mas de algo ele já sabe, Bolsonaro, quando chegar à ONU, chegará bichado, desenhado, caricaturado, desossado por diversas frentes que têm fuzilado o fascista paratatá em todo o planeta.

Na verdade, Bolsonaro, quando pisar na ONU, pisará num campo de guerra. Se caminhar, explode na primeira mina que estará sob seus pés. Se ficar parado, mudo, frisará que, além de fascista, é covarde. Portanto, merecerá um bombardeio com a mesma letalidade.

O fato é que não existe bananal em Paris, muito menos na Alemanha e Áustria para Bolsonaro triunfar, como ocorre no Brasil diante de um judiciário de figurino que poderia ter interrompido a viagem do país ao inferno quando Bolsonaro foi denunciado, com provas cabais, de racismo, em seu pronunciamento na hebraica no Rio de Janeiro ainda no período das eleições.

Aquele fato bastaria, num país sério, para ele sair de lá algemado e, em seguida, condenado pelo judiciário. Mas como o Brasil tem hoje uma casta burguesa unida em torno de um projeto de segregação nacional de negros e pobres, Bolsonaro foi absolvido e se transformou nesse monstro cada vez mais inconsequente, conduzindo o país a uma tragédia nacional e internacional, uniformemente.

Por isso, dá para entender essa caricatura de general escrevendo em seu twitter baixezas, assim como o Ministro da Educação, Bolsonaro e seus filhos. Augusto Heleno, por antecipação, quer se vingar em Dilma o passa-fora que esse governo tomará na ONU que, certamente, Bolsonaro será o leitão da festa.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

 

Categorias
Uncategorized

Vídeo: Augusto Heleno, o General terraplanista

Fico imaginando como seria uma guerra em que o general Augusto Heleno traçaria a estratégia do exército brasileiro.

Uma das principais celebridades do governo Bolsonaro, como se assiste no vídeo, é um convicto terraplanista.

Então, pergunto, aonde começa e termina a terra plana do nosso bravo general?

https://twitter.com/fecmar1/status/1173533267334750210?s=20

Categorias
Uncategorized

O Brasil vive uma ditadura cordial e precisa denunciar ao mundo

É preciso dizer ao mundo que o futuro da Amazônia depende da democracia, melhor, depende do fim desse circo democrático montado pela oligarquia com o judiciário e as Forças Armadas, sublinhado pela mídia.

A patética frase que surgiu nas redações da Globo e congêneres, durante e depois do golpe em Dilma, de que as instituições estavam funcionando, transcreve o tipo de justificativa que deveria tomar o espírito dos nucleozinhos civilizatórios do Brasil.

Essa casta escravocrata, que até hoje não aceitou abolição da escravidão e que os brasileiros conhecem bem, tem uma cultura doentia de manter o país nas mãos de ditadores em pleno século XXI, tem que ser banida do poder pela força da democracia. E se as instituições hoje no Brasil são a própria treva, que a luz se faça de fora para dentro e que se denuncie ao mundo que jamais um incêndio nas proporções em que aconteceu na Amazônia, agora, aconteceria se de fato o Brasil vivesse uma democracia.

O discurso uniformizado que ganhou molde no país para desabrochar uma ditadura com o golpe em Dilma e a prisão de Lula, tem que ser desmascarado.

O Brasil vive hoje subordinado à lei geral dessa casta do dinheiro, das Forças Armadas, do judiciário e da mídia. Se até aqui quem pagou o preço por esse inferno ditatorial foram os brasileiros, o mundo precisa saber que o grande espetáculo do fogo, promovido por Bolsonaro na Amazônia, só foi possível porque, junto com Dilma, golpearam a democracia e a aprisionaram junto com Lula. Não hã como descolar uma coisa da outra.

É inútil enxugar gelo, acreditando que uma legião de golpistas, num determinado tempo apagará as luzes e sairá do poder. Isso não ocorrerá sem uma gigantesca mobilização popular dentro do Brasil e uma pressão econômica internacional, como já está ocorrendo por conta do crime incendiário promovido pelo governo na Amazônia, porque a essa altura do campeonato, não há ingênuo que acredite que o governo Bolsonaro não é o grande protagonista desse incêndio criminoso.

Bolsonaro sempre trouxe fogo nos olhos contra a floresta, os povos que lá habitam, índios, quilombolas para que, com o poder nas mãos, colocasse em prática seu diabólico plano de extinguir ao menos a metade da floresta, como cansou de afirmar.

E não há como, diante desse cheiro de enxofre que exala do Planalto, os militares que compõem esse governo fazerem cara de paisagem. A nata dos militares, como mostrou o general Augusto Heleno, num discurso explosivo, trouxe a noção clara do que fez o estouro da boiada para incendiar a Amazônia e provocar uma fumaceira que chamou a atenção do mundo.

O general, exaltado, afirmou, em nome de uma soberania enviesada, que o Brasil tem direito de tacar fogo em sua floresta e que ninguém tem nada com isso, bem ao estilo dos ditadores mais chulés ao redor do mundo.

É hora de encarar a realidade, porque, nesse processo, diante da enorme quantidade de provas, revelada pelo Intercept e denunciada por grandes juristas internacionais, da criminosa manipulação da Lava Jato para prender Lula e mudar os resultados das eleições no Brasil, como mudou, sem que Lula fosse imediatamente solto e a Lava Jato imediatamente anulada, acreditar que o Brasil vive uma democracia, é acreditar numa descarada e já desmoralizada mentira.

A palavra de ordem é mobilização, dentro e fora o país, para fazer desabar essa ditadura institucional, cordial como é do feitio das classes economicamente dominantes.

 

*Por Carlos Henrique Machado Freitas