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Milton Neves, o escroque da TV que cheira como Bolsonaro, agora manda o maníaco do Planalto calar a boca

A história recente do Brasil, de uns dias para cá, tem nos reservado fatos de enorme riqueza, sobretudo no campo da multiplicação da imbecilidade.

Milton Neves, como todos sabem, é um imbecil puro sangue por ser um dos maiores mercenários da TV brasileira, uma espécie de Ratinho do futebol.

Neves, Em diálogo no twitter com Xico Graziano, outra besta ex-tucana, reduzido a limpa trilho de Bolsonaro, criticam o bezerro de ouro que até dias atrás divinizavam. E os bolsonaristas mecânicos ou de carne e osso, bem menos numerosos, chegaram chegando com a sola da chuteira no pescoço dos dois, mas principalmente no de Neves, mostrando que Bolsonaro está na mais franca decadência política, até mesmo no ninho dos ratos.

No caso de Milton Neves, a ordem veio de cima, dos caciques do agronegócio, os mesmos que participaram do dia do fogo na Amazônia, por conta das declarações de Eduardo Bolsonaro e Ernesto Araújo contra a China, sopradas ao pé do ouvido por Bolsonaro para agradar Trump, o que gerou uma crise diplomática séria que pode ferir de morte o agronegócio brasileiro, caso a China meta um carimbo na testa de Bolsonaro de rejeição aos produtos agrícolas brasileiros.

Isso, sem falar nas toneladas de carne bovina, suína e de aves, melando uma relação comercial virtuosa iniciada por Lula e ampliada por Dilma que, Bolsonaro, apoiado cem por cento pelos antipetistas rurais que se lambuzaram de ganhar dinheiro.

Bolsonaro está na iminência de colocar tudo isso a perder e fazer com que os latifundiários percam muito dinheiro e, junto, outros negócios transversais à produção do agronegócio.

Milton Neves, lógico, falou pela Band, que já havia feito um editorial espinafrando o imbecil que ela ajudou a eleger com todo o ódio que carrega contra o PT.

Ninguém sabe do risco que estão correndo de perder as milionárias exportações para a China em nome dos interesses de Trump, para quem Bolsonaro trabalha pela agressão gratuita.

O fato é que, enquanto Bolsonaro, em sua servidão espontânea aos EUA, prejudicava o Brasil sem afetar o agronegócio, Neves, Band e Chico Graziani aplaudiam o ogro, na ilusão de que o lacaio dos EUA se limitaria a conceder apenas algumas vantagens a Trump em troca de um sorriso e um elogio do esperto.

Agora, estão vendo que a coisa não é bem assim, pois Trump trabalha pelos interesses exclusivos de seu país, com uma diferença, é o mais protecionista dos últimos presidentes dos EUA e mostra que Bolsonaro é somente um cavalo que ele monta como quer, na hora que quer e para o que quer.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Bolsonaro já tentou implantar uma ditadura no “Dia do Fogo” e o mundo repudiou

Por que teríamos uma ditadura num país que vive uma democracia de mercado com as cúpulas das Forças Armadas, do judiciário, do congresso e do próprio governo perfeitamente harmonizadas com o presente momento?

Essa integração entre os poderes não é casual. O golpe em Dilma e em Lula, impedindo-o de disputar a cadeira da presidência e, naturalmente ganhar, teve total apoio dessas instituições afinadíssimas com o status quo que impõe goela abaixo do povo um modelo neoliberal tucano, que quebrou o Brasil três vezes em oito anos, agravando no governo do golpista sabotador, Temer e, mais ainda, no governo miliciano, aonde foi instalado um regime autoritário “legal” do mercado e se agrava perigosamente nessa suposta democracia brasileira.

Então, as chances de Bolsonaro dar um auto golpe, são nulas. Se ele tentou? Sim, tentou peitar esse paredão institucional para ampliar os negócios da família, do já conhecido internacionalmente clã Bolsonaro, quando coordenou do Palácio do Planalto o dia do fogo, associado às milícias rurais que, como sabemos, o mundo inteiro repudiou e o elegeu o inimigo número 1 do planeta.

Nada disso estava na cartilha dos senhores da terra, nem dos nativos, nem dos globais. Mas Bolsonaro, com a sua psicopatia cega, ainda dobrou a aposta tentando emparedar os tais globalistas na ONU, afrontando a própria instituição e o universo de ambientalistas mundo afora que somou cientistas do mundo inteiro que denunciaram que o mundo caminhava para um trágico acontecimento ambiental se Bolsonaro não fosse freado.

Qualquer um, por mais bobo que seja, sabe que Bolsonaro estava defendendo comparsas, travestidos de apoiadores, garimpeiros, madeireiros, grileiros e a pistolagem patrocinada por esse caldo de monstruosidade para atacar os povos originários da floresta, mas sobretudo os índios, donos das terras pelas quais Bolsonaro tem verdadeira e doentia cobiça. Daí sua fixação em produzir discursos contra esses povos com a ridícula e paspalha conversa mole de que os índios querem shopping center, jet ski e computadores de última geração.

Bolsonaro promoveu o desmonte da Funai, demitiu até um general que não aceitou fazer o seu serviço sujo, pois percebeu que não era um projeto de governo, mas de família, assim como todos os projetos criminosos aos quais Bolsonaro, verdadeiramente, dedicou-se como presidente.

Se olhar com calma as ações diretas de Bolsonaro, a conclusão será de que ele é presidente de si próprio e de sua família, como fez quando era deputado inútil ao país, mas emplacou três delinquentes na política para que a família ampliasse seus negócios no submundo do baixo clero e expandisse o laranjal em parceria com os velhos comparsas da milícia.

Isso está tão cristalino que, de tão evidente e primitivo, parece inverossímil, mas não é. A família Bolsonaro controla pessoalmente todos os projetos de governo que Bolsonaro toca em prol do clã.

Por isso, sempre se vê um membro da família marcando presença na cena do crime, seja na morte Marielle, seja na morte do miliciano Adriano da Nóbrega ou no motim da PM do Ceará, há sempre um Bolsonaro envolvido no caso.

Assim também foi feito no dia do fogo, quando Bolsonaro, pessoalmente, numa estratégia que o mundo logicamente descobriu, promoveu uma queimada sem precedentes na Amazônia para que não houvesse qualquer forma de reação contra o incêndio. E assim, a operação que beneficiava as milícias do entorno da Amazônia poderiam instalar seus negócios, expandir seu território e explorar a Amazônia a modo e gosto da família.

Lembrem-se, um dos motivos da expulsão de Bolsonaro do exército, foi sua cobiça pelo garimpo em que levou outros subordinados para um garimpo ilegal em busca do enriquecimento fácil e da sua promoção social.

Por isso também a família ataca tanto o papel dos intelectuais no Brasil e no mundo, como artistas e cientistas nacionais e internacionais. Ou seja, qualquer um que se oponha ao seu projeto pessoal de poder familiar, é considerado inimigo.

O que Bolsonaro está entendendo, no tranco, é que ele tem muito menos poder do que imaginava e terá que cumprir, sem malabarismos ou esperteza, o papel que lhe cabe, o de vaca de presépio do mercado, para que o bezerro de ouro que Guedes tragicamente impõe ao país seja cumprido à risca e que o ciclo neoliberal, iniciado por FHC no desmonte do país, siga seu curso natural sem sobressaltos.

Fica a pergunta: como Bolsonaro daria um auto golpe se não consegue ficar de pé nem sobre suas próprias pernas?

Essa sua convocação para o dia 15 de março contra o congresso e STF é uma tentativa de mostrar alguma força popular para que não saia literalmente algemado do Palácio do Planalto por seu envolvimento com a nata da bandidagem carioca.

Quem leu a reportagem da revista IstoÉ, hoje nas bancas, sabe que Bolsonaro está por um fio.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

 

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Bolsonaro milicializou a PM para se defender de acusações de envolvimento com a milícia

O poder miliciano se ramifica com apoio ostensivo do Chefe da nação. Bolsonaro teria recusado pedido de tropas de Zema para enfrentar chantagem de policiais que ameaçavam se retirar das ruas em pleno carnaval entregando a sociedade ao vale tudo. (Saul Leblon – Carta Maior)

O assunto que virou moeda corrente no Brasil é a atitude destrambelhada de Bolsonaro em estimular a insurreição das PMs do Brasil, comandadas por grupos milicianos dentro das corporações para chantagear a sociedade, as instituições, mas principalmente o Ministério Público e o judiciário.

Não são poucos os relatos e análises que dão conta de que Bolsonaro, no desespero, está indo para o enfrentamento, usando as milícias como antídoto das acusações que lhe pesam nas costas, assim como nas de Flávio sobre o envolvimento não só com Queiroz, Adriano da Nóbrega, mas também com a milícia de Rio das Pedras.

O Globo, nesta quinta-feira, engordou o caldo de acusações do envolvimento de Flávio com o miliciano Adriano, revelando que o, então deputado estadual, visitou, mais de uma vez, o miliciano na cadeia.

O fato é que, estando diretamente ou não envolvido nos motins dos PMs comandados pela milícia, como vemos em Sobral, no Ceará, encapuzados e com os carros da própria polícia, dando ordens para comerciantes fecharem suas lojas, esses fatos revelam que o bolsonarismo e o banditismo andam de braços dados.

A liga entre esses dois universos é o próprio Presidente da República, o que faz lembrar o “dia do fogo”, quando, a partir do Palácio do Planalto, houve uma ação coordenada na Amazônia para produzir a maior queimada da história da floresta, chamando a atenção do mundo com uma reação global contra Bolsonaro.

A verdade é que Bolsonaro é um psicopata. E se não partir desse ponto, que é absolutamente escancarado por sua fixação por extermínio do índios, massacre dos negros, violência contra as mulheres, gays e outras minorias, não se terá como estabelecer de fato um parâmetro entre o que disse Bolsonaro nos 28 anos como parlamentar e o que ele faz como Presidente da República.

Tudo indica que um psicopata com ideia fixa, não tem limites para alcançar êxito com sua loucura. E é aí que mora o perigo para a democracia brasileira.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

 

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Moro, Augusto Heleno e Aras, três macacos adestrados para não verem, ouvirem ou falarem nada contra Bolsonaro

Lembro-me de quando Figueiredo veio a Volta Redonda em campanha para Moreira Franco que disputava o governo do Rio contra Brizola, o pente fino que a Polícia Federal fez em todos os prédios até uns 500 metros de distância. A ordem era não abrir as janelas que ficassem de frente para o Escritório Central da CSN aonde os dois discursariam. Eram soldados e policiais à paisana pra todo lado.

Passando para os dias atuais, é curioso é como um Presidente da República, que supostamente teria recebido uma facada, ainda candidato, tem uma segurança em seu próprio condomínio tão frouxa, mesmo morando a 50 passos de um dos milicianos e traficantes de fuzis mais perigosos do Rio.

Sem falar na circulação de comparsas do miliciano, num entra e sai do Vivendas da Barra, que jamais levantou suspeita dos agentes da PF, comandados por Moro, para zelar pela segurança presidente e sua família dentro do condomínio.

E ainda tem o GSI- Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República, comandado pelo general Augusto Heleno que, certamente, não levantou na Abin, a ficha da vizinhança de Bolsonaro e Carlos, que também tem casa no mesmo condomínio, encostada à casa de Ronnie Lessa, o miliciano que assassinou Marielle.

Da casa de Ronnie Lessa dá para ver cômodos da casa de Bolsonaro. Ainda bem que o miliciano nunca quis matar Bolsonaro, porque faria isso tomando suco na varanda com uma simples zarabatana ou um estilingue, sem fazer qualquer barulho ou fumaça de arma de fogo.

Vejam só que risco o “mito” corria debaixo das barbas de Moro e Augusto Heleno.

E aqui nem se lembra que Bolsonaro é uma celebridade para a milícia carioca, a começar por Queiroz, e mais uma penca de familiares de milicianos que faziam parte da nação de laranjas e fantasmas do esquema de corrupção dos quatro Bolsonaro, Jair, Carlos, Flavio e Eduardo. Família conhecida no Rio pela bandidagem carioca por distribuir honrarias oficiais ao universo miliciano da cidade.

O Clã Bolsonaro tem o mapa da milícia nas mãos, sabe de cada território controlado e quem controla, mas justo um vizinho em que o seu filho mais novo namorou a filha do miliciano e traficante de armas, ele nem sabia de sua existência, que fará saber que é seu vizinho.

Mas convenhamos, Moro e Augusto Heleno, com uma parafernália investigativa que coloca até escuta em selas e escritórios de advocacia para arapongar advogados, comeram mosca, aí já é demais né!

O interessante é que Aras, o PGR de Bolsonaro, entrou entrando no caso Marielle e o clã, pedindo para alguns contatos que ele fez dentro do Ministério Público do Rio de Janeiro fazerem um laudo pericial, provavelmente em papel de embrulho, acusando o porteiro de mentir sobre o primeiro depoimento dado, em que disse que o miliciano Élcio de Queiroz, um dos comparsas de Ronnie Lessa no assassinato de Marielle, tinha pedido para o porteiro tocar na casa 58 e seu Jair liberado a sua entrada.

Foi uma coisa tão grosseira, feita na base do sopapo, que a repercussão foi desastrosa com peritos desqualificando por completo aquele lixo pericial, que o Ministério Público do Rio expulsou a promotora bolsonarista da equipe envolvida no caso. Então, Moro deu um jeito de resolver a pendenga, colocou a PF não atrás dos milicianos, na sua federalização enviesada do caso, mas do coitado do porteiro que virou o caso de cabeça para baixo, transformando-o de testemunha, em investigado.

De lá para cá, não se tem mais notícias do coitado, não se sabe o que foi feito dele, até porque parece que a grande mídia não está interessada em descobrir nada do Queiroz, que fará do porteiro.

Falo daquela mídia que alugou quartos de hotel do lado do quarto de Dirceu na tentativa de descobrir alguma coisa, assim como para quem Dirceu foi trabalhar quando foi libertado, levantando até as marcas das cuecas usadas pelo dono da empresa para a qual Dirceu prestava serviço.

Essa gente agora não tem mais interesse em nada disso. Se Moro, Augusto Heleno e Aras não dão um pio, não veem nada e não escutam nada sobre o Queiroz, não é a gloriosa mídia investigativa que vai se meter nesse imbróglio né. Afinal de contas, pra que serve o cinismo numa hora dessas?

Poderia também estender um pouco sobre os 39kg de cocaína encontrados pela Polícia Federal da Espanha no avião da FAB que fazia parte da comitiva de Bolsonaro na viagem para o Japão, assunto sobre o qual nenhum dos três macaquinhos de Bolsonaro, Moro, Aras e Heleno abrem o bico. E trata-se do avião da FAB em que alguém entrou, não com uma trouxinha, mas com um volume proporcional a oito pacotes de 5kg de arroz, sem que ninguém tenha visto. E o mais incrível é que ninguém, no Brasil, foi responsabilizado por deixar o sargento entrar com esse volume todo de cocaína no avião.

Mais engraçado ainda é ver Moro todos os dias em seu twitter imitando Bolsonaro que imita Trump, vangloriando-se de, sob seu comando, da PF desmantelar quadrilhas de traficantes de drogas e armas, batendo recordes de produtividade, mas sobre esse assunto dos 39kg de cocaína, não há Cristo que faça Moro falar.

Então, conclui-se que, ou esse rapaz é muito ocupado ou falta espaço em sua memória para dar uma satisfação à sociedade brasileira sobre esse episódio.

Mas tanto esse assunto quanto outros tantos que envolvem Bolsonaro e seus filhos, para os quais os três macaquinhos de Bolsonaro fazem ouvidos moucos, vista grossa e boca de siri, não estão esquecidos, até porque casos como o dia do fogo em que o mundo culpa Bolsonaro por produzir a primeira centelha do incêndio que devastou boa parte da floresta amazônica, já esculacha o pária internacional e, tendo ele mesmo que se defender da lambança que produziu, fabrica a cada dia mais vexames internacionais como o fake news de que DiCaprio patrocina queimadas no Brasil via brigadistas. Mas isso também é assunto para outros episódios sobre a subserviência de Moro, Augusto Heleno e Aras ao chefe da milícia.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Washington Post e a saga de Bolsonaro, o vassalo jeca traído por Trump

E o velho dito popular se repete. Bolsonaro passou este ano dizendo-se namorado de Trump e, quando Trump descobriu, terminou o namoro.

Ernesto Araújo, o bobo da corte bolsonarista, disse que Bolsonaro, o bobo da corte americana tinha um relacionamento tão íntimo e fiel com Trump que causava inveja ao mundo. Por isso as críticas de chefes de Estados europeus pelo crime ambiental provocado por Bolsonaro no dia do fogo na Amazônia.

Está aí agora esse tijolo na testa de Bolsonaro arremessado por Trump, ao vivo e a cores, do jeitinho que os dois gostam, no twitter, como quem mandasse um recado ao lacaio brasileiro por um formato de comunicação que o nosso Trump rococó imitou, mostrando o nível de originalidade nenhuma que tem esse governo Brasileiro formado por imbecis fascistas.

A questão nem é a traição de Trump, como foca o Whasington Post, que mostra que Bolsonaro é só mais que o Trump trai sem cerimônia, em nome dos interesses dos EUA e de sua reeleição.

O problema de Bolsonaro se difere dos demais líderes mundiais por sua servidão espontânea que, antes mesmo de começar o governar o país, anunciou que seguiria Trump, levando a embaixada brasileira em Israel para Jerusalém, o que provocou uma reação imediata de países árabes que mantêm uma relação comercial extremamente importante com o Brasil.

O capacho tropical de Trump foi mais longe, muito mais longe, aceitou todas as imposições americanas em troca de nada. Sem dizer que conseguiu um problema diplomático tão sério com a China, logo nos primeiros dias de seu governo, que obrigou o jornal estatal chinês a produzir um editorial alertando Bolsonaro do perigo que o Brasil corria de perder seu maior comprador internacional, numa escrita dura, direta e objetiva.

Lógico que Bolsonaro voltou atrás e não por acaso, é a China que está salvando as exportações brasileiras, já que o Brasil continua no vermelho quando se compara à balança comercial dos EUA e de Israel, revelando que a diplomacia brasileira é um verdadeiro desastre. Bolsonaro Vive provocando crises internacionais e remendando com super bonder.

O Whasington Post toca num ponto central, que são os bolsonaristas, os súditos do “mito” que já tinham visto Bolsonaro bancando o adolescente nos corredores da ONU, esperando Trump por uma hora, como uma tiete dos Menudos, conseguindo longos 17 segundos com ele e uma foto que simbolizou bem o rastejante presidente brasileiro sendo humilhado diante dos olhos do mundo.

Whasington Post

“Uma traição bastante forte ‘: Bolsonaro se junta a outros líderes ao saber que um bom relacionamento pessoal com Trump tem seus limites”

O presidente brasileiro Jair Bolsonaro aprendeu da maneira mais difícil na segunda-feira o que muitos outros líderes descobriram antes dele: um bom relacionamento pessoal com o presidente Trump tem seus limites.

Bolsonaro e os diplomatas de seu país em Washington foram flagrados depois que Trump publicou um par de tweets de manhã cedo anunciando tarifas punitivas sobre as importações de aço e alumínio do Brasil e da Argentina, outro país com o qual Trump já havia desfrutado de boas relações.

É o tipo de chicotada política que outros líderes mundiais também sentiram. O presidente sul-coreano Moon Jae-in, que apostou sua fortuna política em colaborações estreitas com Trump nas negociações nucleares com a Coréia do Norte, agora enfrenta as exigências do presidente de que Seul aumente seus pagamentos em cinco vezes para apoiar as tropas dos EUA estacionadas na Península Coreana.

O primeiro-ministro japonês Shinzo Abe cortejou Trump incansavelmente, com quase quatro dezenas de reuniões e telefonemas e uma elaborada visita de Estado a Tóquio na primavera. Mas Tóquio não foi poupada das tarifas de aço no início do mandato de Trump, e Trump contradisse Abe durante o verão ao recusar declarar os testes de mísseis de curto alcance da Coréia do Norte uma violação das resoluções da ONU.

Para Bolsonaro, um líder de extrema direita que modelou sua campanha depois da de Trump e procurou agressivamente se agraciar com a Casa Branca, as tarifas representaram uma verificação embaraçosa da realidade em sua estratégia de apostar na política externa de seu governo em grande parte na boa química pessoal com um presidente que anseia por validação – mas que vê virtualmente todos os relacionamentos como transacionais e, potencialmente, descartáveis.

“Este é um presidente que desenvolverá relacionamentos íntimos, mas que não será necessariamente totalmente fiel a esses relacionamentos íntimos”, disse Fernando Cutz, especialista do Hemisfério Ocidental no Grupo Cohen que atuou no Conselho de Segurança Nacional sob o comando de Trump e do presidente Barack Obama . “Eu não acho que o Brasil entendeu isso, mas talvez eles entendam agora. Acho que foi uma surpresa muito grande para o sistema político do Brasil e seu povo. Eles realmente veem Bolsonaro como um amigo próximo do presidente. Isso vai parecer uma traição muito forte. ”

As missivas do presidente no Twitter, que também acusaram as duas nações sul-americanas de desvalorizarem suas moedas, fizeram o Ministério das Relações Exteriores do Brasil se esforçar para alcançar autoridades da Casa Branca e mitigar os danos. Os funcionários da embaixada em Washington entraram em contato freneticamente com o Departamento de Estado, enquanto Bolsonaro sugeriu que ele tentaria ligar diretamente para Trump. “Eu tenho um canal aberto com ele”, disse Bolsonaro a repórteres em Brasília.

.No entanto, não estava claro se eles receberiam respostas rápidas. Dentro da administração de Trump, várias autoridades americanas de alto nível em várias agências governamentais também foram pegas de surpresa pelos tweets do presidente, segundo duas pessoas familiarizadas com o assunto que falaram sob condição de anonimato para discutir deliberações privadas.

As ações punitivas de Trump no Brasil e na Argentina ocorreram poucas horas antes de ele partir de Washington para uma reunião da OTAN em Londres, onde aliados dos EUA estavam se preparando para um presidente mercurial que os repreendia rotineiramente por não gastar o suficiente em defesa mútua e os perturbava, sugerindo que a aliança era desatualizado.

Para Trump, “o que tem precedência é o que é bom para ele pessoalmente e o que aumenta seu poder”, disse Michael Shifter, presidente do Diálogo Interamericano. Ele apontou para o presidente colombiano Iván Duque, que teve uma primeira reunião calorosa com Trump em fevereiro, apenas para ser criticado um mês depois pelo presidente em resposta às drogas ilegais contrabandeadas para os Estados Unidos.

Duque “não fez nada por nós”, declarou Trump.

“De repente, Trump decide fazer algo, presumivelmente para seu próprio benefício político”, disse Shifter. “Um a um, os presidentes latino-americanos estão aprendendo que ser um aliado próximo de Trump não compensa e você não pode confiar que vai receber tratamento favorável”.

Especialistas em política externa reconheceram que nenhum presidente dos EUA baseou suas decisões apenas em relacionamentos pessoais em questões geopolíticas maiores. Mas Trump há muito coloca uma ênfase primordial na lealdade pessoal a ele, forçando colegas líderes a uma escolha desconfortável sobre qual tom tomar ao lidar com seu governo.

Alguns líderes, incluindo o presidente francês Emmanuel Macron, a chanceler alemã Angela Merkel e o ex-presidente mexicano Enrique Peña Nieto, às vezes chegaram a um tom de confronto sobre as demandas de Trump, provocando respostas iradas. Outros, incluindo Abe e o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu, deram elogios a Trump e ligaram suas administrações estreitamente às dele.

Mas talvez nenhum tenha sido tão abertamente bajulador quanto Bolsonaro, que ganhou o apelido de “ Trump dos trópicos ” durante uma campanha em que ele imitou a retórica impetuosa de Trump a caminho de uma vitória perturbada. Trump ficou tão apaixonado que foi o primeiro líder mundial a dar os parabéns depois que Bolsonaro venceu a eleição.

Em uma reunião bilateral calorosa na Casa Branca na primavera passada, Trump prometeu apoiar os esforços do Brasil para se tornar um membro pleno da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico. Então Trump chocou os brasileiros e seus próprios assessores ao sugerir que o Brasil se tornasse membro da OTAN, uma organização reservada às nações do Atlântico Norte.

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Bolsonaro tentou fazer com os brigadistas o que fez com o porteiro. Ele esqueceu que, fora do Brasil, não tem Moro

Dos ensinamentos da atualidade, o que se pode afirmar com a mão na consciência, é que Bolsonaro opera com fakes alimentados artificialmente por robôs.

Logicamente, Bolsonaro conta com a parcimônia da mídia diante de seus incontáveis crimes. Aliás, a mídia constrói uma engenhosa imagem de Bolsonaro descolada dos filhos, assim como sua legião de robôs opera na internet. Ou seja, o que a mídia tenta mostrar é que Bolsonaro é vítima dos filhos e não sócio dos crimes dos filhos, como de fato é.

Diria mais, ao contrário, Bolsonaro domina por completo o 01,02 e 03. Por isso, carregam numa cadeia de ilegalidades a própria marca do pai tatuada em suas ações.

Queiroz é o homem de Bolsonaro e não de Flávio. Ele trabalhava em seu gabinete a serviço de Bolsonaro, que é, na verdade, o grande chefe do laranjal, dos fantasmas e da parceria com milicianos.

Para dar uma forcinha a essa concepção de quadrilha familiar de Bolsonaro, Moro foi contratado como leão de chácara e assim tem operado, como fez em sua última ação para tentar salvar o clã, transformando o porteiro do condomínio Vivendas da Barra, onde mora Bolsonaro, de testemunha a réu.

Na realidade, o que Bolsonaro tentou fazer com os brigadistas, tem o mesmo modus operandi que transformou o coitado do porteiro em réu.

Todos sabem que o dia do fogo, que provocou um gigantesco incêndio na floresta amazônica, foi uma concepção saída de dentro do Palácio do Planalto para que grileiros, garimpeiros, madeireiros ateassem fogo na floresta para ser utilizada como pasto ou para plantio.

A intenção do governo Bolsonaro também era expulsar os povos originários da floresta para que garimpeiros e mineradores internacionais pudessem se apropriar do território, o que se transformou num escândalo internacional, fazendo Bolsonaro virar o principal vilão do planeta, comparado aos grandes monstros da história da humanidade com sua cara estampada nas capas dos principais jornais mundo afora.

Isso tem custado ao Brasil um preço salgado, com uma retaliação comercial que tem pesado no bolso de muitos agricultores e empresários brasileiros. Sem falar que os investidores internacionais não estão casando centavo no Brasil a partir de então, o que tem feito o dólar bater recordes quase todos os dias.

Então, Bolsonaro teve uma ideia de gênio, a de repetir a mesma receita que Moro usou para transformar o coitado do porteiro em bode expiatório no caso do assassinato de Marielle cada vez mais próximo do clã, utilizando claramente a Polícia Civil do Pará para acusar os meninos brigadistas que estão na floresta amazônica justamente para combater incêndios e transformá-los em incendiários.

Tudo caminhava bem até que mais de 150 entidades internacionais de peso e artistas com muita visibilidade no mundo e outras tantas ONGs entrassem em ação, mostrando a farsa armada por Bolsonaro para transformar os brigadistas em criminosos e livrar a sua própria cara pelo dia do fogo para que a coisa fosse desmascarada.

Pressionado por ONGs que investem financeiramente na preservação da floresta amazônica no Pará, o governador se viu obrigado a substituir o delegado bolsonarista que comandou a farsa e a prisão dos meninos, colocando a Corregedoria para investigá-lo. Em seguida, um laudo do Ministério Público e da Polícia Federal jogou por terra de vez a farsa, provando que quem estava por trás do crime ambiental contra a humanidade, na verdade, eram os grileiros bolsonaristas.

Em um país sério, hoje mesmo o presidente da Câmara aceitaria o pedido de impeachment do vigarista que preside esse país. Mas como tanto Maia, a imprensa quanto as instituições de justiça são extremamente condescendentes com Bolsonaro por ser um absoluto capacho do mercado, nada acontecerá com ele. Já as retaliações econômicas internacionais contra o Brasil, não há dúvida, serão multiplicadas em punição à farsa desse imbecil.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

*Foto: Istoé

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O chapeiro Eduardo Bolsonaro comeu cocô achando que era carne de hambúrguer e culpou Leonardo DiCaprio por incêndio na Amazônia

Depois de culparem o porteiro no caso da Marielle, agora o clã afirma que Leonardo DiCaprio doou USD 300.000 para a ONG que tocou fogo na Amazônia, a ONG @WWF pagou R$ 70.000 pelas fotos da floresta em chamas.

Filho do seu Jair, da casa 58, do condomínio miliciano Vivendas da Barra, diz também que Macron e Madonna foram mais espertos, só pegaram na internet umas fotos tiradas décadas atrás de alguma floresta pegando fogo e postaram.

E tem trouxa que acha mesmo que aquela facada fake, sem sangue que Adélio “desferiu” em Bolsonaro e a cicatriz são verdadeiras.

Pilantra, o zero três tenta pegar carona nos policiais corruptos do Pará contra ONGs em que brigadistas foram presos acusados de provocarem as queimadas.

Cerca de 180 entidades ambientalistas e de direitos humanos se manifestaram contra a prisão dos brigadistas, que tiveram a prisão revertida no final da tarde desta quinta-feira 28.

O delegado, de tão vigarista, foi afastado do caso pelo governador, mas Eduardo Bolsonaro soltou esse balão no dia em que seu irmão Flavio Queiroz Bolsonaro, perdeu de 8 a 3 no Supremo, será investigado e, certamente, condenado.

O problema aqui é que o Brasil está sofrendo retaliações internacionais pelo “dia do fogo”, comandado pelo Palácio do Planalto e Bolsonaro, de tão queimado, nem os conservadores de outros países querem posar ao lado do queima-filme, o que reflete na fuga de investidores internacionais, afetando diretamente a disparada do dólar.

Daí a tentativa tresloucada do gênio de transformar o ator americano em bode expiatório, o que vai gerar mais pancadaria internacional contra o clã incendiário.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

 

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Vídeo: Governo Bolsonaro não sairá vivo da ONU

A Multidão na Alemanha, no vídeo abaixo, representa bem as inúmeras multidões que estão se formando pelo mundo no Dia Greve Global pelo Clima que está sendo o maior ato da história em defesa do meio ambiente.

E é nesse clima que Bolsonaro arrasta consigo a imagem do maior mal do meio ambiente do planeta depois de promover no Brasil o Dia do Fogo na Amazônia.

Para o mundo, hoje, Bolsonaro representa a treva batida de todos os lados, a escuridão de São Paulo às 15 horas, o pesadelo do planeta, os animais aprisionados pelo dentro da floresta amazônica em chamas, produzindo o medo no mundo inteiro que enxerga naquele incêndio a própria imagem do inferno.

Serão abundantes os ataques que a comitiva do governo Bolsonaro receberá na ONU, capaz de eternizá-lo como o grande monstro do século XXI.

Não há o menor sinal de que líderes europeus possam afrouxar os seus discursos contra Bolsonaro, ao contrário, diante de gigantescas multidões que se espalharam pelo planeta contra as queimadas e desmatamentos tão venais contra o clima, Bolsonaro chegará na ONU com a água já na fervura, pois a Amazônia representa o santuário ecológico do mundo, santuário este que Bolsonaro quer dizimar para beneficiar mineradoras, garimpeiros, grileiros e toda falange de diabos planetários que a ganância pode produzir.

Não é mais segredo para ninguém que vários investidores internacionais, sobretudo europeus não querem sequer ouvir falar em investir num país capaz de se autodestruir e destruir o planeta, porque esta é a imagem do Brasil no mundo a partir do governo Bolsonaro, a de um governo neofascista, comandado por esquizofrênicos, psicopatas, milicianos que não medem qualquer esforço para saciar a ambição de quem eles representam.

Por isso, o Brasil sairá da ONU menor que um cisco do ponto de vista diplomático, econômico, ambiental, político e moral que refletirá imediatamente aqui dentro com todos os tipos de boicotes e sanções, como já foi vetado pela cúpula do clima na ONU e será pressionado por massas gigantescas como se vê neste vídeo abaixo.

Que o mundo nos livre de Bolsonaro! O representante da elite econômica mais predadora e assassina do mundo.

 

*Por Carlos Henrique Machado Freitas

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O faniquito do general contra Dilma não foi pelo que ela falou, mas pela ovação que ela recebeu na França

Augusto Heleno, por instinto, viu no caloroso aplauso a Dilma, na Sorbonne, um perigo eminente porque rapidamente fez o transporte da comitiva de Bolsonaro para a ONU e chegou à conclusão de que, se Dilma foi recebida com tanto calor pelo auditório abarrotado, Bolsonaro enfrentará o oposto com a mesma intensidade na ONU.

É que o sadismo que o mundo todo viu, comandado pelas trevas bolsonaristas, está muito mais no que se refere à covardia feita com os animais da floresta amazônica do que com o aquecimento global. Isso aflorou os ânimos no mundo todo.

Com o planeta cada dia mais globalizado, em um instante, bastando apenas um clique, o caboclo da floresta mostra ao mundo as clareiras produzidas pelas labaredas do incêndio que ocorreu no “Dia do Fogo” e a covardia feita com milhares de animais, revelando ao muno o tipo de monstro que hoje governa o Brasil.

Essa nova compreensão da terra é que o terraplanista Augusto Heleno, que vive com a cabeça grotesca enfiada em 1964, ainda não tem. Mas de algo ele já sabe, Bolsonaro, quando chegar à ONU, chegará bichado, desenhado, caricaturado, desossado por diversas frentes que têm fuzilado o fascista paratatá em todo o planeta.

Na verdade, Bolsonaro, quando pisar na ONU, pisará num campo de guerra. Se caminhar, explode na primeira mina que estará sob seus pés. Se ficar parado, mudo, frisará que, além de fascista, é covarde. Portanto, merecerá um bombardeio com a mesma letalidade.

O fato é que não existe bananal em Paris, muito menos na Alemanha e Áustria para Bolsonaro triunfar, como ocorre no Brasil diante de um judiciário de figurino que poderia ter interrompido a viagem do país ao inferno quando Bolsonaro foi denunciado, com provas cabais, de racismo, em seu pronunciamento na hebraica no Rio de Janeiro ainda no período das eleições.

Aquele fato bastaria, num país sério, para ele sair de lá algemado e, em seguida, condenado pelo judiciário. Mas como o Brasil tem hoje uma casta burguesa unida em torno de um projeto de segregação nacional de negros e pobres, Bolsonaro foi absolvido e se transformou nesse monstro cada vez mais inconsequente, conduzindo o país a uma tragédia nacional e internacional, uniformemente.

Por isso, dá para entender essa caricatura de general escrevendo em seu twitter baixezas, assim como o Ministro da Educação, Bolsonaro e seus filhos. Augusto Heleno, por antecipação, quer se vingar em Dilma o passa-fora que esse governo tomará na ONU que, certamente, Bolsonaro será o leitão da festa.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

 

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Bolsonaro x Moro: dois imundos numa guerra suja

Eu atirei, ele atirou, e nós trocamos tantos tiros
Que até hoje ninguém sabe quem morreu. (Kid Morengueira)

Não tá fácil para ninguém, é fato. Mas para quem se achava indestrutível, com futuro brilhante na política depois de entregar a cabeça de Lula na bandeja para seu patrão vencer a eleição, Moro está diante de uma avenida de mata-burros e sabe que não tem como cruzá-la. Sem a Globo para lhe servir de escora no bombardeio do Intercept e sem carteira da OAB para exercer a função de advogado, Moro viverá de bicos e não tem abrigo nem de sopapo para se entocar. Uma ironia do destino para quem destruiu milhões de empregos em nome de sua ganância.

O fato é que Moro e Bolsonaro são dois moribundos. Nenhum dos dois tem base política, vivem do ódio alheio, daqueles ex-tucanos que vagam na sociedade da ira, uma horda de fanáticos que se atira no colo de quem se mostrar mais beligerante com os pobres, os negros, os índios, os gays. É a xepa da xepa daqueles que se perderam em devaneios apoiando, por questão de classe, o falido tucanato.

É só observar o que demonstra o ambiente de marasmo que se tornaram os grupelhos da direita bancados por Lemann e cia., como o Vem pra Rua e MBL, que se distanciaram muito de Moro e de Bolsonaro, porque sentem que, na posteridade próxima, há uma bomba na cava do colete tanto de Moro quanto de Bolsonaro para um explodir o outro, sem que nenhum dos dois conquiste a guerra, porque qualquer um que cair vai, à noite, puxar a perna do outro. Isso, se não morrerem abraçados.

Bolsonaro, que já estava mal na fotografia com o seu “dia do fogo” na Amazônia, viu a crise de seu governo se agigantar com a inesperada descoberta da Veja sobre o paradeiro de Queiroz, pior, este se transformou numa espécie de miliciano ostentação, pois trata sua doença no hospital mais caro do país e mora num bairro com os metros quadrados mais caros de São Paulo. Isso, para quem é motorista e diz que engrossa sua sopa com bico de vendedor de automóveis, beira a uma comédia bufa. E o Brasil quer saber quem paga a milionária conta, porque a resposta é óbvia.

Bolsonaro tratorou Moro e moveu terras e mares, dentro do governo, derrubando e incendiando instituições para que elas não chegassem a Queiroz mas o fantasma de sua ópera apareceu na capa da Veja e, para piorar, tudo indica que aí entra a mão invisível de Moro. Michelle Bolsonaro talvez seja gerente de um caixa 2 descoberto pela turma da Lava Jato no Coaf.

O fato é que gambá cheira gambá. E Moro, que está dando os últimos suspiros com as revelações do Intercept com Dallagnol e cia, está prestes a ver desabar à sua frente o monumento lavajatino por um quadro sistêmico de ilegalidades da república de Curitiba e ele se transformar, da noite para o dia, de herói nacional a principal vilão da nação.

Na verdade, não há saída para Bolsonaro e, muito menos, para Moro. O umbral os aguarda para hospedá-los em breve.

 

Por Carlos Henrique Machado Freitas