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Vídeo: Artistas denunciam política de genocídio contra povo Yanomami em campanha de ajuda humanitária

“Para um povo ser dizimado, primeiro começam pelas crianças”, alertam os artistas em campanha organizada pela ONG Ação Cidadania.

Artista de projeção nacional como Wagner Moura, Marieta Severo, Leticia Colin, Fernanda Abreu e Bruno Gagliasso, entre outros, participam de campanha de ajuda humanitária SOS Yanomami, divulgada ontem (29) pela ONG Ação Cidadania. Ao tempo em que denunciam a política de genocídio contra o povo Yanomami em Roraima, eles também solicitam cestas básicas, produtos de higiene, doações e outros recursos aos povos indígenas da maior reserva do Brasil, acometidos pela que já é considerada a maior crise humanitária deste século no país.

O vídeo da campanha, que conta também com Carlinhos de Jesus, Mart’nália e Antonio Calloni, chama atenção, em especial, para a mortalidade das crianças. Nos últimos quatro anos, ao menos 570 delas morreram de fome, de acordo com dados do Ministério da Saúde compilados pela agência Sumaúma. Somente entre as crianças de até 5 anos, 152 vieram óbito por desnutrição durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Bolsonaro e garimpo levaram yanomamis à tragédia e à maior crise humanitária do século

Houve aumento de 360% em comparação ao período anterior, quando 33 foram mortos. Abandonados pelo governo, os Yanomami ainda passaram a conviver com o avanço da malária, de casos de pneumonia e contaminação por mercúrio, agravados pela invasão de mais de 20 mil garimpeiros na área demarcada, onde vivem 30 mil indígenas. No período, 21 ofícios com pedidos de socorros foram enviados ao governo Bolsonaro. Mas entre 2019 e 2022 nenhum deles foi respondido.
É genocídio

“Para um povo ser dizimado, primeiro começam pelas crianças. E é isso que está acontecendo com os indígenas Yanomami em Roraima e no Amazonas”, denunciam os artistas.

“E a causa dessas mortes está ligada ao garimpo ilegal no território que é sagrado para os indígenas. Esses garimpeiros poluem a água potável dos rios e desmatam o solo, prejudicam a alimentação e também traz doenças como malária e sarampo. Precisamos ajudar agora os nossos povos originários. Convidamos você a se juntar a gente e à Ação da Cidadania, que combate a fome há quase 30 anos. Vamos nos unir pelo futuro das crianças Yanomami, pelo futuro de uma povo que carrega a história do nosso país”, acrescentam no vídeo.

De acordo com a organização, a ONG já está nos territórios Yanomami para distribuir os insumos arrecadados. As doações para a campanha Ação da Cidadania – SOS Yanomami podem ser feitas pelo PIX [email protected] ou pelo site da organização que você acessar, clicando aqui. A iniciativa foi compartilhada também por parlamentares, como o deputado federal e ambientalista Nilto Tatto (PT-SP). “Os povos indígenas gritam por socorro, precisamos ajudá-los”, destacou em suas redes.
Operação de combate ao garimpo

Além dessa campanha, organizações locais que atuam diretamente com os povos Yanomami também estão arrecadando recursos. A Hutukara Associação Yanomami vem recolhendo, por exemplo, doações em dinheiro para a compra de alimentos e de ferramentas para a melhoria das roças.

Em paralelo, o governo do presidente Luiz Inácio Lula da SIlva (PT) anunciou o planejamento de uma megaoperação para remoção dos garimpeiros da Terra Indígena. Em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo na última sexta-feira (27), a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, detalhou que serão operações “emergenciais de saúde, socorro e de fiscalização”. Assim como ações estruturadas para evitar o restabelecimento de atividades predatórias no território.

“É uma abordagem múltipla. É de saúde pública, de restauração dos modos tradicionais de vida, recuperação dessas áreas, de desintrusão das áreas, de combate ao desmatamento e de retirada do garimpo ilegal. Essa será uma megaoperação que terá de ser feita, planejada, em várias fases”, destacou a ministra. O Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC) cumpre também, desde domingo, agenda em Boa Vista com o objetivo de apurar situação da crise humanitária que atinge o povo Yanomami. A missão, que vai até a próxima quinta (2), servirá de base para a construção de um relatório que orientará a continuidade das ações do governo. O objetivo é apurar responsabilidades acerca da tragédia humanitária ocorrida na TI Yanomami.

*Com RBA

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Vídeo: “Vira vira voto”: Clipe de artistas pela vitória de Lula

Não tem outro jeito que não seja o envolvimento de todos os que pensam na luta pela vitória de Lula.

Essa não é uma eleição simples, ela significa a libertação do Brasil e dos brasileiros do fascismo que se instalou no país que, em benefício próprio e dos seus, destrói tudo o que vê pela frente.

Nomes consagradas do cinema, TV, teatro e da MPB participaram da gravação de uma música “vira vira voto”.

Artistas como Nando Reis, Caetano Veloso, Denise Fraga, Mart’nália, Drica Moraes, Daniela Mercury, Gal Costa, Cissa Guimarães, Maria Bethânia, entre outras figuras consagradas do cinema, TV, teatro e da MPB participaram da gravação da canção “vira vira voto”, em apoio à candidatura do ex-presidente Lula.

Diversos setores da sociedade estão engajados na reta final do pleito eleitoral para eleger Lula já no primeiro turno. De acordo com pesquisa Ipec divulgada nesta segunda-feira, o petista encontra-se com 47% de intenção de votos, contra 31% de Bolsonaro.

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Política

Governo suspendeu homenagem a artistas, mas agraciou Michelle 4 vezes

Jair Bolsonaro suspendeu Ordem do Mérito Cultural; primeira-dama e o próprio Bolsonaro foram agraciados com condecorações no governo.

O governo Bolsonaro rompeu uma tradição de mais de 20 anos e parou de homenagear artistas e entidades por contribuições à cultura brasileira. Instituída na gestão Fernando Henrique, a Ordem do Mérito Cultural só foi entregue até o governo Temer. Por outro lado, Bolsonaro não economizou em outras condecorações e seu governo homenageou a primeira-dama Michelle Bolsonaro pelo menos quatro vezes. O próprio presidente também foi agraciado no mês passado.

A Ordem do Mérito Cultural foi aprovada em 1991, no governo Collor, e regulamentada sob Fernando Henrique Cardoso, em 1995. Até 2018, o governo federal concedeu a honraria a pelo menos 700 pessoas e empresas por contribuições à cultura. A lista, que inclui homenagens póstumas, tem nomes estrelados: Fernanda Montenegro, Guimarães Rosa, Cora Coralina e Raul Seixas. As cerimônias eram marcadas por shows no Planalto de artistas como Caetano Veloso, Elba Ramalho e Fafá de Belém.

Desde que assumiu a Presidência, em 2019, Bolsonaro não homenageou nenhum artista com a comenda. Outras condecorações, contudo, não sofreram alterações. No mês passado, o presidente recebeu a Medalha do Mérito Indigenista, apesar de atacar indígenas e não ter demarcado nenhuma terra para essa população em seu governo.

Só no ano passado, a primeira-dama Michelle Bolsonaro recebeu pelo menos quatro medalhas do governo Bolsonaro: a Medalha da Vitória, a Ordem do Mérito da Defesa, a Ordem do Rio Branco e a Medalha do Mérito Oswaldo Cruz.

Guilherme Amado/Metrópoles

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Política

Artistas, servidores e indígenas promovem onda de protestos contra Bolsonaro

Ruas de Brasília serão ocupadas nas próximas semanas por grupos que pressionam o governo federal e o Congresso Nacional.

A redução das restrições impostas pela pandemia de coronavírus e o aumento da fervura política à medida que se aproximam as eleições formam uma mistura explosiva para o presidente Jair Bolsonaro (PL), que será alvo de protestos com potencial de repercussão nas próximas semanas.

Milhares de indígenas e um grupo de artistas e ativistas liderados por Caetano Veloso virão a Brasília pressionar o Congresso e o presidente da República. Ao mesmo tempo, servidores federais inconformados com a previsão de reajuste apenas para policiais ameaçam o governo com greves.

Milhares de indígenas e um grupo de artistas e ativistas liderados por virão a Brasília pressionar o Congresso e o presidente da República. Ao mesmo tempo, servidores federais inconformados com a previsão de reajuste apenas para policiais ameaçam o governo com greves.

As manifestações que pretendem ocupar Brasília começam nesta quarta-feira (9/3). É para quando está marcado o Ato em Defesa da Terra, no qual Caetano Veloso, Alessandra Negrini, Daniela Mercury, Malu Mader e representantes de movimentos sociais, como o MST, vão pressionar os parlamentares pela derrubada de projetos de lei que afrouxam medidas de proteção ambiental e são prioridade do governo Bolsonaro.

*Com Metrópoles

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Política

Pela vitória de Lula no 1º turno: este é o manifesto coletivo que foi lançado hoje por artistas, juristas, empresários e intelectuais

O presente clima no país é de urgência, mas o sentimento é de que Bolsonaro não merece um único voto.

A naturalização do racismo, o preconceito e a discriminação nos últimos dias com fatos que horrorizaram os brasileiros, a partir de uma campanha de discriminação deflagrada por Bolsonaro, principalmente contra os negros, está presente num processo de repúdio crescente da sociedade.

A situação se tornou insustentável, seja cumulativa ou estrutural chegando a um nível em que a condenação das atitudes de Bolsonaro se agravou pesadamente.

Por isso, somado a outros fatores como o desmonte da economia, artistas, juristas, empresários e intelectuais, diante da confusão estabelecida pelo governo Bolsonaro, resolveram apertar o passo e querem a vitória de Lula já no primeiro turno para que o país volte a respirar ares distantes do tóxico Bolsonaro o mais rápido possível.

Leia o manifesto na íntegra:

Mais do que eleger um presidente, em 2022 o Brasil fará plebiscito entre continuar o desastre ou retomar a estabilidade democrática-institucional, o fim do negacionismo, a volta da empatia social e a retomada de um desenvolvimento sustentável. Não há razão que justifique adiar para o segundo turno, correr o risco das incertezas decorrentes de disputas secundárias, e principalmente os riscos de atos fora da Constituição. Por isso, apelamos a todos os democratas, os candidatos e seus eleitores, para que nos unamos no primeiro turno a Luiz Inácio Lula da Silva.

Muitos de nós fomos e ainda somos críticos, discordamos de fatos ocorridos e posições tomadas por ele no passado, mas estamos olhando para o futuro, e não há dúvida que a história está fazendo Lula representar a alternativa que o Brasil deve abraçar neste plebiscito de 2022. Ao mesmo tempo, os acertos de seus dois governos e a disposição em construir uma frente ampla programática nos passam a confiança de que ele está preparado para a tarefa de pacificar, governar e reconstruir o Brasil.

É Lula no primeiro turno para tirar o Brasil do descalabro que nos encontramos e os brasileiros do abismo profundo que fomos jogados.

Movimento Pelo Brasil

Alder Teixeira – escritor e Professor (Universidade Estadual do Ceará)

Antônio Carlos de Almeida Castro – KAKAY – advogado

Armando Raggio – médico, pesquisador em saúde pública

Arnaldo Santos – jornalista e cientista político

Auto Filho – professor da Universidade Estadual do Ceará.

Benicio Viero Schmidt – sociólogo, professor da UnB

Bernardo Ricupero – professor da USP

Boris Fausto – Historiador

Carol Proner – professora de Direitos Humanos

Celina Roitman – microbiologista e pesquisadora em saúde pública

Chico Buarque – compositor e escritor

Christian Lynch, – professor e cientista político

Cristina Inoue – professora na Universidade Radboud (Holanda)

Cristovam Buarque

Dinamam Tuxá – liderança e advogado indígena.

Evandro Pertence – advogado

Fernanda Sobral – socióloga, professora emérita da UnB

Francisco José Teixeira – professor da Universidade Regional do Cariri – Ceará

Gabriela Gastal

Guto Gomes – Ativista Socioambiental

Hélio Doyle – jornalista

Helio Jose – ex-senador

Hussein Kalout – Professor de da Universidade Harvard

Iara Pietricovsky – Antropóloga, Codiretora da Associação Brasileira de ONGs – Abong

Isaac Roitman – Professor e membro titular da Academia Brasileira de Ciência

Lia Zanotta, – antropóloga , professora da UnB

Luiz Cruz Lima – professor da Universidade Estadual do Ceará

Luiz Eduardo Soares – antropólogo e escritor

José Eli da Veiga – professor da USP

Magno Lavigne – presidente licenciado da UGT Bahia

Marcelo Carvalho – presidente da UGT BA

Márcio Santili – ex-deputado federal constituinte

Marcos Woortmann – cientista político

Marco Aurélio de Carvalho – coordenador do Grupo Prerrogativas

Maurício Rands – advogado e professor de direito

Mauro Dutra – empresário

Milton Seligman – ex-ministro da Justiça

Moises Balestro – professor da UnB

Nathaly Beghin – economista

Paulo Dalla Nora Macedo – vice-presidente do Política Viva

Pedro Ivo Batista – Ambientalista e coordenador da Associação Alternativa Terrazul

Philip Yang, – urbanista, fundador do URBEM

Randolfe Rodrigues

Ricardo Abramovay – professor da USP

Ricardo Patah, – advogado, administrador de empresas, presidente do sindicato dos comerciarios de São Paulo e da UGT Nacional

Roberto de Figueiredo Caldas – advogado

Romi Bencke, – Pastora de orientação luterana.

Rosangela Lyra, presidente e fundadora do Política Viva

Sepúlveda Pertence – jurista

Tito Barros Leal – professor da Universidade Regional do Vale do Acaraú, Ceará

Úrsula Vidal – secretária de Cultura do Pará

Wellington Almeida – cientista político

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Política

Carta pela suspeição de Moro dirigida ao STF tem assinatura de 60 atores e atrizes

“Conclamamos que o Supremo Tribunal Federal reconheça referidas violações e, consequentemente, acolha plenamente o habeas corpus” que aponta a suspeição de Moro nos processos contra Lula, pede o manifesto.

A carta ao Supremo Tribunal Federal (STF) que pede a declaração da suspeição do ex-juiz Sergio Moro nos processos contra o ex-presidente Lula na Lava Jato, que já contava com o apoio de diversas personalidades políticas e de jornalistas, ganhou agora a assinatura de 60 atores e atrizes.

“Conclamamos que o Supremo Tribunal Federal reconheça referidas violações e, consequentemente, acolha plenamente o habeas corpus” que aponta a suspeição de Moro, pede o manifesto.

Veja quem são os artistas que assinaram:

  • Alessandra Negrini
  • Aline Morais
  • Andrea Beltrão
  • Antonio Grassi
  • Bete Coelho
  • Bruno Garcia da Silva
  • Caio Blanco
  • Camila Márdila
  • Camila Morgado
  • Cristina Mutarelli
  • Cristina Pereira
  • Daniel Dantas
  • Debora Dudoc
  • Denise Fraga
  • Dira Paes
  • Ernesto Piccolo
  • Fábio Assunção
  • Fernando Alves Pinto
  • Gregório Duvivier
  • Guilherme Weber
  • Herson Capri
  • Imara Reis
  • Irandhir Gleriston Santos Pinto
  • Julia Lemmertz
  • Juliana Baroni
  • Letícia Sabatella
  • Lucelia Santos
  • Maeve Jinkings
  • Magali Biff
  • Malu Valle
  • Marcos Breda
  • Maria Ribeiro
  • Michele Malaton
  • Olivia Bygton
  • Orã Figueiredo
  • Osmar Prado
  • Otávio Müller
  • Pally Siqueira
  • Patrícia Pillar
  • Paula Burlamaqui
  • Paulo Betti
  • Renata Bruel
  • Rodrigo Bolzan
  • Rogério Beretta
  • Silvero Pereira
  • Silvia Buarque
  • Soraya Ravenle
  • Tuca Moraes
  • Vera Zimmermann
  • Wagner Moura

Leia a carta:

“Os diálogos trazidos a conhecimento público em resposta a petições da defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao Supremo Tribunal Federal, nas últimas semanas, demonstram haver reiteradas violações ao devido processo legal, bem como ao dever de imparcialidade da jurisdição e, ainda, dos deveres impostos aos membros do Ministério Público, nas investigações e nas ações penais da operação Lava Jato, em especial àquelas relativas ao ex-presidente. Tais diálogos, examinados pela defesa com autorização judicial expressa, convergem para reforçar graves fatos contidos em habeas corpus trazido a esta Corte em novembro de 2018, com julgamento já iniciado, apontando a suspeição do julgador daquelas ações penais em relação ao ex-presidente Lula.

Todos possuem o direito a um julgamento justo, assim compreendido como aquele conduzido por um juízo ou tribunal independente e imparcial, e por meio da atuação de procuradores comprometidos, tecnicamente, com a função pública desempenhada, o que veda que figurem como advogados privados de acusação. A proibição do exercício de atividade particularista, político-partidária e ideológica consta do artigo 5º, inciso LIV, da Constituição brasileira de 1988; do artigo X da Declaração Universal dos Direitos Humanos; do artigo 14 do Pacto Internacional sobre Direitos Civis e Políticos; do artigo 8º do Pacto de San José da Costa Rica; e, dentre outro, dos artigos 40, 54 e 67 do Estatuto de Roma, além dos Princípios de Bangalore de Conduta Judicial e dos Princípios Básicos das Nações Unidas para a Independência do Judiciário.

Com efeito, o processo penal contemporâneo é informado por determinados princípios e regras que, muito além de qualquer formalismo procedimental, é uma decorrência da própria relação que se estabelece entre o Estado e os indivíduos em termos civilizatórios, bem como de tutela de direitos individuais face ao poder de persecução do Estado. Portanto, as violações ao direito a um julgamento justo não implicam em singelos desvios procedimentais, mas em severa lesão à própria democracia constitucional.

Assim considerando, conclamamos, por meio da presente carta, que o Supremo Tribunal Federal reconheça referidas violações e, consequentemente, acolha plenamente o habeas corpus e anule todos os processos relativos a Luiz Inácio Lula da Silva nos quais tenha havido participação dos procuradores da operação Lava Jato e do então juiz Sérgio Moro, garantindo-lhe o direito a um julgamento justo conduzido por procuradores efetivamente públicos e por um juiz imparcial”.

*Com informações do 247

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Bolsonaro quer provocar holocausto no Brasil

Nem vou pontuar o que já está nas redes acusando Bolsonaro de promover a mortandade em massa de aposentados e pensionistas para aliviar os cofres da previdência que, depois da reformas, tiveram queda violenta de arrecadação.

A questão é que já temos o primeiro contágio do coronavírus na favela Cidade de Deus, no Rio de Janeiro.

Isso dispara os alarmes nas favelas e periferias do Brasil.

Todos sabem que, por ordem do mercado, as políticas econômicas de Temer e de Bolsonaro, devolveram quase 30 milhões de brasileiros à pobreza.

Isso significa 6 milhões na miséria absoluta!

Por isso a confirmação de um infectado na Cidade de Deus alarmou moradores e levou imediatamente ao pânico muitas pessoas de todas as regiões pobres do Rio.

São pessoas que vivem em condições abaixo do precário, sem a mínima estrutura de higiene e saneamento.

Num momento em que todos os líderes mundiais estão redobrando seus esforços para conter a expansão acelerada do coronavírus, Bolsonaro toca seu berrante para convocar seu gado de dementes em prol de uma cruzada em defesa do vírus contra o povo.

Na Alemanha, Angela Merkel lança pacote de 4 trilhões de euros e recria o mercado com injeção de recursos públicos na economia. Autônomos, artistas, desempregados, por ex, receberão.

Aqui no Brasil, o presidente, clinicamente perverso por sofrer de psicopatia aguda, autoriza corte de salários dos trabalhadores brasileiros por 4 meses, produz uma revolta generalizada fazendo o maníaco do Planalto recuar e revogar a MP, enquanto mantém a liberação de R$ 1,200 trilhão de socorro aos bancos para manter a saúde do sistema financeiro, sem sequer exigir uma contrapartida, seja social ou mesmo empresarial.

A pandemia já fez um desastre humanitário na Itália com milhares de mortos e o governo determina paralisação total das atividades no país na desesperada luta para deter a escalada de contágios e mortes.

Mas Bolsonaro quer forçar a volta à “normalidade” da economia para provocar uma mortandade 10 ou 20 vezes maior do que a da Itália.

Guedes e Bolsonaro sabem que o vírus matou o mercado e tentam ressuscitá-lo matando mais de um milhão de brasileiros, como um gozo de Maquiavel.

Mas a coisa não para aí. Bolsonaro quer todo o país tomado pela Covid-19 e, junto, exportar o vírus para outros países através da exportação de grãos e carnes contaminados que, certamente, serão atingidos por esse holocausto que Bolsonaro, cego pela psicopatia sem freios ou limites, quis produzir com essa MP anunciada ontem e revogada hoje.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Bolsonaro já tentou implantar uma ditadura no “Dia do Fogo” e o mundo repudiou

Por que teríamos uma ditadura num país que vive uma democracia de mercado com as cúpulas das Forças Armadas, do judiciário, do congresso e do próprio governo perfeitamente harmonizadas com o presente momento?

Essa integração entre os poderes não é casual. O golpe em Dilma e em Lula, impedindo-o de disputar a cadeira da presidência e, naturalmente ganhar, teve total apoio dessas instituições afinadíssimas com o status quo que impõe goela abaixo do povo um modelo neoliberal tucano, que quebrou o Brasil três vezes em oito anos, agravando no governo do golpista sabotador, Temer e, mais ainda, no governo miliciano, aonde foi instalado um regime autoritário “legal” do mercado e se agrava perigosamente nessa suposta democracia brasileira.

Então, as chances de Bolsonaro dar um auto golpe, são nulas. Se ele tentou? Sim, tentou peitar esse paredão institucional para ampliar os negócios da família, do já conhecido internacionalmente clã Bolsonaro, quando coordenou do Palácio do Planalto o dia do fogo, associado às milícias rurais que, como sabemos, o mundo inteiro repudiou e o elegeu o inimigo número 1 do planeta.

Nada disso estava na cartilha dos senhores da terra, nem dos nativos, nem dos globais. Mas Bolsonaro, com a sua psicopatia cega, ainda dobrou a aposta tentando emparedar os tais globalistas na ONU, afrontando a própria instituição e o universo de ambientalistas mundo afora que somou cientistas do mundo inteiro que denunciaram que o mundo caminhava para um trágico acontecimento ambiental se Bolsonaro não fosse freado.

Qualquer um, por mais bobo que seja, sabe que Bolsonaro estava defendendo comparsas, travestidos de apoiadores, garimpeiros, madeireiros, grileiros e a pistolagem patrocinada por esse caldo de monstruosidade para atacar os povos originários da floresta, mas sobretudo os índios, donos das terras pelas quais Bolsonaro tem verdadeira e doentia cobiça. Daí sua fixação em produzir discursos contra esses povos com a ridícula e paspalha conversa mole de que os índios querem shopping center, jet ski e computadores de última geração.

Bolsonaro promoveu o desmonte da Funai, demitiu até um general que não aceitou fazer o seu serviço sujo, pois percebeu que não era um projeto de governo, mas de família, assim como todos os projetos criminosos aos quais Bolsonaro, verdadeiramente, dedicou-se como presidente.

Se olhar com calma as ações diretas de Bolsonaro, a conclusão será de que ele é presidente de si próprio e de sua família, como fez quando era deputado inútil ao país, mas emplacou três delinquentes na política para que a família ampliasse seus negócios no submundo do baixo clero e expandisse o laranjal em parceria com os velhos comparsas da milícia.

Isso está tão cristalino que, de tão evidente e primitivo, parece inverossímil, mas não é. A família Bolsonaro controla pessoalmente todos os projetos de governo que Bolsonaro toca em prol do clã.

Por isso, sempre se vê um membro da família marcando presença na cena do crime, seja na morte Marielle, seja na morte do miliciano Adriano da Nóbrega ou no motim da PM do Ceará, há sempre um Bolsonaro envolvido no caso.

Assim também foi feito no dia do fogo, quando Bolsonaro, pessoalmente, numa estratégia que o mundo logicamente descobriu, promoveu uma queimada sem precedentes na Amazônia para que não houvesse qualquer forma de reação contra o incêndio. E assim, a operação que beneficiava as milícias do entorno da Amazônia poderiam instalar seus negócios, expandir seu território e explorar a Amazônia a modo e gosto da família.

Lembrem-se, um dos motivos da expulsão de Bolsonaro do exército, foi sua cobiça pelo garimpo em que levou outros subordinados para um garimpo ilegal em busca do enriquecimento fácil e da sua promoção social.

Por isso também a família ataca tanto o papel dos intelectuais no Brasil e no mundo, como artistas e cientistas nacionais e internacionais. Ou seja, qualquer um que se oponha ao seu projeto pessoal de poder familiar, é considerado inimigo.

O que Bolsonaro está entendendo, no tranco, é que ele tem muito menos poder do que imaginava e terá que cumprir, sem malabarismos ou esperteza, o papel que lhe cabe, o de vaca de presépio do mercado, para que o bezerro de ouro que Guedes tragicamente impõe ao país seja cumprido à risca e que o ciclo neoliberal, iniciado por FHC no desmonte do país, siga seu curso natural sem sobressaltos.

Fica a pergunta: como Bolsonaro daria um auto golpe se não consegue ficar de pé nem sobre suas próprias pernas?

Essa sua convocação para o dia 15 de março contra o congresso e STF é uma tentativa de mostrar alguma força popular para que não saia literalmente algemado do Palácio do Planalto por seu envolvimento com a nata da bandidagem carioca.

Quem leu a reportagem da revista IstoÉ, hoje nas bancas, sabe que Bolsonaro está por um fio.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

 

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Bolsonaro se vinga dos artistas: profissões artísticas e culturais são excluídas do MEI

DJs, cantores, professores de música, instrumentistas, arte e teatro não poderão mais ser enquadrados como microempreendedores individuais.

O camarada é um sujo.

Estava demorando sua vingança contra a cultura e a arte brasileira depois do miliciano destruir o MinC.

Lógico que o discurso será o de que a arte no Brasil é ideológica, assim como o vigarista do Paulo Guedes disse hoje, justificando o projeto de privatização da água no Brasil e entregar para as grandes transnacionais, utilizando o financiamento do BNDES para patrocinar esse assalto ao bem mais precioso desse país, a água.

Isso mostra que Bolsonaro está aí para cumprir um serviço muito mais sujo do que se imagina de destruição do patrimônio do povo.

A arte e a cultura brasileiras não ficariam fora. Para que se devolva o Brasil à condição de colônia, é preciso destruir as bases culturais do país, desarticular qualquer forma de organização e impedir o máximo possível as interfecundações.

É uma clara forma de censura, uma tentativa de obstruir as atividades artísticas e culturais no Brasil. O que o país ganha sobretaxando os custos das produções culturais? Nada, isso apenas atrofia de forma violenta a própria democracia brasileira. Violência esta que atinge em cheio a informação e o debate produzidos pelas inúmeras formas artísticas e culturais, sejam elas simbólicas ou materiais.

Bolsonaro, criando essa norma central, contribui ainda mais para piorar o ambiente, que já está pela hora da morte. É difícil até avaliar a imensa quantidade de artistas, produtores, professores e uma série de técnicos ligados à produção cultural que serão punidos com essa sanção.

Uma coisa é certa, não há qualquer contradição nisso, pois a interpretação de mundo de Bolsonaro é exatamente essa. Enquanto o mundo inteiro fomenta a cultura como estímulo a uma outra forma de economia, abrindo vários caminhos de irrigação dessa atividade, Bolsonaro coloca o seu ódio na frente contra uma classe que tem, em sua grande maioria, verdadeira aversão a ele, por motivos óbvios. Enquanto a arte une as pessoas pelo amor, pelo afeto e pela identidade, Bolsonaro quer que isso se fragmente para que possa disseminar mais ódio.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Eu sinto os passos desse Brasil que vem aí: As mãos de Lula agarradas às mãos do povo

As mãos de Lula, que seguram a mão do povo que segura as mãos de Lula… Ricardo Stuckert congelou o perpetuum mobile cuja energia renasce indefinidamente, gerada por seu próprio movimento.

Este ensaio comovente faz lembrar um trecho de “O outro Brasil que vem aí”, de Gilberto Freyre. Escrito em 1926, o poema é premonitório do novo Brasil que surgiria da Revolução de 30. Se é verdade que a arte vê antes, que esteja nascendo um outro Brasil dessas mãos que seguram as mãos de Lula.

“(…) Qualquer brasileiro poderá governar esse Brasil
lenhador
lavrador
pescador
vaqueiro
marinheiro
funileiro
carpinteiro
contanto que seja digno do governo do Brasil
que tenha olhos para ver pelo Brasil,
ouvidos para ouvir pelo Brasil
coragem de morrer pelo Brasil
ânimo de viver pelo Brasil
mãos para agir pelo Brasil
mãos de escultor que saibam lidar com o barro forte e novo dos Brasis
mãos de engenheiro que lidem com ingresias e tratores europeus e norte-americanos a serviço do Brasil
mãos sem anéis (que os anéis não deixam o homem criar nem trabalhar).
mãos livres
mãos criadoras
mãos fraternais de todas as cores
mãos desiguais que trabalham por um Brasil sem Azeredos,
sem Irineus
sem Maurícios de Lacerda.
Sem mãos de jogadores
nem de especuladores nem de mistificadores.
Mãos todas de trabalhadores,
pretas, brancas, pardas, roxas, morenas,
de artistas
de escritores
de operários
de lavradores
de pastores
de mães criando filhos
de pais ensinando meninos
de padres benzendo afilhados
de mestres guiando aprendizes
de irmãos ajudando irmãos mais moços
de lavadeiras lavando
de pedreiros edificando
de doutores curando
de cozinheiras cozinhando
de vaqueiros tirando leite de vacas chamadas comadres dos homens.
Mãos brasileiras
brancas, morenas, pretas, pardas, roxas
tropicais
sindicais
fraternais.
Eu ouço as vozes
eu vejo as cores
eu sinto os passos
desse Brasil que vem aí.”

 

 

*Do Nocaute/Fernando Morais