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Por culpa de Bolsonaro, Brasil fica de fora da aliança com a OMS para vacina contra a Covid-19

A OMS realiza nesta sexta-feira uma reunião de alto nível com alguns dos principais presidentes e lideranças mundiais para criar uma nova aliança internacional. A iniciativa visa acelerar a produção e distribuição de tratamentos para lidar com a pandemia e garantir a chegada de uma vacina no mercado em um tempo recorde, com um fundo de mais de R$ 45 bilhões.

Mas o Brasil, que historicamente liderou o assunto de acesso a medicamentos, não participará com sua cúpula política e parte do governo sequer sabia do megaevento, num sinal da irrelevância que a diplomacia nacional ganhou.

O encontro coordenado pela cúpula da OMS está sendo liderado por Emmanuel Macron, presidente da França, com a participação de Bill Gates e a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen.

O evento marca um compromisso de que qualquer tratamento ou vacina que seja criada será alvo de um esforço internacional para que seja disponibilizada a todos os países. Um fundo de US$ 8 bilhões foi lançado para financiar a distribuição de remédios e produção, além de fortalecimento dos sistemas públicos e toda a resposta contra a doença.

Ao abrir o evento, Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da Organização Mundial da Saúde, afirmou que o mundo não pode cometer o risco de repetir erros do passado de não garantir a distribuição de uma vacina, uma vez que esteja no mercado. “Não podemos deixar isso ocorrer de novo”, disse. O encontro ainda contou com as grandes empresas farmacêuticas do mundo.

Macron, num discurso, destacou que a criação do projeto representa um “acelerador para lutar contra coronavírus”. Segundo ele, alguns dos principais atores “decidiram agir concretamente para criar uma parceria inédita”. Seu governo, desde meados de 2019, deixou claro sua insatisfação em relação ao comportamento de Jair Bolsonaro em outros temas de cooperação internacional.

Segundo o francês, a luta contra a pandemia exige um papel central para a OMS, apoiar sistemas públicos de saúde, testes e tratamentos. Mas indicou que o projeto tem como objetivo principal acelerar a chegada de uma vacina. Segundo ele, não haverá desculpa para que uma vacina fique apenas no país onde foi inventada.

Já Angela Merkel, chanceler alemã, destacou o “papel de liderança da OMS”. “Só vamos ter êxito se agirmos juntos”, disse. Ela prometeu colocar investimentos para produzir uma vacina e garantiu que o produto será um bem comum para a humanidade. Mas indicou que o mundo precisa de mais recursos para ampliar a eventual produção.

O assunto de acesso a remédios foi tradicionalmente uma bandeira de diferentes governos brasileiros. No início do século, aliado ao governo francês, o Brasil estabeleceu um mecanismo para permitir acesso a remédios aos mais pobres, a Unitaid. Desta vez, porém, Paris assume a bandeira sem a presença de governo brasileiro.

A iniciativa ocorre ainda para ocupar o vácuo político deixado pelo G-20, incapaz de chegar a um acordo sobre como lidar com a pandemia. No domingo, uma reunião de ministros da Saúde do grupo terminou sem um acordo depois que o governo americano vetou a declaração final que citava o reconhecimento ao papel da OMS.

 

 

 

*Jamil Chade/Uol

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Forbes: Países que melhor lidam com a pandemia de coronavírus são governados por mulheres

Islândia, Tailândia, Alemanha e Nova Zelândia, Finlândia e Dinamarca foram apontados como exemplos de gestão de crise de saúde.

A Forbes apontou, em matéria publicada na última segunda (13), que os lugares que estão lidando melhor com a crise do coronavírus são liderados por mulheres. Islândia, Tailândia, Alemanha e Nova Zelândia, Finlândia, Islândia e Dinamarca foram apontados como exemplos de gestão de crise de saúde. “Muitos dirão que estes são pequenos países, ilhas ou outras exceções. Mas a Alemanha é grande e líder, e o Reino Unido é uma ilha com resultados muito diferentes”, escreveu a colaboradora Avivah Witternberg-Cox.

Angela Merkel disse: “É sério, leve a sério”. Os testes começaram cedo e a Alemanha pulou as fases de negação. Os números do país estão muito abaixo de seus vizinhos europeus e há sinais de que eles poderão começar a afrouxar as restrições em breve.

Tsai Ing-wen, da Tailândia, ao primeiro sinal de uma nova doença, introduziu 124 medidas para bloquear a disseminação, sem ter que recorrer aos bloqueios que se tornaram comuns em outros lugares e agora está enviando 10 milhões de máscaras para os EUA e a Europa. Ing-wen manteve a epidemia sob controle e foram relatadas apenas seis mortes.

Jacinda Ardern, na Nova Zelândia, começou cedo o confinamento e sendo clara sobre o nível máximo de alerta em que estava colocando o país. Ela impôs o auto-isolamento às pessoas que entraram na Nova Zelândia quando havia apenas 6 casos em todo o país e proibiu totalmente a entrada de estrangeiros logo depois. Até abril, houve apenas quatro mortes e em vez de afrouxar as restrições como estão considerando outros países, Ardern está aumentando, deixando neozelandeses que estão retornando em quarentena em locais específicos por 14 dias.

A Islândia, sob comando da primeira-ministra Katrín Jakobsdóttir, está oferecendo testes gratuitos de coronavírus a todos os seus cidadãos e se tornando um estudo de caso sobre as taxas de disseminação e mortalidade do Covid-19. A maioria dos países tem testes limitados para pessoas com sintomas ativos; em proporção à sua população, a Islândia já examinou cinco vezes mais pessoas do que a Coreia do Sul e instituiu um sistema de rastreamento completo, não precisando fazer lockdown ou fechar escolas.

A primeira-ministra da Noruega, Erna Solberg, usou a TV para conversar diretamente com as crianças: fez uma coletiva de imprensa em que nenhum adulto era permitido, e respondeu às perguntas de crianças de todo o país, explicando por que não havia problema em sentir medo.

Sanna Marin se tornou a mais jovem chefe de estado do mundo quando foi eleita em dezembro passado na Finlândia. Ela usou influenciadores digitais para informar a população sobre o novo coronavírus. Reconhecendo que nem todo mundo lê a imprensa, ela vem convidando influenciadores de qualquer idade a divulgar informações baseadas em fatos sobre o gerenciamento da pandemia.

“Agora, compare esses líderes e histórias com os homens fortes que usam a crise para acelerar uma terrível ameaça de autoritarismo: culpar os ‘outros’, capturar o judiciário, demonizar os jornalistas e cobrir seu país como eu nunca remover a escuridão (Trump, Bolsonaro, Obrador, Modi, Duterte, Orban, Putin, Netanyahu …)”, diz o texto.

Avivah, que é especialista em igualdade de gênero, escreveu que houve anos de pesquisa sugerindo que os estilos de liderança das mulheres podem ser diferentes e benéficos, mas, em vez disso, muitas organizações e empresas políticas ainda querem que mulheres se comportem mais “como homens”, se quiserem liderar ou ter sucesso. Mas essas líderes mostram que há outras formas de governar.

 

 

*Com informações da Forum

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Ministro alemão comete suicídio após manifestar “profunda preocupação” com coronavírus

Thomas Schaefer era responsável pelas finanças de Hesse, principal estado financeiro da Alemanha.

Thomas Schaefer, ministro das Finanças de Hesse, na Alemanha, cometeu suicídio após manifestar “profunda preocupação” com a crise do coronavírus no país. A morte foi anunciada neste domingo (29) pelo primeiro-ministro do estado alemão, Volker Bouffier. A informação é da agência AFP.

O ministro, que tinha 54 anos e dois filhos, foi encontrado morto no sábado perto de uma via férrea. O Ministério Público de Wiesbaden indicou que prioriza a hipótese de suicídio.

Schaefer era ministro das Finanças há 10 anos na região, que também engloba Frankfurt, centro financeiro da Alemanha e sede do Banco Central Europeu.

Ainda de acordo com Bouffier, Schaefer trabalhava “dia e noite” para ajudar as empresas e funcionários a adaptar-se aos impactos econômicos da pandemia. O primeiro-ministro do estado disse estar “em estado de choque”.

“Hoje podemos dizer que estava profundamente preocupado”, completou o governante, aliado da chanceler Angela Merkel e membro do partido CDU, assim como Schaefer.

 

 

*Com informações da Forum

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Bolsonaro quer provocar holocausto no Brasil

Nem vou pontuar o que já está nas redes acusando Bolsonaro de promover a mortandade em massa de aposentados e pensionistas para aliviar os cofres da previdência que, depois da reformas, tiveram queda violenta de arrecadação.

A questão é que já temos o primeiro contágio do coronavírus na favela Cidade de Deus, no Rio de Janeiro.

Isso dispara os alarmes nas favelas e periferias do Brasil.

Todos sabem que, por ordem do mercado, as políticas econômicas de Temer e de Bolsonaro, devolveram quase 30 milhões de brasileiros à pobreza.

Isso significa 6 milhões na miséria absoluta!

Por isso a confirmação de um infectado na Cidade de Deus alarmou moradores e levou imediatamente ao pânico muitas pessoas de todas as regiões pobres do Rio.

São pessoas que vivem em condições abaixo do precário, sem a mínima estrutura de higiene e saneamento.

Num momento em que todos os líderes mundiais estão redobrando seus esforços para conter a expansão acelerada do coronavírus, Bolsonaro toca seu berrante para convocar seu gado de dementes em prol de uma cruzada em defesa do vírus contra o povo.

Na Alemanha, Angela Merkel lança pacote de 4 trilhões de euros e recria o mercado com injeção de recursos públicos na economia. Autônomos, artistas, desempregados, por ex, receberão.

Aqui no Brasil, o presidente, clinicamente perverso por sofrer de psicopatia aguda, autoriza corte de salários dos trabalhadores brasileiros por 4 meses, produz uma revolta generalizada fazendo o maníaco do Planalto recuar e revogar a MP, enquanto mantém a liberação de R$ 1,200 trilhão de socorro aos bancos para manter a saúde do sistema financeiro, sem sequer exigir uma contrapartida, seja social ou mesmo empresarial.

A pandemia já fez um desastre humanitário na Itália com milhares de mortos e o governo determina paralisação total das atividades no país na desesperada luta para deter a escalada de contágios e mortes.

Mas Bolsonaro quer forçar a volta à “normalidade” da economia para provocar uma mortandade 10 ou 20 vezes maior do que a da Itália.

Guedes e Bolsonaro sabem que o vírus matou o mercado e tentam ressuscitá-lo matando mais de um milhão de brasileiros, como um gozo de Maquiavel.

Mas a coisa não para aí. Bolsonaro quer todo o país tomado pela Covid-19 e, junto, exportar o vírus para outros países através da exportação de grãos e carnes contaminados que, certamente, serão atingidos por esse holocausto que Bolsonaro, cego pela psicopatia sem freios ou limites, quis produzir com essa MP anunciada ontem e revogada hoje.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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A irremediável ruína de Bolsonaro diante do mundo por seu discurso na ONU

Em tom agressivo, presidente brasileiro mandou duros recados à ONU, a governos, a ONGs e à imprensa, surpreendendo atores internacionais e levando muitos a lamentar.

Jair Bolsonaro não tinha chegado nem sequer à metade de seu discurso e meu WhatAapp, Signal e email já estavam sendo bombardeados por mensagens de diplomatas e representantes de entidades internacionais. Todos chocados com o que estavam ouvindo.

Mas uma das mensagens, particularmente dura, veio de um representante que faz parte da cúpula das Nações Unidas: “Ele (Bolsonaro) acabou de perder a última chance de ser respeitado”. Em outra mensagem, um mediador perguntava: “Há algo mais extremo que essa visão de mundo?”.

Enquanto ele discursava, a câmera oficial da ONU percorria o salão, apenas para registrar rostos fechados, inclusive o da chanceler Angela Merkel.

Depois do vexame do discurso de seis minutos em Davos, em janeiro, de uma participação apagada no G-20 e de ofensas a líderes internacionais, Bolsonaro tinha mais uma chance de mostrar ao mundo que poderia ser moderado e, assim, começar a recuperar seu respeito internacional. Fracassou rotundamente.

Dentro da ONU, não foram poucos os comentários diante de seu discurso. Era esperado do Brasil um sinal de que o país estava pronto a fazer parte do esforço internacional para lidar com desafios globais. Mas Bolsonaro chamou a atenção ao repetir em várias ocasiões as palavras soberania e pátria.

O presidente, sem dúvida, fez questão de reposicionar o Brasil no mundo e na ONU. Mas não da forma que muitos na entidade esperavam.

A ONU, segundo ele, não representa interesses globais. Mas é, sim, um espaço de nações soberanas. “Não estamos aqui para apagar nacionalidades em nome de interesses globais”, disse. E emendou um alerta de que o Brasil não aceitará que haja uma mudança na ONU.

Uma forma de dizer: não mexam comigo. No fundo, o que se viu no palco foi um presidente com um discurso ainda mais radicalizado, intolerante e nacionalista que nas demais reuniões internacionais.

Militarismo, Deus, elogios à polícia e ameaças substituíram palavras como sociedade civil, espaço democrático, diversidade, multilateralismo e o sistema internacional. “Acho que nunca começamos nosso trabalho nesse tom”, lamentou uma fonte.

No lugar de se comprometer com metas ambientais, Bolsonaro preferiu partir para o ataque e rejeitou a tese de que a Amazônia seja um patrimônio da humanidade. Sem citar nomes, fez alusão ao “espírito colonialista” da França e preferiu garantir que a Amazônia está “praticamente intocada”, gerando inúmeros comentários.

Fustigou Raoni, acusado de ser usado como “peça de manobra” em uma guerra pela floresta, e manobrou a própria Constituição. “Bolsonaro distorce argumentos sobre autonomia dos povos originários para negar direitos que a própria Constituição garante”, disse Camila Asano, coordenadora de programas da Conectas Direitos Humanos.

“Categoricamente, anuncia que não promoverá novas demarcações de terras indígenas. É extremamente grave que o presidente tenha usado a Assembleia Geral da ONU como palanque para atacar uma liderança indígena e ameaçar a segurança jurídica das terras ianomâmis e Raposa Serra do Sol, que já estão demarcadas”, afirmou.

Bolsonaro atacou ONGs e a imprensa internacional, proliferou teorias da conspiração e fez um discurso com a forte marca da demagogia de um populista que duvida do poder da democracia.

Ditaduras Bolsonaro também surpreendeu com sua nova apologia às ditaduras do Cone Sul, desta vez feita sem citar nomes. Experientes embaixadores brasileiros admitiram que o que ele fez no palco da ONU não tem precedentes na era democrática do país e poderia se igualar à apologia a um torturados que ele fez em pleno Congresso Nacional, ainda quando era deputado.

Ele justificou o Golpe de Estado de 1964 e as demais ditaduras na região, num tom radicalmente oposto ao que disse José Sarney quando falou no mesmo palco, nos anos 80. Naquele momento, ele lembrou que o Brasil “saiu de uma longa noite autoritária” e se apresentava ao mundo como uma democracia.

Ao citar socialistas cubanos, ele indicou que teriam “tentaram mudar o regime brasileiro” e de outros países. “Civis e militares foram mortos e outros tantos tiveram reputação destruídas. Mas vencemos aquela guerra e resguardamos nossa liberdade”, declarou.

Ao dizer essa frase, ele simplesmente cuspiu sobre a entidade, que o havia criticado por sua apologia às ditaduras. Um dos representantes da ONU exclamou: “não posso acreditar no que estou ouvindo”.

Bolsonaro fez um discurso de guerra, repleto de termos e inimigos dos anos 60 e 70: a ameaça socialista e a necessidade de impedir que nossa soberania seja questionada.

Mas, acima de tudo, ofendeu a muitos naquela sala. Num trecho comentado por vários diplomatas, ele alfinetou os demais governos e entidades, alertando que eles tinham aplaudido os presidentes brasileiros que, por ali, tinham passado.

Sua insistência em citar a Bíblia, os cristãos e Deus foram vistas com cautela, num sinal de que tentará redirecionar a agenda internacional com base nesses valores. “Ele esqueceu que preside sobre um país diverso”, disse um diplomatas.

Ele ainda chocou ao falar das vítimas entre os policiais e não citar os números de mortos pela polícia no Brasil.

Elogios? Apenas para seu mentor, Donald Trump.

Nos minutos que esteve no palco do mundo, não deu garantias, não construiu pontes, não reconheceu os problemas do país.

Usando um tom de voz desafiador, como se o Brasil estivesse em guerra e como se o microfone não estivesse funcionando, Bolsonaro escolheu apenas os inimigos imaginários, enquanto os reais problemas foram ignorados.

Em Nova York, ele apenas confirmou a visão ideológica da política externa e do que será seu governo. E agora o mundo inteiro ouviu, em todas as línguas oficiais da ONU.

“Quando será a próxima eleição?”, me escreveu um experiente embaixador asiático.

 

*Jamil Chade/Uol

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Parlamento brasileiro reage às loucuras de Bolsonaro na questão ambiental

Por conta da grave crise no país com aumento do desmatamento e queimadas na região amazônica, o tema ambiental ocupou a centralidade nos debates no Congresso Nacional. O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), peticionou no STF um pedido para que parte dos R$ 2,5 bilhões depositados pela Petrobrás em conta vinculada à Justiça Federal seja destinado para combater queimadas na região. Ele também anunciou que a Casa vai criar uma comissão externa para acompanhar as queimadas.

Enquanto isso, Bolsonaro faz chacota da situação. Num tom irônico, perguntou a jornalistas, nesta sexta-feira (23), se é verdade que o presidente da Câmara vai dar R$ 2 bilhões do fundo público de campanha para ajudar a combater incêndios na Amazônia.

O mesmo fez após a Noruega anunciar, depois da Alemanha, a suspensão dos recursos doados ao Fundo Amazônia: “A Noruega não é aquela que mata baleia lá em cima, no Polo Norte, não? Que explora petróleo também lá? Não tem nada a dar exemplo para nós. Pega a grana e ajude a Angela Merkel a reflorestar a Alemanha”.

Esse tipo de comportamento de Bolsonaro abriu uma crise de proporções mundiais. O governo francês acusa o presidente brasileiro de mentir ao assumir compromissos em defesa do ambiente na cúpula do G20.

A Irlanda também afirmou que vai bloquear a implantação do pacto caso o governo brasileiro não atue para combater os incêndios em curso na Amazônia.

Os países mais ricos do mundo terão uma reunião de urgência do G7 para tratar das chamas que consomem a região.

Na Finlândia, o ministro da Economia, Mika Lintila, sugeriu que a União Europeia considerasse urgentemente a possibilidade de banir importações de carne bovina do Brasil.

Nesta sexta-feira (23), Bolsonaro será alvo de manifestações a favor da Amazônia em nove cidade da Europa e Ásia. No Brasil, vários estados já marcaram atos no mesmo sentido.

Parlamentares avaliam situação

A deputada Perpétua Almeida (PCdoB-AC) lembrou que os líderes do G7 estão tratando o problema como “crise internacional”. “É isso que mais dói! Vê aqueles que defendem a internacionalização da Amazônia, preocupados com o patrimônio dos brasileiros que Brasil não cuida”, diz.

Com base no levantamento Ibope/Avaaz apontando que 96% dos mil entrevistados defendem mais medidas de fiscalização contra desmate ilegal, a líder da Minoria na Câmara dos Deputados, Jandira Feghali (PCdoB-RJ), afirmou que chegou a hora de Bolsonaro “tomar vergonha na cara” e escutar a população.

“Pronto, BolsoNero conseguiu chamar atenção: Vai terminar de destruir a imagem do país no exterior e acabar com nossas exportações. Pelo menos vai te sobrar pasto, presidente”, ironizou o deputado Orlando Silva (PCdoB-RJ).

A deputada Alice Portugal (PCdoB-BA) afirmou que o governo não tem compromisso com o meio ambiente. “Enfraquece órgãos de fiscalização, flexibiliza leis que permitem a exploração de reservas naturais e ainda despreza o Fundo Amazônia, com mais de 288 milhões que eram destinados pela Alemanha e Noruega para preservação da Amazônia”, lembrou.

O líder da oposição na Câmara, o deputado federal Alessandro Molon (PSB-RJ) começou a coletar assinaturas para instaurar uma CPI que investigue as causas das queimadas e exponha o diagnóstico de devastação da floresta.

“96% da população brasileira quer que o governo aumente a fiscalização para evitar o desmatamento. É o que queremos também! Vamos às ruas em todo o Brasil! A Amazônia é de todos nós!”, disse o líder.

A deputada Luiza Erundina (PSOL-SP) lembrou que a Amazônia corre perigo com Bolsonaro no poder. “Vamos às ruas defender a Amazônia! Basta de crimes ambientais de Bolsonaro e Ricardo Salles”, convocou.

O líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE) mandou um recado aos apoiadores de Bolsonaro: “Espero que o agronegócio, que apoiou Bolsonaro, acorde para o fato de que deu um tiro no pé ao cair no seu discurso odioso contra o meio ambiente. Nenhum país do mundo vai querer comprar soja e gado tisnados pela fuligem e sangue de milhares de árvores e animais queimados aqui”.

 

*Com informações do Vermelho

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Canadá, Irlanda e Alemanha se juntam com a França contra Bolsonaro

O mundo está perplexo com a devastação da Amazônia no governo Jair Bolsonaro. A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, o primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau, e o da Irlanda, Leo Varadkar, apoiam a solicitação do presidente francês, Emmanuel Macron, de debater o desmatamento no Brasil durante a cúpula do G7, neste final de semana, em Biarritz, na França. A magnitude dos incêndios “é assustadora e ameaçadora, não só para o Brasil e os outros países envolvidos, mas para todo o mundo”, disse Merkel, por meio do seu porta-voz.

Porta-voz de Merkel, Steffen Seibert afirmou que “a chanceler está convencida que a questão deve constar na agenda dos países do G7 quando se reunirem este final de semana””

“A magnitude dos incêndios no território da Amazônia é assustadora e ameaçadora, não só para o Brasil e os outros países envolvidos, mas para todo o mundo”, acrescentou Seibert.

De acordo com o primeiro-ministro do Canadá, é preciso “agir pelo planeta”.

“Eu não poderia concordar mais, Emmanuel Macron. Fizemos muitos trabalhos para proteger o meio ambiente no G7 do ano passado, em Charlevoix, e precisamos continuar neste fim de semana. Precisamos de #ActForTheAmazon (agir pela Amazônia, em tradução livre) e agir pelo nosso planeta —nossos filhos e netos estão contando conosco”, escreveu Trudeau ao republicar, na rede social Twitter, mensagem anteriormente escrita por Macron.

O primeiro-ministro da Irlanda, Leo Varadkar, ameaçou votar contra o acordo comercial entre a União Europeia e o Mercosul se o Brasil não respeitar seus “compromissos ambientais”, em meio a críticas ao presidente Jair Bolsonaro pelos incêndios que assolam a Amazônia.

“De maneira alguma a Irlanda votará a favor do acordo de livre comércio UE-Mercosul se o Brasil não cumprir seus compromissos ambientais”, declarou o primeiro-ministro Leo Varadkar em um comunicado divulgado na quinta-feira à noite.

 

 

*Com informações do 247

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Bolsonaro faz grosseria com jornalistas e abandona entrevista coletiva

Questionado sobre a declaração da chanceler alemã, Angela Merkel, que vê a situação do Brasil como “dramática” sob seu governo, Bolsonaro disse que não deixará se “contaminar” pela mídia; logo depois, deixou os jornalistas falando em Osaka, no Japão;

O presidente Jair Bolsonaro voltou a abandonar uma coletiva de imprensa nesta quinta-feira 27, como geralmente faz quando se irrita – ou teme – alguma questão. O episódio aconteceu em Osaka, no Japão, onde a cúpula do G20 se reúne.

Assista:

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No abismo do descrédito internacional, Bolsonaro ataca a Alemanha

Depois de ser premiado pela ONU em 1º lugar na disputa de governantes fracassados, o capitão se sentiu fortificado para mandar um recado malcriado ao povo alemão.

O motivo foi a constatação de Ângela Merkel daquilo que nós brasileiros em algumas semanas do governo Bolsonaro, já sabíamos:

“A situação do Brasil sob o governo Bolsonaro, é dramática”, disse Merkel.

Então, Bolsonaro mandou um recado desaforado ao povo alemão, dizendo que a Alemanha tem muito o que aprender com o próprio Bolsonaro.

No abismo do descrédito internacional, Bolsonaro e sua falange, que agora conta com o auxílio luxuoso de um traficante internacional, fardado, imagina certamente, que a opinião manipulada pela Globo aqui no Brasil a seu favor, serve de canil de cachorros loucos para atacar o povo alemão, fora do país.

A decomposição precoce do governo Bolsonaro é maior fora do que dentro do Brasil, o que significa que Bolsonaro jogou o país num precipício internacional.

A imagem do Brasil está num aterro sanitário da história mundial.

Nem na ditadura militar aberta, o Brasil teve a imagem tão deteriorada no exterior como no governo militar de Bolsonaro.

Com isso,o horizonte conservador no Brasil é de terra arrasada.

A velocidade da corrosão do governo Bolsonaro é tanta que já se pode afirmar que o ciclo ultraconservador no Brasil se encerra com o fim do governo de milícias.

Sob qualquer ponto de vista, tudo indica que este fim está perto.

 

*Por Carlos Henrique Machado Freitas