Alexandre Garcia escreveu um artigo com a seguinte chamada:
“Alô PT, o que exatamente aconteceu com o miliciano Adriano da Nóbrega?”
Aqui, Alexandre já começa a puxar o tapete do contratante da gororoba lacaia.
Bolsonaro não chama Adriano da Nóbrega de miliciano, como fez Alexandre Garcia, e sim de capitão.
Por que Bolsonaro só chama Adriano de capitão?
Para dizer que ele não é miliciano.
Ou seja, Alexandre, sem querer, despenteia a retórica ridícula de Bolsonaro logo no título chamando o miliciano de miliciano e não de capitão como faz Bolsonaro.
No meio do texto, Alexandre Garcia pontua:
“Queriam cremar logo o corpo, por esse motivo há desconfiança de que tenha havido algum tipo de tortura. No entanto, a cremação foi impedida, inclusive a pedido do senador Flávio Bolsonaro.”
Aqui ele derruba Bolsonaro do cavalo.
Quando Alexandre diz: “Queriam cremar logo o corpo, por esse motivo há desconfiança de que tenha havido algum tipo de tortura”, ele omite de propósito que quem queria cremar logo o corpo do miliciano foi a família dele. A mesma família que a mãe e esposa faziam parte do esquema corrupto das rachadinhas do gabinete de Flavio.
Pra piorar, Alexandre mente descaradamente dizendo que a cremação foi impedida, inclusive a pedido do Flávio, quando este só disse isso depois que a juíza proibiu a cremação e a mídia noticiou.
Certamente, Flávio, com forte influência na família de Adriano, por motivos óbvios, é quem de fato queria a cremação rápida do corpo.
*Carlos Henrique Machado Freitas