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Toda cadeia de comando do Ministério da Saúde teve contato com a fraude

“Pode inclusive ter sido encaminhado um processo de aquisição por um golpe paralelo, uma ação de golpe paralela à que estava ocorrendo”, disse o vice-presidente da CPI sobre a ONG presidida pelo reverendo Amilton Gomes, que utilizou o Instituto Força Brasil como “intermediário” para chegar ao alto escalão do Ministério da Saúde.

O vice-presidente da CPI, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), alertou para uma rede paralela de comércio de vacinas no Ministério da Saúde, com após questionamentos ao vendedor Cristiano Carvalho, representante da empresa Davati no Brasil.

Agência Senado – O vice-presidente da CPI, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), alertou para uma rede paralela de comércio de vacinas no Ministério da Saúde, com após questionamentos ao vendedor Cristiano Carvalho, representante da empresa Davati no Brasil.

Cristiano Carvalho relatou também à CPI que, no dia 12 de março, quando esteve no Ministério da Saúde, comunicou ao então secretário-executivo Elcio Franco que já vinha negociando as vacinas com o então diretor do Departamento de Logística, Roberto Dias. Entretanto, Franco, que era a maior autoridade da pasta depois do ministro Eduardo Pazuello, desconhecia tal fato, disse Carvalho.

Após questionamentos de Humberto Costa (PT-PE), Cristiano Carvalho informou que outra oferta de compra de vacinas por meio da Davati foi registrada em 9 de março diretamente ao então ministro da Saúde Eduardo Pazuello. Segundo o vendedor, o processo foi registrado no ministério por um representante chamado Júlio Adriano Caron, coincidindo com o mesmo período em que Cristiano e Dominguetti tentavam vender 400 milhões de doses da AstraZeneca à pasta.

Cristiano Carvalho apontou o tenente-coronel Marcelo Blanco, ex-diretor-substituto de Logística do Ministério da Saúde, como elo importante entre a Davati e a pasta. Ele disse que Blanco teria continuado a exercer influência sobre o diretor de Logística, Roberto Dias, mesmo depois de deixar o cargo, como um “assessor oficioso”. Segundo Carvalho, Blanco chegou a ele no dia 1º de março e se apresentou como um funcionário “recentemente exonerado” da Saúde que teria passado a trabalhar como representante de vendas de insumos hospitalares, com negócios no Ministério.

Carvalho disse que não chegou a acertar com Blanco nenhum valor de comissionamento pela venda de vacinas à Saúde, mas informou ao tenente-coronel que a empresa ficaria com 20 centavos de dólar por dose de vacina. Munido dessa informação, Blanco teria respondido que levaria o assunto a Roberto Dias.

*Com informações do 247/Agência Estado

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Política

Assista ao depoimento de Cristiano Carvalho, representante da Davati Medicamentos

O representante no Brasil da empresa Davati Medical Supply, Cristiano Carvalho será ouvido hoje, quinta-feira dia 15, na CPI da Covid-19, para esclarecimentos relacionados ao depoimento do policial Luiz Paulo Dominghetti, afirmando que em fevereiro o diretor de Logística do Ministério da Saúde na época, Roberto Dias, pediu propina em troca da assinatura de um contrato para compra de vacinas.

Segundo Dominghetti, Roberto Dias pediu propina de US$ 1 por dose da vacina AstraZeneca em uma negociação que envolveu o montante de 400 milhões de doses.

Assista:

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