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A lista de desculpas do governo trágico de Bolsonaro que, ao invés de combater o vírus, combate os “comunistas”

Nesta segunda-feira viralizou um vídeo de uma coletiva com ministros patetas que não souberam e, consequentemente não responderam a pergunta de um repórter da Globo. Entre os ministros, estavam o da Infraestrutura, Tarcísio Gomes Freitas, o da Cidadania, Onyx Lorenzoni.

Na verdade, o vídeo que segue abaixo retrata com precisão o que é o governo Bolsonaro, um bate-cabeças do princípio ao fim. Um governo sem comando até mesmo para dar algum sentido aos tarefeiros.

Os quatro ministros ficaram um olhando para o outro e não responderam nada, quando disseram, próxima pergunta.

Na realidade, seja na economia, na educação, na cultura, na saúde, no meio ambiente e no próprio comando da presidência, não há governo, não há nada. Por isso, Bolsonaro tem que criar um inimigo por dia e mandar o gabinete do ódio e alguns colunistas mercenários, como Alexandre Garcia, JR Guzzo, Augusto Nunes e Diogo Mainardi reproduzirem a trama global contra o governo Bolsonaro.

Não é para menos, todos sabiam da demência do cara, com ideia fixa de tortura, ditadura, armas, extermínio e outras barbaridades além de eleger três filhos tão vigaristas quanto ele, envolvidos com criminosos da milícia que empregavam seus familiares nos gabinetes no esquema de corrupção chamado rachadinha, do qual, durante décadas no legislativo, o clã Bolsonaro se lambuzou.

A pergunta é, quantos novos inimigos comunistas, extraterrestes, globalistas Bolsonaro vai inventar para não ter que justificar que não fez misericordiosamente nada de produtivo em seu governo?

A única coisa que Bolsonaro fez em pouco mais de um ano de governo foi desmontar o país sem colocar nada no lugar, além de militares de todas as patentes.

O fato é que a economia já estava no brejo há muito tempo, mas Bolsonaro, logicamente, vai usar o coronavírus para justificar o desastre. Porém, o Ibovespa não mente e escancara que, por conta do desastre econômico implantado por Guedes, a Bolsa de Valores do Brasil é a que mais desabou e promoveu perdas aos investidores.

Em todo esse tempo Bolsonaro arranjou uma lista de culpados para a tragédia que é seu governo:

A culpa é do vírus chinês, dos estádios, do Lula, da Dilma, do Papa, da Venezuela, de Cuba, dos índios, quilombolas, da França, da ONU, do Coaf, do porteiro do condomínio, da Patrícia da Folha, do congresso, do STF, dos governadores, da histeria, do isolamento, dos globalistas, dos Iluminates, da corrupção do PT, dos terroristas cubanos disfarçados de médicos, do plano da China para lucrar com o vírus, do Maia, do Alcolumbre, do Toffoli, do Gilmar Mendes, do Lewandowski, do sistema, da bolsa dos EUA, do dólar, do petróleo da Arábia Saudita, da Rússia, do Maduro, do Putin, do Fidel, do Che, do Lenin, dos “não patriotas”, do salário dos servidores, dos aposentados, da CLT, das universidades públicas, dos livros cheios de letrinhas, dos universitários maconheiros de esquerda, dos professores doutrinadores, do Paulo Freire, do Chico Mendes, da Amazônia, das ONGs, do Ibama, das multas ambientais, dos radares nas estradas, da lei que proíbe vender bebida em bares e restaurantes nas estradas, da Eletrobras, da Petrobras, de todas as outras estatais, do carnaval, das Escolas de Samba, do Funk, da Maria do Rosário, da mula sem cabeça, do curupira, do Saci Pererê e os Incas Venusianos.

Toda essa gente é “comunista” e foi o Olavão que avisou.

https://twitter.com/MarkosOliveira/status/1242205672474849280?s=20

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Brasil ainda mais isolado: Bolsonaro quer saída do país da comunidade latino-americana de 33 países

A CELAC foi criada em 2010 como forma de unir a América Latina e o Caribe em contraponto ao poderio dos Estados Unidos na região e teve o ex-presidente Lula como um dos principais articuladores.

Criada em 2010 como uma espécie de Organização dos Estados Americanos (OEA) “paralela”, com a presença de todos os países das Américas menos Estados Unidos e Canadá, a Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac) é o novo alvo do presidente Jair Bolsonaro. O ex-capitão teria comunicado na terça-feira (15) que o Brasil vai deixar a organização.

Segundo reportagem de Eliane Oliveira, do Jornal O Globo, o governo brasileiro justificou a posição de deixar a CELAC dizendo que há “ditaduras” no bloco, em referência a Cuba e Venezuela. A postura repete a retórica inflamada que o governo têm adotado na política externa.

A decisão de Bolsonaro demonstra ainda que o país busca estar cada vez mais subserviente aos interesses dos Estados Undos na política mundial. A CELAC surgiu exatamente como uma forma de contrabalancear a hegemonia estadunidense na América Latina e no Caribe, representada institucionalmente pela OEA.

A formação do bloco veio logo após a experiência bem sucedida na criação da União de Nações Sul-Americanas (UNASUL), que hoje encontra-se em avançado processo de desmonte após a saída de mais da metade dos membros. Capitaneada pelos ex-presidentes Lula, Felipe Calderón, do México, e Hugo Chávez, da Venezuela, a CELAC previa aumentar as trocas entre os 33 países da América Latina e do Caribe.

Caso a retirada do Brasil se confirme, ele será o primeiro a debandar oficialmente do projeto de integração que não havia sofrido o mesmo baque que a UNASUL.

Na última quarta-feira o México assumiu a presidência temporária do órgão e o governo de Andrés Manuel López Obrador prometeu “repensar o futuro do bloco e avançar em diferentes projetos em comum”. “O objetivo da presidência do México na CELAC é promover projetos de interesse comum a todos os países que pertencem à organização”, disse. Representantes de 29 dos 33 países estiveram presentes na posse dos mexicanos.

 

 

*Com informações da Forum