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Ex-assessor do ex-deputado bolsonarista Major Vitor Hugo é preso por assalto a ônibus

Em uma ação conjunta entre a Polícia Civil de Goiás (PC-GO) e a Polícia Militar, Simão Pedro Costa Rocha Freitas, ex-assessor parlamentar do ex-deputado federal bolsonarista Major Vitor Hugo (PL-GO), foi preso no dia 25 de maio sob a suspeita de ter participado de um assalto a um ônibus de turismo na BR-153, segundo o Poder 360. Freitas, também conhecido como “Cabo Simão”, trabalhou para o ex-deputado de 2019 a 2020 e tem um histórico de candidaturas políticas não bem-sucedidas em Goiás.

O assalto ocorreu na madrugada do dia 24 de maio, quando os suspeitos, armados, abordaram o ônibus e roubaram mercadorias provenientes do Paraguai. No dia seguinte, os suspeitos foram detidos pela Delegacia de Polícia de Hidrolândia, que contou com o apoio da Polícia Militar na operação. Durante a prisão, as autoridades apreenderam dois simulacros de armas de fogo, duas armas de fogo de calibre restrito e 1,5 kg de cocaína. Parte dos produtos roubados foi recuperada.

Além de Simão Pedro Costa Rocha Freitas, foram indiciados pelo Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO) Vinicius Mariano da Silva, Taynah Tavares Nascimento Amâncio, Alberico Antônio Guimarães e Lucas de Castro Ribeiro.

“Cabo Simão”, ex-militar do Exército, tem um histórico político conturbado. Em 2018, candidatou-se a deputado estadual em Goiás pelo PSL, e em 2020, tentou uma vaga na Câmara de Vereadores de Goiânia pelo PRTB, ambas as vezes sem sucesso. Durante sua campanha para vereador, contou com o apoio do Major Vitor Hugo, porém, não conseguiu se eleger.

Mesmo após deixar o cargo de assessor parlamentar, Simão manteve conexões com figuras políticas. Em janeiro deste ano, ele apareceu em um vídeo ao lado do deputado federal bolsonarista Gustavo Gayer (PL-GO), declarando seu apoio e apreço por Gayer, afirmando que “quem é de direita, sabe que Gustavo Gayer é nosso representante em Goiás”.

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Vídeo: Ana Paula Renault sofre ameaças após briga com deputado bolsonarista

Ex-bbb relatou que começou a sofrer ameaças após divulgação de vídeo.

Após protagonizar uma discussão acalorada dentro de um avião, Ana Paula Renault afirma que está recebendo diversas ofensas e ameaças de apoiadores de Nikolas Ferreira, deputado federal.

Ela conta ainda que resolveu se colocar contra o deputado, após vê-lo fazer chacota com mulheres transexuais, no Dia das Mulheres, quando subiu no plenário usando uma peruca loira.

“O avião decolou e fiquei em silêncio. Eu já estava inserida nessa história. Não é questão de biscoitar nas redes sociais, eu sou jornalista. Se ganhei seguidores, foi por conta da minha participação no Big Brother Brasil. Só entrar no meu perfil e as publicidades que faço. Meu dinheiro vem a partir do meu trabalho como jornalista”, disse ela em entrevista ao Notícias da TV.

Ana Paula ainda conta que precisa se posicionar sobre esses assuntos, pois é uma aliada da comunidade LGBTQIAPN+. “Não podemos nos esconder mais. Está sendo difícil, está sendo fod*. Eu não precisava ter feito isso. Mas fiz por todas as mulheres, todos os LGBTQIAPN+, todas as pessoas que já se sentiram menosprezadas”, falou.

Confusão à bordo

Segundo o deputado Nikolas Ferreira, a ex-bbb teria o seguido depois do desembarque, essa versão também é negada por Ana Paula Renault.

“Mentira. Pode perguntar para quem estava lá. Eu saí primeiro do avião, tenho provas nos meus Stories. Eu fui direto pegar uma carona em um carro de aplicativo. Ele continua mentindo, mesmo com o vídeo. Posso sim ter chamado ele de pivete e de filho da put*, mas, para mim, isso é normal. Mas retiro o pivete. Quando você fala que um homem é um moleque, você retira toda a responsabilidade, e ele tem responsabilidade. Responsabilidade pelo crime que ele cometeu. Ele é um adulto, um parlamentar que precisa respeitar todas as leis”, desabafou.

Ainda segundo Ana Paula, a maioria que estava no avião, ficou contra ela, e a favor do deputado bolsonarista. “O senhor saiu do fundo do avião e disse: ‘Se baterem em mulher, vão ter que bater em um idoso’. Depois uma mulher da minha idade disse: ‘Eu não acredito que vocês estão fazendo isso com ela'”, disse.

Para a apresentadora, por eles estarem em um ambiente em que a maioria das pessoas têm mais dinheiro, o discurso preconceituoso de Nikolas é bem aceito.

“As pessoas dizem: ‘Se eram 200 pessoas contra uma, você não acha que está errada?’. Não, não acho. Qual brasileiro tem dinheiro para usar avião como transporte? Que tipo de brasileiro frequenta aeroportos?”, questiona a ex-bbb. “Apenas pessoas privilegiadas que apoiam esse tipo de preconceito, porque no fundo elas têm medo, sabem que são medíocres e que não superiores a ninguém”.

Sobre as ameaças quem vem recebendo em suas redes sociais após publicar o vídeo, Renault garantiu que medidas judiciais serão tomadas. “Faremos boletim de ocorrência contra todas as agressões e ameaças, não ficará impune. Rede social não é terra de ninguém”, contou.

*Com Correio Braziliense

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Deputado bolsonarista diz que Queiroz fará delação

O deputado federal bolsonarista Otoni de Paula (PSC-RJ) grava vídeo para dizer que Witzel está montando “uma armação” contra Bolsonaro. Ele diz que segundo fonte que o deputado teve acesso, está sendo “armado” a delação de Fabrício Queiroz, Ministério Público do Rio de Janeiro e o governador Witzel “teriam se juntado” para dar ”um golpe fatal” em Bolsonaro, com a prisão de Queiroz e sua delação.

O pastor evangélico e deputado federal bolsonarista Otoni de Paula (PSC-RJ) diz que está se armando uma delação para que ele acuse Bolsonaro. Em um linguajar típico de pastores, Otoni diz que há uma ”grande maquinação e armação” contra Bolsonaro e que o alvo nunca foi Flávio Bolsonaro, mas sim Bolsonaro.

Ele diz que mesmo o MP não sendo foro para investigar o presidente da República, eles iriam mirar Bolsonaro.

“Depois que você atinge o presidente em uma delação de Queiroz, esta delação está entre aspas(…) a delação está montada, Queiroz tem que assinar a delação montada. Que o presidente da república sabia (…)”

O deputado pastor diz ainda que tentarão envolver Bolsonaro da “rachadinha da ALERJ ao caso Marielle Franco”.

Os bolsonaristas ao que parece sabem o que pode vir a tona com as investigações do Ministério Público do Rio de Janeiro, que já encontrou cerca de R$ 2 milhões nas contas de Queiroz, depositados por assessores de Flávio Bolsonaro.

Bolsonaro também disse que há supostos áudios de milicianos falando dele e ele acaba por dizer que isso se trataria de “uma armação de Witzel”.

Parece um ensaio de antecipação ao que pode vir a tona em breve. Preparando o discurso para o “gado” fiel bolsonarista que não é nem 15% da população brasileira.

Caso se confirme a provável delação de Queiroz, irá abalar as estruturas do governo Bolsonaro e o que pode vir disso… temos que observar.

Outro que aderiu à tese de delação de Queiroz, foi o guru de Bolsonaro o astrólogo Olavo de Carvalho.

 

 

*Com informações do Falando Verdades