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Justiça

Hassan vai processar Zambelli por ataques e ameaças. PF investiga

A defesa do brasileiro Hasan Rabee, repatriado da Faixa de Gaza para o Brasil, afirma que vai processar as pessoas responsáveis por ameaças contra ele. A deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) acusou o palestino com cidadania brasileira de compartilhar mensagens “pró-terrorismo” e também deverá ser acionada na Justiça. A informação foi publicada nesta quinta-feira (16) pela coluna de Mônica Bergamo. De acordo com a jornalista, o Ministério da Justiça e Segurança Pública, comandado por Flávio Dino, determinou à Polícia Federal uma investição das ameaças feitas aos brasileiros que estavam no território palestino.

Desde a sua chegada ao Brasil, na segunda-feira (13), Hasan teria recebido mais de 200 mensagens de diferentes pessoas que teriam apoiado ele. “Vagabundo safado, te dou um pau se eu te encontrar na rua” foi uma das mensagens enviadas a Hassan e compartilhadas com o Ministério dos Direitos Humanos. “Terrorista filha da p*, espero que você não venha para Florianópolis, seu m*”, “volte pra lá [Gaza] e aguente as consequências”, “não queremos terroristas no Brasil”, “vaza lixo terrorista”, foram outras ameaças.

Ataques de teor xenófobo e contendo ameaças de morte, calúnia e injúria racial foram alguns dos conteúdos identificados, informou a advogada Talitha Camargo da Fonseca, que o representa. A defensora formalizou nesta quinta (16) um pedido ao Ministério dos Direitos Humanos para que o brasileiro e sua família sejam incluídos no Programa de Proteção aos Defensores de Direitos Humanos, Comunicadores e Ambientalistas (PPDDH). Camargo também vai acionar o Ministério da Justiça e Segurança Pública solicitando a concessão de escolta policial para eles.

O número de mortos em Gaza pelos ataques de Israel subiu para mais de 11.500, informou nesta quinta (16) o Ministério da Saúde do enclave palestino. A quantidade de feridos aumentou para mais de 29.800. Apenas um hospital (Al Ahli) das 24 unidades hospitalares com capacidade para pacientes internados no norte de Gaza está funcionando com capacidade mínima e ainda admite pacientes.

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Política

Vídeo: Ana Paula Renault sofre ameaças após briga com deputado bolsonarista

Ex-bbb relatou que começou a sofrer ameaças após divulgação de vídeo.

Após protagonizar uma discussão acalorada dentro de um avião, Ana Paula Renault afirma que está recebendo diversas ofensas e ameaças de apoiadores de Nikolas Ferreira, deputado federal.

Ela conta ainda que resolveu se colocar contra o deputado, após vê-lo fazer chacota com mulheres transexuais, no Dia das Mulheres, quando subiu no plenário usando uma peruca loira.

“O avião decolou e fiquei em silêncio. Eu já estava inserida nessa história. Não é questão de biscoitar nas redes sociais, eu sou jornalista. Se ganhei seguidores, foi por conta da minha participação no Big Brother Brasil. Só entrar no meu perfil e as publicidades que faço. Meu dinheiro vem a partir do meu trabalho como jornalista”, disse ela em entrevista ao Notícias da TV.

Ana Paula ainda conta que precisa se posicionar sobre esses assuntos, pois é uma aliada da comunidade LGBTQIAPN+. “Não podemos nos esconder mais. Está sendo difícil, está sendo fod*. Eu não precisava ter feito isso. Mas fiz por todas as mulheres, todos os LGBTQIAPN+, todas as pessoas que já se sentiram menosprezadas”, falou.

Confusão à bordo

Segundo o deputado Nikolas Ferreira, a ex-bbb teria o seguido depois do desembarque, essa versão também é negada por Ana Paula Renault.

“Mentira. Pode perguntar para quem estava lá. Eu saí primeiro do avião, tenho provas nos meus Stories. Eu fui direto pegar uma carona em um carro de aplicativo. Ele continua mentindo, mesmo com o vídeo. Posso sim ter chamado ele de pivete e de filho da put*, mas, para mim, isso é normal. Mas retiro o pivete. Quando você fala que um homem é um moleque, você retira toda a responsabilidade, e ele tem responsabilidade. Responsabilidade pelo crime que ele cometeu. Ele é um adulto, um parlamentar que precisa respeitar todas as leis”, desabafou.

Ainda segundo Ana Paula, a maioria que estava no avião, ficou contra ela, e a favor do deputado bolsonarista. “O senhor saiu do fundo do avião e disse: ‘Se baterem em mulher, vão ter que bater em um idoso’. Depois uma mulher da minha idade disse: ‘Eu não acredito que vocês estão fazendo isso com ela'”, disse.

Para a apresentadora, por eles estarem em um ambiente em que a maioria das pessoas têm mais dinheiro, o discurso preconceituoso de Nikolas é bem aceito.

“As pessoas dizem: ‘Se eram 200 pessoas contra uma, você não acha que está errada?’. Não, não acho. Qual brasileiro tem dinheiro para usar avião como transporte? Que tipo de brasileiro frequenta aeroportos?”, questiona a ex-bbb. “Apenas pessoas privilegiadas que apoiam esse tipo de preconceito, porque no fundo elas têm medo, sabem que são medíocres e que não superiores a ninguém”.

Sobre as ameaças quem vem recebendo em suas redes sociais após publicar o vídeo, Renault garantiu que medidas judiciais serão tomadas. “Faremos boletim de ocorrência contra todas as agressões e ameaças, não ficará impune. Rede social não é terra de ninguém”, contou.

*Com Correio Braziliense

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STF ignora ameaças do Centrão ao derrubar orçamento secreto

Deputado prometeu cortar verbas do Judiciário se vontade de Lira fosse contrariada.

Ao derrubar o orçamento secreto, o Supremo Tribunal Federal ignorou ameaças feitas à luz do dia por parlamentares do Centrão.

A mais explícita foi verbalizada pelo deputado Elmar Nascimento (União-BA). Ele é homem de confiança do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL).

Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, Nascimento disse que o Supremo sofreria retaliação caso o julgamento sobre o orçamento secreto contrariasse a vontade de Lira.

“Vai tirar o orçamento da gente e a gente vai aceitar? Se tirar o nosso, a gente tira o deles”, ameaçou, no fim de outubro.

O Supremo não se curvou à tentativa de intimidação. A ver o que Lira e seus aliados farão a partir da tarde desta segunda-feira.

*Bernardo Mello Franco/O Globo

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Vídeo: Histórico de Bolsonaro comprova que é agressor de mulheres: Ataques incluem ameaças, xingamentos e até murro

Trajetória de Bolsonaro, mesmo antes de chegar à presidência, é pautada por agressividade e truculência.

Histórico de agressões de Bolsonaro a mulheres inclui ameaças, xingamentos e até murro

O histórico de agressões do presidente Jair Bolsonaro às mulheres é longo e de conhecimento público. Ele não faz questão de esconder seu machismo e misoginia (em bom português, aversão às mulheres). Mas às vésperas da eleição, em busca do eleitorado feminino, o presidente tenta limpar sua imagem, enquanto seus apoiadores tentam emplacar fake news contra Lula a torto e a direito. Essa estratégia só comprova quem é o presidente do Brasil: Bolsonaro, agressor de mulheres.

Agressões de Bolsonaro a mulheres: ameaça, xingamento e murro

Ana Cristina Valle, ex-mulher de Jair Bolsonaro, e mãe do quarto filho do presidente, Jair Renan, também foi vítima de ameaça. Em 2011, a Embaixada do Brasil na Noruega entrou em contato com Ana Cristina para questionar porque ela havia se mudado para o país europeu com o filho, então adolescente, sem uma autorização expressa do pai. Ela, então, disse que havia sido ameaçada de morte por Bolsonaro e questionou se poderia pedir asilo na Noruega. A afirmação de Ana Cristina foi registrada em uma comunicação diplomática e noticiada por diferentes jornais, como a Folha de S. Paulo e o Correio Braziliense.

“Ela queria dar um furo. Ela queria dar o furo a qualquer preço contra mim”.

Para muitos, uma piada. Para quem enxerga a mulher com um ser digno de respeito, um ato nojento, reprovável em todos os níveis. O presidente da República, sem a mínima vergonha, deu a um jargão jornalístico conotação sexual para insultar a jornalista Patrícia Campos Mello por ter publicado reportagens sobre um esquema de disparo de mensagens em massa contra o PT para favorecer Bolsonaro nas eleições de 2018.

Ele foi condenado em primeira e segunda instâncias. Uma vitória de Patrícia e de todas as mulheres.

“Dá que eu te dou outra. Vagabunda. Chora agora”.

Em 2003, no Salão Verde da Câmara dos Deputados, em frente às câmeras de uma emissora de televisão, o então deputado federal, Jair Bolsonaro, não demonstrou nenhum constrangimento ao insultar a também deputada Maria do rosário, do PT. A parlamentar afirmou que, com seus discursos e posições políticas, Bolsonaro promovia a violência contra a mulher.

O que foi de pronto comprovado. Em resposta, Bolsonaro disse: “Eu sou o estuprador agora? Não vou estuprar você porque você não merece”. Ele ainda chamou a parlamentar de “vagabunda” e a empurrou.

Onze anos depois, em 2014, no Plenário da Câmara ele repetiu o ato. Maria do Rosário acabara de fazer um discurso defendendo que os torturadores da ditadura militar fossem responsabilizados. Bolsonaro, que sempre defendeu torturadores, tomou a palavra em seguida e se dirigiu à deputada de maneira agressiva: “Não saia, não, Maria do Rosário, fique aí. Há poucos dias, você me chamou de estuprador no Salão Verde e eu falei que eu não estuprava você porque você não merece. Fique aqui para ouvir”.

No dia seguinte, em entrevista ao Jornal Zero Hora, ele repetiu mais uma vez: “Ela não merece porque ela é muito ruim, porque ela é muito feia, não faz meu gênero, jamais a estupraria. Eu não sou estuprador, mas, se fosse, não iria estuprar porque não merece”.

Por três vezes o então deputado, ao afirmar que a parlamentar “não merece ser estuprada”, admitiu que outras mulheres podem ser. Pela atitude, após recursos que chegaram até o Supremo Tribunal Federal, ele foi condenado a indenizar e se desculpar com Maria do Rosário.

Fraquejada

Talvez de todas as falas machistas de Bolsonaro, a que mais causa repulsa é a em que ele agride a própria filha. “Eu tenho 5 filhos. Foram 4 homens, a quinta eu dei uma fraquejada e veio uma mulher”. A frase mostra que o seu desprezo não se direciona a uma ou outra mulher de quem ele eventualmente discorde ou que seja de espectro político contrário ao dele, mas a todas as mulheres.

Bolsonaro odeia mulheres. Na sua visão, mulheres são fracas, são frutos de um erro, um deslize. À época, Laura, sua filha caçula, tinha apenas seis anos. E já foi alvo da “piada” do pai. Seus irmãos não reprovaram a fala, pelo contrário, consideraram apenas mais uma “brincadeira” do pai.

Discriminação

Em entrevista também durante a campanha presidencial em 2018, Bolsonaro protagonizou um embate com Renata Vasconcellos, no Jornal Nacional. Questionado pela jornalista sobre declarações anteriores em que minimizou a importância da desigualdade salarial entre homens e mulheres, tentou constranger a profissional insinuando que ela receberia menos que o outro apresentador, Willian Bonner, apesar de exercerem a mesma função.

Antes e depois de eleito Bolsonaro deu inúmeras declarações contra a igualdade de remuneração entre homens e mulheres. Para ele, arranjar emprego pode se tornar “quase impossível” para as mulheres, caso sancione o Projeto de Lei 130/2011, que amplia a multa contra empresas que praticam discriminação salarial contra trabalhadoras. O projeto foi aprovado pelo Senado e tramita agora na Câmara.

Ao jornal Zero Hora, em 2014, disse achar justo uma mulher ganhar menos que um homem para fazer o mesmo trabalho, pois pode engravidar e tirar licença maternidade.

Os argumentos do presidente só reforçam a desigualdade, atacam um direito das mulheres e ameaçam anos de luta por isonomia.

Cala a boca

Por vezes Bolsonaro direcionou sua fúria e preconceito de gênero contra jornalistas, numa clara tentativa de inibir o exercício da imprensa no país.

Em junho de 2021, em Guaratinguetá, questionou pelo fato de ter chegado ao local sem usar máscara, conforme exigia a lei estadual, o presidente mandou a repórter Laurene Santos, da TV Vanguarda, afiliada da Globo, “calar a boca”.

Dias depois, perdeu o controle novamente. Ao ser indagado sobre o atraso de vacinas contra a Covid-19 e o escândalo dos contratos do imunizante indiano Covaxin, o presidente mandou Victoria Abel, da Rádio CBN, voltar para a faculdade, e que ela “deveria na verdade voltar para o ensino médio, depois para o jardim de infância e aí nascer de novo”.

Em outra ocasião, furioso, dirigiu gritos em tom ameaçador à Adriana de Luca, da CNN Brasil. Ele disse: “Você está empregada aonde? (sic). “Pare de fazer perguntas idiotas”. Durante conversa com apoiadores na entrada do Palácio Planalto, Jair Bolsonaro xingou a jornalista Daniela Lima, da CNN Brasil, de “quadrúpede”.

Violência é característica do governo Bolsonaro

A gestão de Bolsonaro é pautada pela agressividade e truculência. Todos esses episódios evidenciam que o presidente, além de não ter apreço algum pelas liberdades de expressão e de imprensa, odeia mulheres.

O Brasil precisa de alguém que priorize o amor ao ódio, o diálogo ao atrito, a paz à guerra, a igualdade à discriminação. Lula representa todos esses pontos e mostrou isso nos seus oito anos como presidente da República.

Em ato de campanha realizado ontem em Belo Horizonte, ele se comprometeu, se eleito, com a construção de um país sem racismo e com igualdade de gênero.

“Nós não queremos que a mulher continue sendo tratada como se fosse objeto de cama e mesa nesse país. Nós queremos as mulheres sejam sujeitas da história, que elas possam fazer o que elas quiserem, do jeito que elas quiserem, e pra isso elas precisam ganhar o mesmo salário de um homem que executa a mesma função.”

Lula, site oficial

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Juiz que autorizou a prisão de Milton Ribeiro recebe centenas de ameaças

De acordo com as informações da assessoria do magistrado, as ameaças partem de grupos de apoio ao ex-ministro e já estão sendo investigadas.

De acordo com o Metrópoles, Renato Borelli, juiz da 15ª Vara Federal de Brasília (foto em destaque), responsável pelo caso do ex-ministro da Educação, Milton Ribeiro, está sofrendo centenas de ameaças de “grupos apoio ao ministro”.

De acordo com as informações passadas ao Metrópoles, as ameaças foram levadas à Polícia Federal para a devida investigação.

Milton Ribeiro e quatro pessoas foram presos preventivamente na operação Acesso Pago, da Polícia Federal, na quarta-feira (22/6).

Audiências

O ex-ministro, e os pastores Arilton Moura e Gilmar Santos passarão por audiência de custódia nesta quinta-feira (23/6). De acordo com informações da Justiça Federal, as audiências estão previstas para as 14h desta quinta.

Investigação

Ribeiro foi preso na operação que investiga o direcionamento de verbas do MEC a pedido de pastores apadrinhados de Bolsonaro (PL). No mandado de prisão, ao qual a coluna Igor Gadelha teve acesso, Borelli cita os crimes de corrupção passiva, prevaricação, advocacia administrativa e tráfico de influência para justificar a prisão do ex-ministro.

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Política

Presidente da Anvisa denuncia que falas de Bolsonaro estimulam grupos antivacina e insuflam ameaças aos servidores do órgão

Antes conselheiro do governo na pandemia, o contra-almirante e chefe da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), Antonio Barra Torres, tem elevado o tom das críticas ao presidente Jair Bolsonaro (PL), informa a Agenda do Poder.

Em entrevista à Folha, ele afirmou que a campanha do presidente para minar a imunização das crianças estimula grupos antivacina e insufla ameaças à vida de funcionários da agência reguladora.

Após a Anvisa aprovar o uso das doses da Pfizer contra a Covid para o grupo de 5 a 11 anos, Bolsonaro prometeu expor os nomes dos servidores do órgão e disse que a decisão tomada é inacreditável.

– Não tenho dúvida que as duas falas contribuíram sobremaneira para o número aproximado de 170 ameaças de morte, agressão física, violência de todo tipo contra servidores e seus familiares que a Anvisa tem recebido – disse Barra Torres.

Ele também considerou inadequadas a consulta pública e a proposta do ministro Marcelo Queiroga (Saúde) de cobrar prescrição médica para imunizar os mais jovens.

– Não guarda precedentes no enfrentamento da pandemia e está levando, inexoravelmente, a um gasto de tempo– disse Barra Torres.

O chefe da Anvisa afirmou que há sensação de “desamparo” na agência, que ainda aguarda resposta da Polícia Federal ao pedido de proteção aos funcionários Declarou que os servidores trabalham “no limite” e disse temer pela saída de técnicos —de um total de 1.600, 600 têm tempo suficiente para se aposentar, segundo Barra Torres.

No começo da crise sanitária, o militar chegou a ser usado pelo presidente como contraponto ao ex-ministro Luiz Henrique Mandetta e esteve, sem máscara, em ato de viés golpista e pró-governo.

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Do bolsonarismo ao terrorismo: Bolsonarista mata cachorro em vídeo para intimidar técnicos da Anvisa

Extremista, que faz saudação nazista e pede voto para o atual presidente, encaminhou imagens aterradoras para servidores do órgão que aprovou vacina para crianças, com seus endereços e CPF’s , dizendo que faria o mesmo com eles.

Entre as novas mensagens ameaçadoras encaminhadas para técnicos da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) que aprovaram o uso de vacinas contra a Covid-19 em crianças de 5 a 11 anos, feitas por seguidores extremistas do presidente Jair Bolsonaro, há um vídeo no qual um cachorro é morto por enforcamento pelo autor das imagens, que junto à cena aterradora anexada no e-mail volta a intimidar os servidores, dizendo que “fará o mesmo com eles”. A informação e as imagens macabras foram confirmadas e noticiadas pela jornalista Natuza Nery, da GloboNews.

O homem que mata o cão e faz ameaças reiteradas aos funcionários do órgão federal, ainda de acordo com Natuza, que por razões óbvias não reproduziu as cenas no canal de notícias, usa saudações nazistas e diz estar com “Bolsonaro 2022”. Ele mostra no texto que tem endereços e CPF’s dos técnicos.

“Os senhores irão pagar caro. Irei me deslocar da minha casa no RS até Brasília e irei purificar a terra onde a Anvisa está instalada. Usando combustível abençoado. O apocalipse se aproxima… Mas estarei bem longe quando o Xandão mandar os vagabundos parasitas da PF aqui pra casa”, é um trecho da mensagem eletrônica lida pela jornalista.

Polícia Federal abriu inquérito

A Polícia Federal instaurou inquérito, há pouco mais de uma semana, para investigar as ininterruptas ameaçadas de bolsonaristas a servidores da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) após técnicos do órgão terem aprovado o uso de vacinas contra a Covid-19 em crianças de 5 a 11 anos. A perseguição aos funcionários públicos teve início depois que o presidente Jair Bolsonaro estimulou, na sua live de 16 de dezembro, a identificação dos técnicos e insinuou “providências” contra eles por conta da autorização dos imunizantes para o público infantil.

Uma reportagem da TV Globo, veiculada em 20 de dezembro, mostrou que os diretores da Anvisa receberam novos e-mails com ameaças, o que motivou as diligências de agentes da PF para deter os extremistas. Um dia antes, no dia 19, o presidente do órgão, Antônio Barra Torres, encaminhou ofício à Procuradoria-Geral da República (PGR), ao Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República (GSI), à Superintendência da Polícia Federal no Distrito Federal e ao Ministério da Justiça cobrando providências em relação aos criminosos e exigindo proteção para os servidores intimidados.

*Com informações da Forum

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Anvisa relata novas ameaças e pede à PGR proteção da PF para diretores

Intimidações cresceram nas últimas 24 horas, após a agência aprovar a vacinação de crianças.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) emitiu um comunicado afirmando que nos últimos dias, novas ameaças e intimidações foram realizadas contra o corpo técnico do órgão via mídias sociais. Os alvos teriam sido tanto diretores como servidores do órgão.

Em ofício enviado ao procurador-geral da República, Augusto Aras, a Anvisa relata que as publicações com ameaças e ofensas nas redes sociais se intensificaram no sábado (18), devido à decisão, na última sexta-feira (17), de aprovar a aplicação da vacina contra a covid-19 da Pfizer em crianças de 5 a 11 anos de idade.

O órgão informa que foram expedidos ofícios reiterando pedidos de proteção policial aos funcionários e dirigentes. As solicitações já haviam sido feitas no início de novembro, quando membros da agência começaram a sofrer intimidações.

Com isso, a entidade pediu que a situação seja investigada não só pela PGR, mas também pelo ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional, Augusto Heleno; pelo ministro da Justiça, Anderson Torres; pelo diretor-geral da Polícia Federal, Paulo Maiurino; e pela Superintendência Regional da PF no Distrito Federal.

Leia a íntegra da nota divulgada pela Anvisa:

A Anvisa informa que, em face das ameaças de violência recebidas e intensificadas de forma crescente nas últimas 24 horas, foram expedidos ofícios reiterando os pedidos de proteção policial aos membros da Agência. Tais solicitações já haviam sido feitas no último mês de novembro quando a Agência recebeu as primeiras ameaças.

O crescimento das ameaças faz com que novas investigações sejam necessárias para identificar os A Agência está dando ciência dessas atividades criminosas as seguintes autoridades:

Ministro-Chefe do Gabinete de Segurança Institucional).

Ministro da Justiça

Procurador-Geral da República

Diretor- Geral da Polícia Federal

Superintendente Regional da Polícia Federal no Distrito Federal

Mesmo diante de eventual e futuro acolhimento dos pleitos, a Agência manifesta grande preocupação em relação à segurança do seu corpo funcional, tendo em vista o grande número de servidores da Anvisa espalhados por todo o Brasil.

Não é possível afastar neste momento que tais servidores sejam alvo de ações covardes e criminosas.

A Anvisa não publicará os anexos que materializam as ameaças recebidas para não expor os dados pessoais dos envolvidos, no entanto, todas as informações foram encaminhadas às autoridades responsáveis.

A Anvisa segue em sua missão de proteger a saúde do cidadão.

*Com informações de O Tempo

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Política

Jair Renan será denunciado por ameaças contra a CPI da Covid

Em sessão, senadores pedem o encaminhamento das ameaças publicadas em suas redes sociais direcionadas à comissão para a polícia. Ele responderá por tentativa de impedimento dos trabalhos da CPI.

A Comissão de Parlamentar de Inquérito (CPI) da covid-19 quer denunciar Jair Renan, o filho 04 de Jair Bolsonaro, por vídeo feito em suas redes sociais, no qual envia um recado ameaçador ao senadores. Em uma foto, Renan mostrou uma arma e ao lado escreveu “Alô, CPI”. Rogério Carvalho (PT-SE) destacou que o comportamento do filho do presidente é crime prescrito no regulamento interno do Senado Federal. Segundo ele, pode ser caracterizado como tentativa de obstrução dos trabalhos realizados e livre exercício dos seus membros.

“Ele tem 19 anos. Um garoto de 18 anos, se cometer um crime, irá responder por isso. O fato de ele ter 19 anos já o habilita, ele tem todas as faculdades e responsabilidades criminais. Na condição de filho de presidente, ele deve servir de exemplo para todos que cometem atos de intimidação das instituições democráticas. Me parece que esse é um traço familiar agredir a democracia”, disse o parlamentar.

Além disso, Rogério Carvalho pontuou sobre outras ameaças que a comissão vem sofrendo por parte de seguidores do chefe do Executivo, que “incitam a população a assassinar todos os membros do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Partido dos Trabalhadores (PT)”.

O senador pediu o encaminhamento do pedido à presidência do Senado e à Procuradoria-Geral da República (PGR), mas foi lembrado por Randolfe Rodrigues (Rede-AP) de que não é necessário acionar a PGR, pois Jair Renan não tem foro privilegiado e pode ser denunciado em uma delegacia comum.

Omar Aziz (PSD-AM), presidente da CPI, afirmou que o presidente do Senado já foi acionado sobre o assunto. Segundo ele, Rodrigo Pacheco (DEM-RO) se mostrou “solidário à CPI, aos membros que sofreram a ameaça, e confirmou que irá tomar as providencias cabíveis”.

Ainda, em sua declaração, considerou a atitude de Jair Renan “molecagem” e comparou o vocabulário do filho 04 do presidente com o de “marginais”. “Quem tem o linguajar de chamar arma de brinquedo é marginal”, opinou sobre um trecho em que Jair Renan se refere às armas exibidas.

*Com informações do Correio Braziliense

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Vídeo: Após ameaças a ministros do STF e senadores, polícia abre inquérito contra Sergio Reis

Foi aberto um inquérito no Departamento de Combate à Corrupção (Decor), do Distrito Federal, para investigar o cantor e ex-deputado federal Sérgio Reis, por conta do vídeo divulgado nas redes sociais convocando caminhoneiros para um cerco a Brasília no feriado da Independência, além de ameaças ao STF.

Em tom de ameaça, Sergio Reis disse: “Vou dizer ao presidente do Senado que eles têm 72 horas para aprovar o voto impresso e tirar todos os ministros do STF. Isso não é um pedido, é uma ordem”.

Assista:

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