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PF, comandada por Moro, livra a cara de Flávio Bolsonaro de dois crimes

O senador Flávio Bolsonaro (sem partido-RJ) se livrou de dois crimes depois que a Polícia Federal concluiu não haver indícios de que ele tenha cometido lavagem de dinheiro e falsidade ideológica.

Nos próximos dias, a PF entregará à Justiça o relatório final sobre o caso.

Contudo, o Ministério Público do Rio de Janeiro, que apura a prática da “rachadinha” no antigo gabinete de Flávio Bolsonaro na Assembleia Legislativa, quando ele era deputado estadual, aponta em outra direção.

Segundo Camila Mattoso, na edição desta segunda-feira (3) da Folha de S.Paulo, a investigação em questão teve origem em uma notícia crime feita pelo advogado Eliezer Gomes da Silva com base em reportagem da Folha de janeiro de 2018 que apontava a evolução patrimonial de Jair Bolsonaro, então deputado federal, e seus filhos políticos.

Na denúncia, o advogado destacou o fato de Flávio ter declarado em 2014 e 2016 ser proprietário de um imóvel em Laranjeiras, mas ter atribuído valores distintos ao mesmo bem em cada ano.

Nas reportagens de janeiro de 2018, as primeiras sobre o patrimônio da família, a Folha mostrou que Flávio entrou na política com um Gol 1.0, em 2002. Quinze anos depois, quando se candidatou ao Senado, tinha dois apartamentos e uma sala que, segundo a prefeitura, valem R$ 4 milhões. Ele realizou operações envolvendo 19 imóveis.

 

 

*Com informações da Forum

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Bolsonaro, através do filho Flavio, sabota a CPI da “Lava Toga” e desperta a ira dos inocentes bolsonaristas

O pasto está em polvorosa!

Bolsonaristas se revoltam com o governo fascista de Bolsonaro, porque, até eles que são os bobocas mais premiados no mundo animal, já sacaram que a manobra para detonar a tal CPI, partiu do Palácio do Planalto.

O motivo é simples

Flávio Bolsonaro, ou seja, o próprio Bolsonaro pai, passou a entrar na mira do Judiciário após o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) identificar movimentações milionárias e atípicas de R$ 7 milhões de 2014 a 2017 por parte de Fabrício Queiroz, assessor do atual senador quando era deputado estadual no Rio de Janeiro.

Queiroz liderava um esquema de lavagem de dinheiro. Recentemente, o presidente do STF, Dias Toffoli, que está na principal mira dos bolsonaristas que sonha com a CPI, suspendeu as investigações contra o filho de Bolsonaro ao proibir o compartilhamento de dados pelo Coaf sem prévia autorização judicial.

Assim sendo, o tal pacto pela “governabilidade” entre Toffoli e Bolsonaro, falou mais alto e os bolsonaristas estão chupando dedo e xingando o clã Bolsonaro inteiro.

 

*Por Carlos Henrique Machado Freitas