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“Deixa o gado pastar que evita o fogo”, diz Alexandre Garcia sobre incêndio no Pantanal

Alexandre Garcia analisou o discurso de Bolsonaro feito na Assembleia Geral da ONU (Organização das Nações Unidas). Entre os pontos mencionados por Bolsonaro, o jornalista analisou os incêndios na floresta amazônica e no Pantanal.

Em seu comentário, na CNN, Alexandre Garcia disse, sem corar, que o problema dos incêndios no Pantanal é da biomassa e não do descaso proposital de Bolsonaro para atingir reservas.

Segundo o boquirroto contratado pelo Palácio do Planalto para defender todas as atrocidades de Bolsonaro, o “pantaneiro” que transforma tudo em pasto é que está certo, botando o gado para pastar, evita que mato cresça e pegue fogo.

Este é o jornalista de frete de Bolsonaro.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

 

 

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Onyx e Osmar Terra tramam para derrubar Mandetta, conversa foi flagrada pela CNN Brasil

Onyx Lorenzoni diz em conversa com o ex-ministro Osmar Terra que não fala com o ministro Luiz Mandetta há dois meses e defende sua demissão do cargo. “Eu ajudo, Onyx. E não precisa ser eu o ministro, tem mais gente que pode ser”, responde Terra.

Na manhã desta quinta-feira (9) o ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni, discutiu a possível demissão do ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, com o ex-ministro Osmar Terra, informa Caio Junqueira, na CNN.

A conversa foi flagrada pela CNN Brasil após a emissora ter telefonado para Terra às 8h33. O ex-ministro atendeu o telefone, não falou nada e permaneceu com a chamada em andamento.

Osmar Terra, no diálogo, defendeu que o governo Bolsonaro adotasse uma política para substituir a quarentena, motivada pelo novo coronavírus. “Tem que ter uma política que substitua a política de quarentena. Ibaneis (Rocha, governador do Distrito Federal) é emblemático. Se Brasília começa a abrir… (Mas) ele está com um pouco de receio. Qualquer coisa que fala em aumentar…”. Terra falou também que acredita que acha que as medidas adotadas pelo ministério da Saúde não protegem o grupo de risco.

Durante a conversa, Onyx afirmou que Bolsonaro deveria ter arcado com as consequências da demissão de Mandetta e disse que teria “cortado a cabeça” do ministro.

Veja o diálogo entre Onyx e Terra sobre Mandetta:

Onyx: “Eu acho que esse contraponto que tu tá fazendo…”
Terra: “É complicado mexer no governo por que ele tá…”
Onyx: “Ele (Mandetta) não tem compromisso com nada que o Bolsonaro está fazendo.”
Terra: “E ele (Mandetta) se acha.”
Onyx: “Eu acho que (Bolsonaro) deveria ter arcado (com as consequências de uma demissão)…”
Terra: “O ideal era o Mandetta se adaptar ao discurso do Bolsonaro.”
Onyx: “Uma coisa como o discurso da quarentena permite tudo. Se eu tivesse na cadeira (de Bolsonaro)… O que aconteceu na reunião eu não teria segurado, eu teria cortado a cabeça dele…”
Terra: “Você viu a fala dele depois?”
Onyx: “Ali para mim foi a pá de cal. Eu já não falo com ele (Mandetta) há dois meses. Aí acho que é xadrez. Se ele sai vai acabar indo para a secretaria do Doria.”
Terra: “Eu ajudo, Onyx. E não precisa ser eu o ministro, tem mais gente que pode ser.”

Terra foi procurado pela CNN e disse que não irá comentar o assunto, já que se trata de uma conversa privada. Onyx Lorenzoni não se manifestou.

 

 

*Com informações do 247

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Vídeo: A índia fake que Bolsonaro levou para a ONU, dá aula de como é peido de índio

Um dos piores momentos do discurso de Bolsonaro, foi o ataque ao Cacique Raoni, aos índios que afirmou que colocam fogo na floresta amazônica, ao passo que citou Ysani Kalapalo, a índia fake que ele levou para a ONU, que é youtuber, como a grande liderança indígena brasileira.

Para um presidente que só fala em cocô, levar para a ONU, entusiasmado, levar uma falsa índia, que usa o youtube para explicar como é peido de índio, até faz sentido, mas reduzir a popular a população indígena do Brasil a um personagem tão degradante quanto ela, foi uma cusparada na cara dos chefes de Estado e da própria ONU, mostrando não só a descompostura de Bolsonaro, mas o teatro ambulante que ele levou para a Assembleia das Nações Unidas, provocando ainda mais repúdio em todo o mundo por uma atitude tão baixa ligada a um tema tão sério que ganha cada vez mais espaço no debate global, que é a preservação dos índios e dos povos da floresta amazônica.