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Política

Assista ao depoimento de Osmar Terra, do Gabinete Paralelo

Considerado pelo próprio Jair Bolsonaro como seu “assessor” junto aos médicos que compõem o chamado “gabinete paralelo”, o deputado federal Osmar Terra (MDB-RS) presta depoimento nesta terça-feira (22) à CPI do Genocídio.

Osmar Terra foi citado pela primeira vez na CPI em maio, pelo ex-ministro Luiz Henrique Mandetta (DEM-MS). Na ocasião, Mandetta afirmou que “outras pessoas” buscavam desautorizar orientações do Ministério da Saúde a Jair Bolsonaro. Entre eles, o ex-ministro da Cidadania.

“Em várias oportunidades, Osmar Terra externou sua opinião sobre a forma como deveria se dar o enfrentamento à crise. Imunização coletiva não pela vacinação em massa da população, mas por meio da exposição do maior número possível de pessoas”, afirmam os senadores Humberto Costa (PT-PE) e Rogério Carvalho (PT-SE) na justificativa do requerimento aprovado pela CPI.

Assista:

*Com informações da Forum

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Vídeos mostram “ministério paralelo” orientando Bolsonaro contra vacinas

Imagens trazem o virologista Paolo Zanoto, a imunologista Nise Yamaguchi e o deputado federal Osmar Terra em reunião com o presidente.

Imagens obtidas pelo Metrópoles mostram o aconselhamento do chamado “ministério paralelo” sendo feito diretamente ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido) – com trechos explícitos de ressalvas à aplicação de vacinas. Trechos de uma reunião, ocorrida em 8 de setembro, também confirmam que Arthur Weintraub intermediava os contatos entre o grupo e o Palácio do Planalto.

Entre os participantes do encontro, estão a imunologista Nise Yamaguchi, o deputado Osmar Terra, o virologista Paolo Zanoto e outros médicos de diversas especialidades. Confinados em uma sala de reuniões do Planalto, nenhum dos profissionais usa máscara.

As imagens também apontam Osmar Terra como o cacique intelectual do grupo. “Uma honra trabalhar com o senhor neste período” afirmou Nise Yamaguchi ao deputado. Na CPI da Covid, ela negou a existência de um gabinete paralelo, e disse que prestava apenas “aconselhamento”.

Tratado com deferência especial, o virologista Paolo Zanoto parece ter intimidade com Bolsonaro. O presidente faz questão de que ele saia da plateia e se sente ao seu lado. Para cumprimentá-lo, o presidente da República bate continência.

Na ocasião, Zanoto aconselha Bolsonaro a tomar “extremo cuidado” com as vacinas contra a Covid-19. “Não tem condição de qualquer vacina estar realisticamente na fase 3”, diz. Na data do encontro, e-mails da Pfizer estavam sem resposta nos computadores do Ministério da Saúde.

A orientação antivacina prossegue. “Com todo respeito, eu acho que a gente tem que ter vacina, ou talvez não”, afirma o virologista, enquanto uma médica balança a cabeça de forma negativa. Ele baseia sua argumentação em um suposto problema dos coronavírus no desenvolvimento vacinal, sem apresentar qualquer evidência.

Confira:

*Do Terra

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O bolsonarismo de Osmar Terra e o desprezo pelos infectados e mortos pela Covid-19

O mundo será outro depois da covid-19. Outro qual? Outro, ou não seria outro.

Não se tem vacina nem remédio para a Covid, menos ainda para a economia. Seja local ou global.

Ninguém tem direito de ser otimista ou pessimista com o que vem por aí depois da Covid, nem os céticos se salvam desse mistério.

Osmar Terra, ontem na Globonews, acompanhando o raciocínio de Bolsonaro, imagina isso, fala em privilegiar uma parcela da sociedade que não se contaminar, já que, segundo o próprio, 70% vão cruzar com o vírus, e desses, 20% desenvolverão a doença com diferentes graus de gravidade e que a letalidade afetará a menor parte.

Dito assim, parece que ele está lidando com um armazém que acabou de adquirir aonde se separa as mercadorias que têm prazo de validade longo de outras com vencimento próximo e as demais, vencidas.

Solução: joga-se fora o que está vencido, faz promoção do que está por vencer e descarrega o prejuízo no que sobrou, aumentando o preço. Esta é a matemática que se transformou em discurso não só de Osmar Terra, mas do bonde dos bolsonaristas estatísticos.

Até Regina Duarte entrou na fila para produzir seus raciocínios “lógicos” para justificar a estupidez de um governo que trata as questões sérias, quando trata, do ponto de vista humano, com um desprezo absolutamente medieval, rude, selvagem.

É o máximo de sopro civilizatório dessa gente, agarrar-se a números em substituição aos seres humanos. E aí vem uma chuva de estupidez comparativa, que Covid mata menos que isso, menos que aquilo e por aí vai. Logicamente que, nesse ambiente bolsonarista, não vai se comentar o que a concentração de renda e a segregação dos pobres produz em termos de doença e morte, que seria levantar a bola de Lula que tirou 40 milhões de brasileiros da miséria e erradicou a mortalidade infantil em decorrência da fome.

O assunto se concentra em outras doenças e dali não passa. O pior é tratar as coisas como se a Covid não estivesse no centro do novo ambiente econômico que se instalou no mundo a partir de então. Nada se sabe de concreto sobre essa doença, se quem se infectou ficou imune, quando terá e se terá uma nova onda de contaminação, se o vírus sofrerá mutação, se será mais ou menos agressivo ou se abarcará mais pessoas no planeta. Ninguém sabe de nada. A impressão que se tem é a de que se está subindo uma escada rolante no sentido contrário.

Mas Osmar terra dá uma de Paulo Guedes, o rei dos números aleatórios e chuta que a pandemia é algo passageiro como uma chuva de verão e que logo todos poderão sair e voltar às atividades sociais, culturais e de trabalho e, com isso, a economia terá capacidade de se reerguer.

Por isso a necessidade de ser tão frio e de mostrar não só a estupidez humana, mas a total incapacidade de se produzir um facho de raciocínio além da bitola bolsonarista. Mas não deixa de ser revelador sobre o plano nenhum que Bolsonaro tem para uma crise de saúde sem precedentes e uma outra ainda maior, a da economia.

Os imbecis do governo pegam um cálculo de um simplismo aquém do rudimentar sem questionar qualquer outra e vomitam as imbecilidades de Trump, de que tudo não passa de fake news. No caso dos bolsonaristas, a culpa é dos terrarredondistas, globalistas, comunistas, esquerdistas e outras atrocidades mais retardadas que as do próprio Bolsonaro.

Isso faz com que pensemos que o Brasil tem um problema muito mais urgente para solucionar do que o restante do planeta, que é Bolsonaro e sua falange de idiotas que produzem raciocínios extremamente letais que vitimizam muito mais pessoas por coronavírus e pela própria dinâmica econômica. Ou seja, é uma estupidez uniforme que promove e promoverá cada vez mais vítimas se não forem freados pelas instituições, seja do ponto de vista humanitário, seja econômico. Os caras são verdadeiros vampiros da civilização.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Nassif – O reino da estupidez: em Goiás, Bolsonaro explicita intenção de contaminar todo o país

O improvável governador de Minas Gerais, Romeu Zema, provavelmente o mais despreparado governador que jamais apareceu na história do Brasil, saiu do encontro com Bolsonaro falando da necessidade de desbloquear as cidades para que o vírus pudesse passear. Parecia um novo erro verbal, mas o restante da declaração confirmou o inusitado da conclamação.

Agora, na visita ao hospital de campanha de Goiás, uma repórter da CNN ouviu Bolsonaro afirmar para o governador Ronaldo Caiado que todo mundo precisaria ser contaminado. A resposta de Caiado foi passar para Bolsonaro álcool gel para que esterilizasse as mãos. Na tenda, Bolsonaro tirou a máscara, contra todas as recomendações do Ministério da Saúde.

Essa é a estratégia, agora explícita de Bolsonaro. Ouvindo seus especialistas, dentre os quais o impublicável Osmar Terra, Bolsonaro se convenceu que, estando toda a população contaminada, os mortos serão enterrados e os vivos terão a vacina natural, decorrente dos anticorpos desenvolvidos.

 

*Do GGN

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Onyx e Osmar Terra tramam para derrubar Mandetta, conversa foi flagrada pela CNN Brasil

Onyx Lorenzoni diz em conversa com o ex-ministro Osmar Terra que não fala com o ministro Luiz Mandetta há dois meses e defende sua demissão do cargo. “Eu ajudo, Onyx. E não precisa ser eu o ministro, tem mais gente que pode ser”, responde Terra.

Na manhã desta quinta-feira (9) o ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni, discutiu a possível demissão do ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, com o ex-ministro Osmar Terra, informa Caio Junqueira, na CNN.

A conversa foi flagrada pela CNN Brasil após a emissora ter telefonado para Terra às 8h33. O ex-ministro atendeu o telefone, não falou nada e permaneceu com a chamada em andamento.

Osmar Terra, no diálogo, defendeu que o governo Bolsonaro adotasse uma política para substituir a quarentena, motivada pelo novo coronavírus. “Tem que ter uma política que substitua a política de quarentena. Ibaneis (Rocha, governador do Distrito Federal) é emblemático. Se Brasília começa a abrir… (Mas) ele está com um pouco de receio. Qualquer coisa que fala em aumentar…”. Terra falou também que acredita que acha que as medidas adotadas pelo ministério da Saúde não protegem o grupo de risco.

Durante a conversa, Onyx afirmou que Bolsonaro deveria ter arcado com as consequências da demissão de Mandetta e disse que teria “cortado a cabeça” do ministro.

Veja o diálogo entre Onyx e Terra sobre Mandetta:

Onyx: “Eu acho que esse contraponto que tu tá fazendo…”
Terra: “É complicado mexer no governo por que ele tá…”
Onyx: “Ele (Mandetta) não tem compromisso com nada que o Bolsonaro está fazendo.”
Terra: “E ele (Mandetta) se acha.”
Onyx: “Eu acho que (Bolsonaro) deveria ter arcado (com as consequências de uma demissão)…”
Terra: “O ideal era o Mandetta se adaptar ao discurso do Bolsonaro.”
Onyx: “Uma coisa como o discurso da quarentena permite tudo. Se eu tivesse na cadeira (de Bolsonaro)… O que aconteceu na reunião eu não teria segurado, eu teria cortado a cabeça dele…”
Terra: “Você viu a fala dele depois?”
Onyx: “Ali para mim foi a pá de cal. Eu já não falo com ele (Mandetta) há dois meses. Aí acho que é xadrez. Se ele sai vai acabar indo para a secretaria do Doria.”
Terra: “Eu ajudo, Onyx. E não precisa ser eu o ministro, tem mais gente que pode ser.”

Terra foi procurado pela CNN e disse que não irá comentar o assunto, já que se trata de uma conversa privada. Onyx Lorenzoni não se manifestou.

 

 

*Com informações do 247

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Bolsonaro: “que cada família cuide dos seus idosos, não pode transferir isso para o Estado”

Fico imaginando muitos bolsonaristas lendo isso. Ou acham que não são velhos, com mais de 70 anos ou que merecem mesmo o desprezo humano do mito.

“Tenho falado com o Osmar Terra, que entende muito de H1N1 e ele diz que com ou sem isolamento, o número de óbitos será grande. Com relação aos mais velhos, que cada família cuide dos seus idosos, não pode transferir isso para o Estado” disse Bolsonaro a Datena.

Bolsonaro não liga pra nada que não sejam os lucros de empresários e banqueiros.

Alguém já viu Bolsonaro falando sobre respiradores ou mesmo material hospitalar de uso de médicos e enfermeiros que estão no pelotão de frente contra o coronavírus lutando para salvar vidas?

Nem é com ele.

Bolsonaro vive num mundo paralelo, como todo psicopata.

O mundo dele é a milícia, o garimpo, a exploração ilegal de madeira, grilagem e contravenção. Não é presidente do Brasil e nunca será.

É esse troço que a escumalha golpista colocou no poder para explorar trabalhadores e obter lucros às custas dessa exploração com incentivo de um monstro.

Ainda bem que Gilmar Mendes diz que Constituição não permite que Bolsonaro “adote políticas genocidas” e ainda prometeu derrubar medidas anti-isolamento, caso Bolsonaro tente aplicá-las.

O louco está cada dia mais isolado, falando sozinho e amarrado com uma camisa de força até decidirem a que horas vão jogá-lo no mar.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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Globo: Bolsonaro decide demitir Mandetta do Ministério da Saúde. Osmar Terra Plana deve ser o novo ministro

O site do jornal o Globo anunciou há pouco a decisão de Bolsonaro em demitir Mandetta.

Assim Bolsonaro rompe o pacto cívico e parte para a selvageria contra a população brasileira.

Sua posição em defesa do lucro já era conhecida. Seus ministros dão satisfações ao vivo não à população, mas à XP Investimentos, mostrando que Bolsonaro não tem o menor compromisso com nada que não seja o mercado, sobretudo o financeiro. E o cara ainda fala na volta ao trabalho quando, na verdade, prestigia sempre os interesses dos parasitas do país. Gente que não produz nada , que não planta um único grão e não fabrica coisa alguma e vive somente de especulação e de agiotagem às custas do povo, principalmente os pobres que hoje estão representados cada vez mais por uma parcela gigantesca de precarizados vivendo de bicos, vendendo o almoço para comprar a janta.

Mandetta está longe de ser um político com brilho próprio, sempre esteve a serviço dos interesses do mercantilismo da saúde, mas entendendo o recado da sociedade ao governo, assumiu o lado oposto ao de Bolsonaro, apoiando a quarentena proposta pela Organização Mundial da Saúde.

E Bolsonaro, com a demissão de Mandetta, dá um bico na OMS e em outros organismos internacionais, agindo como imperador do Brasil, imaginando que presidência da República lhe deu super poderes para ser o dono e não o chefe de Estado da nação.

Osmar Terra já vinha urubuzando a cadeira, já que não tem o menor escrúpulo em mostrar que age como um mercenário qualquer. E fará tudo o que for possível para que Bolsonaro sinta-se satisfeito com o seu trabalho contra o povo e que o instinto assassino de Bolsonaro e de seus filhos delinquentes sejam saciados.

Com isso Bolsonaro vai contra o povo, o STF, o Congresso e o exército que, ainda ontem, publicou um manifesto a favor da quarentena.

A conferir o que vem pela frente, mas boa coisa não é.

 

*Carlos Henrique Machado Freitas

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De olho na cadeira de Mandetta, Osmar Terra usa fake news macabro contra a quarentena para agradar Bolsonaro

O sujeito quando é canalha, é canalha 24 horas por dia nos 365 dias do ano, estando no poder ou querendo estar nele.

Uma matéria do Yahoo, que segue abaixo, mostra como um sujeito patife como Osmar Terra pode usar um gráfico para manipular a opinião pública e promover uma consciência enviesada que supõe que a quarentena faz países atingirem os mais altos números de contágios e óbitos. Osmar Terra faz isso para agradar Bolsonaro, colocando-se como substituto perfeito de Mandetta, já que o atual Ministro da Saúde tem enfrentado, de forma cada vez mais hostil, a fúria de Bolsonaro por se opor a privilegiar os interesses do mercado em detrimento da saúde da população.

Yahoo

O deputado federal Osmar Terra (MDB-RS), ex-ministro da Cidadania do governo Bolsonaro, voltou a distorcer informações para defender o fim do isolamento social, recomendado pela OMS (Organização Mundial da Saúde), para impedir a proliferação do novo coronavírus.

Em seu Twitter, o parlamentar compartilhou gráficos publicados pelo jornal norte-americano The New York Times com a evolução dos casos de coronavírus em cada país. O ex-ministro citou Estados Unidos e Itália como exemplos de países “que tiveram toda sua população em quarentena radical” e não reduziram o número de infectados e mortos, porém omitiu que nestes países o isolamento social foi adotado tardiamente, após seus chefes de Estado terem subestimado a pandemia.

Entre quinta e sexta-feira, os Estados Unidos registraram recorde de mortes por Covid-19 em 24 horas: 1480 vítimas. O agravamento da epidemia obrigou o presidente Donald Trump mudar o tom do discurso despreocupado com a doença. O líder norte-americano anunciou a extensão a quarenta para até 30 de abril.

Nesta semana, Osmar Terra publicou em sua rede social outra informação falsa para defender o fim do isolamento social. O ex-ministro afirmou que os Países Baixos não adotaram medidas de distanciamento e “já passaram pelo pico da epidemia”. O governo holandês determinou fechamento de estabelecimentos comerciais e elaborou regras para impedir a disseminação da Covid-19, como a distância de 1,5 metro por pessoa, sob pena de multa.

Internautas denunciaram os tweets de Osmar Terra e reportaram os erros para a rede social, que nesta semana apagou vídeos do presidente Jair Bolsonaro circulando pelas ruas de Ceilândia, cidade-satélite do Distrito Federal, desobedecendo as recomendações da OMS.

Os tweets de Osmar Terra incomodaram o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, que o chamou de “Osmar Trevas” em conversa privada no grupo de WhatsApp do DEM.

 

 

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Congresso derruba saco de maldades de Bolsonaro do BPC contra idosos e pessoas com deficiência

Congresso derruba veto a projeto que facilita acesso ao BPC.

Benefício é pago a idosos e pessoas com deficiência; renda máxima para obter o BPC passa de R$ 259,75 para R$ 519,50. Impacto fiscal é de R$ 20 bilhões ao ano.

Com o voto de 302 deputados, o Congresso Nacional derrubou o veto do presidente Jair Bolsonaro ao Projeto de Lei 3055/97, do Senado, aumentando de 1/4 de salário mínimo para meio salário mínimo o limite da renda familiar per capita para idosos e pessoas com deficiência terem acesso ao Benefício de Prestação Continuada (BPC). Houve 137 votos a favor do veto.

No Senado Federal, foram 45 votos a 14, pela derrubada do veto. Agora a matéria será promulgada como lei. Para sua execução, entretanto, serão necessários ajustes na lei orçamentária para alocação dos recursos.

O governo argumenta que isso criaria despesas obrigatórias ao Executivo sem indicação da respectiva fonte de custeio, desobedecendo à Lei de Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar 101/00) e ao Regime Fiscal (Emenda Constitucional 95, de 2016).

Segundo o deputado Osmar Terra (MDB-RS), ex-ministro da Cidadania, pasta que cuida do programa, o impacto será de R$ 60 bilhões, mas os parlamentares a favor da derrubada do veto indicam que cálculos do próprio governo indicam um aumento de R$ 11 bilhões nas despesas com o benefício.

 

 

*Fonte: Agência Câmara de Notícias

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Governo Bolsonaro decreta apoio à corrupção ao descumprir uma das leis mais importantes de combate a esse crime

O Ministério da Cidadania do Governo Jair Bolsonaro ignorou que determina a Lei de Acesso à Informação (LAI) e não respondeu a um pedido realizado pela reportagem referente ao programa Bolsa Família.

No dia 29 de janeiro, o EL PAÍS questionou, via LAI, qual o número de famílias aptas a receber o Bolsa Família no mês de dezembro, mas que ainda não haviam sido contempladas. Passado o primeiro prazo para reposta, o órgão afirmou necessitar de mais tempo, devido à “complexidade para obter informação”, prorrogando para o dia 28 de fevereiro a nova data para resposta. Mas, ao atingir novamente o prazo, o Sistema de Acesso à Informação informou que o pedido “ainda não teve resposta registrada no sistema”, sem nenhuma justificativa para a ausência de resposta. A reportagem entrou com recurso.

Procurada, a assessoria de imprensa do ministério informou, por meio de nota, que “em respeito ao princípio constitucional da transparência e para que a sociedade seja informada por números oficiais, o ministério da Cidadania esclarece que os dados estão em processo de consolidação e logo serão divulgados”. Mas não deu novo prazo.

Desde ao menos o início deste ano, a gestão Bolsonaro não explica o tamanho real da fila do Bolsa Família. Questionado, o ministério da Cidadania limitou-se a informar uma “média” para o ano passado, em torno de 494.000 famílias. Mas cálculos realizados pelo EL PAÍS apontaram para ao menos 1,7 milhão de famílias à espera, no mês de dezembro do ano passado.

A forma para receber o benefício é se cadastrando no Cadastro Único e obedecendo aos critérios determinados pelo programa, como ter filhos matriculados e com frequência escolar, e não ultrapassar a renda de 178 reais per capita. A partir do cadastro, é feito um pente fino na quantidade de famílias aptas a receber o programa que é então concedido. A média de espera para uma resposta ao beneficiário girava em torno de 45 dias. Mas a reportagem mostrou que desde maio do ano passado há uma fila represada de famílias à espera do programa, que aumenta a cada mês.

Em dezembro de 2019, o Bolsa Família beneficiou 13 milhões de famílias, 1 milhão a menos que no mesmo período de 2018. A crise na gestão do programa levou o presidente a mudar o comando da pasta, tirando Osmar Terra, que estava no ministério desde a gestão Temer, e levando Onyx Lorenzoni para o comando.

 

*Marina Rossi/El País